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terça-feira, 23 de maio de 2023

27 de maio: O Dia do Profissional Liberal


Introdução 

Max Weber, um dos maiores sociólogos do século XX, escreveu certa vez que o trabalho dignifica o ser humano. Isso significa, em poucas palavras, que não deve-se encarar o labor como um sacrifício ou mesmo um castigo, mas sim como uma ferramenta que pode nos levar ao auto aperfeiçoamento. Podemos admitir que essa visão seja um tanto quanto otimista para os dias atuais, afinal, o senso comum nos diz que trabalhar é sinônimo de desgaste, obrigações e, em síntese, de infelicidade. 

Não acreditamos nisso. É fundamental compreender a verdadeira natureza do trabalho e seu caráter libertador. Seja através de um ofício manual, de um exercício intelectual ou mesmo a partir de uma técnica rebuscada, é graças ao trabalho que podemos desenvolver habilidades, conexões e produzir algo único para o mundo. Pensando por esse ponto de vista, o trabalho é capaz de dignificar por revelar a natureza única do ser humano, que é a capacidade de exercitar a razão e inovar, construindo para si e para seus semelhantes uma nova realidade. 

Acreditando nessa perspectiva mais profunda sobre o trabalho, dedico-vos um texto para refletir sobre um tipo especial de trabalhador: o profissional liberal. 

O que é um profissional liberal? 

Apesar de ser um conceito “jovem”, criado a partir da lógica fabril do século XVIII, a história do trabalho está diretamente ligada a esses tipos de trabalhadores. Ao longo da história da humanidade diversas civilizações chegaram ao seu auge e declínio a partir do esforço conjunto de seus cidadãos. Nesse contexto, existiram diversos modelos de trabalho: desde o escravo, baseado no trabalho compulsório e obrigatório, até aqueles associados diretamente ao Estado e suas diferentes necessidades. Porém, ainda havia aqueles que por conta própria resolveram empreender e aventurar-se no mundo do trabalho por conta própria. Esses, nos tempos idos, foram caixeiros viajantes, comerciantes, artesãos, ferreiros, médicos e tantos outros ofícios importantes para o desenvolvimento de uma sociedade. 

Todos esses profissionais foram chamados de “trabalhadores livres”, afinal, não eram escravos, mas também não estavam ligados diretamente com a função do Estado e não eram pagos pelos governantes. Salvaguardando todas as diferenças entre o nosso mundo atual e a antiguidade, é importante perceber que esse tipo de função sempre foi comum e natural, pois o trabalho é a maneira mais antiga de garantir a sobrevivência humana. 

Como sabemos, somos seres associativos e por conta disso somos dependentes do trabalho alheio. Não precisamos ir tão longe para notar a cadeia produtiva que cerca o trabalho.

Desde o mais humilde agricultor até o executivo de uma multinacional, todos os ofícios são relevantes e impactam diretamente no bem-estar da nossa sociedade moderna. Dentro dessa perspectiva, o profissional liberal também é um agente que contribui para a melhoria de serviços e produtos. Ainda assim, o que o diferencia dos trabalhos comuns? 

Trazendo a discussão para os tempos atuais, chamamos de “profissionais liberais” aqueles indivíduos que desempenham funções para pessoas físicas ou jurídicas de maneira independente, ou seja, sem estar diretamente ligados ao quadro de funcionários de um empreendimento. Por não estarem “ligados” a uma empresa, podendo assim oferecer seus serviços para diversos clientes, esses profissionais são chamados de liberais. Outro ponto que devemos ressaltar ao tratar de profissionais liberais é o fato destes prestarem serviços técnicos ou intelectuais em sua área de atuação. Dessa maneira, médicos, advogados, professores, jornalistas, e, enfim, praticamente todas as profissões podem exercer seus ofícios de forma liberal. 

