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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Empreendedorismo feminino: conheça 3 histórias de mulheres que se destacaram como empreendedoras

 


Dar o primeiro passo nem sempre é fácil. Para as mulheres então, o desafio de abrir o próprio negócio esbarra em uma série de obstáculos, como preconceito, a questão da dupla jornada e a falta de autoconfiança — a famosa “síndrome de impostora”, tão comum entre o público feminino.


Nesse contexto, a luta pela igualdade de gênero no mercado de trabalho é uma pauta relevante há décadas. Por isso, a presença de mulheres em cargos de liderança, assim como o empreendedorismo feminino, representa a oportunidade e a possibilidade de mudança de cenário no mundo dos negócios. 


Para quem optou pelo caminho do empreendedorismo, histórias inspiradoras de mulheres que alcançaram o sucesso nesse meio podem ser o combustível para seguir em frente. Conheça, com a leitura deste artigo, exemplos de empreendedoras que se destacaram e são referência em nosso país.    

A importância do empreendedorismo feminino

A construção e o estabelecimento de um negócio próprio são capazes de transformar a vida de muitas mulheres, seja por garantir a independência financeira, ou proporcionar realização profissional. Para muitas delas, essa tem sido a única opção de renda ou de oportunidade de desenvolvimento na carreira. 


Não é de se espantar, portanto, que o número de empreendedoras no país tem crescido exponencialmente. Segundo dados divulgados pelo IBGE, em 2018 elas já representavam 34% dos donos de empresas no Brasil. E com a pandemia, o empreendedorismo feminino cresceu 40% em 2020. 

Empreendedoras de sucesso no Brasil

Para servir de inspiração e dar ânimo àquelas que estão pensando em se jogar nessa empreitada, confira a seguir a história de grandes mulheres que alavancaram seus negócios e têm destaque em seus mercados.  

Luiza Helena Trajano — Magazine Luiza

Essa talvez seja a história de empreendedorismo feminino mais conhecida no cenário nacional. Luiza Helena Trajano, a gestora por trás de uma das maiores redes varejistas do país, a Magazine Luiza, é uma referência. 


Luiza começou a trabalhar ainda bem jovem na pequena loja de seus tios e, após assumir a liderança da empresa, transformou o negócio e revolucionou o mercado com sua visão empreendedora. 


A rede foi uma das pioneiras em e-commerce e tem hoje mais de 700 lojas espalhadas Brasil afora. Atualmente, Luiza faz parte do conselho de administração do Magalu e é conhecida por incentivar mulheres empreendedoras e promover ações que combatam a desigualdade, além de ter a preocupação de que a empresa gere um impacto social positivo no país. 

Chieko Aoki — Rede Blue Tree Hotels

Um dos maiores nomes do setor hoteleiro brasileiro, Chieko Aoki é a responsável pela fundação da bandeira Blue Tree Hotels, em operação desde 1997. A rede administra mais de 20 hotéis no Brasil e sua fundadora é uma referência no segmento, conhecida como a dama da hotelaria brasileira.


Com formação em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e em Administração por instituições internacionais, Aoki trabalhou em diversos lugares no mundo e iniciou sua carreira no mercado hoteleiro em 1982, como Diretora de Marketing e Vendas do Caesar Park São Paulo. Posteriormente, se tornou presidente da Caesar Park Hotels & Resorts e da Westin Hotels & Resorts, até lançar a sua própria rede hoteleira no final dos anos 90. 

Zica Assis e Leila Velez — Instituto Beleza Natural 

No setor empreendedor, muitas vezes, um problema ou dificuldade pessoal pode ser a grande oportunidade de negócio. Isso é muito comum em trajetórias de empreendedorismo feminino e o caso de Zica Assis e Leila Velez comprova essa tendência.


Na dificuldade de tratar os próprios cabelos crespos e cacheados devido à escassez de produtos específicos para esse tipo de cabelo no mercado, Zica e Leila — que na ocasião trabalhavam como empregada doméstica e atendente de lanchonete — desenvolveram a fórmula de um produto ideal para cuidar dos cachos. Com o apoio de mais dois sócios, abriram o primeiro salão e fundaram, em 1993, o Instituto Beleza Natural.


O empreendimento, especializado no tratamento de cabelos crespos e cacheados com produtos próprios, hoje conta com mais de 40 unidades espalhadas pelo país, inclusive com uma filial em Nova York.  


