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terça-feira, 15 de junho de 2021

Como nasceu o empreendedorismo? Conheça mais sobre sua origem, história e sobre quem pode ser empreendedor.


Atualmente falamos muito sobre empreendedorismo no Brasil. É fato que uma grande parcela da nossa sociedade deseja começar um negócio, seja devido a crise econômica em que vivemos ou por esse ser um sonho antigo. Mas para além disso, o que faz com que queiramos inovar e nos arriscar nesse mundo? O empreender seria uma necessidade nossa enquanto espécie ou uma saída individual para superar momentos economicamente difíceis?

Antes de entrarmos no assunto, é preciso retomar um pouco a história e entender como nasce o empreendedorismo e qual seu significado.

Ao buscar a sua etimologia, notamos que a palavra “empreendedor” deriva da palavra francesa entrepreneur, que significa “aquele que assume riscos e começa algo novo”. Essa, por sua vez, tem sua origem no latim e vem da palavra Emprehendere, que significa “segurar diante de si”. Partindo disso, podemos deduzir que o empreendedor é aquele que assume riscos e aproveita as oportunidades que surgem à sua frente. Interessante, não é?

A origem do empreendedorismo como necessidade humana

Levando em consideração o significado de empreendedor, podemos dizer que nós enquanto espécie temos uma necessidade de exercer o empreendedorismo. Pensemos juntos: somos o único ser autoconsciente do planeta, isso significa dizer que não tomamos nossas decisões baseadas somente por instinto, como é o caso dos outros animais. Os seres humanos podem escolher seu modo de ação no mundo, o que lhe garante a capacidade de assumir riscos, necessários ou não. 

Graças a essa capacidade de escolha fomos capazes de fabricar ferramentas, aprender novas técnicas de manipulação do solo e construir monumentos que perduram até os dias atuais. A inovação e a busca por melhorias foi o que nos tirou das cavernas e nos fez criar pirâmides, civilizações e nos levar à lua.

Portanto, a evolução da nossa sociedade só pôde ocorrer graças àqueles que assumiram riscos e ousaram criar algo novo. E ainda somos assim, visto que inovação é um dos pilares da nossa sociedade. Estamos sempre buscando novos meios e produtos para melhorar nossa qualidade de vida, o que torna o empreendedorismo uma atividade essencial para nossa dinâmica social.

Ao contrário do que diz o senso comum, o empreendedor não é alguém que busca vantagens econômicas e ganhar a qualquer preço. Acima do lucro, há uma mentalidade, uma postura de vida que o impulsiona e que, em algum grau, há em todos nós. Estamos certos que nem todos nós somos tão inovadores quanto Bill Gates, Steve Jobs ou o Barão de Mauá, mas ainda assim reside em nós essa semente do empreendedorismo.

O Empreendedorismo e o Século XVIII: quando o assunto chegou aos livros.

Durante muito tempo as teorias econômicas não levaram em consideração o papel do empreendedor. Isso porque, nos modelos tradicionais, a criatividade e subjetividade acerca da inovação não eram fatores mensuráveis para a elaboração de teses. Ao tratar de seus modelos econômicos eram necessários dados sólidos e que pudessem ser medidos, analisados e comprovados. 

Apesar de estar inicialmente fora desses modelos, é no turbulento século XVIII que o empreendedor vai ganhar destaque nos livros de economia. A primeira menção à figura do empreendedor se faz por Richard Cantillon, economista francês considerado o “pai da economia empresarial”. Cantillon vai diferenciar o empreendedor do capitalista dizendo que o primeiro é aquele que assume riscos, enquanto que o segundo nada mais é do que aquele que financia-o a partir do capital

Colocando em exemplos, lembremos da história de Marco Pólo. Em sua jornada até a China ele foi financiado por diversos banqueiros, que lhe deram os meios para que o aventureiro conseguisse chegar até a corte de Kublai Khan.

Nesse caso Marco Polo era o empreendedor, pois buscou encontrar uma nova rede comercial e seu sucesso permitiu a entrada de diversos artigos orientais, até então pouco conhecidos pelos europeus da Idade Média. O mercador também estava pensando em obter lucro e sucesso, porém sua identidade está na construção de novos caminhos e na inovação dessas rotas comerciais.