27 de maio: o dia do profissional liberal 

A data estabelecida para comemorar o dia do profissional liberal não é fruto do acaso. Em 1954, em plena crise do governo Getúlio Vargas, foi sancionada o Decreto de Lei nº 35.575 no qual reconhecia a Confederação Nacional dos Profissionais Liberais, a CNPL. Desse modo se institucionaliza e cria-se uma regulação própria para esses profissionais, separando-os do trabalho informal. 

Graças às novas dinâmicas de trabalho, os profissionais liberais ganharam mais espaço no mundo corporativo. Se até meados do século XX pensava-se que o futuro era um emprego fixo fazendo parte do quadro de funcionários de uma empresa, seja ela estatal ou privada, nos dias atuais vemos um fenômeno de cada vez mais abertura para a atuação de profissionais liberais junto a equipes fixas. Isso porque com modelos de contratação mais flexíveis é possível dinamizar as relações de trabalho à medida que novos cenários vão acontecendo. Desse modo, por exemplo, uma empresa que recebe uma alta demanda pode recorrer ao uso de profissionais liberais para ajustar a carga de trabalho com sua equipe regular, fazendo assim com que a demanda seja cumprida. 

Além de importantes nesses momentos de sobrecarga, profissionais liberais muitas vezes são requisitados em demandas pontuais como consultorias e produção de laudos ou outro tipo de material para empresas ou pessoas físicas. Trata-se, nesses casos, do desenvolvimento de projetos que não estão atrelados diretamente com o dia a dia da empresa, dando assim liberdade para a inovação e criação. Observando esses aspectos é possível entender que, de fato, a liberdade dessa modalidade de trabalho permite com que novas dinâmicas sejam produzidas dentro dos mais diversos setores da economia. As possibilidades, nesse caso, são inúmeras a depender da capacidade de produção do profissional em questão. 

Visto isso, é comum elencar uma série de vantagens e desvantagens sobre o profissional liberal. Há quem argumente, por exemplo, sobre as poucas leis que favorecem essas pessoas quando comparadas aos empregos do tipo “CLT”. De fato, as proteções e garantias da CLT são vastas frente aos benefícios legais do trabalho liberal, entretanto, os deveres e obrigações do trabalho liberal também são vantagens interessantes em um mundo cada vez mais dinâmico e móvel, em que a todo momento as pessoas precisam estar em mais lugares. Com o avanço do “home office”, por exemplo, o estilo de vida de um profissional liberal tem atraído cada vez mais pessoas, principalmente os jovens em começo de carreira, pelas oportunidades ao seu redor e pelas experiências que podem ser adquiridas nesse processo.

O avanço, no Brasil, dos microempreendedores individuais, os MEI, é uma prova desse fenômeno. É evidente que em um cenário em que não é possível uma empresa custear todos os trabalhadores em uma formato CLT, empreender se torna uma solução necessária e que pode despertar o interesse em diversas habilidades. Dito isso, o profissional liberal certamente não nasce pronto e percorre uma trilha de evolução dentro de suas áreas ao longo de anos, podendo chegar a montar um empreendimento robusto. Contudo e conhecendo a realidade trabalhista do Brasil, é fato que uma das alternativas encontradas por aqueles que estão sem um emprego formal é criar sua nova carreira e criando assim sua própria micro empresa. 

Conclusão 

Ser um profissional liberal, portanto, é desfrutar dos prazeres e das tarefas do trabalho em sua mais franca realidade. Nesses casos o empreendedorismo é uma chave mestra que possibilita abrir várias portas, pois um grande empreendedor jamais deixa-se perder a liberdade em troca de benefícios. Ao contrário desse pensamento, quem ama empreender entende os riscos de sua profissão e não se deixa levar pela comodidade, características que um verdadeiro profissional liberal jamais terá. 

Ser livre, afinal, é escolher realizar seus deveres, mesmo que o cansaço, a preguiça ou qualquer outro desejo tente lhe impedir. Só pode ser verdadeiramente livre aquele que age conforme sua vontade mais sublime e atemporal. Desse modo, devemos celebrar o dia do profissional liberal entendendo que o trabalho não é uma questão somente de sobrevivência, muito menos um fardo a ser carregado, mas sim uma das mais perfeitas ferramentas que a vida proporcionou para a nossa espécie. Que possamos viver plenamente este dia com este pensamento. 

