quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Home office X socializar as relações profissionais

Neste ano de 2020 que estamos encerrando, especificamente no intraempreendedorismo, todos nós tivemos que fazer diversas adequações em nossas vidas pessoais e profissionais. E o maior desafio foi, sem dúvida, unir essas duas coisas dentro de um mesmo cômodo: nossa sala de estar.  

Para muitas pessoas, trabalhar de casa sem preparo algum, quase que da noite para o dia, foi absurdamente complexo. Afinal, como trabalhar com seu time, liderar sua equipe, estando 100% remoto? E como lidar com aquela criança de seis anos correndo pela sala, não entendendo muito bem que não estávamos ali para brincar e curtir a tarde de segunda feira em casa?


Passada a fase de adaptação, para alguns, trabalhar de casa significou maior rendimento, mais foco, menos pausas para o cafezinho e consequentemente uma melhora nos negócios.

Para outros, menos pausas para o cafezinho significou menos sugestões, menos criatividade, menos profundidade.

Como tem sido isso para você?


Time “Homeoffice para sempre”!

 


Existem dois times nessa história toda. Vou começar com o time que não sente a menor falta da vida presencial. São aquelas que nem conhecem o termo procrastinação. Que acordam de manhã, se vestem como se estivessem indo para uma reunião com seu cliente mais importante, e começam o dia.

Independente de ter um sofá convidativo na sala ou um bebê sorridente no berço. Elas vão lá e dão o melhor de si. Mesmo que em casa. Sim, essas pessoas existem! Pode ser que você seja uma delas! 

 

E se você gosta de trabalhar em casa, mas não consegue se desapegar de seu vício por micromanaging, saiba que ele não combina com trabalho remoto. Mas ele também não combina com os novos estilos de liderança. Então, separei esse TEDx do Chieh Huang, co-fundador e CEO da Boxed.com para te ajudar a entender que você não precisa passar seus dias olhando por cima dos ombros de ninguém. Dá pra deixar todo mundo livre pra criar e produzir!

 

Estar em casa, para muitas pessoas, significa tranquilidade para criar. Ou sentir maior segurança. E até felicidade, por participar de uma maneira mais ativa, no cotidiano de filhos em uma fase tão complicada como um lockdown. E elas acabaram criando formas criativas de unir as duas coisas. E isso pode ser ótimo, se funcionar para você.


Networking: o lado bom do presencial!

 


Agora um pouco sobre o time que surtou dentro de sua própria casa, porque achou uma tarefa impossível se concentrar em um ambiente que antes era espaço de relaxamento. Ou porque simplesmente precisa estar com uma equipe para trabalhar de forma mais assertiva. 

 

Networking é extremamente importante para que um trabalho flua. Independente da área em que você esteja. Não tem negócio sem troca. Não existe troca sem conversa. 

 

Para muitas pessoas, aplicativos de reunião online como o Zoom não têm a capacidade de extrair o melhor das pessoas. Ou de criar a sensação de proximidade, tão importante na vida do empreendedor corporativo. 

 

E, de fato, é apenas um espaço virtual, sem aperto de mão, sem olho no olho e onde não existe aquele momento pré ou pós reunião, quando o grupo se separa em duplas ou trios e fala-se sobre amenidades, mas também sobre um projeto específico. Pois é nessas horas em que troca acontece. 

 

A vida sem networking é uma vida com menos oportunidades. Isso é uma verdade. E já que o time homeoffice ganhou um presente, deixo aqui esse outro TED, pois há quem acredite que o networking seja uma das mais importantes ferramentas para uma carreira de sucesso. 

 

Não existe time certo ou errado. Existe uma vida em constante adaptação. Faça a melhor escolha para cada situação. E vai dar tudo certo!

 

Bom trabalho e grande abraço.

 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio





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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Qual o seu sentido para o natal?


