terça-feira, 25 de julho de 2023

Joseph Juran, o pai da produção de qualidade


Quando falamos em produtos de qualidade, a associação mais rápida normalmente que fazemos é com a indústria japonesa e as marcas, como Toyota e Honda. Mais recentemente, os sul-coreanos também passaram a ser respeitados pela qualidade de seus produtos. 

Contudo, o que pouca gente sabe, é que por trás da qualidade entregue por parte dos asiáticos há um romeno que cresceu e se desenvolveu nos Estados Unidos. Estamos falando de Joseph Juran, o “pai da administração” que conheceremos hoje. 

Joseph Juran foi um dos mais influentes e destacados teóricos da qualidade do século XX. Ele foi um dos responsáveis por revolucionar a maneira como as empresas pensam a qualidade dos seus produtos e serviços e as suas ideias ainda são relevantes nos dias de hoje. Neste artigo, vamos explorar a vida e carreira de Juran, suas principais ideias e como elas ainda impactam as empresas em todo o mundo. 

Primeiros passos e estudos de Juran 

Nascido Joseph Moses Juran, em 24 de dezembro de 1904 em Braila, Romênia, mudou-se com a família para os Estados Unidos quando ainda era criança. Seu pai, um carpinteiro, e sua mãe, uma costureira, não dispunham de recursos e a família passou por grandes dificuldades financeiras quando chegaram aos EUA. 
Juran cresceu em um ambiente bastante simples e aprendeu desde cedo o valor do trabalho árduo e da educação para o progresso individual e coletivo. 
Em que pese o contexto financeiro difícil, Juran não abriu mão dos estudos e cursou a graduação de engenharia elétrica na Universidade de Minnesota, posteriormente obteve o grau de mestre em Direito pela Universidade de Loyola em Chicago, carreira que não desenvolveu. 
Ele começou a trabalhar como engenheiro de qualidade na Western Electric, uma subsidiária da AT&T, onde aprendeu sobre as práticas de controle estatístico de qualidade (CEQ). 
Foi durante a sua passagem pela Universidade de Nova Iorque, como professor assistente, que Juran se interessou pela gestão da qualidade. Em seu trabalho de tese de doutorado, Juran propôs um modelo para a gestão da qualidade que ele chamou de "controle estatístico de qualidade".
Após concluir seu doutorado em 1931, Juran trabalhou como consultor para várias empresas americanas, incluindo a Western Electric, a RCA e a Ford. Durante este tempo, ele desenvolveu o conceito de "trilogia da qualidade", o qual consiste em três processos inter-relacionados: planejamento da qualidade, controle da qualidade e melhoria da qualidade. Juran dizia que a melhoria da qualidade só é possível se a gestão estiver comprometida em implementar os três processos em conjunto. 

Principais ideias de Joseph Juran 

Uma das principais contribuições de Juran foi o desenvolvimento da "trilogia da qualidade", que inclui planejamento da qualidade, controle de qualidade e melhoria da qualidade. Juran acreditava que a qualidade deve ser planejada e gerenciada em todas as fases do processo de produção, e que a melhoria contínua deve ser uma meta constante. 
Juran também ressaltou a importância de uma abordagem sistêmica para a qualidade, reconhecendo que a qualidade não é responsabilidade exclusiva de um departamento ou indivíduo, mas sim de toda a organização. 
Esse ponto é muito importante, pois um erro comum das empresas é trabalhar a qualidade apenas na produção ou nos processos de entrega do produto, esquecendo as demais etapas. Ele argumentava que a qualidade deve ser incorporada em todos os processos de negócios, desde a concepção do produto até a entrega ao cliente, passando também pelos processos internos. Hoje em dia, as empresas entendem que departamentos internos são ‘clientes’, e aí também a qualidade deve estar presente. 

Juran Management System (JMS) 

O Juran Management System (JMS) é um sistema de gestão de qualidade que foi criado por Joseph Juran e é baseado em princípios e características que visam a melhoria contínua dos processos e produtos de uma organização. 
Esses são alguns dos princípios do JMS: 

  • Foco no cliente 

O JMS coloca o cliente no centro de todas as atividades da organização, com o objetivo de entender e atender às suas necessidades e expectativas. O conceito é hoje amplamente aceito em praticamente todas as indústrias. 

