Encontrar semelhanças entre os membros, encontrar as
diferenças entre eles e administrá-las, visando ao bem comum da equipe;
ao Líder requer estrita observância perceptiva!
Quando falamos em formação de uma equipe,
não quer dizer que ela precise necessariamente ser uma equipe nova, que
estará iniciando do zero naquele ambiente organizacional. Sabemos que
várias situações ocorrem nas empresas, então, ao iniciar uma nova equipe
ou trazer novos membros para ela, pode ser que as necessidades tenham
sido das mais diversas e cabe ao líder encontrar a melhor maneira para
atender a tais necessidades, visando à construção de um time forte e
coeso.
Oliveira (2010, p. 291-292) nos apresenta três movimentos que o líder deve considerar ao formar um time de trabalho.
1) Encontrar semelhanças entre os membros:
Considerando:
necessidades, intenções, objetivos pessoais, experiências e interesses,
sendo que cada membro deve olhar para os demais integrantes da equipe e
se ver neles ou algo parecido com aquilo o que ele sente ou faz.
2) O oposto do primeiro:
O segundo movimento descrito pelo autor
seria o contrário do primeiro, ou seja, os integrantes devem procurar
aquelas coisas nas quais sejam diferentes entre si. Para o autor, depois
de identificadas essas características, ficará mais fácil para o líder
definir tarefas específicas para cada membro, considerando aquilo que
cada um consiga desempenhar melhor.
3) Percepção das assimilações e experimentos:
O autor nos apresenta como terceiro e
mais importante movimento na formação de uma equipe aquele em que
semelhanças e diferenças já tenham sido assimiladas e experimentadas por
todos, tendo que agora ser administradas.
Para Oliveira (2010),
após esse período de maturação, os membros do time já terão tido a
oportunidade de crescerem e se desenvolverem como pessoas, suas
habilidades mais importantes já deverão ter sido solicitadas pelo
trabalho e aceitas pelos demais membros, assim eles terão a chance de
tornarem-se profissionais melhor capacitados para continuar
desempenhando as tarefas de forma satisfatória e, até mesmo, capazes de
assumirem novas responsabilidades.
É válido lembrar também, que não basta
apenas colocar em prática esses movimentos para garantir que haja
harmonia no ambiente de trabalho onde várias pessoas, com diferentes
realidades, estarão atuando juntas a fim de alcançarem objetivos comuns.
É preciso considerar, ainda, as competências individuais, ou seja,
saber se a pessoa possui habilidades para trabalhar com outras pessoas e
em equipe, pois, caso essas realidades não atendam aos anseios
particulares de cada membro, possivelmente sua atuação será
insatisfatória e poderá comprometer o sucesso de toda a equipe.
Tonet et al. (2009, p. 40) salientam ainda que “apesar
da tendência dos indivíduos para desempenharem determinados papéis,
cada um poderá atuar em diferentes papéis, dependendo da época, dos
interesses pessoais, da conveniência para a equipe ou outros motivos”.
Ou seja, pessoas que sejam mais flexíveis e estejam dispostas a
assumirem desafios poderão ser melhor aproveitadas e terão a
oportunidade de desenvolverem competências que contribuam para seu
desenvolvimento humano e profissional e para seu sucesso individual e da
equipe como um todo.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de setembro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-3-movimentos-que-o-lider-deve-ater-se-ao-formar-um-time-de-trabalho
Publicado em: 02 de setembro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-3-movimentos-que-o-lider-deve-ater-se-ao-formar-um-time-de-trabalho
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