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domingo, 6 de setembro de 2020

Grupo de trabalho ou Equipe de trabalho?


Em tempos em que o trabalho individualizado é cada vez mais recorrente, impulsionado principalmente pela expansão da tecnologia, torna-se vital que as lideranças das organizações explorem e desenvolvam um “espírito” de atuação e trabalho em grupo e, consequentemente, o trabalho em equipe. Mas antes de continuar nossas discussões, vamos conhecer algumas diferenças importantes. Você sabe diferenciar um grupo de uma equipe?

O grupo de trabalho pode ser definido como todo conjunto de profissionais que de alguma forma faz parte de um mesmo projeto e/ou contexto organizacional, desenvolvendo as suas tarefas em busca de objetivos previamente definidos. 

A equipe de trabalho abarca estes mesmo aspectos, mas ainda acrescenta a cooperação mútua, a sinergia, a comunicação e a assertividade à sua definição.

No trabalho em grupo cada um preocupa-se unicamente com a sua tarefa, e em realizá-la de maneira adequada. Já no trabalho em equipe, as tarefas são executadas, mas as pessoas se auto gerenciam, têm atuação conjunta e desenvolvem atividades em parceria, buscando resultados de maneira compartilhada.

E de que forma isso pode ser alcançado? Mais uma vez destaca-se o papel que a liderança tem neste processo. O líder sabendo conduzir adequadamente os seus liderados levará ao desenvolvimento do trabalho em equipe. Você perceberá que os conceitos de liderança e de trabalho em equipe sempre caminharão juntos, pois um acaba sendo reflexo do outro, principalmente em contextos organizacionais.

Segundo Barbieri (2012, p.63), “o líder de uma equipe deve entender os vários estágios pelos quais o grupo deve passar no desenvolvimento de suas características humanas e de suas competências, para que possa acelerar o processo de aperfeiçoamento do mesmo”. Por meio deste entendimento torna-se possível conduzir o grupo a um estágio de reciprocidade contínua, um estágio de cooperação madura, que seria o ideal.

O estágio de cooperação madura é abordado por Barbieri (2012) como o momento em que os membros do grupo entram em um processo de competição madura e fazem o melhor que puderem no desenvolvimento de suas atividades, desde que se prestem também a ensinar, a ouvir e a aprender com os seus colegas de equipe.

Complementando, Vergara (2011) afirma que existem algumas especificidades para o bom funcionamento do trabalho em equipe. Destaca-se aqui, três destas especificidades, que são: a comunicação, o feedback e o poder compartilhado.
  1. Comunicação: é a base do trabalho em equipe, pois pensamentos, sentimentos e percepções precisam ser explicitados em um processo de comunicação franca, aberta e principalmente em um clima de respeito mútuo. Os problemas precisam vir à tona e as ideias inovadoras precisam ser conhecidas pelos membros da equipe. E isso só ocorre por meio da comunicação. 
  2. Feedback: é a resposta a todo o processo que envolve informações. O feedback contínuo torna-se um recurso de aprendizagem individual e coletiva, pois ele permite que as pessoas e a equipe como um todo reflita sobre suas percepções, opiniões e ações, levando a corrigir rumos e fazer ajustamentos quando necessário. O importante é que o feedback seja honesto, mas que ao mesmo tempo não venha ferir a autoestima de ninguém.
  3. Poder compartilhado: quando se desenvolve o trabalho em equipe, não necessariamente a liderança precisa ser a mesma sempre. Em uma equipe de trabalho engajada é natural que os seus diferentes membros assumam a liderança conforme a tarefa que lhes é proposta.
Estes três elementos que foram abordados a partir de Vergara (2011) caracterizam comportamentos que delineiam as relações e “dão vida” ao que chamamos de trabalho em equipe. Percebe-se, então, como o trabalho em equipe se mostra adequado para as organizações? E não estamos tratando aqui de algo inalcançável e utópico, mas sim de um processo que envolve muita dedicação de todos os envolvidos, principalmente das lideranças.

