
Ao contrário do que muitos
podem pensar, a inovação não é um assunto tão recente no setor
econômico. Na verdade, desde a primeira metade do século XX, ela vem
sendo debatida e explorada a favor de melhores resultados em diversos
setores da economia, dentre eles, o varejo. Segundo Schumpeter (1982, p. 47) “entendemos
por desenvolvimento, portanto, apenas as mudanças da vida econômica que
não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua
própria iniciativa”, Fica claro, portanto, que o varejo, sendo
ele máquina impulsionadora da economia, está amplamente envolvido nas
prerrogativas da inovação, sua gestão, suas ferramentas e seus modelos
de aplicação.
A
competitividade é a mola propulsora de busca pela superação e pela
sustentabilidade do negócio, seja ele de pequeno porte, como o
mercadinho de bairro, até os grandes hipermercados de rede
internacional, ou seja, ela é quesito de sobrevivência. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 13), “a
resposta às pressões surge na forma de consolidação ou adoção de
práticas de gerenciamento, como gestão de qualidade, planejamento
estratégico, gestão financeira, marketing, gestão de projetos, gestão da
produção, gestão de pessoas e, mais recentemente, gestão da inovação”.
A partir da ordenação sistêmica dada pelos autores e conhecedores das
exigências que a globalização trouxe para a dinamicidade das relações de
negócio, já não podemos mais pensar em relações de compra e venda
apenas sob a perspectiva dos lucros. É, então, um conjunto, tratado
pelos pesquisadores como ‘agregação de valor’, que definirá e ditará os
rumos das organizações.
Já
sabemos que a inovação não é evento exclusivo da tecnologia. Ela é,
sim, sistêmica, por exigir que as ações caminhem em conjunto; e é
continua, pois a dinamicidade das relações econômico-sociais exige que
os produtos ou serviços sejam capazes de acompanhar a rapidez das
mudanças. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011), a inovação ainda precisa ser considerada sob dois elementos: internos e externos à organização. Observe no quadro a seguir:
Elementos internos
|
Ambiente propício à inovação.
Pessoas criativas (empresários, colaboradores, funcionários), preparadas e estimuladas para inovar.
Processo (ou método) sistêmico e contínuo.
|
Elementos externos
|
Políticas.
Investimentos e estímulos do governo.
Articulação entre associações e federações de empresas.
Abertura de universidades e institutos a parcerias.
E financiamento e fomento à inovação.
|
E quais as vantagens que as empresas têm em inovar?
- Aumento da demanda para seus produtos e serviços.
- Melhor defesa de sua posição competitiva.
- Redução de custos.
- Ampliação de margens de lucros.
- Aumento na competência para inovar.
Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 18-19), é por meio da inovação que as empresas conseguem alcançar maior desempenho e diferenciam-se positivamente das concorrentes.
As ações de maior representatividade para as empresas que investem e sempre atentas a mudanças, com alta cultura de desafios é sempre foi a inovação.
É, portanto, pelo caminho da inovação que não só as grandes organizações, mas sim empresas inovadoras de qualquer porte alcançam e, principalmente, mantêm o destaque perante os concorrentes e a sustentabilidade dessa vantagem.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-inovacao-e-moderna-e-a-sua-importancia
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-inovacao-e-moderna-e-a-sua-importancia
Conheça também:
Por que ser um profissional de excelência é a base de qualquer negócio no empreendedorismo?
Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário