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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Características do empreendedor: conheça as habilidades que você precisa desenvolver para ser seu próprio chefe


Você não se conforma com o fracasso e é louco por um desafio?

Se respondeu sim, saiba que em você há características que todo empreendedor precisa ter.


Neste artigo, vou lhe contar um pouco mais sobre essas e outras habilidades essenciais na vida de dono de negócio.

 

Estar preparado para agir


Uma das características do empreendedor fundamentais é estar pronto para tomar decisões constantemente, mesmo que a decisão seja não agir, e as vezes é uma questão de negar o ócio.


Elas são parte da rotina e exigem preparo e disposição em correr riscos.


O frio na barriga deve ser um aliado no dia a dia repleto de desafios.


Resiliência e paciência


Durante o caminho, algumas pessoas tentarão dissuadi-lo de colocar sua ideia em prática.


É quando você vai precisar de uma importante ferramenta, a clareza.


Para permanecer em busca de seu objetivo, é fundamental saber exatamente onde quer chegar e quais são os passos necessários.


Além disso, tenha consciência de que errar é parte do processo.


Insistir até conseguir é obrigatório para quem deseja ter sucesso em uma empreitada.


Autoliderança e liderança


Dentre as características do empreendedor mais importantes está a capacidade de ser seu próprio líder para estar apto a exercer liderança em outras pessoas, incorporar hábitos de equipe é necessário.


Assumir a responsabilidade sobre os próprios atos e permanecer sempre em busca de desenvolvimento pessoal são ações básicas para quem deseja estar em dia com a autoliderança.


A partir daí, liderar deve ficar mais natural.


Planejar e executar


Dentre as causas de fechamento prematuro de empresas está a falta de capacidade de planejamento dos gestores e neste caso o gestor é o empreendedor.


Deixar o barco correr e não se preparar antevendo-se para as surpresas do cotidiano, pode ter um custo alto.


O empreendedor de sucesso faz seu planejamento a curto, médio e longo prazo.


E os cumpre à risca, com autodisciplina e numa visão sistêmica.


Cultivar boas parcerias


Chegar longe sozinho é um caminho longo e propício a surpresas desagradáveis.


A capacidade de traçar boas parcerias é estratégia de quem sabe que para chegar ao topo um bom apoio é indispensável.


É lógico que existem dissabores na jornada empreendedora, mas, o filtro faz parte, faço alusão á parábola de Cristo da separação do joio e o trigo, o networking tóxico deve ser extirpado, inclusive se você puder ter um bloco de notas destas pessoas será ótimo, pois ao longo prazo alguém tenta voltar ou uma indicação vinda desse perfil deve ser observado imediatamente.


Por isso, as boas relações de negócios devem serem respeitadas, tornarão fundamentos essenciais para boas decisões no caminho empreendedorial.


Contar com a ajuda e a experiência de quem já passou pelo caminho a trilhar enche de motivação o coração esperançoso do empreendedor.


Olho na gestão


Delegar é importante para quem deseja escalar o negócio, mas é necessário cuidar bem de perto de assuntos vitais para uma empresa.


É o caso, por exemplo, das finanças - ter um monitoramento sistemático é o básico, eu apelidei isso de "sentar em cima do caixa", e, quando o negócio cresce para isso existem bons softwares de gestão financeira dividido por camadas de validações e observações. Quem não conciliar o seu caixa financeiro, um dia terá um grande dissabor e tormento.


Não se trata de ser conservador por convicção, a ideia é ter ciência de todo o cenário da empresa e sua evolução para garantir uma vida próspera, longa e saudável.


Não ter medo de mudanças


Os riscos existem e é necessário estar disposto a corrê-los para sair do lugar comum.


A vida de empreendedor é repleta de altos e baixos e ter que recomeçar é uma grande possibilidade.


Seja por estratégia de mercado ou por falta de afinidade com o ramo inicialmente escolhido, pode ser que você seja direcionado para outro caminho.


E quando essa hora chegar, esteja pronto, aja.


Nunca parar de estudar


Sabe aquele problema que insiste em aparecer?


Talvez alguém possa ter passado por ele e tenha a solução pronta, basta você saber procurar. 