Grande abraço e bom trabalho!

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 05 de janeiro de 2017
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte:
 https://administradores.com.br/artigos/grupo-de-trabalho-ou-equipe-de-trabalho




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A importância de repensar o negócio — saiba o momento e de que forma recalcular a rota



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sábado, 4 de julho de 2020

Os 11 princípios do Líder eficaz


O mundo entrou em uma nova era de relacionamentos entre líderes e seguidores. O momento requer outra tipologia de de líder para liderar seja no comércio, serviços, indústria, tecnologia ou instituição social. Aqueles que pertencem a velha escola da liderança pela força precisam compreender o novo estilo de liderança (cooperação), ou serão relegados à condição de seguidores. Inexiste outra saída!

Existem duas formas de Liderança:
-A mais eficaz é liderar por consenso entre a equipe.
-A segunda é a antiga e retrograda liderar por força, sem concordância dos seguidores.

A história está cheia de evidências de que a liderança pela força jamais se sustenta. A queda e o desaparecimento de reis e ditadores falam por si. Significam que o povo não segue indefinidamente uma liderança forçada; Os imperadores, czares, figuras do mercado financeiro e os megas plutocratas da indústria - todos afastados dos seus cargos, pois a liderança por consenso é a única sustentável. O mundo adentrou em uma nova era de relacionamento entre líderes e seguidores.

As pessoas podem seguir por algum tempo uma liderança forçada, mas certamente o farão de má vontade! E, esse tipo de liderança adota no mínimo 11 princípios, que são:

Coragem inabalável
Baseada no autoconhecimento e na familiaridade com a própria ocupação. O colaborador desta nova era quer um líder com autoconfiança e coragem. A prática física (não verbal) é um bom condicionante para alicerçar as ações e atitudes.

Autocontrole
O indivíduo que não consegue controlar-se jamais poderá controlar os outros. O autocontrole constitui-se num poderoso exemplo para os seguidores inteligentes, é um ingrediente fundamental. Práticas como meditação e relaxamento físico sensorial é de grande valia para suportar o stress e cargas emocionais temporárias por conta de certos resultados.

Agudo senso de justiça
Sem imparcialidade e justiça, nenhum líder consegue comandar e manter o respeito dos colaboradores. Para isso estar alinhado com o Planejamento Estratégico com valores humanos bem trabalhados fará a diferença para a liderança ter caráter e personalidade forte congruente.

Firmeza de decisão
O individuo firme em suas decisões, mostra que esta seguro de si. Para isso tem que saber para onde vai, o mapa mental claro, pois é o alicerce para a tomada de decisões.

Definição de planos
O líder bem sucedido precisa planejar seu trabalho e cumprir seu planejamento, deve agir com planos práticos e sem muita teoria, uma simplicidade para chegar ao alvo mais rápido. Elabore planos semanais, quinzenais, mensais ou trimestrais, isso é diferente de metas de longo prazo, pois se fizer planos muito longos você vai perceber com o tempo que as coisas mudam muito depressa, por isso que planos para ação e atitudes requerem praticidade e no cotidiano mais próximo do agora.

Hábito de dar mais do que recebe

Um dos ônus da liderança é a necessidade do empenho, por parte do líder, em fazer mais do que ele próprio solicita de seus colaboradores. Colaborar com sua equipe ou colocar-se no lugar deles, se necessário for, para terminar uma tarefa. É aquele velho ditado: "andar um quilometro a mais".

Personalidade agradável
Liderança implica respeito! Os colaboradores que seja altamente qualificado em todos os fatores que constituem uma personalidade amistosa e gentil. Ser agradável e estar em conformidade com convicções e valores é possível, requer comunicação assertiva.

Solidariedade e compreensão
O líder de sucesso precisa ser solidário, compreendendo os colaboradores e seus problemas. Para isso as técnicas de coaching são fundamentais, pois dizer que "casa é casa e trabalho é trabalho" é difícil nesta nova era da disrupção digital, o humano é muito mais valorizado nos dias atuais!

Atenção aos detalhes
Uma liderança bem sucedida promove atenção aos detalhes com postura de líder. Revisões sem extremismos são necessárias, experimente como prática e hábito revisões dos registros e utilize-os  em conformidade para tomada de decisões.

Determinação por assumir plena responsabilidade
O líder bem sucedido ter ter postura de assumir responsabilidade pelos erros e deficiências de seus colaboradores. Se tentar transferir responsabilidades ou ficar omisso, então será um péssimo líder e por pouco tempo. Procure compreender cada campo de conhecimento sobre o trabalho!

Cooperação
Liderança implica poder, e poder envolve cooperação. Aplicar esse princípio do esforço cooperativo e disseminar a todos os membros da equipe a fazerem o mesmo. E, lembre-se que em cada auxilio em cooperar disseminar o conhecimento técnico, prático e descobertas, pois só assim o Colaborador tornar-se-á líder - isso é a missa de cada liderança.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/os-11-principios-do-lider-eficaz




Conheça também:

A importância da honradez e integridade no ambiente e nas relações de trabalho



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

3 livros essenciais sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso

 


Você está planejando empreender, mas não sabe quase nada sobre empreendedorismo?


Muitas pessoas, assim como você, se preocupam com a parte técnica do seu negócio, mas esquecem de aprender sobre como o mundo dos negócios funciona.

Então, a não ser que você seja um expert em empreendedorismo, logo perceberá que seu conhecimento pode não estar no mesmo nível de quem está no ramo e isso o assusta.

Porém, não precisa se preocupar.

Se você tem facilidade em aprender, e gosta de uma boa leitura, isso pode ser resolvido.

Neste artigo trago 3 melhores livros sobre empreendedorismo para quem quer ser um empresário de sucesso.

Confira!

1 – Startup - Chris Guillebeu


Se você quer empreender e tem poucos recursos, esse livro é pra você.

Ele relata várias histórias de sucesso de pessoas que nunca pensaram em empreender, mas tiveram que se reinventar devido a alguma fatalidade da vida. 

Além disso, motiva você a enxergar as oportunidades que já possui, sejam elas óbvias ou não.

O livro ainda mostra várias sacadas de como vender o seu produto ou serviço  com várias estratégias práticas de marketing.

Um ponto importante que Chris deixa de mensagem no livro, é que a fórmula de sucesso de um empreendimento é a junção de paixão + habilidade + a utilidade do seu negócio para as pessoas. 

2 – Empreendedorismo - Elabore seu plano de negócio e faça a diferença! – Marcelo Nakagawa


Esse não é mais um livro de histórias e frases inspiradoras. É indicado para quem gosta de exemplos concretos e metodologia. 

Vai te ajudar a colocar suas ideias no lugar.

Nele, Marcelo Nakagawa apresenta técnicas de como ter ideias de negócio e se realmente são boas oportunidades.

Além disso, sugere métodos para construir bons planos de negócio. Etapa fundamental para quem não quer ter surpresas desagradáveis logo nos primeiros meses do negócio.


Um jogo de cartas acompanha o livro para estimular o aprendizado do empreendedor de primeira viagem e fazê-lo desenvolver um empreendimento realmente diferenciado.


Marcelo é uma referência no assunto e um grande professor.

3 – Sem dinheiro - Bruno Perin 


Esse é mais um livro para aqueles que querem empreender, mas tem pouco dinheiro.

O autor mostra que não ter grana para investir no seu negócio não deve ser um fator impeditivo.

Isto é, você precisa ter algo de valor para entregar ao seu futuro cliente.

Em entrevista ao site startando-se, Bruno diz que “Muitas pessoas querem começar negócios e apenas tem uma ideia superficial, e acham que isso é grande coisa, a ideia é justamente fazê-las entender, que de muitas formas você pode começar a ter mais valor no que está fazendo, mesmo que não tenha grana para ajudar”.

Livros abrem portas para o conhecimento!