  • Planejamento 

Enfatiza a importância do planejamento estratégico de longo prazo, para garantir que a organização esteja no caminho certo para alcançar seus objetivos.

Controle de processos 

Desenvolve a ideia de necessidade de controle de processos para garantir a qualidade e a consistência dos produtos ou serviços da organização. 

  • Melhoria contínua 

Incentiva a busca constante pela melhoria contínua dos processos e produtos da organização, através da identificação de oportunidades de melhoria e implementação de ações corretivas. 

  • Trabalho em equipe 

O JMS enfatiza a importância do trabalho em equipe na busca pela qualidade, promovendo a colaboração entre diferentes áreas da organização. Ações desse tipo ganharam mais força após os estudos de Juran e de outros especialistas no assunto que trazem a importância da colaboração para formação de equipes mais ágeis, eficazes e criativas. 

  • Educação e treinamento 

Valoriza a educação e o treinamento dos funcionários, para que possam desenvolver habilidades e conhecimentos necessários para garantir a qualidade dos produtos e processos. 

  • Reconhecimento e recompensa 

Incentiva o reconhecimento e a recompensa dos funcionários que contribuem para a melhoria da qualidade e dos processos da organização. É comum que as empresas ofereçam pacotes de benefícios diversos como recompensa e retenção de talentos. 
Esses são alguns dos principais princípios e características do Juran Management System (JMS). A adoção desses princípios pode ajudar as organizações a melhorar a qualidade de seus produtos e processos, aumentando a satisfação do cliente e garantindo uma vantagem competitiva no mercado em que estão inseridos. 

Legado e livros publicados por Juran 

A contribuição de Joseph Juran para o campo da qualidade foi enorme e perdurará por muitos anos. Suas ideias revolucionaram a maneira como as empresas pensam sobre a qualidade, e sua trilogia da qualidade ainda é uma referência para muitas organizações em todo o mundo e frequentemente estudada nos círculos acadêmicos. 

Ao longo da sua carreira, Juran escreveu inúmeros artigos e livros que se tornaram famosos, como: 

Quality Control Handbook, (1951); 

Managerial Breakthrough, (1964); 

Management of Quality Control, (1966); 

Quality Planning and Analysis, (1980); 

Upper Management and Quality, (1984);

Juran em Planejamento para Qualidade, (1988) 

Juran faleceu em 28 de fevereiro de 2008, aos 103 anos de idade. Sua ênfase na importância do planejamento e da melhoria contínua da qualidade tornou-se uma parte integrante da gestão moderna, e seu legado continua a inspirar inovação e excelência em todos os setores da economia global.

Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



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terça-feira, 18 de julho de 2023

William Colgate e sua fantástica fábrica de sorrisos

William Colgate foi um britânico destemido que mudou-se para os Estados Unidos com seus pais em 1798 em busca de novas oportunidades. Da vida no campo para as fábricas em Nova York, o jovem William demonstrou talento nato para gestão, inovação e empreendedorismo, começando sua carreira numa fábrica de sabão. 

Vivenciou a expansão do mercado norte-americano, manteve lucro em seus produtos durante a 2ª Guerra Mundial e deixou sua marca nos mundos dos negócios com uma empresa que, atualmente, possui em torno de 10 mil funcionários e em 2022 teve um lucro de 1,78 bilhão de dólares. 

A trajetória de William Colgate ensina o quanto o trabalho esforçado e dedicado traz seus méritos, assim como nos inspira a não desistir dos nossos sonhos e buscar sempre o nosso melhor. 

Primeiros passos de Colgate 

Nascido em 25 de janeiro de 1783, William fazia parte da família Colgate com seus pais, Robert e Mary Bowles Colgate, e seus irmãos mais novos em uma cidade britânica chamada Kent. Aos 15 anos, seu pai decide mudar-se para os Estados Unidos à procura de novos ares no país da oportunidade. 

