terça-feira, 5 de setembro de 2023

Balanced Scorecard (BSC): Uma metodologia para os melhores resultados

Descubra o que é o Balanced Scorecard (BSC) os benefícios desta metodologia e como fazer para aplicá-la na sua empresa e alcançar os melhores resultados.

Balanced Scorecard (BSC): Uma metodologia para os melhores resultados

O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia que busca fazer uma avaliação completa do seu negócio, não se limitando apenas aos resultados financeiros. Desta forma a empresa pode crescer de maneira mais sustentável e consistente.

Continue a leitura e descubra o que é o BSC, as principais vantagens de escolher essa metodologia, a maneira que ela funciona e como é possível implementá-la em seu negócio.

Boa leitura!

O que é Balanced Scorecard (BSC) ?

BSC ou Balanced Scorecard é uma metodologia que pode ser traduzida como “Indicadores Balanceados de Desempenho” que propõe que o sucesso de um negócio não seja medido apenas pelos indicadores financeiros e contábeis, mas também avaliar o desenvolvimento em outras perspectivas como o relacionamento com os clientes e a qualidade dos processos.

A metodologia foi criada pelos professores, Robert S. Kaplan e David Norton da Harvard Business School, segundo eles, para que as empresas tenham os melhores resultados a longo prazo é preciso que o planejamento estratégico seja de fato considerado na construção dos objetivos e nas avaliações de desempenho, levando a empresa a outro patamar.

Benefícios desta ferramenta para as empresas

O Balanced Scorecard (BSC) traz muitas vantagens para as empresas que escolhem colocá-lo em prática no seu dia a dia, como você pode ver a seguir:

Facilita a visualização do planejamento estratégico e do futuro

Muitas empresas desenvolvem o planejamento estratégico, mas ele fica centralizado na gestão e não é compreendido e aplicado pelos colaboradores, o que prejudica o crescimento do negócio. Com a metodologia todos possuem uma visão clara do futuro almejado para a empresa e o que é necessário para alcançá-lo.

Melhora o alinhamento e comunicação entre os colaboradores

O Balanced Scorecard (BSC) utiliza ferramentas visuais e simples para que todos compreendam facilmente quais são os objetivos do negócio. Ter tudo isso muito claro auxilia não só na comunicação entre os setores, mas também no alinhamento dos funcionários com os objetivos das empresas.

Otimiza a análise e acompanhamento dos resultados

O BSC é uma das primeiras metodologias de gestão estratégica a utilizarem indicadores tangíveis e intangíveis de maneira conjunta; por isso, produz uma ampla e minuciosa fonte de informações.

Outro benefício dessa metodologia é que conforme os objetivos e metas vão sendo atingidos eles são renovados, mantendo o crescimento contínuo da empresa a partir de um acompanhamento dos resultados.

Conheça as 4 Perspectivas do Balanced Scorecard (BSC)

Descubra quais são as 4 perspectivas que baseiam essa abordagem e como elas devem ser utilizadas dentro da metodologia para atingir os melhores resultados.

Perspectivas Financeiras

Na aplicação do Balanced Scorecard (BSC) os indicadores de desempenho financeiro, embora não sejam os únicos dados a serem analisados, são essenciais para avaliar se as estratégias estão atingindo os resultados esperados. Para isso, algumas métricas podem ser utilizadas durante a análise como:

  • Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) – Serve para medir o retorno de lucro líquido em relação ao patrimônio da empresa.

  • Retorno sobre Investimento (ROI) – Calcula o retorno obtido a partir de cada investimento realizado.

  • Custo de Aquisição por Cliente (CAC) – Mede o valor que é necessário investir para conquistar os clientes.

  • Ticket Médio – Indicador que mostra quanto cada cliente costuma gastar em uma compra.

Perspectivas dos Clientes

Já é de conhecimento geral que é muito mais econômico manter os clientes já existentes do que buscar novos. Por isso, é fundamental avaliar como está a relação do seu negócio com os consumidores.