Aqui você conheceu os 3 potenciais livros e bons sobre empreendedorismo para quem quer ser um empreendedor de sucesso.

Isso porque eles possuem o conhecimento, técnicas e metodologias realmente capazes de transformá-lo em um empresário preparado para o mundo dos negócios. 

São livros que vão ajudá-lo a organizar seus projetos e tirá-los do papel.

Entretanto, não se esqueça que conhecimento nunca é demais! 

Então, continue estudando sempre, busque por outros títulos, cursos e mentorias, mesmo que você já esteja no mercado há algum tempo.

Estar preparado é essencial para o sucesso do seu empreendimento!

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio




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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Os 3 movimentos que o Líder deve ater-se ao formar um time de trabalho


Encontrar semelhanças entre os membros, encontrar as diferenças entre eles e administrá-las, visando ao bem comum da equipe; ao Líder requer estrita observância perceptiva!

Quando falamos em formação de uma equipe, não quer dizer que ela precise necessariamente ser uma equipe nova, que estará iniciando do zero naquele ambiente organizacional. Sabemos que várias situações ocorrem nas empresas, então, ao iniciar uma nova equipe ou trazer novos membros para ela, pode ser que as necessidades tenham sido das mais diversas e cabe ao líder encontrar a melhor maneira para atender a tais necessidades, visando à construção de um time forte e coeso.

Oliveira (2010, p. 291-292) nos apresenta três movimentos que o líder deve considerar ao formar um time de trabalho.

1) Encontrar semelhanças entre os membros:
Considerando: necessidades, intenções, objetivos pessoais, experiências e interesses, sendo que cada membro deve olhar para os demais integrantes da equipe e se ver neles ou algo parecido com aquilo o que ele sente ou faz.

2) O oposto do primeiro:
O segundo movimento descrito pelo autor seria o contrário do primeiro, ou seja, os integrantes devem procurar aquelas coisas nas quais sejam diferentes entre si. Para o autor, depois de identificadas essas características, ficará mais fácil para o líder definir tarefas específicas para cada membro, considerando aquilo que cada um consiga desempenhar melhor.

3) Percepção das assimilações e experimentos:
O autor nos apresenta como terceiro e mais importante movimento na formação de uma equipe aquele em que semelhanças e diferenças já tenham sido assimiladas e experimentadas por todos, tendo que agora ser administradas.

Para Oliveira (2010), após esse período de maturação, os membros do time já terão tido a oportunidade de crescerem e se desenvolverem como pessoas, suas habilidades mais importantes já deverão ter sido solicitadas pelo trabalho e aceitas pelos demais membros, assim eles terão a chance de tornarem-se profissionais melhor capacitados para continuar desempenhando as tarefas de forma satisfatória e, até mesmo, capazes de assumirem novas responsabilidades.

É válido lembrar também, que não basta apenas colocar em prática esses movimentos para garantir que haja harmonia no ambiente de trabalho onde várias pessoas, com diferentes realidades, estarão atuando juntas a fim de alcançarem objetivos comuns. É preciso considerar, ainda, as competências individuais, ou seja, saber se a pessoa possui habilidades para trabalhar com outras pessoas e em equipe, pois, caso essas realidades não atendam aos anseios particulares de cada membro, possivelmente sua atuação será insatisfatória e poderá comprometer o sucesso de toda a equipe.

Tonet et al. (2009, p. 40) salientam ainda que “apesar da tendência dos indivíduos para desempenharem determinados papéis, cada um poderá atuar em diferentes papéis, dependendo da época, dos interesses pessoais, da conveniência para a equipe ou outros motivos”. Ou seja, pessoas que sejam mais flexíveis e estejam dispostas a assumirem desafios poderão ser melhor aproveitadas e terão a oportunidade de desenvolverem competências que contribuam para seu desenvolvimento humano e profissional e para seu sucesso individual e da equipe como um todo.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de setembro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-3-movimentos-que-o-lider-deve-ater-se-ao-formar-um-time-de-trabalho



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O Empreendedor Competente


As competências empreendedoras são as características pessoais, as habilidades, os conhecimentos e as motivações que vão fazer o empreendedor ter desempenho superior, diferenciado. São competências que vão habilitar o empreendedor a enfrentar sua jornada empreendedora com conhecimento e práticas adequadas. Alguns estudos apontam que as competências empreendedoras seriam basicamente conjunto amplo de competências necessárias para iniciar novo negócio e fazer com que o novo empreendimento cresça e crie algum impacto econômico e social. 

