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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Orientação para resultados: o que é e como desenvolver essa competência fundamental para profissionais de liderança


Proponho um desafio. Busque online um anúncio de uma vaga de emprego para um cargo sênior, de gerência ou coordenação, que exija um papel de liderança. Entre as competências e habilidades desejadas, aposto que há uma em comum: orientação para resultados! Acertei?

Apesar de também ser almejada nos demais níveis de uma organização, a competência de orientação para resultados é extremamente valorizada e requisitada por empresas aos profissionais que exercerão algum cargo de comando. Isso porque esse diferencial pode impactar concretamente o alcance de metas de um negócio. 


Além disso, podemos dizer que essa é uma característica comportamental também relevante no intraempreendedorismo. No entanto, muita gente ainda tem dúvida em que consiste essa competência e de que maneira ela pode ser desenvolvida ou aprimorada. 


Esse é o objetivo deste artigo. Esclarecer o que é a orientação para resultados e destacar algumas formas de desenvolver essa habilidade em sua trajetória profissional. Continue a leitura!

O que é a orientação para resultados?

Antes de qualquer coisa, é importante entender o conceito de orientação para resultados. O profissional com a competência de orientação para resultados tem a capacidade de definir, elaborar e estruturar um planejamento estratégico com foco em metas e objetivos específicos, visando o alcance de um resultado. Além disso, ele sabe como conduzir a equipe rumo a esse propósito almejado. 

Atitudes de quem tem essa competência bem desenvolvida

Mas, como saber se você tem essa habilidade ou potencial para aprimorá-la, não é mesmo? Ou até mesmo identificar se você tem colaboradores com esse diferencial em sua equipe? A seguir, listo alguns comportamentos comuns de profissionais que apresentam a competência de orientação para resultados bem desenvolvida:

  • Entendem o que é prioridade e sabem reagir prontamente em uma situação de pressão ou urgência;

  • São persistentes no alcance dos objetivos, mesmo diante de alguns percalços ou obstáculos;

  • São comprometidos com a estratégia e adaptáveis caso haja a necessidade de uma mudança de planos ao longo do percurso;

  • Assumem responsabilidades e riscos, além de ousarem na tomada de decisão quando necessário;

  • São ambiciosos ao traçarem as metas, porém realistas. 

Por que ela é tão valorizada?

A grande questão que envolve essa competência é que resultados podem ser mensurados de maneira concreta, por meio de métricas e indicadores. Dessa maneira, conseguimos entender a razão pela qual ela é uma habilidade tão requisitada no mercado. Negócios anseiam por lucratividade. 


Então, não é nenhuma novidade que empresas buscam por profissionais que tenham competências comportamentais capazes de transformar os recursos disponibilizados (financeiro, humano, material) em resultados. Eles se apresentam como agentes catalisadores de resultados, impactando positivamente os resultados da organização. 

Por que esse é um atributo importante para profissionais em função de liderança?

Podemos dizer que é quase impossível atingir um resultado satisfatório sem um bom planejamento estratégico e alguém capaz de guiar a execução desse plano. Portanto, no que se refere à orientação para resultados, o líder tem papel fundamental. É ele quem vai definir as metas e objetivos, orientar e direcionar cada membro da equipe sobre a sua função no projeto, delegar tarefas, mostrar como os processos serão estruturados. Ou seja, ele agirá como um verdadeiro comandante, sempre atento à visão do todo e focado no resultado final. 


É importante lembrar ainda que nem tudo dará certo e que dificuldades e imprevistos poderão surgir, sendo sua atribuição tomar decisões de maneira ágil e enérgica, além de estar preparado para mudar a rota junto com todo o time. Essa é de fato uma competência importante para um líder. Não é coincidência, portanto, que ela esteja presente nos requisitos das vagas para essa função, concorda?

Como desenvolver a orientação para resultados?

Agora que você já compreende a importância de ser um profissional orientado para resultados, vamos partir para a ação. Caso esse comportamento ainda não esteja latente em seu modo de trabalho, fique tranquilo, pois a competência, apesar de complexa por envolver habilidades complementares — como planejamento estratégico, mentalidade data driven e liderança —, pode sim ser desenvolvida. Saiba como nas próximas linhas. 

1. Comece elaborando planos de ação

Um bom exercício para desenvolver o atributo de orientação para resultados é começar a elaborar planos de ação. Essa atividade pode ser feita com objetivos mais simples, de maneira individual ou em equipe, porém exige planejamento, execução e acompanhamento de resultados, o que já é um ótimo caminho para o aprendizado e a aplicação com objetivos mais complexos a longo prazo. 