Nessa perspectiva é importante se perguntar “como o cliente enxerga a organização?” para desta forma saber qual é o nível de satisfação dos mesmos e qual a relevância da empresa para o mercado como um todo.

Com isso em mente deve-se levantar quais são os diferenciais que atraem os clientes e quais são os pontos que a empresa pode melhor, a partir disso formular ações que fidelizam os consumidores e trazer cada vez mais clientes.

Perspectivas dos Processos Internos

Esse tópico se refere a qualidade dos processos internos, afinal processos mal estruturados podem trazer vários problemas para o negócio como: desperdício de matéria-prima, atrasos nas entregas, produtos defeituosos e insatisfação dos clientes.

Para analisar essa perspectiva temos que verificar quais são os processos que mais impactam no dia a dia do seu negócio, aperfeiçoá-los ou criar novos processos que atendam melhor as estratégias e auxiliem no crescimento da empresa.

Vale destacar que a eficiência dos processos está muito ligada com o engajamento da equipe, então, é importante analisar como está sendo o papel das lideranças nos treinamentos e coordenação das atividades.

Perspectivas do Aprendizado e Crescimento

Nesta perspectiva do Balanced Scorecard (BSC) o ponto principal é saber quais conhecimentos e experiências são necessários para que a empresa alcance os seus objetivos.

Para isso, deve-se buscar uma cultura organizacional que estimule a aprendizagem e o crescimento por meio de capacitações, incentivos para os colaboradores e estabelecer um clima favorável à aprendizagem, por exemplo.

Além disso, é importante ter em mente que a inovação deve estar presente na cultura da empresa, pois o mercado sofre mudanças constantemente e é necessário estar preparado para lidar com os diferentes cenários que possam surgir.

Como implementar Balanced Scorecard (BSC) na sua empresa

Conheça uma forma simples e prática de aplicar a metodologia dentro da sua empresa.

Monte o Mapa Estratégico

O Balanced Scorecard (BSC) conta com uma representação visual que auxilia na implementação da metodologia nos negócios, o chamado mapa estratégico. Para montá-lo é muito simples, basta criar uma tabela com as 4 perspectivas na seguinte ordem:

  • Perspectiva Financeira

  • Perspectiva do Cliente

  • Perspectiva de Processos Internos

  • Perspectiva de Aprendizado e Crescimento

Defina os objetivos estratégicos

Deve-se definir os objetivos relacionados a cada uma das perspectivas. Alguns exemplos são:

  • Perspectiva Financeira: Aumentar o número de vendas

  • Perspectiva do Cliente: Aumentar a fidelidade dos clientes

  • Perspectiva de Processos Internos: Diminuir o tempo entre os pedidos e as entregas.

  • Perspectiva de Aprendizado e Crescimento: Ter um time de vendas altamente qualificado.

Selecione os indicadores

Para mensurar os resultados é fundamental escolher os indicadores certos que vão auxiliar no comprimento das metas das empresas. Ao longo do texto já citei alguns que podem ser utilizados, mas você deve escolher o que mais se encaixa nos objetivos da empresa.

Estabeleça os objetivos específicos

Para chegar a meta final da empresa é importante fragmentar em metas ou objetivos específicos que irão ser aplicados no dia a dia para alcançar os objetivos estratégicos da empresa.

Crie as iniciativas

Com os objetivos e os indicadores já estabelecidos é hora de converter essas informações em ações que poderão ser realizadas pelos colaboradores da empresa.

Por exemplo: Se o objetivo é melhorar a satisfação dos clientes, uma das iniciativas é fazer um programa de treinamento de atendimento com o setor de vendas.

Ao final teremos uma tabela completa com todas as informações necessárias para a empresa se desenvolver e alcançar os melhores resultados.

Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



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domingo, 3 de setembro de 2023

Douglas McGregor, é o pai da Teoria X e Y

Douglas Murray McGregor foi um psicólogo americano que ficou bastante conhecido por seus estudos e contribuição nas áreas de gestão comportamental e administração. A sua fama dentro do círculo da administração se deu em função das suas ideias sobre teoria X e teoria Y, que representam duas abordagens opostas em relação à gestão de funcionários, as quais nós conheceremos em breve. 

Ele cresceu e se desenvolveu na cidade de Detroit, no começo do século XX. A cidade foi um dos berços da industrialização nos Estados Unidos e ficou mundialmente conhecida por sua indústria automobilística que já empregou milhares de pessoas. 

Essa circunstância foi preponderante para o desenvolvimento dos estudos e teorias por Mcgregor sobre as relações entre empresas e colaboradores. 

McGregor casou-se com Virginia Miller em 1932, e juntos tiveram três filhos. Virginia era uma professora que mais tarde se tornou uma importante pesquisadora na sua área de trabalho. 

O casal compartilhava interesse em questões sociais e políticas e, mais tarde, escreveram juntos o livro: "The Human Side of Enterprise", que se tornou uma das principais obras de Mcgregor. 

Neste artigo iremos abordar aspectos da infância, juventude, os estudos e a trajetória profissional de Mcgregor, bem como as principais ideias que ele ajudou a desenvolver ao longo da carreira. 

Os primeiros passos de Mcgregor 

Nascido Douglas Murray McGregor em 1906, na cidade de Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. Ele era o mais velho de dois filhos e cresceu em uma família de classe média. Seu pai era um engenheiro e sua mãe uma dona de casa. 

Durante sua infância e juventude, ele demonstrou de forma precoce interesse em questões sociais e políticas. Acredita-se que ele foi influenciado pelo trabalho de seu avô, que era um líder sindical, e pelos escritos do filósofo socialista Bertrand Russell. 

O seu avó foi o responsável por criar o Instituto Mcgregor, o qual foi administrado por seu pai e tio. O local funcionava como um abrigo para os trabalhadores que chegavam na cidade em busca de emprego nas fábricas. Quando adolescente, Mcgregor trabalhou como recepcionista, além de tocar piano para quem estivesse de passagem no abrigo. 

McGregor frequentou a Wayne State University em Detroit, onde obteve seu bacharelado em administração em 1927. Ele se tornou mestre em psicologia industrial pela Universidade de Michigan em 1930 e fez seu doutorado em psicologia na Universidade de Harvard em 1935.

No ano de 1937, quando tinha apenas 31 anos, ele foi responsável por criar a cátedra de Relações Industriais no MIT, bem como, tornou-se consultor de relações industriais da Chemical Company Dewey e Almy, uma indústria de selantes e adesivos. 

Além das universidades de Wayne State, Harvard e MIT, Mcgregor também foi professor na Antioch College, onde se dedicou a desenvolver estudos sobre os direitos civis dos trabalhadores, segundo ele, o tempo em que esteve em Antioch lhe deu uma vasta experiência no campo da liderança organizacional. 

Durante seu tempo como professor universitário, McGregor desenvolveu seus estudos na área de psicologia e administração, como veremos a seguir. 

As principais idéias de Douglas McGregor 

McGregor tornou-se mundialmente conhecido por suas ideias sobre teoria X e teoria Y, que representam duas abordagens opostas em relação à gestão de colaboradores. Na teoria X, descreve-se uma abordagem autoritária em que os gerentes acreditam que seus funcionários são preguiçosos, desmotivados e precisam ser controlados e ameaçados, inclusive com punições para realizar seu trabalho corretamente. 

Já a teoria Y descreve um cenário oposto, a sua abordagem é mais colaborativa, nela os gerentes trabalham para que os seus colaboradores sejam motivados, criativos e responsáveis, e acreditam que seu trabalho pode ser realizado com liberdade e autonomia. 

Ele acreditava que a teoria X era prejudicial por desmotivar os funcionários, levando a um aumento do absenteísmo, da rotatividade e da insatisfação no trabalho. Fatores que geram prejuízo para as empresas. 