Bom trabalho e grande abraço! 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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Sobre Virtudes e Empreendedores


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 22 de março de 2022

Quer ser um empreendedor inovador e criativo? Consuma arte e acompanhe tendências

Como empreendedores, em muitos momentos nos sentimos sem saída diante de algum desafio, estagnados em problemas que parecem não ter solução. Nesses casos, parece que as ideias se esvaem e não conseguimos pensar de forma diferente e inovadora. 

Nesse sentido, uma das habilidades mais importantes e requisitadas atualmente, entre profissionais de qualquer área, é a criatividade. Se engana quem pensa que ser criativo é importante somente para profissionais que desenvolvem atividades artísticas, designers, arquitetos, etc. 

Ter criatividade é fundamental para qualquer área, especialmente para empreendedores. Ela é base para inovação e importante para estimular o pensamento fora da caixa. Além disso, permite que você reflita e aja de forma estratégica diante de impasses e problemas comuns ao dia a dia do negócio. 


Mas, como ser um empreendedor mais criativo? Neste texto, apresento uma das táticas que considero muito eficaz nesse propósito: consumir arte e acompanhar tendências. Entenda a razão a seguir!

A importância da criatividade para empreendedores e gestores

Como destaquei, a criatividade é uma das habilidades mais necessárias a serem desenvolvidas pelos profissionais de qualquer área. É importante expandir a mente e ter recursos para lidar com situações adversas, bloqueios criativos e falta de ideias para alcançar melhores resultados. E isso faz parte da rotina de empreendedores e gestores. 


Para sermos mais criativos, precisamos formar conexões a partir de um repertório de memórias, transformando essas conexões em ideias. É necessário concentração e compromisso para exercer a criatividade ao utilizar o nosso repertório de referências, que precisa ser constantemente alimentado. Nesse sentido, o estresse pode ser um obstáculo nesse objetivo, pois o cérebro limita o espaço para a criatividade nesses momentos de esgotamento.  

Criatividade como propulsora da inovação

Sem criatividade, não há inovação. Ela é um pré-requisito para que ideias disruptivas ou soluções de vanguarda ganhem espaço no mercado. Dessa maneira, a mente criativa consiste em um potencial de avanço. A partir da nossa capacidade de fazer associações e elaborar ideias, necessidades e demandas podem ser supridas e oportunidades de negócio vislumbradas. Como desenvolver e potencializar o surgimento de ideias inovadoras? Aumentando constantemente o seu repertório de memórias e referências. Veja um pouco mais sobre isso a seguir. 

Estratégia para desenvolver essa habilidade: consumir arte e acompanhar tendências

A criatividade pode ser desenvolvida de diversas maneiras. Vários recursos podem ajudá-lo a ser mais criativo no ambiente corporativo e no que se refere à gestão do seu negócio: cursos, escrita, atividades artísticas e manuais, são alguns exemplos. 


Mas uma das maneiras mais eficazes para alimentar a nossa fonte de referências e ideias é consumir a arte e acompanhar as tendências de consumo, comportamento e mercado. A arte tem um papel fundamental no desenvolvimento da criatividade, que explicarei mais adiante com mais detalhes. Mas antes é importante entender o que envolve as etapas da criatividade. 

As etapas da criatividade 


Todo o processo criativo pode ser dividido nas seguintes fases:

  • Preparação: quando organizamos os pensamentos e nos preparamos para articular e focar em uma nova ideia ou criação;

  • Incubação: conectamos memórias, referências, refletimos sobre o objetivo da ação, reunimos, selecionamos e descartamos ideias;

  • Iluminação: é o momento do que chamamos de insight, epifania ou inspiração; quando algo faz sentido em nossa mente;

  • Verificação: nessa última etapa, enxergamos a ideia com mais clareza, começamos a analisar sua viabilidade, a maneira como podemos concretizá-la e a validamos. 

Como a arte nos impacta e nos faz pensar

Considerando como se dá o processo criativo, precisamos destacar a importância de enriquecer o nosso repertório, expandindo a nossa mente por meio da arte. Ler, assistir filmes, frequentar exposições, ouvir músicas, assistir peças de teatro, tudo isso contribui para estimular o nosso potencial criativo. A arte é capaz de provocar reações e nos fazer pensar, refletir, questionar padrões e paradigmas, mudar a lógica vigente. Ela é semente para as mentes criativas que contribuem para o progresso. 


De acordo com estudos científicos, quando é estimulado pela arte, o cérebro entra nas frequências theta ou gama. A frequência gama geralmente fica ativa em momentos de resolução de problemas. Já a theta é considerada a frequência dos insights, favorece à fluidez, o chamado estado de flow, característico de processos criativos, assim como dos sonhos e da meditação.  

Como identificar novas tendências

Na relação entre criatividade, empreendedorismo e inovação, destaco a relevância do empreendedor em ser criativo e pensar fora da caixa. Nesse contexto, para que o seu negócio não fique estagnado, perca relevância e permaneça sempre o mesmo, é essencial estar atento às tendências, prestar atenção nas mudanças de comportamento, analisar as novas necessidades do cliente. O ideal é assumir essa postura de estar sempre um passo à frente. Dessa maneira, você contribui para:

  • manter o seu empreendimento relevante no mercado;

  • atingir melhores resultados;

  • favorecer a identificação de um diferencial do seu produto ou serviço;

  • antecipar as demandas do consumidor;

  • gerar competitividade.


Pensando nisso, listei algumas dicas para você acompanhar as tendências e não perder oportunidades de inovar. Veja a seguir nas próximas linhas. 

Analise movimentações fora do comum

Já reparou como as tendências nascem? Geralmente, começam como uma pequena onda que vai ganhando forma e, de repente, há uma mudança de paradigma ou uma necessidade que impacta determinado público ou mesmo a sociedade como um todo. 


É preciso, portanto, ficar atento a essas movimentações fora do comum, que podem ser enormes, como o surgimento das redes sociais, ou mesmo um padrão ou comportamento de consumo.

Acompanhe a visão e avaliação de especialistas

Estudiosos e especialistas de determinada área são os melhores em detectar o que está por vir, já que estão acompanhando de perto essas movimentações que citei anteriormente. Identifique quem são os especialistas mais relevantes do seu mercado ou nicho e fique de olho no que eles estão sinalizando para “não perder o bonde”. 

Observe o que a concorrência está fazendo

Em alguns casos, pode ser que a concorrência descubra o que é tendência e saia na frente. Por isso, é importante acompanhar o que seus concorrentes estão fazendo para se diferenciar. Não para copiar, mas para ter um direcionamento e identificar oportunidades que serão perdidas se você fechar os olhos para o que está sendo feito a sua volta. 

Ouça a opinião e demandas dos seus clientes 

Sempre (sempre!) ouça o que seu cliente tem a dizer. Muitas vezes, as melhores ideias vêm do seu público, que pode lhe mostrar algo que você não está enxergando. Ninguém melhor que o consumidor para apontar necessidades e dizer o que pode ser aprimorado em seu produto ou serviço.


Ser um empreendedor mais inovador e criativo será importante não só para você ter mais oportunidades de negócio, identificar um gap no mercado ou contribuir para revolucionar determinado nicho ou setor. É uma habilidade que também vai ajudá-lo a ter uma gestão com visão mais abrangente e flexível, a estar aberto para o novo e o diferente. Portanto, foque em consumir mais arte e acompanhar tendências e desenvolva todo o seu potencial criativo!


Bom trabalho e grande abraço. Autor: Prof. Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 22 de março de 2022 Especial: artigos no Jornal da Tribuna Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2022/03/quer-ser-um-empreendedor-inovador-e-criativo-consuma-arte-e-acompanhe-tendencias


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sábado, 16 de outubro de 2021

O sucesso depende das nossas atitudes



Existe uma linha tênue entre ser um empreendedor de sucesso e fracassar. As variáveis nem sempre são controláveis. Porém, algumas delas estão bem aqui, em nossas mãos. Talvez a mais importante seja exatamente como agimos. Seja em situações de stress, caos, alta complexidade ou apenas na forma com que tratamos o outro.


Portanto, podemos dizer que o sucesso depende das nossas atitudes, ou de nossa maneira de conduzir relacionamentos nas diversas situações que atravessamos na vida profissional. Certamente, o mesmo acontece em nossa vida pessoal. E é sobre isso que quero falar hoje.


Mas de onde tirei a ideia de tratar sobre este tema? O World Economic Forum prevê que 65% dos empregos não existirão mais daqui a 15 anos. Isso significa que empreender é a chave para a sobrevivência em quase todos os setores. Ou seja, muita gente vai criar novos negócios, trazer novas soluções, mas muita gente vai quebrar. E não queremos isso.


A verdade é que muitos de nós estamos enxergando essas mudanças e desafios desde já. E nos preparando para esses próximos 15 anos, criando ideias e projetos que vão de acordo com as novas necessidades de uma população que se encontra no auge de uma pandemia. Então, que seja o preparo para um futuro de muito sucesso!

 

O que significa sucesso para você?

 

A palavra sucesso carrega significados bastante distintos:

 

  • fazer diferença no mundo;

  • alcançar seus objetivos;

  • poder trabalhar no que se ama;

  • realização;

  • crescer na carreira;

  • concluir projetos;

  • conseguir prover o melhor para sua família.

 

Essencialmente, algo é considerado sucesso quando o resultado esperado dá certo! Mas no fundo, trata-se de um sentimento. Você sente que pertence, que está sendo notado, que seu trabalho faz bem ao próximo e a você mesmo. Isto é, o conceito sucesso vai mudar diariamente, dependendo do seu momento. Mas, para que ele exista, você precisa ter as atitudes certas, e nomeei aqui oito principais ações para o cotidiano profissional, podemos chamar de chaves para o sucesso.


As 8 chaves do sucesso são:

 

  • Determinação;

  • Competência;

  • Paixão;

  • Disciplina;

  • Adaptabilidade;

  • Persistência;

  • Coragem;

  • Uma pequena dose de sorte.

 

Qualquer pessoa consegue claramente enxergar nesta lista de 8 chaves que, tirando a sorte do fator consequência, todas são decisões. Atitudes. Logo, o empreendedor de sucesso é aquele que não conta com a sorte. Mas compreende que a porta só se abre, quando todas as chaves estão em perfeita harmonia e conexão.

 

Ainda que existam métricas claras, como número de clientes, lucro, nível de satisfação dos seus clientes e colaboradores, que possam indicar sucesso ou fracasso do seu negócio, talvez seja mais importante focar em quais são as chaves que você pode ou precisa lapidar melhor. Assim, a garantia de sucesso volta para suas mãos. E você não fica à mercê da sorte!

 

Meu sucesso depende do outro

 

Você pode analisar listas que falam detalhadamente dos maiores empreendedores do Brasil ou até os 20 mais famosos empreendedores do mundo. Cada um deles terá uma frase de impacto, uma lição de vida, e talvez sua própria explicação do que significa sucesso. Mas uma coisa eu te garanto: absolutamente todos dirão que não existe sucesso individual.

Certamente, o time de cada um desses homens e dessas mulheres sempre foi recheado de verdadeiros talentos. Logo, se você quer empreender com sucesso, construa seu próprio exército. E faça o possível para manter um grupo forte e unido. Pense em ações que promovam engajamento! Procure motivar seus colaboradores a caminhar lado a lado com você. Crie modelos de trabalho onde talentos sejam inspiração para os colegas, fortalecendo assim uma cultura de aprimoramento contínuo. 

