sábado, 4 de julho de 2020

Os 11 princípios do Líder eficaz


O mundo entrou em uma nova era de relacionamentos entre líderes e seguidores. O momento requer outra tipologia de de líder para liderar seja no comércio, serviços, indústria, tecnologia ou instituição social. Aqueles que pertencem a velha escola da liderança pela força precisam compreender o novo estilo de liderança (cooperação), ou serão relegados à condição de seguidores. Inexiste outra saída!

Existem duas formas de Liderança:
-A mais eficaz é liderar por consenso entre a equipe.
-A segunda é a antiga e retrograda liderar por força, sem concordância dos seguidores.

A história está cheia de evidências de que a liderança pela força jamais se sustenta. A queda e o desaparecimento de reis e ditadores falam por si. Significam que o povo não segue indefinidamente uma liderança forçada; Os imperadores, czares, figuras do mercado financeiro e os megas plutocratas da indústria - todos afastados dos seus cargos, pois a liderança por consenso é a única sustentável. O mundo adentrou em uma nova era de relacionamento entre líderes e seguidores.

As pessoas podem seguir por algum tempo uma liderança forçada, mas certamente o farão de má vontade! E, esse tipo de liderança adota no mínimo 11 princípios, que são:

Coragem inabalável
Baseada no autoconhecimento e na familiaridade com a própria ocupação. O colaborador desta nova era quer um líder com autoconfiança e coragem. A prática física (não verbal) é um bom condicionante para alicerçar as ações e atitudes.

Autocontrole
O indivíduo que não consegue controlar-se jamais poderá controlar os outros. O autocontrole constitui-se num poderoso exemplo para os seguidores inteligentes, é um ingrediente fundamental. Práticas como meditação e relaxamento físico sensorial é de grande valia para suportar o stress e cargas emocionais temporárias por conta de certos resultados.

Agudo senso de justiça
Sem imparcialidade e justiça, nenhum líder consegue comandar e manter o respeito dos colaboradores. Para isso estar alinhado com o Planejamento Estratégico com valores humanos bem trabalhados fará a diferença para a liderança ter caráter e personalidade forte congruente.

Firmeza de decisão
O individuo firme em suas decisões, mostra que esta seguro de si. Para isso tem que saber para onde vai, o mapa mental claro, pois é o alicerce para a tomada de decisões.

Definição de planos
O líder bem sucedido precisa planejar seu trabalho e cumprir seu planejamento, deve agir com planos práticos e sem muita teoria, uma simplicidade para chegar ao alvo mais rápido. Elabore planos semanais, quinzenais, mensais ou trimestrais, isso é diferente de metas de longo prazo, pois se fizer planos muito longos você vai perceber com o tempo que as coisas mudam muito depressa, por isso que planos para ação e atitudes requerem praticidade e no cotidiano mais próximo do agora.

Hábito de dar mais do que recebe

Um dos ônus da liderança é a necessidade do empenho, por parte do líder, em fazer mais do que ele próprio solicita de seus colaboradores. Colaborar com sua equipe ou colocar-se no lugar deles, se necessário for, para terminar uma tarefa. É aquele velho ditado: "andar um quilometro a mais".

Personalidade agradável
Liderança implica respeito! Os colaboradores que seja altamente qualificado em todos os fatores que constituem uma personalidade amistosa e gentil. Ser agradável e estar em conformidade com convicções e valores é possível, requer comunicação assertiva.

Solidariedade e compreensão
O líder de sucesso precisa ser solidário, compreendendo os colaboradores e seus problemas. Para isso as técnicas de coaching são fundamentais, pois dizer que "casa é casa e trabalho é trabalho" é difícil nesta nova era da disrupção digital, o humano é muito mais valorizado nos dias atuais!

Atenção aos detalhes
Uma liderança bem sucedida promove atenção aos detalhes com postura de líder. Revisões sem extremismos são necessárias, experimente como prática e hábito revisões dos registros e utilize-os  em conformidade para tomada de decisões.

Determinação por assumir plena responsabilidade
O líder bem sucedido ter ter postura de assumir responsabilidade pelos erros e deficiências de seus colaboradores. Se tentar transferir responsabilidades ou ficar omisso, então será um péssimo líder e por pouco tempo. Procure compreender cada campo de conhecimento sobre o trabalho!