Busque sempre ficar atualizado quanto às novas práticas de mercado.


Para isso, escolha fontes confiáveis em seu ramo de atuação.


Para diminuir as chances de algo dar errado, planeje-se e estude continuamente de acordo com o necessário pro cenário em que está, não pense que apenas fazer um MBA você terá as melhores práticas para um dia fazer uso - jamais podemos invalidar fontes de conhecimento, estou dizendo sobre estudar, buscar entender e por em prática de imediato, pois conhecimento sem ação é um mero banco de dados vazio e inútil.


Saber ouvir


Não existe ninguém que tenha razão o tempo todo.


Sempre haverá alguém que saiba mais que você sobre determinado assunto.


Tenha a humildade de aceitar ajuda quando precisar.


Conclusão


Construir um negócio e fazê-lo dar certo é tarefa para alguém multidisciplinar e disposto.


Mas não pense que todo empreendedor nasce com as habilidades aqui mencionadas.


As características do empreendedor podem ser desenvolvidas, apenas comece.


Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio

Publicado em: 04 de julho de 2021 Especial: artigos no portal Administradores.com

Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/características-do-empreendedor-conheça-as-habilidades-que-você-precisa-desenvolver-para-ser-seu-próprio-chefe



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sábado, 14 de agosto de 2021

Empreendedorismo, Sucesso e Reclamação não combinam

 


A maioria dos empreendedores tem um grande potencial em seu negócio, porém se você observar o porquê muitos não conseguem alcançar o seu objetivo, mesmo tendo todas as estratégias em mãos E sabendo das melhores práticas, percebe-se um hábito muito comum entre elas, a reclamação.

Esse hábito vem da sensação que você tem de estar fazendo algo a respeito da situação, porém, é muito mais fácil reclamar do que pensar e agir para mudar de uma situação incômoda.

Se você, como empreendedor levar esse hábito para sua vida, provavelmente muitas pessoas e futuros clientes vão se afastar de você, é uma ordem natural e consequencial.

Sabemos o quanto é chata uma pessoa que se depara com um obstáculo no trabalho e ao invés de reverter a situação, começa a problematizar. Esse tipo de comportamento além de não resolver o  problema, não leva a lugar nenhum.

Você pode observar muitas pessoas dizendo: “Não tive sucesso na vida porque não estudei em uma das melhores escolas da minha cidade”, “Fulano mesmo com uma deficiência e sem recursos só se deu bem na vida por conta do fator sorte”, “Meu negócio não prospera porque ninguém me dá uma oportunidade, as pessoas hoje em dia são muito ruins”, entre outros.

Isso nos faz lembrar de uma frase muito importante do escritor Paulo Coelho: “As pessoas reclamam muito, mas se acovardam na hora de tomar providências. Querem que tudo mude, mas elas mesmas se recusam a mudar.”

Mas, como assim mudar? É possível uma pessoa criar o hábito oposto de reclamar?

Claro que sim! Quando você deixa de reclamar e se concentra no que pode fazer para resolver o problema, você começa a criar um padrão de sucesso que vai transformar a sua vida, é uma questão de mindset.

A escritora Maya Angelou disse, certa vez: “Se você não gosta de alguma coisa, mude-a. Se você não pode mudá-la, mude sua atitude. Não reclame”.

Portanto, é uma questão de atitude em agir!

Quando você perceber o velho hábito de reclamar voltando em sua mente, basta pensar no que você pode fazer para mudar essa situação. Quando nos concentramos apenas em encontrar a solução para um problema, muitas ideias vão surgir.

O poder que a nossa mente tem em encontrar respostas para aquilo que estamos buscando, é incrível.
Entenda que assim como você aprendeu a reclamar, você pode “configurar” o seu cérebro para desaprender.

Se você está acostumado a reclamar, comece a se monitorar e trocar a palavra reclamação por ação.

E quando o convívio são com pessoas que não param de reclamar?

Também temos esse dilema, é muito difícil lidar com pessoas que reclamam o tempo todo, se você já se deparou com alguém assim, faça esse exercício quando pensar em reclamar.

