Mostrando postagens com marcador Estratégia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Estratégia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de junho de 2021

3 dicas de como empreender na pandemia e alavancar sua vida financeira


 
A pandemia trouxe profundas transformações na sociedade. Mudou planos, prioridades, remodelou nossos valores.
E com tanta mudança, muita gente resolveu empreender na pandemia.
Com 14% da população desempregada, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o empreendedorismo veio como uma alternativa para enxergar nos desafios certas oportunidades ocultas.
Muita gente aproveitou o momento como uma alternativa para enfrentar a crise e construir negócios de sucesso.
Portanto, se você está na dúvida se deve empreender na pandemia e nesta transição para pós pandemia, saiba que essa pode ser uma boa oportunidade de tirar seu sonho do papel!
Neste artigo vou mostrar como empreender na pandemia.
Confira!
Empreender na pandemia
A crise durante a pandemia tem levado muita gente para o desemprego.
Dados do IBGE apontam que cerca de 14 milhões de pessoas estão sem emprego no primeiro trimestre no Brasil.
Além disso, em 2021, até o mês de abril, cerca de 317 mil empreendimentos fecharam suas portas. Em 2020, foram cerca de um milhão de empreendimentos.
Enquanto muitas empresas encerraram suas atividades durante o ano de 2020, parece que muitas pessoas resolveram apostar no empreendedorismo como uma nova fonte de renda.
Somente em Janeiro de 2021, a Pesquisa da Serasa Experian mostra que foram abertos 300.000 novos registros para microempreendedores, o maior número desde 2010.
Mesmo durante a crise, o brasileiro não se abateu e transformou os obstáculos em excelentes oportunidades de dar um novo rumo na vida profissional.
A possibilidade de definir seu próprio horário de trabalho, alavancar seus ganhos financeiros e trabalhar com o que gosta, tem estimulado os brasileiros a enfrentar os desafios de empreender num momento de crise do trabalho formal.
E você que está pensando em ser o mais novo empreendedor da área, sabe quais são os negócios com mais chance de sucesso para empreender na pandemia?
Continue lendo e eu vou te mostrar 3 excelentes oportunidades para empreender na pandemia.

3 negócios de sucesso que foram alavancados pela pandemia:

1º Delivery
Quando a necessidade de fazermos quarentena para conter a disseminação do vírus começou, a nossa principal preocupação foi como conseguiríamos ter acesso a itens de necessidade básica sem nos colocarmos em exposição.
O isolamento e a melhora da tecnologia impulsionou o crescimento das empresas de delivery e esse é um ramo que só deve crescer nos próximos anos. 
Se você está pensando em investir no sistema delivery, o setor de alimentação é um dos que mais solicita esse tipo de serviço e existe uma lacuna muito grande em termos de qualidade, pois muitos entregas são feitas de "qualquer jeito", sem aquele foco em padrões de qualidade e excelência pensando no cliente, posso citar um exemplo aqui é aquele motoboy que põe a caixa do alimento no chão enquanto pega a maquininha de cartão para manusear a cobrança ao cliente.
2º E-commerce
Junto com o delivery, o e-commerce não para de crescer desde o início da pandemia.
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) em parceria com a Neotrust Compre&Confie, em 2020 o setor teve um salto de 68,2% no faturamento, para R $126,3 bilhões, e a projeção para 2021 é de 18% de crescimento.
As compras online vieram para ficar, e a tendência é de crescimento mesmo após a crise sanitária passar.
3º Educação a distância
A educação a distância é uma realidade desde a época dos cursos por correspondência.
Mas com o surgimento da internet, o avanço da tecnologia, e as restrições da pandemia, estudar a distância passou a ser uma realidade muito mais presente na vida dos estudantes.
De acordo com dados do Sebrae, publicados na Agência Brasil, mais de 1,5 milhão de pessoas se inscreveram em cursos online este ano - 400 mil a mais do que em 2019.
Se você pretende dar aulas, esse é um ótimo momento para estruturar um curso e oferecê-los nas plataformas de cursos online, por exemplo.
Neste artigo, você percebeu que, apesar de todos os desafios que estamos enfrentando na maior crise sanitária do século, é possível empreender na pandemia.
Muitas pessoas estão mudando sua vida financeira apostando em empreendimentos lucrativos.
Seja um delivery, um e-commerce, ou um curso online, a gente sabe que empreender pode ser desafiador, e exigirá de nós muita resiliência e superação.
Mas com um bom planejamento, você pode tirar aquele sonho antigo do papel em investir em um empreendimento de sucesso na pandemia!
Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio

Publicado em: 22 de junho de 2021

Especial: Artigos no Jornal da Tribuna

Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2021/06/3-dicas-de-como-empreender-na-pandemia-e-alavancar-sua-vida-financeira/




Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Qual a principal característica de todo empreendedor de sucesso?