Cooperação
Liderança implica poder, e poder envolve cooperação. Aplicar esse princípio do esforço cooperativo e disseminar a todos os membros da equipe a fazerem o mesmo. E, lembre-se que em cada auxilio em cooperar disseminar o conhecimento técnico, prático e descobertas, pois só assim o Colaborador tornar-se-á líder - isso é a missa de cada liderança.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/os-11-principios-do-lider-eficaz




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A importância da honradez e integridade no ambiente e nas relações de trabalho



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sábado, 13 de junho de 2020

3 táticas de como motivar a equipe e influenciar clientes


Quer saber como motivar a equipe e conseguir mais sucesso com os clientes, então veja os exemplos citados aplicando gatilhos mentais e atinja o sucesso esperado.

3 estratégias de como motivar a equipe e influenciar os clientes inspiradas em gatilhos mentais

Por mais que goste das pessoas com quem trabalha, muitas vezes um líder não sabe como motivar a equipe para atingir os melhores resultados.

Também mesmo com um produto ou serviço excelente pode ser difícil influenciar o cliente a adquirir.

Se você deseja obter mais sucesso dentro e fora da empresa, separei 3 táticas para deixar os colaboradores entusiasmados e dicas de como conseguir mais vendas e fidelizar os clientes.

Exemplos de como motivar a equipe e persuadir o seu público

Seguem 3 estratégias para manter a sua equipe confiante nos resultados, baseados em gatilhos mentais.

Gatilhos mentais são princípios psicológicos inconscientes que influenciam na nossa tomada de decisão. Eles são como “atalhos mentais” para você fazer uma escolha sem precisar raciocinar muito.

Por exemplo, quem nunca comprou um livro ou foi a um restaurante só porque um amigo ou artista famoso indicou?

Os gatilhos mentais já vêm no nosso DNA, então é bem possível que você já tenha usado um deles sem nem perceber.

1.   Faça favores e gentilezas

O gatilho mental da reciprocidade diz que quando recebemos um favor temos a ânsia de retribuir.

Saber como motivar a equipe de trabalho desta forma é bem simples, basta fazer um pequeno favor ou gentileza para os colaboradores que eles irão corresponder com um bom trabalho.

Por isso, muitas empresas dão presentes de boas-vindas, cartões de aniversários e festas de fim de ano.

Tem empresas que permitem aos funcionários sair mais cedo na sexta-feira ou dão folga no dia do aniversário.

Já com os clientes um exemplo clássico são as amostras grátis que além de revelar a qualidade do produto, também são percebidas como um gentileza.

Neste sentido, o desconto na primeira compra também funciona.

2.   Torne-se o exemplo

Conforme o psicólogo Robert B. Cialdini, criador do termo gatilhos mentais “buscamos nos outros indícios do comportamento mais apropriado a seguir”, esta conduta está relacionada ao gatilho mental da aprovação social.

Por isso, se você quer uma equipe entusiasmada, seja essa pessoa, principalmente nos momentos difíceis onde o pânico se espalha facilmente.

Os colaboradores sempre vão seguir o comportamento do chefe, afinal a equipe é o reflexo do líder.

No contato com os clientes a melhor maneira de impactar é utilizar depoimentos de consumidores reais que aprovam o produto.

Hoje em dia é muito fácil conseguir estes depoimentos através das redes sociais, por isso estimule que o seu público dê a opinião sobre a sua empresa.

Lembrando que para conseguir as recomendações positivas você deve priorizar a qualidade dos seus produtos e serviços.

3.   Seja um gestor bacana

Não é difícil perceber que é bem melhor conviver com uma pessoa divertida, alegre do que com um alguém triste e carrancudo.

É sobre isso que se trata o gatilho mental da afeição, temos mais chances de aceitarmos um pedido de uma pessoa se gostarmos dela.

Por isso, parte de como motivar a equipe é criar um vínculo afetivo com os colaboradores, preservando um ambiente de trabalho saudável e agradável.

Quando um funcionário fizer algo errado não deixe de repreendê-lo, mas não se esqueça de elogiá-lo caso faça algo corretamente ou contribua com uma boa ideia.

O que faz os colaboradores gostarem do chefe é sentir que ele é justo e se importa com eles. Então, procure saber mais sobre as pessoas com que trabalha, quem são a sua família e o que gostam de fazer no fim de semana.

Uma dica para influenciar o público são os recados nas embalagens ou e-mails de agradecimento, eles são a maneira mais fácil de chegar no coração dos clientes.


Estas são só dicas de como motivar a sua equipe e influenciar os clientes, você deve refletir sobre elas e adequar a realidade da sua empresa.

Bom trabalho e grande abraço.

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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terça-feira, 2 de junho de 2020

Quais são os traços típicos e características dos empreendedores?


Começar um negócio requer a capacidade de lidar constantemente com novos problemas e desafios, sem as características necessárias para suportar isso, "o empreendimento pode quebrar", mas estudando comportamentos e autoavaliando-se as chances de sucesso tende a aumentar e muito. 

Os empreendedores que atendem e excedem suas metas possuem alguns traços e características típico, no qual é elencado aqui seis traços:

Motivado

O empreendedor de sucesso é automotivado, e possui a capacidade de motivar os outros, mesmo em momentos de estresse ou potencial fracasso. Freqüentemente, há muito pouco retorno financeiro, se é que há algum, nos estágios iniciais ao começar um negócio, e um empreendedor deve ter paixão por sua ideia e um forte desejo de ver o projeto dar certo. Ele também deve ser orientado para objetivos, capaz de estabelecer metas e encorajar sua equipe a se esforçar constantemente para alcançá-los.

Criativo

Os empreendedores bem sucedidos são naturalmente indivíduos criativos que constantemente criam novas ideias. Este é um processo interminável; uma vez que o negócio está funcionando e os produtos ou serviços estão sendo vendidos, o empreendedor estuda a reação do consumidor, conduz pesquisas de mercado e trabalha para melhorar o que seu negócio está oferecendo para se manter bem-sucedido.

Ser sociável

A ideia de um empreendedor iniciar seu próprio negócio pode conflitar quando o indivíduo prefere trabalhar sozinho; no entanto, pesquisas indicam que os empreendedores são frequentemente pessoas sociais, de acordo com a Babson entrepreneurship high school. Começar um negócio requer contatar pessoas para gerar fundos, comprar materiais de fornecedores, contratar funcionários e desenvolver redes de contatos para promover o negócio.

Integridade

Uma compreensão intrínseca e aderente à ética e a moral é uma característica vital de um empreendedor. Enquanto um proprietário de negócios antiético ou imoral às vezes experimenta sucesso imediato por engano, como vender um produto de baixa qualidade, ele perderá clientes e funcionários a longo prazo, sem a criação de valor e marca, portanto, os empreendedores bem sucedidos pensam em entregar um serviço ou produto de qualidade com propósito humano, onde o lucro torna-se consequência.

Disposto a assumir os erros

Não existe uma empresa start-up sem risco. O empreendedor deve estar disposto a assumir esses riscos e lidar com o fracasso quando isso acontece. Se ele falhar, em vez de desistir, um verdadeiro empreendedor avaliará suas ações, determinará onde ele pode melhorar e fazer uma nova tentativa, pois os erros são fatos históricos que servem como alicerces para a jornada toda.

Desenvolvido

Permanecer no topo da competição e inovar constantemente exige fazer perguntas, participar de oficinas de educação continuada, participar de conferências, feiras e aprender com os erros. Um empreendedor deve estar confiante e ter a capacidade de reconhecer quando e onde ele pode fazer melhorias em sua empresa e, em seguida, agir.

Na busca incessante pelo conhecimento e as ciências aplicadas, faz do empreendedor uma pessoa de sucesso no empreendimento onde gere.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Postado em: 08 de maio de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/quais-são-os-traços-típicos-e-características-dos-empreendedores 


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sábado, 30 de maio de 2020

Os 11 métodos de empreendedores eficientes



Numa análise minuciosa de características, comportamentos e hábitos de empreendedores é possível perceber um certo padrão da psique humana em determinado grupo de pessoas, traçando um perfil podemos concluir a seguinte metodologia no dia a dia do empreendedor:

Exímios leitores sobre certas necessidades do ofício
Pergunte a um empreendedor o que ele está lendo atualmente e potencialmente irá lhe responder que está na busca de informações ligadas ao segmento em que atua, pois são exímios buscadores de conhecimento de forma atávica, pois são obcecados em fazer sempre melhor no mercado onde empreendem.

