domingo, 28 de julho de 2019

Criar valor a marca


De acordo com Kotler e Armstrong (2007), a marca é considerada por alguns analistas como o ativo mais perdurável de uma empresa. A marca é a junção de nomes e símbolos que representam a imagem de relação da empresa com os clientes.

Imagem e construção de marca

Paralelo à evolução dos estudos sobre as ferramentas utilizadas para gerenciar a marca – tratadas como um suporte para a construção do branding, o conceito de imagem da marca tornou-se essencial por estar relacionado ao posicionamento de uma empresa.

Sob essa perspectiva, o termo brand equity é concebido no marketing como o valor que influencia de maneira positiva a forma como o cliente pensa, sente e age em relação à marca. Uma medida de brand equity equivale a quanto a mais o cliente se dispõe a pagar pelo produto ou serviço da marca.

Nesse quesito, não está abordada somente a imagem da marca, mas o valor que a marca leva ao consumidor, relacionado aos seus atributos, sejam tangíveis ou não. Dessa forma, os profissionais de marketing podem posicionar as marcas dos clientes-alvo em três níveis (KOTLER; ARMSTRONG, 2007):
  • O primeiro com base nas características do produto. Esse posicionamento é o nível menos almejado em razão de os consumidores não se importarem com os atributos, mas com o que os atributos tem a oferecer a eles.
  • O segundo posicionamento está focado nos benefícios da marca para o cliente, como qualidade, segurança etc. Esse posicionamento com base nos benefícios é melhor se comparado ao primeiro, o nome é fixado de acordo com a associação do benefício desejável.
  • Para além do posicionamento por atributos e benefícios, as marcas mais fortes se posicionam a respeito de fortes crenças e valores. Os consumidores também esperam essa participação ativa da marca, não somente no ambiente em que ela está relacionada, mas também nos debates atuais em diversos segmentos da sociedade.
Cabe ao profissional de marketing definir uma missão para a marca e uma visão do que deve ser e fazer, ou seja, posicionar a marca. A marca deve abordar, de maneira simples e honesta, suas principais características e diferenciais. Esses atributos devem informar os valores da empresa e ser de fácil assimilação pelo cliente. A marca representa o compromisso da empresa com seus consumidores.

Consumo de luxo

A imagem de valor da marca depende, também, do mercado-alvo a ser atendido. Proponho dois setores distintos, rotulados como consumo de luxo e consumo consciente; esse segundo abordarei no tópico seguinte. No primeiro caso, as empresas de mercadorias e serviços de luxo agregam informações essenciais sobre os consumidores e o ambiente onde estão envolvidos para manterem a imagem de marca positiva.

Na Administração e no Marketing, convenciona chamar de luxo todo aquele produto ou serviço dotado de qualidade, estética, preço e imagem de marca superiores aos convencionais (D’ANGELO, 2004). O conceito de luxo é muito diverso e mutável e o consumo de luxo, como qualquer outra forma de consumo, acompanha tais alterações.

As pesquisas de mercado investigam a respeito das motivações para compra do luxo e o perfil do cliente pretendido, sua linguagem, valores, conceito e visão de mundo dentro do universo do luxo. As informações são utilizadas para a construção da imagem e da identidade da marca. Sabe-se, por exemplo, que a imagem da grife é decisiva para determinado consumidor, não por causa de conferir publicamente a ele o seu status social, mas em razão de veicular a sua expressão individual, refletir a sua personalidade por meio dos produtos adquiridos.

Em 2004, D’Angelo (p.174) assinalou que, nos anos seguintes, o consumo de luxo no Brasil poderia ser ‘marcado’ por combinar experiências de consumo (serviços) e personalização de produtos. Mesmo com a inovação, as práticas já estabelecidas seriam mantidas em razão da pluralidade do público consumidor de luxo, também formado por consumidores conservadores. “Saber combinar permanência e renovação poderá constituir o principal desafio das marcas”.

Consumo consciente

As transformações sociais, ambientais e econômicas nas últimas décadas acirrou o debate sobre a sustentabilidade nas práticas de mercado. O comportamento socioambiental começou a permear as atividades e os valores organizacionais de algumas empresas, moldando um segmento de atuação, o negócio sustentável.