2. Defina metas claras

A base da competência de orientação para resultados está na capacidade de definir e estruturar uma boa meta, e ter assim uma visão clara do que se busca de um resultado. Ao elaborar a meta, é importante que ela seja específica, realista e prazos para o seu alcance precisam ser estabelecidos. 


Além disso, tenha em mente que, para um bom acompanhamento de resultados, metas precisam ser verificáveis e mensuráveis por meio de indicadores. 

3. Comunique-se de maneira eficaz

Quando se tem uma meta compartilhada por uma equipe e você lidera esse time, é fundamental que a comunicação ocorra de forma clara e eficaz, com transparência, sem interferências e ruídos que possam prejudicar o alcance do resultado. Como líder, é seu papel garantir a eficiência dessa comunicação e manter todos na mesma página. 

4. Exercite o pensamento estratégico

Para desenvolver a habilidade de orientação para resultados, é essencial exercitar o pensamento estratégico. Como? Vou dar um exemplo. Geralmente, quando temos um objetivo em mente, o natural é listarmos os passos que nos farão chegar até lá, ou seja, até o resultado desejado. 


Nesse sentido, o ideal é pensar em estratégias que potencializarão ou beneficiarão o cumprimento das metas estabelecidas. Assim, se você tem uma equipe, você pode, por exemplo, elaborar um sistema de recompensas para valorizar aqueles que estão comprometidos com o resultado. Isso pode gerar motivação e engajamento e é pensar de maneira estratégica.


Como vimos, a orientação para resultados é uma das principais competências exigidas em cargos de liderança e também fundamental para quem deseja empreender. As empresas tendem a se posicionar dessa forma, se estruturando em uma cultura orientada para resultados em função do impacto gerado no futuro do negócio influenciado por essa cultura, então é natural que busquem por profissionais com essa habilidade. Meu conselho, portanto, é que você esteja preparado. 


Bom trabalho e grande abraço.


Prof. Adm. Rafael José Pôncio





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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Seja gestor da sua Saúde Mental em tempos de pandemia e zele pela sua equipe

Quando os casos de Covid-19 começaram a despontar mais fortemente no Brasil, em grupos de WhatsApp passaram a circular uma série de meditação, guiada pelo mestre indiano Deepak Chopra, chamada 21 dias de Abundância. Somando o luto por perdas irreparáveis, medo, agonia e incerteza, muitas pessoas estavam precisando exatamente de algo assim. O tema saúde mental é tão importante para a sociedade que, na área da saúde, tem inclusive um mês dedicado a ela: Janeiro Branco. Apesar de que seja claro a imensa necessidade de prestarmos atenção a ela durante o ano todo, ou a vida toda. Tenho escutado, e não especificamente apenas por causa da pandemia, que os níveis de stress em pessoas estão tão elevados nos últimos tempos, que jovens sem nenhum tipo de comorbidade, alguns inclusive atletas, estão enfartando. Porém, a realidade é uma só: ao longo da vida, encaramos mudanças e desafios bastante estressantes. Se formos voltar a pensar no Covid, todas as ações necessárias para evitar a disseminação do vírus, como distanciamento social e quarentena, trazem consigo a sensação de isolamento e solidão. Isso, por si só, já é suficiente para aumentar nosso nível de ansiedade.  O que o stress elevado pode causar em sua vida 
Certamente, sentir stress é uma condição natural do ser humano. Assim como alegria, susto, pânico. E não temos como simplesmente eliminar o stress das nossas vidas. Mas você sabe tudo que ele pode causar?

  • Paralisação ou frustração;

  • Mudanças no apetite;

  • Falta de energia, interesse e desejo;

  • Dificuldade na concentração;

  • Dificuldade em tomar decisões;

  • Insônia ou pesadelos;

  • Reações físicas, como dores de cabeça, problemas estomacais e até irritação cutânea;

  • Agravamento de condições preexistentes de saúde;

  • Aumento de uso de Tabaco, álcool e outras substâncias.

Ou seja, se o stress virar uma rotina, ou não for trabalhado de alguma forma, qual será sua real condição de performar, liderar sua equipe e crescer em seus projetos de forma segura e assertiva? Te digo: quase zero. Dicas para cuidar melhor da sua saúde mental 

  • Primeiramente, entenda a importância da pausa! Aproveite o fato da pandemia ter nos enviado de volta para casa por tanto tempo como uma lição para tirar o pé do acelerador sempre que perceber a respiração e batimentos em nível acelerado demais.