O natal é um memorial de Cristo Jesus - é o nascimento de um menino 100% Deus e durante sua vida aqui na terra foi 100% homem sem pecado, puro, imaculado, isento de qualquer nódoa moral, e é ELE o nosso Redentor e Salvador de nossas vidas, o nosso Cordeiro venceu, vamos segui-LO!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Ter postura por suas crenças em meio a divergências generalizadas é o que muda nosso mundo



Um novo estudo da Universidade em Yale que avaliou as respostas corporais sugere que defender suas crenças, expressar suas opiniões e demonstrar seus valores fundamentais - apesar da dissidência generalizada - pode ser uma experiência psicológica positiva.

Indo com o fluxo pode parecer mais fácil do que resolver por si mesmo quando confrontado com um desentendimento quase unânime. Mas por mais desconfortável que possa ser caminhar como dissidente solitário, não só reforça os valores fundamentais, mas também cria um efeito de ondulação onde outros tomam conhecimento.

Nossa felicidade e, finalmente, nossas vidas, são definidas pelas escolhas que fazemos. Quando permitimos que outras pessoas nos digam como sentir, estão fazendo essas escolhas para nós, e estamos jogando nossa verdade ao "vento". E, no entanto, pode haver uma clara divergência entre o que as pessoas fazem e dizem e como se sentem.

As pessoas podem mostrar conformidade, mas ir junto com o grupo não significa que eles estão indo felizmente. O comportamento externo não é necessariamente uma boa indicação de sua experiência interna.

As descobertas, publicadas na revista Psychophysiology, fornecem novos conhecimentos sobre o que é ser sozinho contra o grupo, investigando a experiência como acontece.

Metodicamente, isso é difícil de capturar, de acordo com Turney, que é PHD na área. Ele diz que há uma longa tradição na psicologia social investigando como as pessoas são afetadas pela pressão para se adequar a um grupo. A grande maioria do trabalho centrou-se no comportamento e atitudes auto-relatadas, com o pressuposto de que é desconfortável ser o dissidente solitário e que as pessoas estão motivadas a se conformar porque alivia seu desconforto.

Questionar assuntos de estudo durante a experiência pode ser perturbador, enquanto espera entrevistá-los mais tarde exige que eles lembrem de sentimentos que nem sempre são relatados com precisão. "Mas podemos aproveitar a experiência usando medidas psicofisiológicas, o que fizemos neste caso, avaliando as respostas cardiovasculares", diz Turney. "Foi aí que este estudo começou. Para tentar entender o que é essa experiência momentânea de pressão de conformidade".

Ao medir as respostas cardiovasculares, Turney e os outros pesquisadores - a colega da UB, Michael Gabriel, Sharon Sviesk da Universidade Daemen e o Tomio Kawatta da Universidade do Sul da Illinois - têm uma ideia de como as pessoas estão avaliando recursos pessoais versus as demandas da situação enquanto estão em ação de conformidade potencial.

Ao tentar atingir um objetivo, a avaliação de recursos elevados e baixas exigências leva a uma experiência principalmente positiva e revigorante chamada desafio, o que corresponde com o sentimento de confiança. Baixos recursos e altas exigências levam a um estado muito menos confiante chamado ameaça, o que pode provocar sentimentos de ansiedade.

Os pesquisadores atribuíram as participantes a uma das quatro condições experimentais, cada uma com o objetivo de se encaixar na opinião política de um grupo ou afirmar sua individualidade, e com um grupo que concordou ou não concordou com a opinião dos participantes sobre a questão.

"Quando o objetivo dos participantes era se encaixar com um grupo (do tipo: "Maria vai com as outras") de pessoas que discordavam deles, suas respostas cardiovasculares eram consistentes com um estado de ameaça psicológica", diz Turney. "Em contraste, quando o objetivo era ser um indivíduo entre um grupo de pessoas que discordavam deles, suas respostas cardiovasculares eram consistentes com o desafio".

"Você pode ter que trabalhar para alcançar um objetivo, mas quando você enfrentar desafio, é mais como sentir-se revigorado do que sobrecarregado. É consistente em ver algo para ganhar em vez de se concentrar no que pode ser perdido", diz ele.

Os resultados têm implicações interessantes, especialmente em um ano de eleições, quando alguém pode ser cercado por membros da família, colegas de trabalho ou até mesmo sinais do cotidiano doméstico de vizinhança que são contrários a opiniões pessoais.