Se a pessoa que reclama for um amigo, grupo de amigos ou familiares, mude de assunto, mostre outra alternativa para aquele problema, tenha empatia para que a pessoa entenda seu ponto de vista quanto a reclamação.

Dessa forma você também vai estar educando essa pessoa a não reclamar mais, pois ela vai perceber o quanto é desgastante emocionalmente e até fisicamente em alguns casos.

Conclusão

Conforme vimos, sucesso e reclamação não combinam, além de trazer estresse e impedir a sua visão para empreender, pode também afastar pessoas e até causar doenças físicas e emocionais conforme algumas pesquisas feitas.

Então vale apena mudar nosso hábito para ter sucesso e também “contaminar” as pessoas ao nosso redor com positividade, é o que falta muitas vezes. Faça esse teste e você verá uma mudança incrível no seu negócio.

Gostou do artigo? Então veja também sobre “Conversar com os filhos sobre prioridades”.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 21 de junho de 2021 Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/empreendedorismo-sucesso-e-reclamação-não-combinam


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sábado, 3 de julho de 2021

Empreendedor social, o que faz?

Descubra como é um empreendedor social e veja exemplos de 5 empreendedores que mudaram o mundo com as suas iniciativas.

O que faz um empreendedor social?

Ao contrário do senso comum - o empreendedorismo não consiste em abrir um negócio objetivado apenas no lucro, mas sim é uma qualidade das pessoas que têm iniciativa e força de vontade para começar um novo projeto, até como empreendedor social.

Embora não seja tão divulgado, o empreendedorismo social exerce um papel fundamental para a construção de um mundo mais justo e igualitário, principalmente nos momentos de crise, como o que estamos vivendo.

Por isso, segue uma análise destacando essa vertente do empreendedorismo.

O que é ser um empreendedor social?

O empreendedor social é aquela pessoa que além do espírito empreendedor tem o desejo de tornar o planeta um lugar melhor através do seu trabalho.

Para isso ele cria iniciativas de impacto que suprem carências que o Estado não consegue gerenciar.

Vale destacar que o empreendedor social não necessariamente atua em instituições sem fins lucrativos, porém, ao contrário da maioria dos negócios o lucro não é o foco principal dessas empresas, mas sim uma consequência.

Esses profissionais podem atuar em diferentes vertentes como ensino, trabalho, finanças, saúde, nutrição, construção civil, zootecnia, meio ambiente, etc. normalmente o foco do negócio é ditado pelas necessidades percebidas pela própria pessoa.

Para atingir os objetivos como empreendedor social algumas características são fundamentais:

  1. Tem empatia;

  2. São altamente comprometidos com as suas causas;

  3. São éticos;

  4. Tem paixão pelo que faz;

  5. São inovadores, ousados e criativos;

  6. Como líderes são participativos, motivadores e carismáticos;

  7. Sabem gerenciar pessoas e empresas;

  8. São resilientes e persistentes;

  9. Sabem improvisar quando necessário;

  10. Conseguem negociar e pensar estrategicamente;

  11. Não tem medo de correr riscos.

Agora que já sabe o que é preciso para atuar nesta área, seguem exemplos de empreendedores sociais.

Conheça 5 empreendedores sociais de sucesso

Muhammad Yunus

Ganhador do prêmio Nobel da Paz, o bengalês e economista Muhammad Yunus é uma das referências quando se fala em empreendedorismo social.

Ele ganhou reconhecimento ao fundar Grameen Bank, uma instituição financeira que empresta pequenas quantias de dinheiro para pessoas iniciarem os seus negócios.

Essa iniciativa nasceu da vontade de ajudar mulheres de uma comunidade carente de Bangladesh próxima à universidade em que ministrava aulas, pois para conseguir o seu sustento essas mulheres precisavam correr altos riscos negociando com usurários inescrupulosos.

Blake Mycoskie

Este empreendedor social é o fundador da TOMS Shoes que iniciou com um modelo de negócio singular denominado One for One (um para um).

Na prática, esse modelo funciona assim: a cada sapato vendido pela empresa outro era doado para uma criança necessitada.

Atualmente a empresa reserva 1/3 dos seus lucros para projetos sociais.

A ideia para o negócio veio de uma viagem que Blake Mycoskie fez para a Argentina, onde ficou chocado ao ver crianças brincando na rua descalças.