 

  • Ao pausar, respire! Volte ao link que deixei no início desse artigo, do programa de meditação gratuito do Deepak Chopra. Ou busque algo que te faça respirar melhor. É um fato cientificamente comprovado que a respiração influi diretamente em nossa saúde física e mental. 

 

  • Faça atividade física! Mas encontre algo que te traga prazer. Não é para adicionar mais uma obrigação à rotina. Atualmente, muitos profissionais disponibilizam aulas gratuitas de pilates, alongamento e até treinos de pedal no rolo. Não deixe o corpo se habituar à cadeira do homeoffice ou de sua sala de escritório. 

 

  • Procure se alimentar de forma saudável! Ainda que você abra exceções, claro! Mas a alimentação base precisa ser colorida, cheia de minerais, vitaminas, proteínas e saúde!

 

  • Procure manter um hobby! Mas encontre tempo para ele. Não vale só adquirir todo o material necessário para modelar vasos de cerâmica e deixar tudo dentro de um armário. 


  • Conecte-se! Em situações de stress elevado, procure pessoas que são essenciais em sua vida. Busque, genuinamente, saber como elas estão. Fale também sobre como se sente. Quando falamos, botamos para fora emoções que, em muitos casos, nem sabíamos que estavam represados. 


  • Trate a sua vida com sabedoria! Porque ela é única!


Depois de ler tudo isso, espero que você faça uma breve avaliação interior. Como anda a sua saúde mental e da equipe? Vamos nos cuidar! Bom trabalho e grande abraço. Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 22 de julho de 2021 Especial: artigos no Jornal da Tribuna Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2021/07/seja-gestor-da-sua-saude-mental-em-tempos-de-pandemia-e-zele-pela-sua-equipe/




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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Home office X socializar as relações profissionais

Neste ano de 2020 que estamos encerrando, especificamente no intraempreendedorismo, todos nós tivemos que fazer diversas adequações em nossas vidas pessoais e profissionais. E o maior desafio foi, sem dúvida, unir essas duas coisas dentro de um mesmo cômodo: nossa sala de estar.  

Para muitas pessoas, trabalhar de casa sem preparo algum, quase que da noite para o dia, foi absurdamente complexo. Afinal, como trabalhar com seu time, liderar sua equipe, estando 100% remoto? E como lidar com aquela criança de seis anos correndo pela sala, não entendendo muito bem que não estávamos ali para brincar e curtir a tarde de segunda feira em casa?


Passada a fase de adaptação, para alguns, trabalhar de casa significou maior rendimento, mais foco, menos pausas para o cafezinho e consequentemente uma melhora nos negócios.

Para outros, menos pausas para o cafezinho significou menos sugestões, menos criatividade, menos profundidade.

Como tem sido isso para você?


Time “Homeoffice para sempre”!

 


Existem dois times nessa história toda. Vou começar com o time que não sente a menor falta da vida presencial. São aquelas que nem conhecem o termo procrastinação. Que acordam de manhã, se vestem como se estivessem indo para uma reunião com seu cliente mais importante, e começam o dia.

Independente de ter um sofá convidativo na sala ou um bebê sorridente no berço. Elas vão lá e dão o melhor de si. Mesmo que em casa. Sim, essas pessoas existem! Pode ser que você seja uma delas! 

 

E se você gosta de trabalhar em casa, mas não consegue se desapegar de seu vício por micromanaging, saiba que ele não combina com trabalho remoto. Mas ele também não combina com os novos estilos de liderança. Então, separei esse TEDx do Chieh Huang, co-fundador e CEO da Boxed.com para te ajudar a entender que você não precisa passar seus dias olhando por cima dos ombros de ninguém. Dá pra deixar todo mundo livre pra criar e produzir!

 

Estar em casa, para muitas pessoas, significa tranquilidade para criar. Ou sentir maior segurança. E até felicidade, por participar de uma maneira mais ativa, no cotidiano de filhos em uma fase tão complicada como um lockdown. E elas acabaram criando formas criativas de unir as duas coisas. E isso pode ser ótimo, se funcionar para você.


Networking: o lado bom do presencial!