Para implementar a teoria Y, McGregor argumentou que os gerentes precisam adotar uma série de práticas de gestão orientadas para as pessoas. Isso inclui a criação de um ambiente de trabalho positivo e seguro, que valorize e recompense o desempenho, a comunicação aberta e honesta com os trabalhadores. 

Além disso, ele incentivou a participação dos trabalhadores nas decisões organizacionais e o desenvolvimento de políticas de recursos humanos que fomentam a aprendizagem e o crescimento dentro das fábricas. 

McGregor foi um dos pioneiros ao propor que os gerentes precisavam mudar sua atitude em relação aos trabalhadores, antes vistos como números, para uma posição de maior importância. Para ele, o colaborador é um elemento valioso dentro das empresas, e deveria ser tratado com maior consideração, em vez de encarado como um recurso facilmente substituível a ser controlado. 

Para McGregor, a gestão deveria ser mais centrada no trabalhador. Ele argumentou que os processos deveriam ser orientados para as pessoas, considerando as necessidades e os interesses dos trabalhadores, em vez de se concentrar exclusivamente nos objetivos da empresa.

Conclusão 

Em resumo, a teoria de McGregor sobre a gestão centrada no trabalhador propôs uma abordagem mais colaborativa e orientada para as pessoas para a administração. Ao adotar essa abordagem, os gerentes podem criar um ambiente de trabalho positivo e envolvente, motivando os trabalhadores e melhorando a eficácia organizacional. 

Ao longo da sua vida, McGregor escreveu vários livros e artigos. Confira algumas de suas principais obras. Sua contribuição para a teoria da administração foi significativa e sua abordagem centrada no trabalhador ainda é relevante hoje é objeto de estudo de discussão dentro de empresas e cursos de administração. 

Bom trabalho e grande abraço! 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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terça-feira, 29 de agosto de 2023

O que é a Matriz de Ansoff e como ela vai te ajudar

Matriz de Ansoff

Se você já tem um negócio ou sonha em empreender, a Matriz de Ansoff pode ser a ferramenta que você precisa para colocar as ideias em ordem e partir para ação. 

Este modelo foi criado na década de 60 pelo pai da estratégia corporativa, Harry Igor Ansoff, mas que ainda funciona muito bem para analisar o ambiente externo e interno da empresa e a partir disso escolher as melhores ações.

Continue a leitura e descubra como funciona a matriz e os benefícios de colocá-la em prática. 

O que é a Matriz de Ansoff?

A Matriz de Ansoff, também chamada Tabela de Expansão de Produto ou Mercado, é uma ferramenta utilizada no planejamento estratégico de um negócio.

O objetivo dela é analisar como está o posicionamento da empresa no através das suas mercadorias e com base nisso, decidir quais serão as próximas ações. Para isso, ela analisa basicamente dois elementos: mercado e produtos.

As principais funções da Matriz Ansoff são:

  • Ajustar as estratégias: quando o negócio não está obtendo os resultados esperados.

  • Visualizar novos cenários: analisar se é vantajoso ou não desenvolver um novo produto.

  • Ampliar o número de clientes: conquistar mais consumidores no mesmo mercado ou explorar um novo.  

Ela recebe o mesmo nome do seu criador, o professor russo naturalizado estadunidense, Harry Igor Ansoff. Considerado o pai da gestão estratégica, publicou vários livros sobre este assunto na década de 60, inclusive alguns se tornaram clássicos como o “Estratégia Corporativa” de 1965.

A grande inovação da Matriz de Ansoff é que diferente da maioria dos modelos da época, ela considerava fatores externos dentro da sua análise, o que foi visto como revolucionário.

Quais as vantagens da Matriz de Ansoff?

Conheça os benefícios que esta estratégia trará para a sua empresa.

Simplifica a visualização

A ferramenta traz uma visão global da empresa ao mesmo tempo que indica os melhores caminhos que você pode seguir. Com ela é fácil entender onde a empresa está e quais decisões serão necessárias para melhorar a situação do negócio.

Planejamento para curto e longo prazo

A Matriz Ansoff apresenta 4 possibilidades para o negócio, algumas podem ser aplicadas no curto e outras já precisam de mais tempo e preparação, portanto, funcionam melhor ao longo prazo.