Afinal, comecei este artigo falando sobre atitudes. Lidere, oriente e motive para que consiga, organicamente, alcançar seus resultados.


Bom trabalho e grande abraço.


Autor: Adm. Rafael José Pôncio

Publicado em: 06 de julho de 2021

Especial: artigos no Espaço Opinião CRA-RJ

Link fonte: https://espacoopiniao.adm.br/o-sucesso-depende-das-nossas-atitudes/
 


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        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Todo negócio deve ter como missão suprir a DOR do seu CLIENTE


Dor da persona: Saiba como identificá-la e conquiste o seu cliente ideal.

Se você está começando um novo negócio sem saber qual é a dor do seu cliente que seu negócio resolve, você está perdendo dinheiro!

Se você estiver realmente interessado em ter um empreendimento de sucesso, precisa começar agora a mapear as dores do seu cliente em potencial.

Resolver as dores do seu consumidor é uma das melhores formas para propor produtos e soluções inovadoras que diferenciam você da sua concorrência.

Ainda não sabe como identificar as dores do seu cliente?

Não se preocupe.

Neste artigo vou mostrar como identificar quais as dores que o seu negócio pode resolver.

O que é a dor da persona? 

Em primeiro lugar, sua empresa existe para atender a necessidades específicas.

Ou seja, ela existe para resolver problemas para os seus clientes.

Para que isso aconteça, você, empreendedor, precisa saber identificar qual é a dor que o seu negócio se propõe a resolver.

Em relação a isso, precisamos entender o que é a dor do seu cliente, certo?

A dor  é um problema que seu cliente em potencial enfrenta e quer solucioná-lo.

Digamos que você é uma pessoa alérgica a glúten e está com dificuldades para encontrar produtos específicos para celíacos no mercado.

Aí está uma dor que uma empresa do setor alimentício poderia resolver.

Simples assim?

Nem sempre.

A origem das dores podem vir de pontos diversos e de forma subjetiva. Além disso, muitas vezes o cliente ainda não sabe identificar e expressar suas necessidades com facilidade e precisão.

Se você identificar o problema antes que eles o façam e oferecer uma solução que eles não sabiam que existia, você está no caminho certo para fazer uma venda.

As empresas de sucesso sabem identificar os pontos problemáticos e fornecer soluções inovadoras. 

Como identificar as dores do seu cliente?

Como já dissemos, identificar as dores do seu cliente nem sempre é uma tarefa simples. Estamos falando de pessoas, e sabemos que somos seres bastante complexos.

Para percorrer esse caminho é preciso uma boa dose de investigação com as ferramentas certas de análise que irão ajudá-lo nesse processo.

As dores de uma parte nem sempre adequam-se as dores de outra parte, as vezes sim e as vezes não, exemplos:

a) a dor do "Sr. Alfredo" é ter que ir na agência bancária do "banco x" mensalmente pagar o boleto de aluguel, enfrentando sempre aquela enorme fila, pra ele é desgastante demais;

b) o "banco x" tem como dor a carga de excesso dos funcionários numa agência física, então concluiu que ampliando ao máximo seu sistema de tecnologia virtual e criando a cultura do próprio cliente em pagar suas contas por aplicativo ou computador, logo irá reduzir drasticamente sua folha de pagamentos, despesas trabalhistas e fechar algumas agências físicas;

c) a aposentada "Dona Emengarda" tem 72 anos, mora sozinha e não tem parentes, ocorrendo com ela uma dor denominada "alta carência humana", que as vezes é suprida com a ocupação de ir ao menos três vezes por semana na agência bancária do "banco x selectiunum blacknium splatiunum" para conversar com as moças e moços bancários e outros clientes por ali, e esta demanda quem cria é ela mesma, gerando assim boletos impressos no papel em sua casa, por suas compras online, haja vista que a Dona Emengarda acessa muito bem a internet.

Identificar a persona

O primeiro passo essencial é você saber para que tipo de pessoa seus produtos ou serviços podem ser oferecidos.