A família mudou-se para Hartford, Connecticut e passou a viver numa fazenda, porém a situação financeira complicou e começam a passar necessidades. Um ano depois, William, demonstrando naturalmente iniciativa e gosto pelo trabalho, pede aos pais para morar sozinho em Nova York à procura de um emprego, para que possa ajudar e sustentar sua família. 

Quando ouvimos e lemos as histórias de grandes empreendedores, às vezes surgem fatos aparentemente fantásticos em suas vidas, e o mesmo ocorreu com William. Diversas fontes biográficas relatam que enquanto o jovem se deslocava para a grande cidade, se depara com um idoso no meio do caminho, que se aproxima, vê a preocupação em sua face e afirma através de uma oração:

Alguém será brevemente, o principal fabricante de sabão em Nova Iorque. Espero que seja você seja homem prudente, dê seu coração a Cristo. Lhe entregue de cada dólar que você receber, a parte que lhe pertence, faça um sabão honesto[...]. Sei que você será abençoado."

Expansão empreendedora de Colgate

Após o encontro, William segue seu rumo e consegue um emprego numa pequena fábrica de sabão. Pouco tempo no emprego, o jovem percebe algumas falhas no processo e sugere melhorias de produtividade, o que o faz tornar-se sócio da fábrica. Aprendendo mais sobre os produtos, em 1806 iniciou a venda de goma, vela e sabão de produção caseira, associando-se à famosa marca Francis Smith, o que levou ao novo nome Smith & Colgate. 

Este era só o começo do que se tornaria um império comercial, pois em 1813 ele comprou a parte de Smith e assumiu como dono da companhia Colgate & Co.

Investindo fortemente em propaganda e vendendo seus produtos por preços acessíveis, em 1817 ficou conhecido como o Magnata do Sabão por fazer anúncios em jornais, revistas e rádios dos seus produtos, tornando nacionalmente famoso o slogan da época: “Soap, Mould and Dipt Candler”. 

Por mais curioso que pareça, a Colgate passou anos vendendo apenas sabonetes e gomas até adentrar no ramo do creme dental. Em 1866 a empresa fez seu primeiro sabonete perfumado “Cashmere Bouquet’ que passou 120 anos como preferência dos consumidores e somente em 1873 foi lançado o creme dental, em lata. Porém, 20 anos depois houve a revolução da pasta de dente formato de tubo, também lançada pela Colgate. 

William faleceu em 1857 aos 74 anos sem ver a proporção que sua indústria tomou. Muitas das conquistas alcançadas pela marca eram apenas sonhos para ele, mas com certeza toda a proporção que a Colgate alcançou, veio da grandeza de pensamento de seu fundador.

Curiosidades sobre a marca Colgate 

Como todos sabemos, a marca existe até hoje e provavelmente todos nós já usufruímos de alguns de seus produtos. Algumas curiosidades sobre a Colgate, é que em sua origem, o foco da empresa era produtos de higiene pessoal e depois passou para higiene bucal e doméstica. 

Em 1928 ocorre a fusão da companhia Colgate com a Palmolive e após a 2ª Guerra Mundial a empresa começou a atuar na área de produtos de limpeza doméstica, com a marca Ajax, que também existe até hoje no mercado. Em 1953 a empresa adotou a sua atual denominação social: Colgate-Palmolive.

Outras marcas que fazem parte da Colgate são: Palmolive; Sorriso; Protex; Pinho Sol; Hills; Ajax; Elmex; Ola e Darling. 

Ensinamentos de William Colgate 

Seguindo as orientações de sua devota mãe, William nunca deixou de dedicar-se à Igreja Batista. Algumas fontes inclusive relatam que seu primeiro salário foi inteiramente doado para o dízimo. Nunca esqueceu sua origem, sempre apoiou sua família e sempre fez suas doações. Foi dizimista durante toda sua vida comercial e em determinado momento chegou a doar 50% de sua renda pessoal para a Igreja. 

