quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

5 lições de vida empreendedora que o ajudarão a cometer menos erros


Não considero necessariamente que cometer erros seja uma coisa ruim, porque aprendi muito mais com eles do que com meus sucessos. Se você admite os erros que cometeu e faz o melhor para aprender com eles, eles podem ser úteis, com certeza. Eu gosto de pensar neles como males necessários.
Tendo dito isso, quem não quer fazer menos deles? Considere empregar essas cinco dicas para cometer menos erros:

1. Siga seu instinto


Ao longo dos anos, aprendi a confiar em meus instintos, porque eles estão quase sempre certos. Se algo não parece ou parece certo, provavelmente há uma razão. Faça a devida diligência e examine o que quer que esteja relacionado a você. Você sabe mais do que pensa que sabe. Se ele anda como um pato e se parece com um pato - provavelmente é um pato.

2. Deixe o tempo estar do seu lado


A decisão precipitada tem sido a causa da maioria dos meus erros. Isto é especialmente verdade quando se trata de negociações. Se a parte com a qual você está negociando quiser que você tome uma decisão rápida - por qualquer motivo - deixe que isso sirva como um aviso. Tomar boas decisões leva tempo. Sempre haverá razões aparentemente “boas” para a urgência. A boa tomada de decisões requer perspectiva e a perspectiva vem com o tempo. A maioria das decisões pode esperar.

3.  Não perca seu tempo com as pessoas erradas


Tentar convencer pessoas a fazer algo que elas não estão fazendo atualmente tem sido uma fonte de angústia na jornada de muitos. Normalmente empreendedores tem vendido suas invenções por um longo tempo, passam muito tempo mostrando suas ideias para pessoas de diferentes setores e até frustram-se. A verdade é que a maioria das pessoas não está disposta a arriscar algo fora de sua zona de conforto. É muito difícil vender - mesmo que você tenha uma ótima ideia. Se estais vendendo uma variação de uma maçã, é melhor encontrar alguém que esteja comprando maçãs. 

4.  Perceba que algumas coisas não são destinadas a ser, não importa o quanto você as queira


Lutar demais as vezes por ser um teimosia, é muito diferente do que uma persistência inteligente. Pensar que a força de vontade sozinha é suficiente, mas não é. Romper questões sistêmicas fora do controle dá um trabalho enorme e quase na totalidade das vezes é ineficaz. Se você forçar demais, o tempo todo, vai acabar por arrepende-se. Claro, há uma linha tênue entre pressionar demais e desistir com muita facilidade. Leva tempo para navegar.

5. A voz por telefone


A falta de comunicação acontece com muita facilidade por e-mail e mensagerias (ex. whats) escritas! Se você estiver em dúvida, pegue o telefone e ligue. E-mail é uma forma muito eficiente e conveniente de comunicação. Mas porque é tão impessoal, suas palavras e intenções podem ser mal interpretadas. Primeiro, sempre se esforce para ser o mais claro possível, mesmo quando estiver com pressa, e lembre-se de ler o que você escreveu antes de enviá-lo. Se você sentir que um conflito em potencial pode estar se formando, pegue o telefone e converse sobre isso. Vale a pena o menor inconveniente. Muitos problemas podem ser evitados dessa maneira. Relacionamentos são construídos através de conversas dinâmicas. Portanto, esforce-se para pegar o telefone e, melhor ainda, conhecer pessoalmente as pessoas com as quais você está se correspondendo.
Um erro é realmente apenas um erro se você continuar a fazê-lo. Você está perdendo uma oportunidade de ser e fazer melhor se você não analisar o seu.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 19 de dezembro de 2018
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/5-licoes-de-vida-empreendedora-que-o-ajudarao-a-cometer-menos-erros


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Os 7 Ps do Markenting - agrega os famosos 4 Ps de Kotler


Além dos 4Ps, produto, preço, praça e promoção, alguns autores sugerem a inclusão de mais 3Ps no composto de marketing, surgindo assim: pessoas, processos e prova física.

Foi o Phd. Neil Borden (apud DILLON, 2012) que sugeriu a inclusão de mais 3 Ps: pessoas, processo e prova física (totalizando os 7 Ps). A seguir, vamos compreender, de uma forma aprofundada, os significados de cada termo.

Já, Kotler e Keller (2006) sugeriram a utilização dos 4 Ps: produto, praça, preço e promoção sendo:

Produto


Definição do produto em seus níveis, objetivando sempre um diferencial e, ao mesmo tempo, atender às necessidades do mercado. Deve-se pensar também em seus componentes como: marca, embalagem, garantias e ciclo de vida.