Antônio Sergio Petrilli

Antônio é um médico oncologista inconformado com os tratamentos de câncer infantis no Brasil, por isso em 1991 criou a GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer).

Essa iniciativa busca garantir às crianças e adolescentes com câncer, prioritariamente de baixa renda, assistência e tratamentos avançados para a cura e melhora da sua qualidade de vida.

Alice Freitas e Rachel Schettino

Elas são as criadoras da Rede Asta, um negócio social com objetivo de valorizar os artesãos brasileiros e o meio ambiente através do reaproveitamento dos resíduos e da ascensão social.

A empresa funciona como uma ponte entre artesãos e as marcas, aumentando as oportunidades de negócios desses profissionais.

A ideia do negócio surgiu a partir de uma viagem que a Alice fez na a Índia, com o objetivo de conhecer iniciativas sociais e acabou se apaixonando pelo trabalho artesanal.

Já conhecia algum desses empreendedores sociais? Se interessa por essa área? Conte nos comentários.

Bom trabalho e grande abraço!

Autor: Adm. Rafael José Pôncio

Publicado em: 21 de junho de 2021

Especial: artigos no Espaço Opinião CRA-RJ

Link fonte: https://espacoopiniao.adm.br/empreendedor-social-o-que-faz


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 15 de junho de 2021

Como nasceu o empreendedorismo? Conheça mais sobre sua origem, história e sobre quem pode ser empreendedor.


Atualmente falamos muito sobre empreendedorismo no Brasil. É fato que uma grande parcela da nossa sociedade deseja começar um negócio, seja devido a crise econômica em que vivemos ou por esse ser um sonho antigo. Mas para além disso, o que faz com que queiramos inovar e nos arriscar nesse mundo? O empreender seria uma necessidade nossa enquanto espécie ou uma saída individual para superar momentos economicamente difíceis?

Antes de entrarmos no assunto, é preciso retomar um pouco a história e entender como nasce o empreendedorismo e qual seu significado.

Ao buscar a sua etimologia, notamos que a palavra “empreendedor” deriva da palavra francesa entrepreneur, que significa “aquele que assume riscos e começa algo novo”. Essa, por sua vez, tem sua origem no latim e vem da palavra Emprehendere, que significa “segurar diante de si”. Partindo disso, podemos deduzir que o empreendedor é aquele que assume riscos e aproveita as oportunidades que surgem à sua frente. Interessante, não é?

A origem do empreendedorismo como necessidade humana

Levando em consideração o significado de empreendedor, podemos dizer que nós enquanto espécie temos uma necessidade de exercer o empreendedorismo. Pensemos juntos: somos o único ser autoconsciente do planeta, isso significa dizer que não tomamos nossas decisões baseadas somente por instinto, como é o caso dos outros animais. Os seres humanos podem escolher seu modo de ação no mundo, o que lhe garante a capacidade de assumir riscos, necessários ou não. 

Graças a essa capacidade de escolha fomos capazes de fabricar ferramentas, aprender novas técnicas de manipulação do solo e construir monumentos que perduram até os dias atuais. A inovação e a busca por melhorias foi o que nos tirou das cavernas e nos fez criar pirâmides, civilizações e nos levar à lua.

Portanto, a evolução da nossa sociedade só pôde ocorrer graças àqueles que assumiram riscos e ousaram criar algo novo. E ainda somos assim, visto que inovação é um dos pilares da nossa sociedade. Estamos sempre buscando novos meios e produtos para melhorar nossa qualidade de vida, o que torna o empreendedorismo uma atividade essencial para nossa dinâmica social.

Ao contrário do que diz o senso comum, o empreendedor não é alguém que busca vantagens econômicas e ganhar a qualquer preço. Acima do lucro, há uma mentalidade, uma postura de vida que o impulsiona e que, em algum grau, há em todos nós. Estamos certos que nem todos nós somos tão inovadores quanto Bill Gates, Steve Jobs ou o Barão de Mauá, mas ainda assim reside em nós essa semente do empreendedorismo.

O Empreendedorismo e o Século XVIII: quando o assunto chegou aos livros.