Então, é uma ótima estratégia para quem busca mais clareza de quais ações tomar no presente, mas já programando os projetos futuros. 

Sinergia empresarial

Para ilustrar os benefícios da coesão entre o mercado e o produto, o professor Harry Igor Ansoff, utilizava o “Efeito 2+2=5”.

É lógico que a conta matemática está incorreta, porém, ele aproveitava este erro para mostrar que a união perfeita entre os dois fatores (mercado x produto) resultava em um desempenho superior aos dos seus concorrentes, ou seja, um 5.

Como fazer na prática?

Entender uma Matriz de Ansoff é bastante simples, ela é divida em dois eixos mercados e produtos, comparando entre novos e existentes e dividida em 4 quadrantes. Um formato muito similar à análise SWOT, por isso as duas matrizes são consideradas complementares.

Os elementos que compõem a Matriz de Ansoff são:

  • Penetração de mercado: a empresa já possui um produto ou serviço e atua em um mercado que já tem participação.

  • Desenvolvimento de mercado: a empresa tem uma mercadoria consolidada que deseja oferecer aos novos consumidores.

  • Penetração de produto: quando o negócio lança um novo produto para em um mercado que já atua.

  • Diversificação: A combinação de um produto novo em um mercado também novo.

Para facilitar o entendimento, observe a figura abaixo disponibilizada pela E-commerce Brasil:

Matriz de Ansoff

Entenda com detalhes como funcionam essas variáveis e quais estratégias você pode utilizar a partir delas:

1.   Penetração de Mercado

Como na penetração de mercado a empresa já possui um produto/serviço no mercado, ela é considerada uma estratégia de baixo risco. A ideia é focar em um item e utilizá-lo para atrair os clientes da concorrência.

Para aplicar esta tática é importante analisar se o produto ou serviço tem uma qualidade superior aos dos concorrentes, tem ótimos canais de distribuição e a marca é reconhecida pelo público.

Caso atenda os requisitos, a empresa não precisa fazer nenhuma alteração no produto ou serviço antes de começar a estratégia.

Para conquistar uma fatia melhor do mercado as ações mais comuns são:

  • Fazer promoções.

  • Aumentar o alcance das estratégias de marketing.

  • Criar mais incentivos para a equipe de vendas.

  • Visitar potenciais clientes.

Exemplo: o seu restaurante faz a melhor feijoada do bairro, então para que outros clientes experimentem você fornece um desconto de 20% no primeiro pedido.

 2.   Desenvolvimento de Mercado

Este quadrante da Matriz Ansoff representa a junção de um produto existente + um novo mercado. Geralmente, ela é uma expansão geográfica para uma nova cidade, estado ou país.

Mas antes de aplicar o desenvolvimento de mercado, é importante que o empreendedor analise muito bem o novo cenário, verificando se o seu perfil de cliente existe nesta região. Outro aspecto relevante é a cultura local que deve sempre ser respeitada.

Também é fundamental examinar quais serão os concorrentes e como eles se posicionam. Ou seja, antes de entrar em um novo mercado é preciso fazer um excelente trabalho investigativo.

Exemplo: uma loja de móveis localizada em uma capital abre uma filial em uma cidade do interior.

3.   Desenvolvimento de Produtos

Se a empresa já tem uma clientela fiel que aprova e valoriza a marca, a estratégia de desenvolvimento de produtos pode funcionar muito bem.

Na prática a empresa fornece um item complementar a mercadoria que ela já possui, atendendo outras necessidades dos clientes e aumentando o seu ticket médio.

Para ter sucesso dentro desta estratégia o empreendedor precisa conhecer muito bem o seu público, reconhecer seus hábitos de consumo e entender as suas principais necessidades para encontrar a solução perfeita para ele.

Exemplo: uma empresa que comercializa produtos de banhos (shampoos, condicionadores e sabonetes) inclui hidratantes no seu catálogo.

4.   Diversificação

Na Matriz de Ansoff a diversificação é a estratégia que envolve os maiores riscos, pois, a empresa investe em um produto novo, para um novo mercado, o que gera muito esforço e muitos custos 

Existem dois tipos de diversificação:

  • Relacionada: quando o novo produto e mercado tem alguma relação com o atual modelo de negócio da empresa. Por exemplo: uma marca de roupas femininas começa a vender roupas masculinas, logo, continua atendendo o mesmo segmento.

  • Não relacionada: quando não há conexão entre o negócio atual e a nova estratégia. Seguindo o exemplo da empresa de roupas, seria caso ela escolhesse comercializar produtos de limpeza.

Esses são os 4 quadrantes da Matriz Ansoff e as principais estratégias que você pode encontrar correlacionando os seus produtos com o mercado.

Então, o que achou da ferramenta? Que tal utilizar este modelo na sua próxima análise?

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Prof. Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 24 de julho de 2023
Especial: artigos no Jornal da Tribuna
Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2023/07/o-que-e-a-matriz-de-ansoff-e-como-ela-vai-te-ajudar/

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Ferramentas de Administração

Aqui você encontra as principais Ferramentas de Administração, de forma objetiva, simples e disponível, navegue e faça uso: 

O que é trade off e como tomar decisões estratégicas com a ferramenta

Como tomar decisões assertivas com a Matriz BASICO

Princípio de Pareto: como a regra 80/20 pode ser aplicada nos negócios

Passo a passo para fazer um Diagrama de Árvore

Um guia rápido dos 4Ps da Gestão e Inovação

Conheça 11 Tipos de KPIs

Um guia prático de como fazer um mapa mental

Pirâmide das Necessidades de Maslow: o que é e aplicações para o seu negócio

O que é CRM e como ele pode te ajudar?

Os princípios e aplicações Just in Time

Saiba tudo sobre a Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi

Programa 5s: como funciona, benefícios e desafios

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People Analytics: uma estratégia para entender o seu time

Eficiência, eficácia e efetividade: entenda os 3 Es da gestão e da administração

Um guia prático da ferramenta 5W2H

Como fazer a análise SWOT na sua empresa

Como criar uma estratégia de Benchmarking

Faça uma gestão inteligente com o método Kanban

Brainstorming: um guia para conduzir e encontrar as melhores ideias

8 dicas sobre como criar um Plano de Negócios

Método Canvas: o que é como aplicar

Um dicionário prático da Metodologia Scrum

MVP: descubra o que é e como fazer

Cálculo do Ebitda: um dado essencial para conseguir investimentos

Aprenda como fazer o Diagrama de Gantt

LTV: tudo que você precisa para saber o valor dos seus clientes

LIFO: um método que agiliza a estocagem e valoriza seus produtos

Entenda o sistema FEFO e saiba quando e como utilizá-lo

Como usar o NPS para medir a satisfação dos clientes

Método Kaizen: uma filosofia prática que melhora a competitividade

Como usar a Matriz BCG para avaliar resultados

Orçamento Base Zero (OBZ): seja estratégico e encolha os custos

Utilize o Ciclo PDCA para aumentar a qualidade do seu negócio

Aumente a produtividade com a Técnica Pomodoro

Como fazer uma Matriz de Eisenhower em 5 passos

Diminua os custos e aumente os seus lucros com o Six Sigma

Método FCA: encontre a raiz do problema e o solucione!

Como usar a Janela de Johari na comunicação

Matriz GUT: uma estratégia para tomar decisões

Resolva problemas com o Diagrama de Ishikawa

Curva de Aprendizagem: como ela funciona e como aprimorá-la

Um guia rápido sobre Administração Holística

As Ferramentas ADM devem serem usadas e validadas no uso prático de acordo com as necessidades e realidade de cada negócio, pois, só assim as Ciências da Administração será a razão da existência dos estudos e formações condensados de cada processo de gestão.

Bom trabalho e grande abraço.

Rafael José Pôncio, PROF. ADM.


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.