As práticas socioambientais são utilizadas para produzir resultados positivos, tanto em relação à rentabilidade do processo produtivo quanto da imagem da empresa em relação ao seu público-alvo. O desenvolvimento sustentável condiz, também, com a responsabilidade individual do consumidor, ao desenvolver um comportamento de compra consciente.

Na gestão de negócios, o Marketing pode desempenhar a melhor função de interação entre a organização e o consumidor. Nessa dinâmica de mercado, essa nova abordagem defende uma perspectiva de negócio que possa transformar a vida dos consumidores, levando o máximo de informação sobre sustentabilidade e promovendo o empoderamento do consumidor.

As razões de conectar responsabilidade social e ambiental com o mundo dos negócios é garantir longevidade e qualidade de vida a toda humanidade. Além disso, a dependência de recursos naturais e o impacto ambiental gerado pelas empresas são irrefutáveis, então, a responsabilidade da empresa é contribuir sistematicamente para redução de danos e utilizar esse processo para criar, manter ou aprimorar a reputação ambiental da marca.

O consumo consciente enquanto ação de mercado pode ser entendido como contribuição das empresas para o bem-estar humano. O consumo consciente é o ato de compra do indivíduo preocupado com as questões de impacto na sociedade e no meio ambiente. A atual dinâmica de mercado é influenciada pelo poder de escolha desse consumidor que, por meio das suas atitudes, almeja reduzir o impacto negativo da produção mercantil.

Os especialistas e seus conceitos oriundos de análises multidisciplinares, tendo na base teórica social a ciência do consumo, estabeleceram pontes entre os pesquisadores e suas distintas áreas científicas, interligando relações antes impensáveis, como a comunicação, o marketing, a antropologia e até a biologia.

Nesse contexto, os profissionais de marketing atrelam a visão, a missão e os valores da empresa ao mesmo âmbito dos valores de justiça econômica, social e ambiental.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/criar-valor-a-marca




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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Quanto risco os empreendedores assumem na primeira vez?


O risco, especialmente o risco por empreender, tem duas partes: avaliação e ação.

Depois de reconhecer uma oportunidade e medir o risco, analisando e falando com especialistas, fazendo sua lição de casa, o próximo passo na arte de empreender é correr o risco calculado.

Mas quanto risco é apropriado? Seria fácil se houvesse uma "fórmula mágica" que pudesse nos dizer quando o risco é calculado e inteligente versus quando não é. Mas não há.

O histórico não é claro. Para todo empreendedor de sucesso, como Richard Branson -  que prega correr riscos ou outra pessoa que esta abandonando o emprego para lançar-se em empreender no seu próprio negócio.

Aceitar riscos e empreender não são para todos, mas realmente não existe um caminho para o empreendedorismo que não inclua risco.

Para ganhar, você tem que arriscar!


Para aqueles que não são naturalmente aventureiros ou tomadores de risco no coração, ser capaz de lançar ao novo empreendimento - arriscando seu dinheiro, energia e idéias - isso é uma habilidade e como qualquer habilidade, isso pode ser aprendido. Fica mais fácil quando você observa os outros fazerem isso.

"Assumir riscos fica muito mais fácil com a prática".

É por isso que a tomada de risco é parte essencial do pensamento do empreendedor e deve ser desenvolvida gradativamente, e a sugestão é investir o mínimo dentro do possível e crescer organicamente, nunca fazendo um alto aporte financeiro que venha comprometer um patrimônio familiar.

Dentro do processo de invenção ou inovação de mercado, sempre haverá maiores chances de investir menos e ganhar mais inicialmente, formando assim uma base para o novo negócio, é uma tarefa difícil mas que funcionou com muitos e pode funcionar com qualquer novo empreendedor persistente.

É necessário o proponente a empreender ir para a sala de aula e através de psicodinâmicas arriscar em protótipos de negócios no ensino, são vivências que ajudam a perceber o risco.

Através da prática e observação, o empreendedor poderá arriscar-se de forma mais inteligente e mais frequente posterior. 

Em cursos de empreendedorismo os alunos são encorajados a assumirem riscos calculados, como no caso do Seminário Empretec do Sebrae eles são obrigados, por exemplo, a apresentar idéias na frente de seus colegas, e vão para competições de negócios in loco a campo.