Ter conhecimento sobre os desejos e referências do seu cliente em potencial irá ajudá-lo a propor a solução mais adequada para o problema que o seu empreendimento pretende resolver.

Por isso, você precisa identificar sua persona.

E o que é persona?

Persona é o cliente ideal da sua empresa.

Para descobrir quem é a sua persona, você precisa definir o perfil dela  identificando seus comportamentos, desejos, localização, grau de instrução, faixa etária, gênero e até mesmo assuntos que lhe interessam.

Por exemplo: José é um homem, 35 anos, é solteiro, mora em São Paulo capital, é formado em economia e trabalha no setor financeiro de uma empresa. Além disso, José tem a fotografia como hobby e gosta de ler sobre história e política.

Percebe como, a partir dessas informações, podemos entender como José se comporta como consumidor?

A partir disso, podemos identificar potenciais dores que José quer solucionar.

Ele pode querer investir em equipamentos de fotografia para viajar e fotografar pontos importantes política e historicamente, por exemplo. 

Viu como identificar o perfil da persona ajuda a descobrir para que tipo de pessoa sua empresa pode oferecer seu produto ou serviço?

Como identificar a persona

Agora que você já sabe da importância de identificar a sua persona, é preciso saber como fazer isso.

A forma mais indicada para saber o perfil do seu futuro consumidor é perguntar diretamente a ele.

Você pode elaborar sua pesquisa no Google Forms, por exemplo. Pense bem nas perguntas e defina quais as respostas você precisa obter.

Um bom caminho, além do básico dos dados como a idade, gênero e estado civil, é perguntar sobre seus desejos, sonhos, hábitos e hobbies.

Além do Google Forms, a internet é uma excelente fonte de pesquisa. 

Use as redes sociais para descobrir o perfil dos seus consumidores. Você pode usar os stories, por exemplo, para fazer perguntas aos seus seguidores e descobrir o que eles desejam da sua empresa. 

Uma dica é ficar de olho nos comentários, ali contém uma ótima fonte de informação sobre as dores dos seus clientes. 

Você pode também dar aquela espiadinha nos comentários da sua concorrência, por exemplo, e achar carências do seu público ainda não exploradas. 

Assim que você obter os dados, você precisa analisar as métricas.

Análise das métricas

Agora que você já identificou sua persona, fez a pesquisa, está na hora de analisar os dados que você tem em mãos.

Utilize os dados para identificar as necessidades do seu cliente ideal que ainda não estão sendo atendidas.

E não é só isso que você pode descobrir com a sua pesquisa. Você pode identificar falhas e acertos da sua empresa.

Por exemplo, você descobre que existem falhas no seu atendimento. A partir disso, é importante que você trabalhe para sanar esses problemas.

Solucionar os problemas identificados trará para o cliente uma sensação de que a empresa respeita a sua opinião. Isso ajuda a fidelizá-lo. 

Mas não são só as falhas que você pode identificar. Você pode perceber também os pontos fortes da sua empresa e trabalhar para fortalecê-los. 

Por isso, analisar as métricas torna-se uma bússola que guiará o seu negócio para o destino que mais se adequará a solucionar as dores do seu cliente e fortalecer aquilo que já está dando certo.

Uma dica é compartilhar as pesquisas com os seus clientes nas redes sociais, por exemplo. Isso registar as mudanças que foram feitas e comprovam para o cliente que suas vozes foram ouvidas.

O ponto principal de sanar as dores da sua persona é: Esteja atento às necessidades dos seus clientes. É preciso saber ouvi-los.

Se um cliente entra no seu estabelecimento, por exemplo, crie o hábito de perguntar sobre as suas necessidades. 

Gere conexão com o seu público. As pessoas hoje em dia querem muito mais do que comprar um produto ou serviço, elas querem ter boas experiências. 

Por isso, conhecer a fundo o seu cliente com certeza trará resultados positivos para a sua empresa!

Qual a dor do seu cliente?

Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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