A lista de competências apontadas por esses estudos teria a seguinte composição: competências para geração de ideias, competências de reconhecimento e aproveitamento das oportunidades e capacidade de formular estratégias para aproveitar as oportunidades, habilidades de gestão incluindo a capacidade de desenvolver sistemas de gestão e de organização, habilidades de coordenação e direção, competências conceituais e analíticas, habilidades de gestão de clientes, habilidades de delegação e motivação, competências de contratação, habilidades de tomada de decisão, habilidades de liderança, comportamentos e práticas voltadas à criação de senso de compromisso. É claro que esse conjunto não esgota todas as competências possíveis de serem listadas, mas já dá uma ideia clara da diversidade e da complexidade das competências empreendedoras. 

Essa lista de competências empreendedoras é formada por uma combinação de componentes. Primeiro temos os componentes que estão intensamente relacionados às características pessoais do empreendedor como traços pessoais, personalidade e atitudes. Segundo temos conjunto de competências que estão relacionadas ao processo empreendedor, ao empreendedorismo que vai da ideia ao crescimento do negócio. O que é mais importante é considerar que tanto as competências mais comportamentais quanto as mais ligadas à condução e gestão do processo empreendedor tenham alto potencial de serem trabalhadas e de alguma forma aprendidas pelo empreendedor. 

Assim, na concepção básica não há espaço para a visão de que os empreendedores já nascem empreendedores. Todo o indivíduo tem condições de, de alguma forma, aprender a ser empreendedor competente. A situação ideal é atingirmos ponto em que as ações, os comportamentos e os resultados das competências empreendedoras possam ser mensurados e demonstrados. Essa situação levaria à definição de competências com determinadas metas e padrões a serem atingidos e avaliados e com isso ser possível por exemplo criar uma certeza comprovada em determinadas competências empreendedoras, isso baseado em resultados qualitativos. 

Portanto, é possível pensar que determinadas competências pessoais podem ser adquiridas ou mesmo alteradas mas não há fórmulas prontas para isso e os limites e potencialidades deste aprendizado serão sempre definidos de maneira individualizada, caso a caso, empreendedor por empreendedor. É claro que este aprendizado pode não ser absolutamente perfeito em todos os quesitos e competências e certamente vai variar de acordo com as características individuais e disposições de cada empreendedor. Aliás isso acontece em qualquer profissão, em qualquer área do conhecimento e não é característica exclusiva do empreendedorismo. Todas as profissões e áreas do conhecimento tem suas competências específicas e nessas outras áreas também há diferenças de aprendizado e de desempenho entre os indivíduos. 

Nesse mesmo sentido, outro ponto que é fundamental mas que também é específico de cada diz respeito aos contextos em que as competências são formadas e executadas. Além de características pessoais e das situações que vão exigir determinados comportamentos de cada empreendedor, as competências sempre serão definidas de acordo com contexto social e econômico mais amplo. 

No caso do empreendedorismo o contexto é principalmente o ecossistema de empreendedorismo. Os ecossistemas são tratados mais especificamente nas competências de interação. 