Para os estudantes do ensino médio é necessário autoridades governamentais colocarem na grade curricular e nas escolas privadas diretores e pais devem conscientizarem-se da importância, a arte de empreender é geralmente um enorme investimento emocional que ajudam os alunos a prepará-los para assumir e gerenciar os riscos futuros seja quem qualquer área da vida.

A exemplo na Babson College dos EUA em sala de aula, professores e mentores desafiam os alunos a se elevar e arriscar mais, e quando eles falham, tudo bem, isso gera uma carga de experiência importantíssima para a vida.

Ao observar, fazer e preparar, os futuros empreendedores ficam mais confortáveis ​​com o risco. Eles rapidamente se tornam menos nervosos e mais confiantes em suas ideias e objetivos. Como eles aprendem que eles também podem influenciar o resultado, alguns tornam-se experts em minimizar riscos - jogando mais energia e paixão por trás de seus investimentos.

Nem todo mundo é Richard Branson - a caricatura viva de um dissidente em busca de emoção. Para o resto de nós, esse espaço seguro para experimentar o risco é essencial. É duplamente essencial para os jovens que podem estar experimentando riscos financeiros e de negócios pela primeira vez.

Quando você estiver pronto para assumir seu risco e fazer suas apostas, aqui estão algumas coisas de minhas experiências na sala de aula que podem ajudar a melhorar a experiência - e o resultado.

1. Comece pequeno

Enviamos estudantes com valor de R$ 100,00 em dinheiro para um mercado atacadista na comunidade local para comprar produtos para revenda. Isso é provavelmente um empreendimento muito pequeno para a maioria das pessoas - mas o ponto é o mesmo. Se você é novo em risco por empreender, não é prudente arriscar tudo em seu primeiro micro empreendimento.

2. Encarar as falhas

O fracasso não é uma palavra ruim ou uma coisa ruim. Descobrir o que as pessoas querem e entender o que elas não querem faz parte do processo. Mas isso significa que os tomadores de risco pela primeira vez devem se preparar para a possibilidade de que seu investimento não valha a pena e a estrita observação para nunca virar teimosia.

3. Os próximos assuntos

Embora você não possa controlar os resultados, você pode influenciar o resultado do seu risco. O trabalho duro, a flexibilidade e o marketing podem influenciar se o seu empreendimento é bem-sucedido e em quanto. Investir em empreendedorismo não é um bilhete de loteria. Se parecer que o seu risco de empreendedorismo é um bilhete de loteria, talvez seja necessário reavaliar.

4. Observe, não leia

Em vez de olhar para os sucessos anteriores de outras pessoas, vá a um clube de empreendedores ou micro-investidor e assista aos outros enquanto eles investem tempo, dinheiro e energia em tempo real. Observá-los calcular, arriscar, ter sucesso e fracassar em um cenário do mundo real o ajudará a identificar perigos e oportunidades quando for a sua vez. As pessoas que você conhece também podem ser ótimos mentores.

5. Compartilhe sua paixão. 

Quando você é apaixonado e confiante, amigos e familiares irão apoiá-lo. Às vezes, uma palavra encorajadora é o empurrão que você precisa para dar um mergulho.
E, lembre-se que riscos calculados é diferente de ser ansioso, portanto, comece pequeno de onde está e cresça gradativamente, isso dá um força e é questão de tempo para o seu negócio ficar grande.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 18 de julho de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: 
https://administradores.com.br/artigos/quanto-risco-os-empreendedores-assumem-na-primeira-vez


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sábado, 6 de julho de 2019

8 Dicas valiosas para o Empreendedor ter Foco no dia a dia


Realizar um objetivo pode ser um trabalho árduo. Mas mesmo que um projeto seja algo pelo qual você é apaixonado e deseja ser concluído, distrações como mídias sociais, dúvidas e outras tarefas podem tornar quase impossível se concentrar nele. Não se preocupe, certas precauções são mais simples do que parece, basta rever hábitos e interiorizar pequenos processos.

Confira estes oito passos para ajudá-lo a priorizar e limpar sua mente.

1. Pare com as multitarefas
Em vez de tentar fazer um “zilhão” de coisas ao mesmo tempo, pare onde está e resolva uma tarefa de cada vez. E, embora sua inclinação seja começar o dia com um trabalho árduo - como checar e-mails - e depois passar para as coisas mais difíceis, você deve tentar fazer o seu cérebro se mexer desafiando-se com um esforço maior e mais criativo em primeiro lugar. Isso é mais que priorizar tarefas! O segredo são ações eficazes, bem feitas, qualitativas e não quantitativas.