Dormem o necessário
É de admitir que de tempo em tempo ficam incomodados por ter que negar o ócio e quando enxergam uma oportunidade são despertados por um turbilhão de ideias, mas, sabem a necessidade de descansar dormindo o suficiente, pois seu corpo é a locomotiva empreendedorial que os leva ao sucesso de cada negócio.

Gerem muito bem as finanças
Quando começam um negócio pequeno, os empreendedores são o seu próprio sistema financeiro e conforme cresce o empreendimento, logo aumentam a equipe e cercam-se de pessoas para cada área de trabalho, mas se existe um setor que eles dominam e sabem controlar com uma visão sistêmica são as finanças, podem até não gostarem, mas por necessidade sabem controlar muito bem e ver o todo, a exemplo na área doméstica se nascer um filho - acabam de enxergarem os investimentos necessários para 10, 15, 20 anos ou mais, imaginem só na empresa que também é um 'filho'!

As atividades físicas diariamente
Com o tempo percebem através do autoconhecimento que cuidar do corpo humano é manter o equilíbrio no dia a dia dos negócios, pois em momentos de pico do stress, o que os fazem exímios sensores de justiça perante eventos marcantes laborais são resultados de uma jornada de exercícios físicos, sejam caminhadas, práticas esportivas mais ou menos elaboradas.

Praticam um hobby prazeroso
São verdadeiros perfeccionistas por um hobby, é uma conexão que transpassa sentidos e prazer, são momentos de foco, e por incrível que parece enxergam como desafio de superação, muitos empreendedores geraram novos negócios através dos seus hobbies - inexistia intenção para lançar negócio novo, mas como o dna de empreender estão nas 'veias', então logo virou negócio, para empreendedores a vida já é uma arte; é óbvio que o exemplo de empreender á partir de um hobby são casos isolados, mas a significação aqui é o prazer por fazer, é diferente e isso está neles.

Tem metas claras com visão de curto, médio e longo prazo
Dentre todos os métodos do empreendedor, creio ser este o mais profundo na característica dos empreendedores, quando o psicólogo Phd. David McClelland mapeou a tipologia dos empreendedores, deu bastante ênfase na verossimilhança sobre 'traçam metas claras e objetivas' a todo instante e alguns conseguem enxergar um longuíssimo prazo; quando o franco-empreendedor saudoso Abraham Kasinski vendeu o Grupo Cofap com 80 anos e após inquieto aos 82 anos lançou as  Motos Kasinski onde fonte fidedigna diz que ele traçava metas para 40 anos luz e sabia que não estaria mais na nova companhia.

Fazem o que tem que ser feito
São pessoas de ação, agem em circunstâncias desfavoráveis ou a seu favor, tomam decisões mensuradas sobre perspectivas incomuns e procrastinação está fora do seu perfil, as virtudes de um empreendedor é baseada em comportamentos ao invés de meras palavras ou seja agem de acordo com o que acreditam.

São severos em cumprir prazos e pactos
Se existe um hábito empreendedor marcante é cumprir os prazos sobre algo por tempo determinado, pois valorizam muito isso de forma honrosa, para eles atrasos é uma questão desonrosa, existe muita seriedade em cumprir e até mesmo fazer cumprir, é uma questão moral fortíssima para os empreendedores.

Desenvolvem rede de contatos
Valorizam e cultivam seu networking social, fazendo uso quando necessário, seja para desenvolver novos negócios, novas oportunidades de serviços ou produtos, os empreendedores sabem dar valor a um contato sem "coisificar" a relação, de forma respeitosa também servem de apoio a quem precisa no ecosistema empreendedor onde estão inseridos.

Avaliam risco o tempo todo
O risco faz parte de todo empreendedor, senão estariam em estruturas sociais de trabalho onde não demandaria risco, e bons empreendedores não são afoitos e sim correm riscos calculados em todas as perspectivas, possuem um certo prazer por riscos mensurados, isso foi desenvolvido em momentos da vida e sabem disso.