Empreender é mais difícil do que parece. Nem sempre as coisas vão sair conforme planejamos e isso pode ser desmotivador num primeiro momento.

Quando começamos um empreendimento, os obstáculos no caminho podem nos fazer pensar em desistir. O medo das quedas e do fracasso muitas vezes nos paralisa, não é mesmo?

Mas se você quer ser um empreendedor de sucesso, precisa cultivar uma característica essencial: a persistência.

Quando entendemos a importância de sermos persistentes, mesmo diante das pedras no caminho, descobrimos que podemos transformar os obstáculos em aprendizado.

Neste artigo, explicarei porque a persistência é uma característica essencial para todo empreendedor que quer ter êxito no seu negócio. 

Então, leia o texto até o final e, se preciso, deixe um comentário para que eu possa esclarecer possíveis dúvidas.

O que é persistência e como essa característica pode ajudá-lo a ser um empreendedor de sucesso 


Uma pessoa persistente é aquela que não desiste fácil. Agir com persistência é ser esforçado e focado em seus objetivos, sem se deixar abalar facilmente por quaisquer críticas ou negativas.


Ou seja, você precisa encarar os obstáculos e fracassos no seu empreendimento como uma fonte de aprendizado. 


É como aquele velho ditado popular “Pedra mole em água dura tanto bate até que fura”, e isto funciona para tudo, principalmente no mundo dos negócios.


Entretanto, não confunda persistência com insistência! Na insistência repetimos as mesmas ações, enquanto na persistência enxergamos o erro, nos adaptamos e mudamos a estratégia.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

6 estratégias para uso do empreendedor no novo negócio


É possível ser um empreendedor com produtividade, ter tempo para a família e resultados financeiros positivos, sem precisar chegar a exaustão de trabalhar. Com pequenas mudanças de hábitos você pode contratar a produtividade para sua equipe e ter uma vida mais equilibrada.

É importante que você pense em sua empresa, por menor que ela seja, como uma grande empresa. Aliás, quanto menor você a vê no futuro - logo menor ela será! Imagine se o Jeff Bezos da Amazon ficasse naquela garagem da sua casa sem idealizar um crescimento exponencial. Uma grande empresa tem várias pessoas que a fazem crescer gradativamente. No início você pode ser uma única pessoa da empresa, mas precisa começar pensando grande a partir de onde está, pois quando a empresa crescer não será apenas você e, se ela não estiver preparada para esse momento, você ficará atordoado.

Compartilho aqui algumas estratégias para organizar seu negócio e você no ritmo produtivo:

Manter seu plano de negócios sempre atualizado


Um Plano de Negócio é um documento que descreve os objetivos de um negócio e quais os passos que devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas para o empreendedor, empresa ou investidores. Servirá como mapa de percurso e dificultará perder-se na jornada.

Defina metas e as compartilhe


Se você fez a lição de casa e seguiu tarefas do seu plano de negócio, essa etapa já deve estar concluída ou bem adiantada. Metas salvam seu tempo e o da equipe, limitando a falta de foco e o excesso de prioridades. Quando tudo é prioridade, é porque não está claro o que realmente deve ser feito, pois provavelmente as metas não existem ou não estão suficientemente claras. Definidas as metas para a sua empresa, certifique-se de que as comunicou adequadamente com clareza para todos os colaboradores e que realmente entenderam, e para isso fica aqui uma segunda sugestão da "cereja no bolo": é criar as metas pro consenso em equipe. Definidas as metas, coloque os indicadores visíveis para a equipe (como itens vendidos, novos contratos, lucro...), e no caso de um mix de produtos você e equipe devem observar qual item gera mais lucratividade e aceitação no qual geram contribuição mais efetiva e eficaz para a empresa, e neste contexto vocês encontrarão quais prioridades e energia devem ser trabalhadas com um foco mais específico, isso tudo ajudará a empresa como um todo em elevar os padrões de qualidade e eficiência.

Defina as responsabilidades das funções e perfil das pessoas necessárias


No início de uma empresa o fundador é o faz tudo (diretor, cargo administrativo, cargo financeiro, comercial para vendas, marketing caseiro...), mas com crescimento é necessário recrutar pessoas com competências e habilidades intrínsecas e a serem desenvolvidas numa estrita observância, para isso deve-se elaborar qual perfil para cada função na empresa e ser como regra para contratação, mas sempre revisando conforme as mudanças de mercado. Isso tudo para nunca cair na armadilha de contratar aquele parente desempregado ou amigo que se diz expert do assunto, fadando a empresa ao nepotismo privado. Por isso, reserve um tempo para definir em cada função o perfil necessário e quando crescer muito a ponto de poder contratar um gestor de recursos humanos, deixe-o revalidar todo este planejamento.