Preço


Compor o preço do produto levando em consideração os custos de fabricação e o preço final pago pelo consumidor. Por meio de uma análise dos custos do produto e do mercado, é possível definir estrategicamente o preço a ser cobrado.

Ponto de venda (ou praça)


É como levar o produto até o consumidor, utilizando-se ou não de um ou vários canais de distribuição. Importante lembrar que o processo de distribuição leva em consideração custos de logística.

Promoção


É o tipo de comunicação que será utilizado na divulgação do produto/marca ao consumidor. É possível utilizar-se de Propaganda, Marketing Direto, Promoção de Vendas, Relações Públicas (publicidade) e Venda Pessoal.

Então o Phd. Neil Borden (apud DILLON, 2012) sugere a inclusão de mais 3 Ps: pessoas, processo e prova física (totalizando os 7 Ps). A seguir, vamos compreender, de uma forma aprofundada, os significados de cada termo, conforme segue para complementar:

Pessoas


Considera todas as pessoas que estão envolvidas no produto, desde o consumidor até os funcionários da empresa. Com base nessa perspectiva, compreende-se que são os funcionários que interagem com o cliente. Eles podem ser denominados como pessoal de contato ou provedores de serviços.

O pessoal de contato são as pessoas com quem o cliente tem aproximação breve, como recepcionistas e atendentes de estacionamento. Já os provedores de serviço são os provedores principais do serviço final, como dentistas, médicos ou professores.

Mas qual é a relação das pessoas com o processo de venda? Por exemplo, funcionários carrancudos ou infelizes podem afetar tanto os clientes, com os quais entram em contato direto, quanto outros funcionários. Por outro lado, um funcionário brilhante e altamente motivado pode criar uma experiência de serviço mais agradável para todos que entram em contato com ele.

Nesse P, pensa-se nas pessoas como um todo: colaboradores, gerência, cultura e inclusive o atendimento ao consumidor.

Processos


O P de processos está relacionado com as ações que deverão ser executadas para atingir os objetivos do marketing (satisfazer o cliente). Dessa maneira, pensar no processo é pensar no lucro da empresa: ações bem planejadas e executadas trarão bons resultados para a organização.

Principalmente quando a empresa é uma prestadora de serviços, o cliente não está diretamente envolvido no processo de produção, portanto o produto é definido por menos atributos.

Assim, compreende-se o processo de obtenção do produto, desde sua concepção e sua produção até o consumidor final, fazendo com que o cliente sinta-se próximo da empresa.

Deve-se descrever todo o fluxo de atividades que produzem o serviço: acompanhamento do cliente em seus primeiros contatos com a marca; detalhamento dos procedimentos necessários de negociação; e, por fim, um relato de como é feito o relacionamento de pós-venda e/ou execução do serviço.

Refletir estrategicamente o melhor processo é fundamental para o sucesso de uma empresa. Por exemplo, é possível considerar vários tipos de métodos para a prestação do serviço, padronizado ou customizado, até mesmo por meio de atendimento direto, self-service, entre outros.

Prova Física


O P de prova física é também conhecido como evidências físicas ou percepção. Utilizar os outros termos não é incorreto já que se trata de uma evidência física que comprove a satisfação do consumidor.

A prova física de uma empresa pode incluir elementos que compõem o exterior do estabelecimento (fachada, sinalização, paisagismo e ambiente circundante), o interior do estabelecimento (layout, móveis, equipamentos etc.) e outros elementos tangíveis que fazem parte das evidências físicas da empresa (papelaria, aparência dos funcionários, uniformes e folhetos).

Podem-se também encontrar definições dessa prova física como percepção. Ou seja, são as novas atribuições que são geradas constantemente e devem ser monitoradas de forma a apresentar resultados positivos e lucrativos para a empresa. Compreende-se que todo planejamento deve estar voltado para obter a percepção do cliente (sua satisfação de expectativas o fará voltar para novas aquisições e poderá fidelizá-lo).

Toda essa percepção que o cliente tem da experiência com a marca acompanha a seguinte lógica: Benefícios Percebidos versus Custos de Aquisição. O balanço entre os benefícios percebidos pelo serviço a ser comprado pelo custo de aquisição (sacrifícios percebidos a serem pagos). A percepção do consumidor é a relação entre serviço, produto, pessoal e/ou imagem (valor) e custo monetário, tempo, energia, psíquico (sacrifício).

Portanto, estes outros 3 Ps obviamente nada invalidam os outros 4 Ps de Kotler e Keller, ao contrário agregam sistemicamente uma nova compreensão necessária aos dias atuais, e é uma ferramenta importante ao gestor testar e testar para ver os resultados, experimente!

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 07 de dezembro de 2018
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-7-ps-do-markenting-agrega-os-famosos-4-ps-de-kotler-1





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