Quando acreditamos apaixonadamente em algo, devemos deixar as pessoas saberem por que defendemos esses ideais. Não podemos mudar a mentalidade dos outros, mas podemos mudar a conversa. Em seguida, leva a diferentes direções de consciência e as pessoas começam a reconhecer por que somos tão inflexíveis e apaixonados por opiniões, mesmo que outros discordem deles.

A raiva é muitas vezes o indicador emocional do desrespeito e da injustiça. Esconder a raiva, por sua vez, é o sinal emocional de que você permitirá que isso aconteça. Muitos confundem o ato defensivo de usar esse pouco de raiva, com a postura de ataque expansiva de buscar ganho egoísta à custa dos outros. Eles confundem a autodefesa com a intenção malévola.

Então, as pessoas permanecerão em silêncio e fingirão que não são afetadas quando são divertidas, abatidas ou tratadas abaixo do seu verdadeiro valor por parte de outros, incluindo a família, inclusive "amadas". Mas, em nome da compaixão e do amor, em nome de manter a energia elevada, não se trata de permitir que os perpetradores percebidos funcionem desenfreadamente às suas custas, mas deixando todos os outros entenderem que você aceita a perspectiva dos outros, mesmo que eles não concordem com você.

Muitas vezes, não é possível ganhar no confronto de ideias, especialmente o que é antagônico. Não procure ganhar, mas sim gentileza. Não procure conquistar, mas compaixão. Às vezes, as situações não são lineares, cristalinas, preto e branco. É seu discernimento saber quando é hora de se levantar e aplicar o seu raciocínio ou quando é melhor deixar ir. No entanto, ambos podem ser feitos através de uma intenção sentida pelo coração e entender a perspectiva dos outros e isso, por sua vez, reduz seu próprio emaranhamento emocional ao longo de cada experiência.

Poderia ser facilmente irresistível enfrentar um grupo do outro lado de um problema ou candidato, mas este estudo sugere que lembrar-se de querer ser um indivíduo pode torná-lo uma experiência melhor, desafiadora em vez de treinar, revigorante em vez de esmagadora.


Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/ter-postura-por-suas-crencas-em-meio-a-divergencias-generalizadas-e-o-que-muda-nosso-mundo



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domingo, 29 de novembro de 2020

A importância da persistência no caminho do empreendedor

Entre as características do comportamento empreendedor mais relevantes para se alcançar o sucesso, a persistência se destaca como uma das mais importantes. O que não é nenhuma surpresa. Afinal, o ato de empreender já traz consigo a necessidade de se ter força de vontade e resiliência frente aos diversos obstáculos a serem enfrentados no processo.

Mas, o que é ter persistência? É insistir em algo contra tudo e todos, não importa as circunstâncias? É ignorar os erros e seguir em frente?  

Acredito que, primeiramente, é importante esclarecer o conceito de persistência, para então podermos usá-la ao nosso favor, já que muitos a confundem com insistência e teimosia. Sem dúvida, ela é fundamental na jornada empreendedora. Entenda, portanto, o que é ser um profissional persistente e como ter a persistência como um de seus valores!

O que é ser persistente?

Muitos empreendedores bem-sucedidos têm histórias em que o sucesso só chegou depois de muitos “nãos”, muitas tentativas e muitas frustrações. O que eles têm em comum? A persistência. Não desistiram e seguiram adiante, mesmo quando o resultado não era o esperado. 


Nesse sentido, ser persistente é ter um objetivo e não perder o foco, mesmo diante dos percalços e dificuldades. É ser resiliente e se adaptar aos desafios, ter uma mentalidade flexível. Por isso, ser teimoso e apenas insistir não resolve. É preciso ter sabedoria e humildade para reconhecer quando algo não está dando certo e encontrar maneiras diferentes para fazer acontecer. E não perder a motivação e jogar tudo para o alto quando se deparar com o primeiro obstáculo. 

Como desenvolver a persistência?

É necessário entender que como empreendedor sempre haverá um novo passo a ser dado. Então, desenvolver a persistência é o caminho. Compartilho a seguir algumas estratégias que considero relevantes. 

1. Seja realista e identifique as suas expectativas

Como estão as suas metas? Elas são realistas e condizentes com o mercado? Muitas vezes, o que alimenta a frustração e dificulta a persistência é a junção de metas muito difíceis de serem alcançadas e fora da realidade com expectativas muito altas. Sonhe grande, mas faça um planejamento realista e tenha consciência que resultados levam tempo.

2. Entenda o que lhe motiva

É mais fácil ter persistência quando se tem motivação. Portanto, antes de mais nada, pergunte a si mesmo e liste os motivos de estar se dedicando a esse projeto, a essa ideia, a esse negócio.

3. Mantenha uma atitude positiva

Sabe aquela história de sempre ver o copo meio cheio? Sim, é extremamente difícil manter-se otimista em situações de dificuldade, quando tudo está desmoronando. Mas não consigo ver uma maneira melhor de enfrentar desafios e ser resiliente. Temos como exemplo a questão da pandemia, que foi um balde de água fria para muitos empreendedores. No entanto, apesar das dificuldades, muitos encontraram oportunidades nessa situação tão adversa. 

4. Atente-se ao progresso e ao aprendizado

Erros são inevitáveis, não existe perfeição, por mais que se estabeleça um ideal. Mas qual é a sua postura diante do erro? O importante é não desanimar, nem negar ou ignorar essa falha. Todo erro é uma oportunidade de aprendizado. Foque nisso.

5. Seja flexível e reavalie estratégias

Como já expliquei, teimosia não é persistência. Não adianta insistir no que não está dando certo. Isso só vai deixá-lo mais frustrado e com vontade de desistir. Portanto, em muitas situações, o melhor caminho é se adaptar e recalcular a rota, encontrar novos meios de seguir adiante. Isso dará um novo “gás” para persistir e lutar pelo resultado desejado.

6. Dê valor as suas conquistas

A tendência é que a gente foque só nos desafios e dificuldades, principalmente como empreendedor, já que os resultados positivos podem demorar um pouco a chegar. Mas, e os êxitos? Também é importante celebrá-los. Comemore as pequenas conquistas e o alcance de metas estabelecidas. Isso trará motivação e reforçará o espírito da persistência.


No empreendedorismo, uma boa ideia não é o suficiente. É necessário ter objetivos e traçar metas para alcançá-los. No entanto, sem a persistência é muito fácil desistir no primeiro degrau da escada. Por isso, jamais perca o foco ou deixe de persistir!


Bom trabalho e grande abraço. Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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domingo, 15 de novembro de 2020

Negócios inovadores requerem liderança


Na coluna Franquias, da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, foi divulgado um artigo intitulado: ‘Liderança tem papel fundamental em franquias’, de Maria Cristina Franco. O texto, basicamente, relembra conceitos primários da administração que abordam sincronia de informações, gestão eficiente, comunicação, motivação e liderança. Segundo síntese da autora, “o sucesso de um time está relacionado ao nível de seu comprometimento com a missão, o que se aplica às corporações e ao franchising. Nesse sentido, o líder atuante, inspirador e motivador é indispensável para que a rede trilhe esse caminho virtuoso”. O próprio SEBRAE sinaliza a importância da liderança na gestão de franchising, ofertando curso específico de gestão de liderança, intitulado: Lidere com sucesso.

Já, segundo Chiavenato (2003), a abordagem clássica da administração entendia a liderança como instrumento de controle e dominação e cabia ao colaborador que exercia a função de líder controlar e fazer valer esse controle em favor da organização. Lembrando que a abordagem clássica da administração compreendeu um período crítico para sobrevivência das organizações que potencializou e acelerou a concorrência e a performance das empresas. A produção em massa herdada por essa competição aliada ao monopólio do capitalismo liberal configurou a liderança para ditar e extrair ao máximo as potencialidades dos colaboradores. Já a partir das demandas originárias da Teoria das Relações Humanas, o conceito de liderança passa a ser concebido como instrumento de aliança entre organização e colaboradores, com foco nas oportunidades para o crescimento e aperfeiçoamento pessoal e, paralelamente, o crescimento da organização como um todo, vejamos aqui alguns fundamentos sobre liderar:

Liderança estratégica

O conceito de liderança estratégica gira em torno da capacidade da função de líder de influenciar os colaboradores de sua equipe a assumirem, de forma pró-ativa, responsabilidades que mantenham ou impulsionem positivamente a organização frente aos clientes, ao mercado e à concorrência. A liderança estratégica deve estar alinhada ao planejamento estratégico da organização, pois ela conduzirá seu grupo sobre a perspectiva de ser parte do planejamento estratégico, agindo em prol dos objetivos da organização. A gestão competente deve alinhar e convergir seus propósitos de acordo com a cultura da organização. A atuação do líder deve estar atrelada à missão, à visão e aos valores da organização e só assim ela agira como agregadora e estratégica, de forma a convergir as energias em um só objetivo comum: o objetivo da organização.

Modelos/Estilo de liderança

Temos três estilos clássicos de liderança e deles podemos observar variâncias infinitas, entretanto sempre voltamos a essas três raízes:
  1. Liderança autocrática.
  2. Liderança liberal.
  3. Liderança democrática.
a. Liderança autocrática
É um estilo de liderança ditatorial. Nesse cenário, a equipe é considerada executora de tarefas. Ela não participa de discussões ou tomada de decisões, simplesmente executa ordens. Não há abertura para discussões ou participação dos demais membros da equipe. A gestão é feita, única e exclusivamente, pelo gestor. Geralmente, as reuniões nesse cenário são representadas pelo monólogo em que o “chefe” fala, dita, organiza, despacha e pune. É um modelo negativo e desestimulante de gestão. Esse estilo fica muito evidenciado nas administrações baseadas nos modelos de Taylor e Fayol.
b. Liderança liberal
Esse é o estilo mais desejado pelos membros das equipes, porém mais temido pelos empresários. O excesso de liberdade desse estilo de gestão quase sempre é criticado pelas recorrentes perdas de foco do trabalho. A liberdade é essencial para o desenvolvimento e a criatividade, entretanto, como toda liberdade, ela precisa ter limites. Nesse modelo, o líder é ausente, paternalista e, se a equipe não é madura o suficiente para assumir as responsabilidades, fatalmente o grupo todo perderá. A falta de feedback corrói até os melhores profissionais. O líder está para o grupo como um direcionador. Quando sua figura é omissa, esse direcionamento é inexistente e, com isso, a equipe pode se perder.
c. Liderança democrática
Nesse estilo, as decisões são prioritariamente deliberadas em grupo, porém sempre dirigidas, conduzidas e coordenadas pela figura do líder. Nesse modelo, é comum perceber uma convivência amistosa entre os membros do grupo. Mas é importante observar que a liberdade de relacionamento aqui deverá ser focada no profissionalismo e na responsabilidade, correndo o risco de cair na informalidade, caso não seja corretamente direcionada.

Portanto, encontrar o equilíbrio é necessário, o Líder deste mundo na era do conhecimento e disrupção digital, deve acompanhar as tendências comportamentais influenciadas meio, e fortalecer elementos por Gestão de Valores com um planejamento estratégico criado por consenso em equipe, isso tudo fortalecerá o Líder, sendo mais aquele modelo "monge" ao invés do "mecanicista por resultados".

Conheça também Os 11 princípios do Líder eficaz.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/negocios-inovadores-requerem-lideranca


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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Seis fundamentos que norteiam o empreendedor



Alguns princípios fundamentais no cotidiano do empreendedor proporcionam bons resultados no médio e longo prazo, desde que observados constantemente até tornarem-se hábitos arraigados na vida de forma abrangente e sistêmica.

Vejamos aqui seis principais fundamentos:

Ter um plano com clareza para virtudes e econômico
É obvio que o fator econômico é preponderante na vida do empreendedor, mesmo que seja um vocacionado em questões altruístas e sociais, as metas financeiras devem serem intrínsecas no empreendimento de cada empreendedor; Mas, um plano de virtudes faz toda a diferença, pois cultuar certos valores humanos é potencializar o que vem de "dentro", a estrita observação de cada virtude o levará a resultados amplos em todas as áreas da vida.

Visualizar objetivos com fé em imagens claras
Enxergar-se no futuro como a exemplo ser um empreendedor sábio em finanças, virtuoso e espiritualizado com objetividade trará resultados alinhados com o plano traçado, é tudo muito simples, porém requer práticas no exercício da fé, e isso é uma ferramenta de milênios, desde que homem é homem, a própria evolução humana demonstra por si só, mas isso requer práticas de visão. 'Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não vêem' (Hebreus 11.1). Mas, para dar conta desta atração toda é necessário um conjunto de elementos, conforme o próximo passo.

Especializar-se pondo amor no ofício
Expertise, por foco e dominar certa área é o que fará a diferença, para dar conta da jornada visionária citada anteriormente, o empreendedor deve capacitar-se incessantemente até tornar-se ótimo no que faz, tudo isso com o prazer pelo que faz a serviço das pessoas, tem que haver um gosto e em momentos de adversidades então haverá uma base maior para enfrentar as intempéries, para isso todo cuidado em dispersar-se com excessivos produtos ou serviços, pois o pouco é muito quando um especialista propõe entregar algo com excelência.

Ser um empreendedor de ação
A citação de Bia Cortéz diz: "O nível de consciência e o caráter não devem ser medidos por palavras ditas e sim pelos atos que cada um pratica diariamente", e existe uma citação antiga que diz: "Palavras são vazias e atos são plenos"
As virtudes devem serem fundamentadas nos comportamentos ao invés de meras palavras ao vento, ou seja, o empreendedor deve de agir de acordo com que acredita, mas com força de vontade para a ação, isso sim trará resultados, como o empreendedor age demonstra quem realmente é.

Atento a novos conhecimentos com humildade
Jamais ser o "sabe tudo" com egos e vaidades, o empreendedor deve admitir que não conhece tudo, e aprender com cada oportunidade, nas relações do cotidiano ter muita escuta ativa e buscar incessantemente como aperfeiçoar o negócio. Existe uma postura para ser humilde atento que diz: "Não existem perguntas tolas, somente os tolos não perguntam".
 
Desenvolver bons hábitos
Observar os hábitos e ressignificá-los de tempo em tempo para evitar o automatismo é necessário. Dizem que: "As correntes do hábito são muito leves para serem sentidas, até se tornarem pesadas demais para serem quebradas". Até hábito com deve ser observado, e isso pelo autoconhecimento o empreendedor ampliará os níveis de assertividade.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 19 de outubro de 2020
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/seis-fundamentos-que-norteiam-o-empreendedor


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sábado, 10 de outubro de 2020

9 atitudes que empreendedores mentalmente fortes fazem que ninguém faz


A maioria das pessoas foge de seus medos, mas não as de mentalidade forte.

Gerenciar as emoções e aumentar a produtividade pessoal, é algo extremamente importante no cotidiano do empreendedor e logicamente de profissionais habilitados em diversas áreas, vamos analisar aqui como os empreendedores com uma tendência forte na personalidade agem no cotidiano da vida.

Eles praticam gratidão.

Em vez de concentrar-se somente no operacional do dia-a-dia ou o que não se têm ainda, as pessoas mentalmente fortes fazem um balanço de todas as grandes coisas que elas têm e as competências desenvolvidas. Existem várias maneiras de praticar a gratidão, mas a maneira mais simples de começar é apenas pensar em três coisas pelas quais você é grato, seja no campo do ser ou do ter. Você também pode começar a prática diária de gratidão anotando todas as coisas boas que você experimentou ao longo do dia ou adotar rituais de gratidão, como apreciar a gratidão antes de uma refeição sendo grato pelo alimento.

Eles dizem “não”.

Dizer “não” pode ser um problema para alguns, mas não para os mentalmente fortes. Em vez de aceitar todos os convites sociais ou ajudar parceiros de trabalho em todos os projetos, eles simplesmente dizem “não”. Dessa forma, eles podem concluir seu próprio trabalho e não se comprometerem demais.

Eles superam sua crítica interna.

Se você acha que é um fracasso, adivinhe? Você provavelmente acabará falhando. Essa profecia auto-realizável está prevendo seu destino.