São avessos a mesmice
Já viu um empreendedor aceitar rotinas de hábitos muito conservadores? São verdadeiros avessos ao "costumismo", vivem procurando novas formas de evoluir na vida pessoal, na jornada dos negócios, sempre buscando mais e melhor, um tanto perfeccionistas, mas faz parte do cotidiano deles.

Uns com métodos e procedimentos para mais e outros para menos, mais acentuados e menos em certas características, esse agrupamento faz dos empreendedores pessoas que desenvolvem a economia, geram inovações e descobertas - inclusive cientificas, estão presentes em todo o mundo gerando vida para si e a comunidade onde atuam.

Bom trabalho e Grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 29 de maio de 2020
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-11-métodos-de-empreendedores-eficientes


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sábado, 16 de maio de 2020

Risco é a taxa de admissão no empreendedorismo


O risco é fácil de entender. Ao crescer, ouvimos lembretes diários de risco: “Não brinque na chuva - você pode ficar doente”, e aquele outro: “Olhe para os dois lados ao atravessar a rua”.

Quando ficamos mais velhos, aprendemos a ver o risco como uma taxa de admissão por recompensa, como exemplo: "A pessoa que você gosta não vai sair com você se você não perguntar". "Para conseguir um emprego, você precisa se inscrever". Mais tarde ainda, aprendemos que as recompensas mais altas envolvem riscos mais altos.

Claramente, transformar oportunidade reconhecida em recompensa requer risco!

Colocar capital é o primeiro risco que a maioria das pessoas veem, mas o risco empresarial é mais profundo, e a reputação pessoal é que fica em questão. Os empreendedores também investem - e arriscam - tempo e custo de oportunidade, eles apostam no capital intelectual - expondo suas ideias empreendedoras ao mercado.

Para muitos empreendedores, os riscos são obstáculos que os mantêm à margem. O risco de perder um financiamento necessário para startup pode ser impensável, ou o risco de deixar um emprego estável pode ser demais para uma pessoa de um trabalho "conservador".

E há custos não financeiros a considerar!

No Japão, por exemplo, um empreendimento empresarial mal sucedido é tão prejudicial para a reputação de uma pessoa que aqueles que não obtêm sucesso são forçados a se afastar para não envergonhar sua comunidade. Essa pesada barreira de risco é parte do motivo pelo qual o empreendedorismo de startups no Japão está entre os mais baixos do mundo.

Em um ambiente de sala de aula, podemos reduzir o risco e criar um local seguro para os alunos tentarem praticar o empreendedorismo. Mesmo no espaço seguro da sala de aula, a noção de se levantar diante de 25 de seus pares e apresentar uma ideia está repleta de riscos sociais. Mas eles aprendem a avaliar esses riscos, enfrentam e passam por eles.

O mundo real não é tão simples, as empresas falham e riscos e consequências são reais. Um bom conselho para todos os potenciais empreendedores, seja em uma sala de aula ou em uma mesa de cozinha, é ser claro e objetivo sobre os riscos de atuar em oportunidades reconhecidas. Sente-se e escreva-as! Faça avaliações honestas sobre o que seu esforço custará em valores econômicos, dias e outras formas menos imediatas.

Pense em tudo o que você escreve como um empréstimo que está fazendo para a sua ideia - um empréstimo que nunca pode ser pago de volta.

Depois de ter sua lista de riscos, procure maneiras de reduzi-la ou gerenciá-la.

Para reduzir os riscos financeiros, aqueles que consideram uma nova ideia ou produto frequentemente pensam em se aproximar de investidores anjos ou capitalistas de risco. Infelizmente, especialmente como empreendedor pela primeira vez, atrair investidores iniciais pode ser especialmente complicado, demorado e pouco recompensador. Mas se financiamento externo é obrigatório para o sucesso da sua oportunidade, faça o seu trabalho de casa e prepare seu Plano de Negócios por escrito.