Esse exemplo deixa claro que empreender está para além de buscar capitalizar a partir da criação de novos produtos e que o empreendedor diferencia-se e muito do capitalista. Se hoje confundimos esses dois papéis é por não sabermos definir as atribuições e perspectivas de cada um.

O que caracteriza, afinal, um empreendedor?

Não há dúvidas de que ser um empreendedor exige diversas habilidades. Algumas pessoas desde cedo já demonstram certo talento para assumir riscos, entretanto, esses não são os fatores principais para um empreendedor de sucesso. A maior parte das ferramentas que tornam uma pessoa um empreendedor pode ser desenvolvida ao longo da vida através de esforço e dedicação. 

Aqui estão quatro características fundamentais para quem pretende lançar-se no mundo do empreendedorismo:

1. Iniciativa

Empreendedores são pessoas que lançam-se ao futuro e buscam inovações. Para isso é preciso iniciativa. Muitas vezes, frente a situações cotidianas, nos colocamos em uma situação passiva, ou seja, esperamos que outra pessoa venha e resolva o nosso problema. O empreendedor deve estar sempre em busca de tomar ações, essa característica garante estar a frente dos seus concorrentes. 

2. Adaptação 

Nosso mundo está em constante transformação. Todos os dias ocorrem mudanças tecnológicas, políticas e sociais que afetam a nossa vida. Portanto, tal como a seleção natural de Charles Darwin, precisamos nos adaptar.Um amante do empreendedorismo deve ser capaz de enxergar o cenário em que vive e perceber não apenas a mudança, mas seus efeitos e direção. 

3. Organização e disciplina 

Geralmente achamos que aventurar-se a fazer algo novo é fruto de uma impulsividade. Entretanto, um bom empreendedor nunca é levado apenas por seus impulsos, mas sim constrói, de maneira ordenada e eficaz, o seu caminho. Às vezes ter uma ideia boa não é o bastante, é preciso disciplina e foco para alcançar metas e tornar o sonho realidade. 

4. Assumir riscos e lidar com falhas 

Nem tudo são flores quando se trata de empreender. É preciso, antes de mais nada, saber lidar com as frustrações e resultados negativos. Por isso não basta apenas assumir riscos e lançar-se no desafio, mas compreender que as falhas fazem parte do jogo. Se você considera esses fatores e aprende a lidar com eles, você estará num bom caminho para realizar seus sonhos no mundo do empreendedorismo. 

Para saber mais sobre aprender a lidar com erros e superar seus medos, indicamos nosso artigo “empreendedorismo tem tudo a ver com superar obstáculos”

Bom Trabalho e Grande Abraço!

Autor:  Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em:  14 de junho de 2021
Especial:  Artigos no Jornal da Tribuna
Link: https://jornaltribuna.com.br/2021/06/como-nasceu-o-empreendedorismo/


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Empreendedorismo feminino: Saiba quais os principais desafios que você precisa superar para aumentar o tempo de vida do seu negócio.

O empreendedorismo feminino está em crescimento no país, contribuindo para a renda familiar e o crescimento da economia nacional.


Contudo, ser mulher e empreendedora no Brasil não é uma tarefa fácil, não é mesmo?


Dados do Sebrae mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres são donas do seu próprio negócio. 


Elas representam mais de 34% de todos os donos de empresas formais e informais do país, e também são 48% dos microempreendedores individuais.


Entretanto, apenas 34% das empresas lideradas por mulheres permanecem em funcionamento.


Por que isso acontece?


A desistência maior acontece porque as mulheres enfrentam restrições de tempo, humanas, físicas e sociais que limitam sua capacidade de expandir seus negócios.


Neste artigo, você vai descobrir os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino para se preparar na hora de abrir o seu negócio.


1) Autoestima baixa


De acordo com um relatório do Global Entrepreneurship Monitor sobre o empreendedorismo feminino, apenas 29% das mulheres no mundo se consideram capazes de iniciar um negócio com sucesso, em comparação com 42% dos homens.


A autoestima baixa é uma das principais vulnerabilidades das mulheres na hora de empreender. A maioria delas não se vê como uma empreendedora de sucesso tanto quanto os homens.