 


Agora um pouco sobre o time que surtou dentro de sua própria casa, porque achou uma tarefa impossível se concentrar em um ambiente que antes era espaço de relaxamento. Ou porque simplesmente precisa estar com uma equipe para trabalhar de forma mais assertiva. 

 

Networking é extremamente importante para que um trabalho flua. Independente da área em que você esteja. Não tem negócio sem troca. Não existe troca sem conversa. 

 

Para muitas pessoas, aplicativos de reunião online como o Zoom não têm a capacidade de extrair o melhor das pessoas. Ou de criar a sensação de proximidade, tão importante na vida do empreendedor corporativo. 

 

E, de fato, é apenas um espaço virtual, sem aperto de mão, sem olho no olho e onde não existe aquele momento pré ou pós reunião, quando o grupo se separa em duplas ou trios e fala-se sobre amenidades, mas também sobre um projeto específico. Pois é nessas horas em que troca acontece. 

 

A vida sem networking é uma vida com menos oportunidades. Isso é uma verdade. E já que o time homeoffice ganhou um presente, deixo aqui esse outro TED, pois há quem acredite que o networking seja uma das mais importantes ferramentas para uma carreira de sucesso. 

 

Não existe time certo ou errado. Existe uma vida em constante adaptação. Faça a melhor escolha para cada situação. E vai dar tudo certo!

 

Bom trabalho e grande abraço.

 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio





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domingo, 6 de setembro de 2020

Grupo de trabalho ou Equipe de trabalho?


Em tempos em que o trabalho individualizado é cada vez mais recorrente, impulsionado principalmente pela expansão da tecnologia, torna-se vital que as lideranças das organizações explorem e desenvolvam um “espírito” de atuação e trabalho em grupo e, consequentemente, o trabalho em equipe. Mas antes de continuar nossas discussões, vamos conhecer algumas diferenças importantes. Você sabe diferenciar um grupo de uma equipe?

O grupo de trabalho pode ser definido como todo conjunto de profissionais que de alguma forma faz parte de um mesmo projeto e/ou contexto organizacional, desenvolvendo as suas tarefas em busca de objetivos previamente definidos. 

A equipe de trabalho abarca estes mesmo aspectos, mas ainda acrescenta a cooperação mútua, a sinergia, a comunicação e a assertividade à sua definição.

No trabalho em grupo cada um preocupa-se unicamente com a sua tarefa, e em realizá-la de maneira adequada. Já no trabalho em equipe, as tarefas são executadas, mas as pessoas se auto gerenciam, têm atuação conjunta e desenvolvem atividades em parceria, buscando resultados de maneira compartilhada.

E de que forma isso pode ser alcançado? Mais uma vez destaca-se o papel que a liderança tem neste processo. O líder sabendo conduzir adequadamente os seus liderados levará ao desenvolvimento do trabalho em equipe. Você perceberá que os conceitos de liderança e de trabalho em equipe sempre caminharão juntos, pois um acaba sendo reflexo do outro, principalmente em contextos organizacionais.

Segundo Barbieri (2012, p.63), “o líder de uma equipe deve entender os vários estágios pelos quais o grupo deve passar no desenvolvimento de suas características humanas e de suas competências, para que possa acelerar o processo de aperfeiçoamento do mesmo”. Por meio deste entendimento torna-se possível conduzir o grupo a um estágio de reciprocidade contínua, um estágio de cooperação madura, que seria o ideal.

O estágio de cooperação madura é abordado por Barbieri (2012) como o momento em que os membros do grupo entram em um processo de competição madura e fazem o melhor que puderem no desenvolvimento de suas atividades, desde que se prestem também a ensinar, a ouvir e a aprender com os seus colegas de equipe.

Complementando, Vergara (2011) afirma que existem algumas especificidades para o bom funcionamento do trabalho em equipe. Destaca-se aqui, três destas especificidades, que são: a comunicação, o feedback e o poder compartilhado.
  1. Comunicação: é a base do trabalho em equipe, pois pensamentos, sentimentos e percepções precisam ser explicitados em um processo de comunicação franca, aberta e principalmente em um clima de respeito mútuo. Os problemas precisam vir à tona e as ideias inovadoras precisam ser conhecidas pelos membros da equipe. E isso só ocorre por meio da comunicação. 
  2. Feedback: é a resposta a todo o processo que envolve informações. O feedback contínuo torna-se um recurso de aprendizagem individual e coletiva, pois ele permite que as pessoas e a equipe como um todo reflita sobre suas percepções, opiniões e ações, levando a corrigir rumos e fazer ajustamentos quando necessário. O importante é que o feedback seja honesto, mas que ao mesmo tempo não venha ferir a autoestima de ninguém.
  3. Poder compartilhado: quando se desenvolve o trabalho em equipe, não necessariamente a liderança precisa ser a mesma sempre. Em uma equipe de trabalho engajada é natural que os seus diferentes membros assumam a liderança conforme a tarefa que lhes é proposta.
Estes três elementos que foram abordados a partir de Vergara (2011) caracterizam comportamentos que delineiam as relações e “dão vida” ao que chamamos de trabalho em equipe. Percebe-se, então, como o trabalho em equipe se mostra adequado para as organizações? E não estamos tratando aqui de algo inalcançável e utópico, mas sim de um processo que envolve muita dedicação de todos os envolvidos, principalmente das lideranças.

Grande abraço e bom trabalho!

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 05 de janeiro de 2017
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte:
 https://administradores.com.br/artigos/grupo-de-trabalho-ou-equipe-de-trabalho




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sábado, 13 de junho de 2020

3 táticas de como motivar a equipe e influenciar clientes


Quer saber como motivar a equipe e conseguir mais sucesso com os clientes, então veja os exemplos citados aplicando gatilhos mentais e atinja o sucesso esperado.

3 estratégias de como motivar a equipe e influenciar os clientes inspiradas em gatilhos mentais

Por mais que goste das pessoas com quem trabalha, muitas vezes um líder não sabe como motivar a equipe para atingir os melhores resultados.

Também mesmo com um produto ou serviço excelente pode ser difícil influenciar o cliente a adquirir.

Se você deseja obter mais sucesso dentro e fora da empresa, separei 3 táticas para deixar os colaboradores entusiasmados e dicas de como conseguir mais vendas e fidelizar os clientes.

Exemplos de como motivar a equipe e persuadir o seu público

Seguem 3 estratégias para manter a sua equipe confiante nos resultados, baseados em gatilhos mentais.

Gatilhos mentais são princípios psicológicos inconscientes que influenciam na nossa tomada de decisão. Eles são como “atalhos mentais” para você fazer uma escolha sem precisar raciocinar muito.

Por exemplo, quem nunca comprou um livro ou foi a um restaurante só porque um amigo ou artista famoso indicou?

Os gatilhos mentais já vêm no nosso DNA, então é bem possível que você já tenha usado um deles sem nem perceber.

1.   Faça favores e gentilezas

O gatilho mental da reciprocidade diz que quando recebemos um favor temos a ânsia de retribuir.

Saber como motivar a equipe de trabalho desta forma é bem simples, basta fazer um pequeno favor ou gentileza para os colaboradores que eles irão corresponder com um bom trabalho.

Por isso, muitas empresas dão presentes de boas-vindas, cartões de aniversários e festas de fim de ano.

Tem empresas que permitem aos funcionários sair mais cedo na sexta-feira ou dão folga no dia do aniversário.

Já com os clientes um exemplo clássico são as amostras grátis que além de revelar a qualidade do produto, também são percebidas como um gentileza.

Neste sentido, o desconto na primeira compra também funciona.

2.   Torne-se o exemplo

Conforme o psicólogo Robert B. Cialdini, criador do termo gatilhos mentais “buscamos nos outros indícios do comportamento mais apropriado a seguir”, esta conduta está relacionada ao gatilho mental da aprovação social.

Por isso, se você quer uma equipe entusiasmada, seja essa pessoa, principalmente nos momentos difíceis onde o pânico se espalha facilmente.

Os colaboradores sempre vão seguir o comportamento do chefe, afinal a equipe é o reflexo do líder.

No contato com os clientes a melhor maneira de impactar é utilizar depoimentos de consumidores reais que aprovam o produto.

Hoje em dia é muito fácil conseguir estes depoimentos através das redes sociais, por isso estimule que o seu público dê a opinião sobre a sua empresa.

Lembrando que para conseguir as recomendações positivas você deve priorizar a qualidade dos seus produtos e serviços.

3.   Seja um gestor bacana

Não é difícil perceber que é bem melhor conviver com uma pessoa divertida, alegre do que com um alguém triste e carrancudo.

É sobre isso que se trata o gatilho mental da afeição, temos mais chances de aceitarmos um pedido de uma pessoa se gostarmos dela.