Em vez disso, use essa profecia auto-realizável a seu favor, acreditando que você terá sucesso. Isso pode ser um desafio, mas é possível se você prestar atenção aos seus pensamentos. Não ignore esses pensamentos negativos, reconheça-os e, em seguida, faça algo positivo para distrair-se.

Dê uma olhada nas evidências nos dois pontos de vista, ao anotar os bons e os maus sentimentos, você notará que alguns desses pensamentos negativos são irracionais. Encontre equilíbrio: ao invés de flagelar-se mentalmente, olhe para suas falhas como formas de melhorar.

Eles se expõem à dor.

Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a suportar a dor, desde que haja um propósito. Eles não passam por um treino desafiador, por exemplo, apenas para provar o quão difícil é. Afinal, há alguma verdade no velho ditado popular que: "Sem sacrifício, sem valor” ou “ganha fácil e perde fácil". Os ganhos emocionais conquistados com uma certa dificuldade geram valor interno.

Eles não culpam os outros.

Pessoas mentalmente fortes nunca culpam os outros por seus erros ou falhas. Eles assumem total responsabilidade por suas ações. Fazer isso significa que eles não dão poder aos outros, trazem a responsabilidade para si mesmos e adotam uma postura de: “se acertei tudo bem, mas se errei a culpa é minha, e agora entendo como melhorar na próxima vez”.

Eles praticam um otimismo realista.

Os mentalmente fortes são pessoas otimistas. Mas eles também entendem que não podem ser excessivamente otimistas. É improdutivo acreditar que os desafios desaparecerão magicamente ou que os objetivos serão manifestados sem tomar qualquer ação no mundo real.

Pessoas mentalmente fortes praticam otimismo realista. Isso significa que eles levam em conta os desafios que enfrentam e concentram-se no que podem fazer para aceitar ou superar essas realidades. A maioria começa com planejamento antes de precisar concluir algo, desta forma, o otimismo tem em si espaços para manejar os procedimentos.

Eles reconhecem suas limitações.

Embora as pessoas mentalmente fortes possuem autoconfiança, eles também sabem quando é hora de reconhecer pontos fracos. Eles estão cientes de suas fraquezas e não hesitam em pedir ajuda quando necessário.

A observância em melhorar o conjunto de habilidades é mais importante do que proteger o ego, com humildade isso permite melhores aprendizados.

Eles não se comparam aos outros.

Lembre-se, os fortes mentalmente minimizam o seu tempo e ampliam sua energia. Então, por que desperdiçar em preocupar-se com o que os outros estão fazendo? Sentimentos como ciúme e ressentimento não são apenas exaustivos; eles são inúteis.

Em vez disso, eles apreciam os outros e celebram suas realizações com eles. Isso cria otimismo - que é um ganha-ganha para todos. De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, um sentimento de otimismo pode reduzir o risco de morrer por causas importantes, como as doenças cardiovasculares.

Eles respeitam e até gostam de seus concorrentes.

Pessoas mentalmente fortes não têm medo, nunca sentem-se intimidadas e nem invejam seus concorrentes. Na verdade, eles respeitam entre si.

Eles percebem que seus concorrentes podem ser seus maiores professores. Eles podem aprender o que a concorrência fez certo ou errado. Eles podem ver o que os diferencia e usar isso como inspiração para o seu próximo movimento.

Steve Jobs e Bill Gates  tiveram uma relação de amor e ódio. No entanto, ambos os homens apoiaram-se e respeitaram-se mutuamente, como Gates disse uma vez: "Eu daria muito para saber o gosto de Steve". E, Jobs admitiu: "Eu o admiro pela empresa que ele construiu - é impressionante - e gostei de trabalhar com ele. Ele é brilhante e tem um bom senso de humor."

Tornar-se mentalmente forte não acontece da noite para o dia, mas vale a pena a jornada. Pode fazer você - e sua equipe - resiliente o suficiente para suportar qualquer coisa.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 21 de março de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/9-atitudes-que-empreendedores-mentalmente-fortes-fazem-que-ninguem-faz-1



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        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.