Elas não se reconhecem nesse lugar e ainda há uma cultura de que as iniciativas do empreendedorismo feminino são coadjuvantes financeiramente nos lares, algo apenas para complementar a renda familiar.


Esta questão parece ainda mais paradoxal num país como o Brasil em que as mulheres atingem em média um nível de instrução superior ao dos homens.


Segundo dados do IBGE, entre os homens com 25 anos ou mais de idade, 15,1% têm ensino superior completo. Já entre as mulheres com 25 anos ou mais de idade no país, 19,4% completaram o ensino superior.


2) Acesso a crédito


A dificuldade ao acesso a crédito é um grande obstáculo ao crescimento das empresas pertencentes a mulheres.


A Gallup World Poll mostra diferenças significativas no acesso a serviços financeiros para empresas pertencentes a mulheres e homens nos países em desenvolvimento.


Em média, as mulheres têm menos acesso a serviços bancários básicos, como conta corrente e conta poupança.


Os empréstimos feitos por mulheres são de menor valor, devido a baixa competitividade dos seus empreendimentos e, apesar de pagarem em dia seus empréstimos, a taxa de juros é maior para elas.


Como resultado, muitas mulheres empresárias dependem de suas próprias economias, empréstimos de familiares e amigos ou micro-empréstimos para financiar suas necessidades de negócio. 3) Jornada Tripla O Relatório Especial sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil do Sebrae, divulgado em Março de 2019, aponta que mulheres trabalham 18% a menos nos seus negócios do que os homens.


Entretanto, as mulheres trabalham 70% a mais no total de horas em relação aos homens por conta da jornada tripla. Elas precisam conciliar seus negócios com os afazeres domésticos.


Segundo dados do IBGE, em 2019, os homens dedicam em média 11 horas por semana aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, enquanto o tempo dedicado pelas mulheres a estas tarefas foi de cerca de 21 horas e meia por semana. 


Neste artigo, vimos os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino. 


A autoestima baixa, a dificuldade ao acesso ao crédito e a jornada tripla são os principais fatores que impedem a mulher de consolidar e expandir os seus negócios.


Você deve estar se perguntando: Será que existe a possibilidade de encarar os desafios e ser uma empreendedora de sucesso?


Claro que sim!


O primeiro ponto é buscar se fortalecer e se reconhecer como uma mulher empreendedora dona do seu próprio negócio, segundo é fazer uma análise do seu valor humano, das competências e habilidades. Toda pessoa tem o seu valor, quão mais as mulheres que possuem uma inclinação fortíssima em administrar várias coisas ao mesmo tempo, por conta do histórico na qual a antropologia atesta.


Além disso, buscar referências do empreendedorismo feminino e grupos de apoio de mulheres empreendedoras é fundamental para o sucesso e longevidade do seu negócio!


Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

domingo, 29 de novembro de 2020

A importância da persistência no caminho do empreendedor

Entre as características do comportamento empreendedor mais relevantes para se alcançar o sucesso, a persistência se destaca como uma das mais importantes. O que não é nenhuma surpresa. Afinal, o ato de empreender já traz consigo a necessidade de se ter força de vontade e resiliência frente aos diversos obstáculos a serem enfrentados no processo.

Mas, o que é ter persistência? É insistir em algo contra tudo e todos, não importa as circunstâncias? É ignorar os erros e seguir em frente?  

Acredito que, primeiramente, é importante esclarecer o conceito de persistência, para então podermos usá-la ao nosso favor, já que muitos a confundem com insistência e teimosia. Sem dúvida, ela é fundamental na jornada empreendedora. Entenda, portanto, o que é ser um profissional persistente e como ter a persistência como um de seus valores!

O que é ser persistente?

Muitos empreendedores bem-sucedidos têm histórias em que o sucesso só chegou depois de muitos “nãos”, muitas tentativas e muitas frustrações. O que eles têm em comum? A persistência. Não desistiram e seguiram adiante, mesmo quando o resultado não era o esperado. 


Nesse sentido, ser persistente é ter um objetivo e não perder o foco, mesmo diante dos percalços e dificuldades. É ser resiliente e se adaptar aos desafios, ter uma mentalidade flexível. Por isso, ser teimoso e apenas insistir não resolve. É preciso ter sabedoria e humildade para reconhecer quando algo não está dando certo e encontrar maneiras diferentes para fazer acontecer. E não perder a motivação e jogar tudo para o alto quando se deparar com o primeiro obstáculo. 