Por isso, parte de como motivar a equipe é criar um vínculo afetivo com os colaboradores, preservando um ambiente de trabalho saudável e agradável.

Quando um funcionário fizer algo errado não deixe de repreendê-lo, mas não se esqueça de elogiá-lo caso faça algo corretamente ou contribua com uma boa ideia.

O que faz os colaboradores gostarem do chefe é sentir que ele é justo e se importa com eles. Então, procure saber mais sobre as pessoas com que trabalha, quem são a sua família e o que gostam de fazer no fim de semana.

Uma dica para influenciar o público são os recados nas embalagens ou e-mails de agradecimento, eles são a maneira mais fácil de chegar no coração dos clientes.


Estas são só dicas de como motivar a sua equipe e influenciar os clientes, você deve refletir sobre elas e adequar a realidade da sua empresa.

Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Os 3 movimentos que o Líder deve ater-se ao formar um time de trabalho


Encontrar semelhanças entre os membros, encontrar as diferenças entre eles e administrá-las, visando ao bem comum da equipe; ao Líder requer estrita observância perceptiva!

Quando falamos em formação de uma equipe, não quer dizer que ela precise necessariamente ser uma equipe nova, que estará iniciando do zero naquele ambiente organizacional. Sabemos que várias situações ocorrem nas empresas, então, ao iniciar uma nova equipe ou trazer novos membros para ela, pode ser que as necessidades tenham sido das mais diversas e cabe ao líder encontrar a melhor maneira para atender a tais necessidades, visando à construção de um time forte e coeso.

Oliveira (2010, p. 291-292) nos apresenta três movimentos que o líder deve considerar ao formar um time de trabalho.

1) Encontrar semelhanças entre os membros:
Considerando: necessidades, intenções, objetivos pessoais, experiências e interesses, sendo que cada membro deve olhar para os demais integrantes da equipe e se ver neles ou algo parecido com aquilo o que ele sente ou faz.

2) O oposto do primeiro:
O segundo movimento descrito pelo autor seria o contrário do primeiro, ou seja, os integrantes devem procurar aquelas coisas nas quais sejam diferentes entre si. Para o autor, depois de identificadas essas características, ficará mais fácil para o líder definir tarefas específicas para cada membro, considerando aquilo que cada um consiga desempenhar melhor.

3) Percepção das assimilações e experimentos:
O autor nos apresenta como terceiro e mais importante movimento na formação de uma equipe aquele em que semelhanças e diferenças já tenham sido assimiladas e experimentadas por todos, tendo que agora ser administradas.

Para Oliveira (2010), após esse período de maturação, os membros do time já terão tido a oportunidade de crescerem e se desenvolverem como pessoas, suas habilidades mais importantes já deverão ter sido solicitadas pelo trabalho e aceitas pelos demais membros, assim eles terão a chance de tornarem-se profissionais melhor capacitados para continuar desempenhando as tarefas de forma satisfatória e, até mesmo, capazes de assumirem novas responsabilidades.

É válido lembrar também, que não basta apenas colocar em prática esses movimentos para garantir que haja harmonia no ambiente de trabalho onde várias pessoas, com diferentes realidades, estarão atuando juntas a fim de alcançarem objetivos comuns. É preciso considerar, ainda, as competências individuais, ou seja, saber se a pessoa possui habilidades para trabalhar com outras pessoas e em equipe, pois, caso essas realidades não atendam aos anseios particulares de cada membro, possivelmente sua atuação será insatisfatória e poderá comprometer o sucesso de toda a equipe.

Tonet et al. (2009, p. 40) salientam ainda que “apesar da tendência dos indivíduos para desempenharem determinados papéis, cada um poderá atuar em diferentes papéis, dependendo da época, dos interesses pessoais, da conveniência para a equipe ou outros motivos”. Ou seja, pessoas que sejam mais flexíveis e estejam dispostas a assumirem desafios poderão ser melhor aproveitadas e terão a oportunidade de desenvolverem competências que contribuam para seu desenvolvimento humano e profissional e para seu sucesso individual e da equipe como um todo.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de setembro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-3-movimentos-que-o-lider-deve-ater-se-ao-formar-um-time-de-trabalho



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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A Comunicação no Trabalho em Equipe


Acredito que, independente da área de sua formação, você já deve ter ouvido falar diversas vezes na importância da comunicação em nossos relacionamentos e o quanto é imprescindível aos bons profissionais saberem se comunicar com clareza e de forma efetiva.