Durante muito tempo as teorias econômicas não levaram em consideração o papel do empreendedor. Isso porque, nos modelos tradicionais, a criatividade e subjetividade acerca da inovação não eram fatores mensuráveis para a elaboração de teses. Ao tratar de seus modelos econômicos eram necessários dados sólidos e que pudessem ser medidos, analisados e comprovados. 

Apesar de estar inicialmente fora desses modelos, é no turbulento século XVIII que o empreendedor vai ganhar destaque nos livros de economia. A primeira menção à figura do empreendedor se faz por Richard Cantillon, economista francês considerado o “pai da economia empresarial”. Cantillon vai diferenciar o empreendedor do capitalista dizendo que o primeiro é aquele que assume riscos, enquanto que o segundo nada mais é do que aquele que financia-o a partir do capital

Colocando em exemplos, lembremos da história de Marco Pólo. Em sua jornada até a China ele foi financiado por diversos banqueiros, que lhe deram os meios para que o aventureiro conseguisse chegar até a corte de Kublai Khan.

Nesse caso Marco Polo era o empreendedor, pois buscou encontrar uma nova rede comercial e seu sucesso permitiu a entrada de diversos artigos orientais, até então pouco conhecidos pelos europeus da Idade Média. O mercador também estava pensando em obter lucro e sucesso, porém sua identidade está na construção de novos caminhos e na inovação dessas rotas comerciais.

Esse exemplo deixa claro que empreender está para além de buscar capitalizar a partir da criação de novos produtos e que o empreendedor diferencia-se e muito do capitalista. Se hoje confundimos esses dois papéis é por não sabermos definir as atribuições e perspectivas de cada um.

O que caracteriza, afinal, um empreendedor?

Não há dúvidas de que ser um empreendedor exige diversas habilidades. Algumas pessoas desde cedo já demonstram certo talento para assumir riscos, entretanto, esses não são os fatores principais para um empreendedor de sucesso. A maior parte das ferramentas que tornam uma pessoa um empreendedor pode ser desenvolvida ao longo da vida através de esforço e dedicação. 

Aqui estão quatro características fundamentais para quem pretende lançar-se no mundo do empreendedorismo:

1. Iniciativa

Empreendedores são pessoas que lançam-se ao futuro e buscam inovações. Para isso é preciso iniciativa. Muitas vezes, frente a situações cotidianas, nos colocamos em uma situação passiva, ou seja, esperamos que outra pessoa venha e resolva o nosso problema. O empreendedor deve estar sempre em busca de tomar ações, essa característica garante estar a frente dos seus concorrentes. 

2. Adaptação 

Nosso mundo está em constante transformação. Todos os dias ocorrem mudanças tecnológicas, políticas e sociais que afetam a nossa vida. Portanto, tal como a seleção natural de Charles Darwin, precisamos nos adaptar.Um amante do empreendedorismo deve ser capaz de enxergar o cenário em que vive e perceber não apenas a mudança, mas seus efeitos e direção. 

3. Organização e disciplina 

Geralmente achamos que aventurar-se a fazer algo novo é fruto de uma impulsividade. Entretanto, um bom empreendedor nunca é levado apenas por seus impulsos, mas sim constrói, de maneira ordenada e eficaz, o seu caminho. Às vezes ter uma ideia boa não é o bastante, é preciso disciplina e foco para alcançar metas e tornar o sonho realidade. 

4. Assumir riscos e lidar com falhas 

Nem tudo são flores quando se trata de empreender. É preciso, antes de mais nada, saber lidar com as frustrações e resultados negativos. Por isso não basta apenas assumir riscos e lançar-se no desafio, mas compreender que as falhas fazem parte do jogo. Se você considera esses fatores e aprende a lidar com eles, você estará num bom caminho para realizar seus sonhos no mundo do empreendedorismo. 

Para saber mais sobre aprender a lidar com erros e superar seus medos, indicamos nosso artigo “empreendedorismo tem tudo a ver com superar obstáculos”

Bom Trabalho e Grande Abraço!

Autor:  Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em:  14 de junho de 2021
Especial:  Artigos no Jornal da Tribuna
Link: https://jornaltribuna.com.br/2021/06/como-nasceu-o-empreendedorismo/


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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Empreendedorismo feminino: Saiba quais os principais desafios que você precisa superar para aumentar o tempo de vida do seu negócio.