Como desenvolver a persistência?

É necessário entender que como empreendedor sempre haverá um novo passo a ser dado. Então, desenvolver a persistência é o caminho. Compartilho a seguir algumas estratégias que considero relevantes. 

1. Seja realista e identifique as suas expectativas

Como estão as suas metas? Elas são realistas e condizentes com o mercado? Muitas vezes, o que alimenta a frustração e dificulta a persistência é a junção de metas muito difíceis de serem alcançadas e fora da realidade com expectativas muito altas. Sonhe grande, mas faça um planejamento realista e tenha consciência que resultados levam tempo.

2. Entenda o que lhe motiva

É mais fácil ter persistência quando se tem motivação. Portanto, antes de mais nada, pergunte a si mesmo e liste os motivos de estar se dedicando a esse projeto, a essa ideia, a esse negócio.

3. Mantenha uma atitude positiva

Sabe aquela história de sempre ver o copo meio cheio? Sim, é extremamente difícil manter-se otimista em situações de dificuldade, quando tudo está desmoronando. Mas não consigo ver uma maneira melhor de enfrentar desafios e ser resiliente. Temos como exemplo a questão da pandemia, que foi um balde de água fria para muitos empreendedores. No entanto, apesar das dificuldades, muitos encontraram oportunidades nessa situação tão adversa. 

4. Atente-se ao progresso e ao aprendizado

Erros são inevitáveis, não existe perfeição, por mais que se estabeleça um ideal. Mas qual é a sua postura diante do erro? O importante é não desanimar, nem negar ou ignorar essa falha. Todo erro é uma oportunidade de aprendizado. Foque nisso.

5. Seja flexível e reavalie estratégias

Como já expliquei, teimosia não é persistência. Não adianta insistir no que não está dando certo. Isso só vai deixá-lo mais frustrado e com vontade de desistir. Portanto, em muitas situações, o melhor caminho é se adaptar e recalcular a rota, encontrar novos meios de seguir adiante. Isso dará um novo “gás” para persistir e lutar pelo resultado desejado.

6. Dê valor as suas conquistas

A tendência é que a gente foque só nos desafios e dificuldades, principalmente como empreendedor, já que os resultados positivos podem demorar um pouco a chegar. Mas, e os êxitos? Também é importante celebrá-los. Comemore as pequenas conquistas e o alcance de metas estabelecidas. Isso trará motivação e reforçará o espírito da persistência.


No empreendedorismo, uma boa ideia não é o suficiente. É necessário ter objetivos e traçar metas para alcançá-los. No entanto, sem a persistência é muito fácil desistir no primeiro degrau da escada. Por isso, jamais perca o foco ou deixe de persistir!


Bom trabalho e grande abraço. Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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sábado, 10 de outubro de 2020

9 atitudes que empreendedores mentalmente fortes fazem que ninguém faz


A maioria das pessoas foge de seus medos, mas não as de mentalidade forte.

Gerenciar as emoções e aumentar a produtividade pessoal, é algo extremamente importante no cotidiano do empreendedor e logicamente de profissionais habilitados em diversas áreas, vamos analisar aqui como os empreendedores com uma tendência forte na personalidade agem no cotidiano da vida.

Eles praticam gratidão.

Em vez de concentrar-se somente no operacional do dia-a-dia ou o que não se têm ainda, as pessoas mentalmente fortes fazem um balanço de todas as grandes coisas que elas têm e as competências desenvolvidas. Existem várias maneiras de praticar a gratidão, mas a maneira mais simples de começar é apenas pensar em três coisas pelas quais você é grato, seja no campo do ser ou do ter. Você também pode começar a prática diária de gratidão anotando todas as coisas boas que você experimentou ao longo do dia ou adotar rituais de gratidão, como apreciar a gratidão antes de uma refeição sendo grato pelo alimento.

Eles dizem “não”.

Dizer “não” pode ser um problema para alguns, mas não para os mentalmente fortes. Em vez de aceitar todos os convites sociais ou ajudar parceiros de trabalho em todos os projetos, eles simplesmente dizem “não”. Dessa forma, eles podem concluir seu próprio trabalho e não se comprometerem demais.