Em resumo, fica evidente que a nossa concepção de competências empreendedoras tem as seguintes características: Primeiro, é dinâmica. Ou seja, as competências empreendedoras tem que ser flexíveis o bastante para acompanhar o ciclo de vida de empreendimento, desde a ideia inicial até ao crescimento do empreendimento. Segundo, combinam uma série de tipos de competências que podiam ser finalmente agrupadas em: competências técnicas, competências pessoais, competências gerenciais e competências contextuais de interação com o ecossistema.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor:  Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em:  11 de junho de 2017
Especial:  Artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/o-empreendedor-competente


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sábado, 19 de agosto de 2017

As Sete Forças para Liderança e Sucesso


Na minha participação de um evento sobre empreendedorismo no mês de janeiro/2017 em São Paulo, o publicitário Roberto Justus apresentou-se numa das suas palestras, e pude observar naquele homem um tanto polêmico a grande realeza sobre os ditames e condutas que ele separou-os com maestria de maneira metódica, organizada e norteadora na sua carreira o qual denomina As Sete Forças para Liderança e Sucesso, e, posteriormente fiz uma revisão e análise com um olhar no campo do empreendedorismo, conforme segue:

A Força de Vontade
A prática de querer, é o que impulsiona a pessoa a realizações constantes, atingindo seus objetivos e metas, firmada no ânimo e determinação com firmeza. É necessário um sentimento forte e motivado por prazer em servir, gerando na ação humana inclinações que age na realidade objetiva e conduz sua atividade mental.

A Força da Visão
É o ato de antever-se ao futuro, uma imagem representada aos olhos e espirito por conta do desejo e sonho acordado, é a mola propulsora e o grande diferencial dos empreendedores, constituída por uma expectativa sobre o oculto e serve como base em tempos difíceis para ter persistência e como bússola para nortear as ações pessoal do benfeitor e para a sua equipe.

A Força do Caráter
A firmeza moral, honestidade e coerência nas atitudes do empreendedor, a maneira de agir, reagir e sua moralidade é o que forma o seu caráter, isso o distingue dos demais, é o que vai determinar a sua conduta no procedimento e comportamento no cotidiano dos negócios.

A Força da Persuasão
Uma certeza fortemente estabelecida e convicta, isto esta além do ato de apenas comunicar-se, a capacidade de persuasão é uma característica muito importante no âmbito da liderança, consiste em utilizar recursos lógico-racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude, ou realizar uma ação. É o emprego de argumentos legítimos, com o propósito de conseguir que pessoas adotem certas linhas de conduta, teorias ou crenças. O empreendedor eficaz deve saber como persuadir outras pessoas, para que elas sigam as suas instruções e o caminho e as instruções indicadas.

A Força da Criatividade
Na origem do latim creare, que indica a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas. É a inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criação, invenções, inovações, quer no campo artístico, quer no científico, industrial, esportivo, etc. Essa área sempre surpreendeu positivamente a humanidade quase na totalidade das vezes que empreendedores fizeram a diferença. A criatividade frequentemente resulta em soluções que permitem à organização economizar ou criar produtos/serviços que aumentam o seu lucro.

A Força da Coragem
É quem você é de coração, a moral forte perante o perigo e os riscos calculados, é bravura e firmeza de espírito para enfrentar situações emocionais ou moralmente difíceis. Qualidade de quem tem altivez de alma, nobreza de caráter e hombridade. É uma virtude para todo empreendedor que a cultua, trata-se da força para agir mediante obstáculos, fantasias ou perigos, e mais a isenção ou diminuição do medo em fracasso e críticas.

A Força do Entusiasmo
É a forma de exaltação no ânimo que se produz por algo que cativa ou que se admira. É um estado de fervor, de emoção intensa, excitação, inspiração, também é a dedicação fervorosa e paixão por uma causa, projeto ou empreendimento. Ao empreendedor quando mantem-se entusiasmado e persistente ele possui a veemência e dedicação envolvente com sua equipe, e isto é uma grande força para os negócios.

Estas sete forças como são denominadas pelo autor e empreendedor, quando estritamente observadas, praticadas no cotidiano e habituadas, geram um enorme poder pelo fato de haver sinergia catalizadora para a arte de empreender, cabendo a cada homem de negócio mapear quais são as suas forças que mobilizam a estrutura interior.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Postado em: 19 de agosto de 2017
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/as-sete-forcas-para-lideranca-e-sucesso



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