O empreendedorismo feminino está em crescimento no país, contribuindo para a renda familiar e o crescimento da economia nacional.


Contudo, ser mulher e empreendedora no Brasil não é uma tarefa fácil, não é mesmo?


Dados do Sebrae mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres são donas do seu próprio negócio. 


Elas representam mais de 34% de todos os donos de empresas formais e informais do país, e também são 48% dos microempreendedores individuais.


Entretanto, apenas 34% das empresas lideradas por mulheres permanecem em funcionamento.


Por que isso acontece?


A desistência maior acontece porque as mulheres enfrentam restrições de tempo, humanas, físicas e sociais que limitam sua capacidade de expandir seus negócios.


Neste artigo, você vai descobrir os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino para se preparar na hora de abrir o seu negócio.


1) Autoestima baixa


De acordo com um relatório do Global Entrepreneurship Monitor sobre o empreendedorismo feminino, apenas 29% das mulheres no mundo se consideram capazes de iniciar um negócio com sucesso, em comparação com 42% dos homens.


A autoestima baixa é uma das principais vulnerabilidades das mulheres na hora de empreender. A maioria delas não se vê como uma empreendedora de sucesso tanto quanto os homens.


Elas não se reconhecem nesse lugar e ainda há uma cultura de que as iniciativas do empreendedorismo feminino são coadjuvantes financeiramente nos lares, algo apenas para complementar a renda familiar.


Esta questão parece ainda mais paradoxal num país como o Brasil em que as mulheres atingem em média um nível de instrução superior ao dos homens.


Segundo dados do IBGE, entre os homens com 25 anos ou mais de idade, 15,1% têm ensino superior completo. Já entre as mulheres com 25 anos ou mais de idade no país, 19,4% completaram o ensino superior.


2) Acesso a crédito


A dificuldade ao acesso a crédito é um grande obstáculo ao crescimento das empresas pertencentes a mulheres.


A Gallup World Poll mostra diferenças significativas no acesso a serviços financeiros para empresas pertencentes a mulheres e homens nos países em desenvolvimento.


Em média, as mulheres têm menos acesso a serviços bancários básicos, como conta corrente e conta poupança.


Os empréstimos feitos por mulheres são de menor valor, devido a baixa competitividade dos seus empreendimentos e, apesar de pagarem em dia seus empréstimos, a taxa de juros é maior para elas.


Como resultado, muitas mulheres empresárias dependem de suas próprias economias, empréstimos de familiares e amigos ou micro-empréstimos para financiar suas necessidades de negócio. 3) Jornada Tripla O Relatório Especial sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil do Sebrae, divulgado em Março de 2019, aponta que mulheres trabalham 18% a menos nos seus negócios do que os homens.


Entretanto, as mulheres trabalham 70% a mais no total de horas em relação aos homens por conta da jornada tripla. Elas precisam conciliar seus negócios com os afazeres domésticos.


Segundo dados do IBGE, em 2019, os homens dedicam em média 11 horas por semana aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, enquanto o tempo dedicado pelas mulheres a estas tarefas foi de cerca de 21 horas e meia por semana. 


Neste artigo, vimos os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino. 


A autoestima baixa, a dificuldade ao acesso ao crédito e a jornada tripla são os principais fatores que impedem a mulher de consolidar e expandir os seus negócios.


Você deve estar se perguntando: Será que existe a possibilidade de encarar os desafios e ser uma empreendedora de sucesso?


Claro que sim!


O primeiro ponto é buscar se fortalecer e se reconhecer como uma mulher empreendedora dona do seu próprio negócio, segundo é fazer uma análise do seu valor humano, das competências e habilidades. Toda pessoa tem o seu valor, quão mais as mulheres que possuem uma inclinação fortíssima em administrar várias coisas ao mesmo tempo, por conta do histórico na qual a antropologia atesta.


Além disso, buscar referências do empreendedorismo feminino e grupos de apoio de mulheres empreendedoras é fundamental para o sucesso e longevidade do seu negócio!


Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.