É de extrema importância a comunicação na gestão de equipes, afinal, as teorias foram desenvolvidas para serem amplamente disseminadas com o intuito de contribuírem para que nos tornemos pessoas e profissionais melhores.

Então, segundo Cherry apud Oliveira (2010, p. 308), a comunicação é “o estabelecimento de uma unidade social entre seres humanos pelo uso de signos de linguagem”.

Tal reflexão nos leva a questionarmos: o que seriam esses signos de linguagem? São os símbolos utilizados para nos comunicarmos e vão desde a linguagem escrita, à oral, aos desenhos, às músicas, enfim, quaisquer representações que contribuam para que repassemos uma mensagem a outra pessoa ou grupo delas.

Nossas relações com outros indivíduos exigem que saibamos nos comunicar, portanto o uso desses signos faz parte de nossas vidas desde sempre. Oliveira (2010, p. 308) ressalta que “a comunicação interpessoal (aquela que se dá entre duas pessoas ou mais) tem a finalidade de estabelecer, entre essas pessoas uma associação ou ligação, um entendimento ou identificação, ainda que momentâneo”.

Mais uma vez, fica evidente que somos seres grupais, que precisam do bando para alcançar nossos objetivos e nos tornarmos mais fortes. Nesse processo, o uso correto da comunicação faz toda diferença.

Ao estudarmos a comunicação e seus efeitos na vida das pessoas, deparamo-nos com diversas teorias que foram desenvolvidas em épocas diferentes e muito importantes da nossa história. Porém, como a proposta é conhecer o resultado dessa comunicação no trabalho em equipe, vamos nos ater a apenas algumas teorias que nos ajudam a compreender melhor como se dá esse processo e a maneira como ele deve ocorrer no ambiente profissional.

Teoria Hipodérmica, cujos estudos iniciaram em 1920 e ocorreram no período entre as duas guerras mundiais, porém a década de 30 é considerada a época de ouro dessa teoria.

Segundo Wolf apud Araújo (2007, p. 67), “ao se centrar nos efeitos, essa teoria demonstra que estímulos e respostas seriam capazes de descrever o comportamento”. O autor continua explicando que “esse modelo defendia uma relação direta entre a exposição às mensagens e o comportamento. Nesse caso, a pessoa, ao se deparar com a propaganda, poderia ser manipulada e/ou controlada por ela” (p. 68).

Assim, percebemos que a Teoria Hipodérmica pregava que as pessoas seriam facilmente influenciadas pelas mensagens recebidas pelos meios de comunicação, sem criticar ou se importar com os efeitos dela em suas vidas cotidianas.

Porém, em 1948, Harold D. Lasswell propôs um modelo de comunicação que superou a Teoria Hipodérmica. Wolf apud Araújo (2007, p. 68) afirma que “a pesquisa de Laswell mostra que uma forma adequada para se descrever um ato de comunicação é responder: Quem? Diz o quê? Por meio de qual canal? Com que efeito? As perguntas correspondem, respectivamente, ao emissor, à mensagem, ao meio e ao resultado”.

O modelo de Lasswell continua atual, por isso é importante conhecê-lo para que saibamos que o ato da comunicação, para ser eficiente, deve seguir esse modelo e responder seus questionamentos.

Mas a comunicação desenvolvido por Laswell, ainda perdura nos dias atuais? Afinal, vivemos na era da informação, em que a multiplicidade de meios de comunicação, a velocidade de circulação de informações e a interatividade estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano; já que todas as regras e convenções parecem ter sido deixadas de lado, será que, para nos comunicarmos, ainda precisamos seguir regras formais?

Mas, no mundo organizacional, sim. Vejamos o que afirmam Tonet et al. (2009, p. 101): No plano organizacional, estudos revelam que o uso adequado da comunicação no mundo dos negócios é sinônimo de sucesso. Ela proporciona significativos ganhos de produtividade decorrentes da redução de custos operacionais, da eliminação de funções que não agregam valor e do incremento na rapidez e precisão das decisões.

Vemos, então, que o ato de se comunicar e se comunicar bem é imprescindível para qualquer profissional, principalmente para o gestor, pois cabe a ele repassar, de forma precisa, as mensagens à equipe, visando alcançar os resultados esperados.