Conhece mais casos de sucesso no empreendedorismo feminino? Conte-me nos comentários!


Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio

Publicado em: 14 de julho de 2021 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/empreendedorismo-feminino-conheça-3-histórias-de-mulheres-que-se-destacaram-como-empreendedoras





        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Empreendedorismo feminino: Saiba quais os principais desafios que você precisa superar para aumentar o tempo de vida do seu negócio.

O empreendedorismo feminino está em crescimento no país, contribuindo para a renda familiar e o crescimento da economia nacional.


Contudo, ser mulher e empreendedora no Brasil não é uma tarefa fácil, não é mesmo?


Dados do Sebrae mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres são donas do seu próprio negócio. 


Elas representam mais de 34% de todos os donos de empresas formais e informais do país, e também são 48% dos microempreendedores individuais.


Entretanto, apenas 34% das empresas lideradas por mulheres permanecem em funcionamento.


Por que isso acontece?


A desistência maior acontece porque as mulheres enfrentam restrições de tempo, humanas, físicas e sociais que limitam sua capacidade de expandir seus negócios.


Neste artigo, você vai descobrir os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino para se preparar na hora de abrir o seu negócio.


1) Autoestima baixa


De acordo com um relatório do Global Entrepreneurship Monitor sobre o empreendedorismo feminino, apenas 29% das mulheres no mundo se consideram capazes de iniciar um negócio com sucesso, em comparação com 42% dos homens.


A autoestima baixa é uma das principais vulnerabilidades das mulheres na hora de empreender. A maioria delas não se vê como uma empreendedora de sucesso tanto quanto os homens.


Elas não se reconhecem nesse lugar e ainda há uma cultura de que as iniciativas do empreendedorismo feminino são coadjuvantes financeiramente nos lares, algo apenas para complementar a renda familiar.


Esta questão parece ainda mais paradoxal num país como o Brasil em que as mulheres atingem em média um nível de instrução superior ao dos homens.


Segundo dados do IBGE, entre os homens com 25 anos ou mais de idade, 15,1% têm ensino superior completo. Já entre as mulheres com 25 anos ou mais de idade no país, 19,4% completaram o ensino superior.


2) Acesso a crédito


A dificuldade ao acesso a crédito é um grande obstáculo ao crescimento das empresas pertencentes a mulheres.


A Gallup World Poll mostra diferenças significativas no acesso a serviços financeiros para empresas pertencentes a mulheres e homens nos países em desenvolvimento.


Em média, as mulheres têm menos acesso a serviços bancários básicos, como conta corrente e conta poupança.


Os empréstimos feitos por mulheres são de menor valor, devido a baixa competitividade dos seus empreendimentos e, apesar de pagarem em dia seus empréstimos, a taxa de juros é maior para elas.


Como resultado, muitas mulheres empresárias dependem de suas próprias economias, empréstimos de familiares e amigos ou micro-empréstimos para financiar suas necessidades de negócio. 3) Jornada Tripla O Relatório Especial sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil do Sebrae, divulgado em Março de 2019, aponta que mulheres trabalham 18% a menos nos seus negócios do que os homens.


Entretanto, as mulheres trabalham 70% a mais no total de horas em relação aos homens por conta da jornada tripla. Elas precisam conciliar seus negócios com os afazeres domésticos.


Segundo dados do IBGE, em 2019, os homens dedicam em média 11 horas por semana aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, enquanto o tempo dedicado pelas mulheres a estas tarefas foi de cerca de 21 horas e meia por semana. 


Neste artigo, vimos os 3 principais desafios do empreendedorismo feminino. 


A autoestima baixa, a dificuldade ao acesso ao crédito e a jornada tripla são os principais fatores que impedem a mulher de consolidar e expandir os seus negócios.


Você deve estar se perguntando: Será que existe a possibilidade de encarar os desafios e ser uma empreendedora de sucesso?


Claro que sim!


O primeiro ponto é buscar se fortalecer e se reconhecer como uma mulher empreendedora dona do seu próprio negócio, segundo é fazer uma análise do seu valor humano, das competências e habilidades. Toda pessoa tem o seu valor, quão mais as mulheres que possuem uma inclinação fortíssima em administrar várias coisas ao mesmo tempo, por conta do histórico na qual a antropologia atesta.


Além disso, buscar referências do empreendedorismo feminino e grupos de apoio de mulheres empreendedoras é fundamental para o sucesso e longevidade do seu negócio!


Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.