Isso nos mostra que sua entrega não era apenas em busca de dinheiro ou sucesso, mas que havia também uma entrega em nome de algo maior, a entrega de si mesmo, através do esforço. Muitos filósofos afirmam que a melhor forma do ser humano orar, é através das mãos, do seu trabalho, e talvez William Colgate seja uma inspiração para esta ação. 

Muitas pessoas quando atingem um sucesso, fazem questão de falar de si. Este não é o caso do nosso jovem sonhador britânico. William não deixou livros ou nenhuma obra biográfica, seu trabalho é sua vida e a própria obra. Podemos nos inspirar através desta peculiar personagem a manter-nos sempre fiéis às nossas origens, honrar nossos compromissos e ser sempre humilde. 

Bom Trabalho e Grande Abraço! 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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terça-feira, 4 de julho de 2023

People Analytics: uma estratégia para entender o seu time

People  Analytics

O People Analytics vem se tornando uma realidade nos negócios. Em uma pesquisa feita pelo LinkedIn em 2020, 73% dos profissionais disseram que a técnica será prioridade para sua empresa nos próximos 5 anos.

Por isso, trouxe um material explicando o que é essa ferramenta e como utilizá-la na sua empresa.

O que significa People Analytics?

A evolução tecnológica trouxe uma grande mudança na forma de coletar, armazenar e analisar as informações. Essa nova maneira de enxergar os dados está muito relacionada ao Big Data.

O Big Data é a análise e interpretação de um conjunto grande e complexo de dados vindos de diferentes fontes.

O People Analytics segue a mesma lógica do Big Data, mas com foco na gestão de pessoas, utilizando dados de diferentes lugares para entender melhor os colaboradores.

Antigamente o setor de Recursos Humanos tinha em mãos poucas informações dos funcionários, principalmente em aspectos emocionais. A maioria dos dados se resumiam a: ponto de trabalho; histórico profissional; escolaridade e avaliações de desempenho que ficavam guardadas em gavetas.

Porém, a entrada da tecnologia mudou este cenário, hoje, é possível medir o desempenho do colaborador por softwares, descobrindo quais dias ele é mais produtivo, por exemplo.

Também, através das redes sociais, o gestor pode conhecer melhor a sua equipe e utilizar estas informações para tornar o clima organizacional mais leve e descontraído.

Mas vale destacar que a ideia do People Analytics não é vigiar os colaboradores ou invadir a sua privacidade, mas sim utilizar os dados de forma estratégica para o crescimento da empresa e das pessoas que trabalham nela.

Para que serve o People Analytics?

Conheça as vantagens que aplicar esta metodologia trarão para sua empresa:

1.   Auxiliar nas contratações

Se antes os RHs só tinham o currículo e recomendações para analisar um candidato, hoje em dia, com o uso de softwares é possível traçar um perfil comportamental para os novos colaboradores e saber quais candidatos se encaixam nele.

Assim, as contratações ficam mais rápidas e assertivas.

2.   Acompanhar o desempenho

Qualquer gestor sabe que medir a produtividade dos colaboradores não é uma tarefa fácil. Afinal, não é só o tempo que uma pessoa passa trabalhando que define o seu desempenho.

Aplicando uma ferramenta de People Analytics é possível analisar quanto tempo um funcionário leva para realizar uma determinada tarefa, o que permite descobrir os problemas e solucioná-los.

3.   Entender as motivações dos profissionais

O nível de motivação dos colaboradores reflete na sua performance e comprometimento com o trabalho.

Fazendo uma avaliação profunda dos profissionais é possível identificar processos e situações que diminuem a sua motivação e ajustá-las.

4.   Retenção de talentos

Perder um profissional competente é muito prejudicial para qualquer negócio. Afinal, existem os custos de contratação e treinamento para o novo colaborador.

Além disso, nada garante que esta nova pessoa será tão eficiente quanto a que deixou a empresa.

Através do People Analytics é possível identificar o que está causando a insatisfação do funcionário e criar um programa de retenção de talentos para manter os bons colaboradores.

5.   Redução de custos

Esta metodologia contribui para a diminuição das falhas e agiliza os processos, maximizando a produtividade. Também reduzindo a rotatividade os custos com contratação e demissão diminuem significativamente.