O gestor gasta a maior parte do seu dia se comunicando, seja com membros da sua equipe ou outros profissionais, e essa comunicação se dá não apenas de forma verbal, mas também ao redigir e-mails, grupos de mensagerias, memorandos e outros documentos, ou mesmo em entrevistas de candidatos, reuniões, enfim, sua rotina é repleta de momentos em que ele precisará se fazer entender, a fim de que as mensagens sejam entregues e recebidas com o menor número de ruídos possível.

É evidente que o gestor não é o único que precisa saber se comunicar de maneira eficiente. Os demais membros da equipe também estão a todo tempo recebendo e enviando mensagens e a maneira como isso acontece é fundamental para o sucesso ou não dos objetivos propostos.

Tonet et al. (2009, p. 105) reforçam que: Ao analisarmos o processo de comunicação para podermos aprimorar ou desenvolver nossas habilidades, devemos começar respondendo: o que desejamos e esperamos que aconteça como resultado da mensagem que vamos transmitir? A resposta a esta questão é o nosso objetivo de comunicação.

A definição do objetivo contribui para que se mantenha o foco, pois, como já foi dito, as equipes estão à mercê de inúmeras mensagens que são recebidas e enviadas pelos mais diversos canais e, caso o foco não esteja em mente, essa rede pode acabar influenciando e causando prejuízos ao processo comunicacional que se pretende atingir.

Tendo estabelecido o objetivo e com o foco claro, o que se espera é que as informações sejam repassadas da maneira mais fiel possível e, por fidelidade, entende-se que o emissor expressará perfeitamente o que ele pretende e o receptor compreenderá a mensagem com exatidão (Tonet et al., 2009, p. 105).

Acredito que você na sua área profissional, já deve ter recebido ou dado feedback ao menos uma vez, não é verdade?

Essa ferramenta é fundamental nas relações de trabalho, pois, com ela, o gestor consegue passar aos membros da equipe sua percepção sobre o trabalho deles e estes conseguem compreender se sua postura está adequada ou se algo precisa ser melhorado visando alcançar um melhor desempenho profissional.

Sabemos que o feedback não é um momento fácil e que é necessário um preparo antes, tanto por parte do gestor quanto por parte do liderado. Emoções, sentimentos e impressões precisam ser deixados de lado para que a comunicação aconteça de forma assertiva.

Tonet et al. (2009, p. 114) afirmam que o feedback “é um excelente instrumento de gestão. Antes de fornecer um feedback é importante que o gestor esteja atento aos seguintes aspectos: imparcialidade, aplicabilidade, especificidade, oportunidade e diretiva”. Ou seja, esse momento pode ser crucial para a melhoria (ou não) do trabalho da equipe, por isso é importante que não haja julgamentos e que informe com exatidão a mensagem pretendida, sempre tendo como foco a aplicação da mensagem para o alcance dos resultados propostos.

Devemos ter em mente que o processo do feedback pode contribuir muito para o bom desempenho do indivíduo. Por isso, cabe ao gestor assumir uma postura ética e imparcial, como já foi dito, e preparar-se tendo clareza da importância desse momento para a vida profissional do seu liderado.

Segundo Oliveira (2010, p. 314): Nos processos de comunicação interpessoal propriamente ditos, é muito importante que o feedback seja fornecido ao colaborador pelo gestor. Isso é particularmente importante quando o colaborador tem pouca chance de constatar por si mesmo o resultado de seu desempenho, ou quando esse desempenho é especialmente relevante ou significativo.

Vemos, então, que é importante que o gestor esteja sempre dando feedback aos membros de sua equipe, independentemente de a empresa disponibilizar uma data formal ou não para que isso ocorra, pois nem sempre os indivíduos conseguem ter a percepção sobre como está o andamento do seu trabalho e se o que se espera deles está sendo atendido.

Outro fator importante é que o feedback não deve se resumir apenas a fazer elogios ou críticas ao trabalho. Esse momento deve ser usado para descrever o comportamento do outro, sem interpretar suas razões ou julgá-lo por esse comportamento, mas ajudá-lo a tomar conhecimento de algo que, muitas vezes, ele próprio não percebeu sobre seu comportamento ou desempenho (OLIVEIRA, 2010, p. 314).

Com isso, compreendemos que o gestor pode fazer uso do feedback como sendo um grande aliado no processo de comunicação com sua equipe, mas, para isso, é preciso que, antes, ele próprio esteja preparado e com objetivos bem traçados para que essa ferramenta possa ser utilizada de forma eficiente.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de setembro de 2017
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-comunicacao-no-trabalho-em-equipe



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