Eles superam sua crítica interna.

Se você acha que é um fracasso, adivinhe? Você provavelmente acabará falhando. Essa profecia auto-realizável está prevendo seu destino.

Em vez disso, use essa profecia auto-realizável a seu favor, acreditando que você terá sucesso. Isso pode ser um desafio, mas é possível se você prestar atenção aos seus pensamentos. Não ignore esses pensamentos negativos, reconheça-os e, em seguida, faça algo positivo para distrair-se.

Dê uma olhada nas evidências nos dois pontos de vista, ao anotar os bons e os maus sentimentos, você notará que alguns desses pensamentos negativos são irracionais. Encontre equilíbrio: ao invés de flagelar-se mentalmente, olhe para suas falhas como formas de melhorar.

Eles se expõem à dor.

Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a suportar a dor, desde que haja um propósito. Eles não passam por um treino desafiador, por exemplo, apenas para provar o quão difícil é. Afinal, há alguma verdade no velho ditado popular que: "Sem sacrifício, sem valor” ou “ganha fácil e perde fácil". Os ganhos emocionais conquistados com uma certa dificuldade geram valor interno.

Eles não culpam os outros.

Pessoas mentalmente fortes nunca culpam os outros por seus erros ou falhas. Eles assumem total responsabilidade por suas ações. Fazer isso significa que eles não dão poder aos outros, trazem a responsabilidade para si mesmos e adotam uma postura de: “se acertei tudo bem, mas se errei a culpa é minha, e agora entendo como melhorar na próxima vez”.

Eles praticam um otimismo realista.

Os mentalmente fortes são pessoas otimistas. Mas eles também entendem que não podem ser excessivamente otimistas. É improdutivo acreditar que os desafios desaparecerão magicamente ou que os objetivos serão manifestados sem tomar qualquer ação no mundo real.

Pessoas mentalmente fortes praticam otimismo realista. Isso significa que eles levam em conta os desafios que enfrentam e concentram-se no que podem fazer para aceitar ou superar essas realidades. A maioria começa com planejamento antes de precisar concluir algo, desta forma, o otimismo tem em si espaços para manejar os procedimentos.

Eles reconhecem suas limitações.

Embora as pessoas mentalmente fortes possuem autoconfiança, eles também sabem quando é hora de reconhecer pontos fracos. Eles estão cientes de suas fraquezas e não hesitam em pedir ajuda quando necessário.

A observância em melhorar o conjunto de habilidades é mais importante do que proteger o ego, com humildade isso permite melhores aprendizados.

Eles não se comparam aos outros.

Lembre-se, os fortes mentalmente minimizam o seu tempo e ampliam sua energia. Então, por que desperdiçar em preocupar-se com o que os outros estão fazendo? Sentimentos como ciúme e ressentimento não são apenas exaustivos; eles são inúteis.

Em vez disso, eles apreciam os outros e celebram suas realizações com eles. Isso cria otimismo - que é um ganha-ganha para todos. De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, um sentimento de otimismo pode reduzir o risco de morrer por causas importantes, como as doenças cardiovasculares.

Eles respeitam e até gostam de seus concorrentes.

Pessoas mentalmente fortes não têm medo, nunca sentem-se intimidadas e nem invejam seus concorrentes. Na verdade, eles respeitam entre si.

Eles percebem que seus concorrentes podem ser seus maiores professores. Eles podem aprender o que a concorrência fez certo ou errado. Eles podem ver o que os diferencia e usar isso como inspiração para o seu próximo movimento.

Steve Jobs e Bill Gates  tiveram uma relação de amor e ódio. No entanto, ambos os homens apoiaram-se e respeitaram-se mutuamente, como Gates disse uma vez: "Eu daria muito para saber o gosto de Steve". E, Jobs admitiu: "Eu o admiro pela empresa que ele construiu - é impressionante - e gostei de trabalhar com ele. Ele é brilhante e tem um bom senso de humor."

Tornar-se mentalmente forte não acontece da noite para o dia, mas vale a pena a jornada. Pode fazer você - e sua equipe - resiliente o suficiente para suportar qualquer coisa.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 21 de março de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/9-atitudes-que-empreendedores-mentalmente-fortes-fazem-que-ninguem-faz-1



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