6.   Tomar decisões de maneira estratégica

Com todas as informações que o People Analytics disponibiliza fica mais fácil tomar decisões assertivas não só com relação às pessoas, mas a empresa como um todo.

Tipos de Analytics

Conheça os 4 níveis de classificação mais comuns segundo o tipo de informação obtida através dos dados:

  • Análise Descritiva: é a forma mais simples de estudo, ela utiliza dados do passado para compreender o que aconteceu.

  • Análise de Diagnóstico: este já é um nível mais avançado de análise, onde você procura as causas de um problema ou de resultados positivos.

  • Análise Preditiva: uma pesquisa mais complexa que usa dados antigos para prever o que vai acontecer no futuro.

  • Análise Prescritiva: o nível mais avançado é utilizado para levantar possíveis cenários e criar estratégias para lidar com eles.

Como fazer o People Analytics?

Veja um passo a passo fácil para desenvolver esta estratégia:

Faça um diagnóstico

Antes de implementar a metodologia você deve observar:

  • Como é feita a gestão de pessoas hoje?

  • Quais critérios são utilizados na tomada de decisão?

  • Quais resultados esta forma de gerenciamento traz?

Desta maneira você consegue observar se a sua empresa está preparada ou não para esta mudança. 

Afinal, aplicar o People Analytics além do investimento financeiro, precisa do esforço coletivo para que dê certo e se não há ânimo da equipe, dificilmente trará os resultados esperados.

Defina um objetivo

Como essa ferramenta traz muitas possibilidades, você precisa ter foco ao desenvolver a sua estratégia. 

Para isso, a equipe de relações humanas pode fazer um levantamento dos problemas e escolher qual precisa urgentemente de uma solução. Um exemplo de objetivo seria estabelecer o plano de carreira dos colaboradores.

Escolha o novo sistema

Como o People Analytics está diretamente relacionado a tecnologia, é natural que você procure um software para auxiliar na coleta e análise dos dados.

Antes de contratar é importante compreender as necessidades do negócio e buscar um produto que as atenda.

Colete os dados

Este é um momento crucial neste processo, pois não basta só juntar as informações, é preciso chegar a um objetivo com elas.

Neste sentido, é interessante começar levantando o que já tem e a partir disso decidir quais informações você precisa encontrar.

Estabeleça as métricas e indicadores

As métricas e indicadores são necessários para que você não se perca durante a avaliação das informações.

Afinal, você terá nas suas mãos uma grande quantidade de material bruto, que sem um direcionamento, não trará nenhum esclarecimento.

Faça o cruzamento dos dados

Com o conteúdo organizado é hora de correlacionar as informações para chegar aos resultados.

Por exemplo: se o objetivo era estabelecer um plano de carreira é interessante analisar de quanto em quanto tempo os colaboradores mais antigos mudaram de cargo. 

Preveja o futuro

Este é um passo mais avançado do People Analytics. Quando você já tem uma base consistente de dados e consegue se preparar para prováveis situações positivas e negativas.

2 exemplos de empresas que utilizam o People Analytics

Conheça dois cases de sucesso desta metodologia:

Google

Um dos primeiros casos conhecidos de People Analytics começou no Google. Com o objetivo de atrair os melhores profissionais e mantê-los comprometidos, a empresa fez, e faz até hoje, uma série de ações para atingir este fim.

Entre elas estão o Projeto Oxigênio que avalia o impacto que a liderança tem nos colaboradores e o Projeto Aristóteles para construir um time perfeito.

 Nielsen

É uma empresa que faz pesquisas de mercado. Em 2015 a Nielsen identificou um alto índice de rotatividade e utilizou os seus conhecimentos em análise de dados para encontrar a solução.

Através de um estudo identificaram que o primeiro ano é fundamental, por isso, criaram programas para acompanhar os novos colaboradores durante este tempo.

Então, agora que você conhece o People Analytics que tal implementá-lo no seu negócio?

Bom trabalho e grande abraço.


Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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Teoria das Relações Humanas: como praticar na atualidade?



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.