Em vez de perseguir investidores anjos, a maioria dos empreendedores pequenos, iniciantes e jovens aproxima-se da família e dos amigos para e apoiar - pessoas que provavelmente investirão nelas como suas ideias. Tenha em mente, no entanto, que, independentemente de quem você está pedindo auxilio para investir, colocar seu próprio dinheiro também demonstra confiança na sua ideia.

Outra ótima maneira de reduzir o risco é obter aconselhamento de mentores que podem dar uma visão inicial e analisar o risco. É por isso que, além de nossos professores, infundimos nossas salas de aula com mentores voluntários e líderes empresariais experientes.

Fora da sala de aula, existem redes de empreendedores e mentores através do networking, como o bem-sucedido Encontro Empretecos Centro SP, lá, e em centros semelhantes em todo o Brasil, aqueles com novas ideias ou novos negócios podem se conectar com aqueles que podem ajudá-los a entender e gerenciar seus riscos.

Infelizmente, não há resposta para saber quando o risco supera a recompensa ou ao contrário.

Antes de assumir qualquer risco empresarial, o primeiro passo nessa segunda fase de pensar como empreendedor é reconhecer, analisar e, quando possível, reduzi-los.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 25 de setembro de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/risco-é-a-taxa-de-admissão-no-empreendedorismo



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Os 11 métodos de empreendedores eficientes



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sábado, 25 de abril de 2020

O jeito Disney de encantar clientes: uma lição que todo empreendedor precisa conhecer


Um pesamento inovador, focado na satisfação do cliente.

Aliás, no bem estar do cliente.


Melhor falando, no encantamento do cliente.


Esse era a ideia que norteava as criações de Walt Disney e que é praticado até hoje nos parques temáticos.


E funciona bem demais.


O Jeito Disney de encantar clientes é mais que um livro, é uma lição que todo empreendedor deve conhecer.


Esse tremendo criativo, com visão a longo prazo é uma inspiração para todo aquele que sonha em ter o próprio negócio.


Ele tem a resposta para perguntas fundamentais.


Quer ver?


O que você faz para atrair mais clientes e fidelizar quem conseguiu angariar uma vez?


UMA CHANCE
Você só tem uma chance.

O que você faz com ela?

A melhor resposta parece ser: tenha em seu cliente um aliado e não perca a oportunidade de fazer com ele uma parceria a longo prazo, quem sabe por uma vida inteira.


Seus clientes serão sua melhor e mais poderosa propaganda.

O boca a boca é a top entre as estratégias tops para conseguir novos fãs de cada negócio.


O cliente precisa se sentir seguro para aceitar ter algum tipo de relação com um produto ou empresa.


Você não deixa qualquer um entrar na sua casa e fazer parte da sua vida.

O cliente também não.

O USO DA MAGIA


A inspiração de Walt Disney para criar a Disneylândia foi o desejo de dar às filhas um lugar mágico e seguro para brincar.


Foi essa ideia que ele multiplicou para milhares de outras crianças e suas famílias.


A lição dele aqui é a arte de entregar ao cliente exatamente o que ele deseja, ainda que ele ainda não saiba o que quer.


E mais do que isso, entregar esse desejo de forma surpreendente.


Quem vai aos parques temáticos da Disney está em busca de uma experiência única e cheia de elementos lúdicos.


Pois lá tem tudo isso e mais, quem está naqueles lugares não quer estar em qualquer outro local.


Cada atração da Disney tem o compromisso de “teletransportar” o espectador para outro mundo, bem longe dos problemas do dia a dia.


OS COLABORADORES SÃO ALIADOS FUNDAMENTAIS


O jeito Disney de encantar clientes é uma cultura seguida por todos os colaboradores que trabalham ali para proporcionar ao público a melhor experiência de suas vidas.


A receita de sucesso do empreendimento é focar no empoderamento de seus funcionários.


É acreditar que eles são a chave para levar de geração em geração a forma lúdica de ver o mundo.


Para isso, eles têm que possuir um sentimento de pertencimento muito forte.


Precisam ter em mente que são a empresa e, portanto parte fundamental de toda a cadeia produtiva.


Também precisam internalizar os fortes valores da marca e sua função social.


A eles é repassado que a Disney não quer um cliente para uma vivência única.


Ela trabalha para cultivar um relacionamento duradouro com seus consumidores.