2. Revisões diárias
Uma boa maneira de se manter responsável quando se trata de aquietar-ser ao barulho de seu redor é parar tudo e definir uns trinta minutos do seu dia ou talvez uma hora - para checar o seu principal negócio, seu alvo, ou seja aquilo que lhe deixa feliz. É um momento de validar o presente, mensurar de forma bem realista o futuro e olhar para o passado como um mestre. Este hábito se cultivado lhe dará uma potencial consistência e domínio do seu projeto.

3. Caminhadas diariamente
Você não pode se concentrar se você está preso dentro e olhando para uma tela durante todo o dia. Desligue o computador e o telefone e faça uma caminhada de 20 minutos ao menos. O ar fresco e o movimento vão limpar a sua cabeça. Certifique-se também de que está bebendo bastante água e descansando o suficiente.

4. Use a tecnologia a seu favor
Bloqueadores de conteúdos irrelevantes, avisos e alertas automáticos desnecessários poderá ser configurado para ocultá-los, a exemplo de grupos de whatsapp ou e-mails usados como processo produtivo de assuntos e tarefas, tudo poderá ser visto de tempo em tempo a fim de manter-se presente no seu propósito.

5. Defina a tua postura com autoridade sobre mensagerias
Seja profissional, use o whatsapp como ferramenta de trabalho e assuntos objetivos, com uma ótima escrita ou em caso de áudio sendo direto, fazendo isso com certeza os interlocutores compreenderão que você não aceita os “mimis e nhê nhê nhê”.

Jamais use chavões do tipo: Como vai? Tudo bem? E, para não virar uma matéria explicativa de repreensão dessas perguntas irrelevantes e costumeiras, pois o interlocutor com certeza não está nem preparado para respostas como: Estou péssimo! Estou cansado! Estou de mau com a vida hoje! Então, simplesmente passe por cima e vá direto ao ponto de forma respeitosa e clara.

6. Meditar
Desenvolver a yoga ou meditação. Inclusive, use um dispositivo que produza impulsos elétricos para ajudar seu cérebro a diminuir o estresse, como sons relaxantes, zen, flauta, sinos tibetanos e sons da natureza, pois isso faz com que você tenha foco inconscientemente no seu trabalho.

7. Simplifique sua comunicação
Se você achar que todo o seu foco é treinado para fazer com que sua caixa de entrada seja reduzida a zero, pense em como você pode se livrar de um emaranhado implacável de e-mails e conteúdos excessivos. Peça a si e aos seus para pensarem se esta conversa seria mais eficaz através de e-mail, por telefone ou pessoalmente. Levar cinco minutos para chegar ao espaço de trabalho de outra pessoa poupará o tempo e a energia investidos em uma cadeia de e-mails redundante e esclarecerá como você deseja atacar um problema mais rapidamente.

8. Defina um local para concentração nas tarefas
Tenha um ponto ideal onde exista concentração e as ideias fluam consigo mesmo, e, neste momento coloque o celular no modo silencioso e outros acessórios eletrônicos sem avisos. Por incrível que pareça mais de 95% de desperdício da concentração de trabalho e foco está em notificações digitais, mesmo as necessárias.

Outras consequências acerca do foco:
Um alerta aos empreendedores de multi-negócios e multi-projetos, o famoso empreendedor “serial killer”, cuidado, você é uma só estrutura humana e precisa canalizar conhecimento e energia, buscar informações específicas daquele setor, pois se entrar em diversos nichos com certeza chegará um momento que estará em exaustão por excessos de demandas e a falta de concentração no mesmo assunto, pois quem quer fazer e ter muito pode não fazer nada bem feito e ficar sem nada.

Tenha foco, e, quando eu digo foco são nas ações, funções, tarefas totalmente voltadas para um negócio específico, com finalidade de ser expert no assunto, muito conhecedor ou seja uma sumidade no setor, isso sim trará sucesso com relevância e maestria.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 05 de julho de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/8-dicas-valiosas-para-o-empreendedor-ter-foco-no-dia-a-dia


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