A paixão pela Disney vai além dos parques temáticos e seus personagens.


A marca está espalhada ao redor do mundo em diferentes tipos de produtos.


A empresa agrada não só as crianças atuais, mas continua a manter apaixonadas as que já viraram adultos.


CHEGANDO FUNDO NA EMOÇÃO


A Disney promete e cumpre: entrega ao público felicidade.


E quem não quer se sentir feliz?


A empresa consegue alcançar um território ainda pouco explorado: as emoções dos clientes.


E é aí que está a grande sacada.


Quando você fascina o cliente levando em consideração suas emoções, ele tende a ser fiel à sua marca e a seus produtos.


De uma forma ou outra, sempre existem oportunidades para aumentar a qualidade de cada negócio, por mais particularidades que ele tenha.


Grandes lições de um grande empreendedor!

Bom trabalho e grande abraço.
Prof. Adm. Rafael José Pôncio


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 14 de abril de 2020

A Inovação: É moderna? E a sua importância?


Ao contrário do que muitos podem pensar, a inovação não é um assunto tão recente no setor econômico. Na verdade, desde a primeira metade do século XX, ela vem sendo debatida e explorada a favor de melhores resultados em diversos setores da economia, dentre eles, o varejo. Segundo Schumpeter (1982, p. 47) “entendemos por desenvolvimento, portanto, apenas as mudanças da vida econômica que não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua própria iniciativa”, Fica claro, portanto, que o varejo, sendo ele máquina impulsionadora da economia, está amplamente envolvido nas prerrogativas da inovação, sua gestão, suas ferramentas e seus modelos de aplicação.

A competitividade é a mola propulsora de busca pela superação e pela sustentabilidade do negócio, seja ele de pequeno porte, como o mercadinho de bairro, até os grandes hipermercados de rede internacional, ou seja, ela é quesito de sobrevivência. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 13), “a resposta às pressões surge na forma de consolidação ou adoção de práticas de gerenciamento, como gestão de qualidade, planejamento estratégico, gestão financeira, marketing, gestão de projetos, gestão da produção, gestão de pessoas e, mais recentemente, gestão da inovação”. A partir da ordenação sistêmica dada pelos autores e conhecedores das exigências que a globalização trouxe para a dinamicidade das relações de negócio, já não podemos mais pensar em relações de compra e venda apenas sob a perspectiva dos lucros. É, então, um conjunto, tratado pelos pesquisadores como ‘agregação de valor’, que definirá e ditará os rumos das organizações.

Já sabemos que a inovação não é evento exclusivo da tecnologia. Ela é, sim, sistêmica, por exigir que as ações caminhem em conjunto; e é continua, pois a dinamicidade das relações econômico-sociais exige que os produtos ou serviços sejam capazes de acompanhar a rapidez das mudanças. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011), a inovação ainda precisa ser considerada sob dois elementos: internos e externos à organização. Observe no quadro a seguir:

Elementos internos
Ambiente propício à inovação.
Pessoas criativas (empresários, colaboradores, funcionários), preparadas e estimuladas para inovar.
Processo (ou método) sistêmico e contínuo.

Elementos externos
Políticas.
Investimentos e estímulos do governo.
Articulação entre associações e federações de empresas.
Abertura de universidades e institutos a parcerias.
E financiamento e fomento à inovação.

E quais as vantagens que as empresas têm em inovar?

  • Aumento da demanda para seus produtos e serviços.
  • Melhor defesa de sua posição competitiva.
  • Redução de custos.
  • Ampliação de margens de lucros.
  • Aumento na competência para inovar.

Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 18-19), é por meio da inovação que as empresas conseguem alcançar maior desempenho e diferenciam-se positivamente das concorrentes.

As ações de maior representatividade para as empresas que investem e sempre atentas a mudanças, com alta cultura de desafios é sempre foi a inovação.

É, portanto, pelo caminho da inovação que não só as grandes organizações, mas sim empresas inovadoras de qualquer porte alcançam e, principalmente, mantêm o destaque perante os concorrentes e a sustentabilidade dessa vantagem.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-inovacao-e-moderna-e-a-sua-importancia



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Por que ser um profissional de excelência é a base de qualquer negócio no empreendedorismo?



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.