Desenhe processos bem definidos


Quanto mais a empresa funcionar sem você interferir, mais chances ela terá de crescer, nada de ser empreendedor centralizador e narcisista que acha-se o centro da sabedoria e decisor infalível. E, uma forma de ótimo funcionamento é pelo desenho de processos, são diversos processos dentre eles: Como funciona uma venda? Como prospectar clientes? Como acolher e cadastrar um contrato novo? Como proceder no pós venda?... Se você desenhar cada processo no passo a passo das principais atividades da empresa, terá mais facilidade em treinar pessoas, irá aprimorar seus serviços mais rapidamente e terá indicadores de desempenho e histórico documental que poderão serem aproveitados em futuros processos de certificação de qualidade. O empreendedor deve buscar pessoas comuns que com perfil de trabalhar extraordinariamente e isso faz-se com meio de processos bem feitos.

Delegue tudo que puder


Delegar é diferente do neologismo "delargar".

O empreendedor precisa ter a consciência de que outras pessoas também podem realizar o trabalho que ele faz. Ninguém é insubstituível. Isso não isenta responsabilidade, mas liberta-o para focar em outras atividades mais estratégicas e importantes. Se deixar de delegar, o crescimento da empresa estará diretamente ligado ao tempo do empreendedor, e este pode ser limitado. Estou falando do operacional a ser delegado ao máximo a equipe. E, se algo não pode ser delegado porque a pessoa receptora não saberá como fazer, então é hora de dedicar tempo para explicar ou talvez desenhar o processo. O objetivo do empreendedor em desvincular-se de tudo que for operacional como cotações, agendamento de reuniões, ligações e vendas, entre outras, é pensar mais sistemicamente no todo da empresa, na inovação, ser criativo e de forma mais estratégica para o crescimento.

Tecnologia produtiva


Quanto mais bem informatizada estiver seu negócio desde o inicio, mais fácil será a gestão do empreendimento. Recomenda-se no mínimo três áreas estejam informatizadas desde o início: financeiro, gestão de clientes e gestão de atividades. Há diversos sistemas online com excelente preço e benefício. 

O empreendedor deve criar uma agenda para sair das tarefas cotidianas que ele as cria e está tão envolvido. Como sugestão tire meio período por semana para dedicar-se ao planejamento do seu negócio, isso fora do local físico da empresa e avise as principais pessoas da gestão desligando o celular para jamais ser interrompido e dedique-se a "pensar fora da caixa", as estratégias, metas e a conformidade da gestão como um todo. Também tenha um tempo exclusivo para você descansar, reativar suas energias para focar e ser mais produtivo, e lembre-se que a saúde física e mental é muito importante devendo ser o que antecede, pois de nada adianta ficar ultra-rico e ser miserável na saúde.

O uso destas destas estratégias dar-se-á organicamente ao seu tempo, mas, relembre de sempre pensar grande para um futuro promissor, belo e franco crescimento.
Seja feliz em empreender e gerir seu negócio!

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/6-estrategias-para-uso-do-empreendedor-no-novo-negocio


Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Como ter mais eficiência? Saiba como entregar melhores resultados no trabalho

Se você chegou até este artigo, provavelmente está em busca de estratégias para ser mais eficiente. Mas, você já se perguntou por que é importante ser um profissional eficiente? E o que de fato significa ter mais eficiência?

Antes de mais nada, vamos destrinchar o real sentido por trás do desejo de executar tarefas de maneira eficaz. No âmbito profissional, eficiência é aproveitar o tempo a seu favor e utilizar esse recurso limitado da melhor forma possível, realizando entregas de serviços com presteza, agilidade e qualidade, e em caso de produtos sempre existem serviços lado a lado, seja comércio ou indústria.


Essa é uma habilidade, ou talvez um padrão de comportamento, que faz diferença nos dias de hoje. Afinal, para concentrar-se em uma determinada tarefa com foco total, atualmente, é necessário um esforço sobre-humano, pois as distrações são nossos grandes obstáculos — quem resiste àquela notificação do celular, não é mesmo?


No entanto, quem vence essa batalha e torna-se uma pessoa eficiente, tem muitas recompensas. Ao ser mais eficaz, você tem acesso às melhores oportunidades na área empreendedorial, constrói uma boa reputação junto a comunidade onde atua, colegas e clientes, além de melhorar seu desempenho profissional e otimizar seu tempo, alcançando melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Veja a seguir como!  

Defina as suas prioridades

Entre as inúmeras atividades do dia a dia, é necessário ter consciência que não dá para fazer tudo. Nesse sentido, a quantidade de pendências funciona como combustível para gerar estresse e nos deixar ansiosos, sem saber por onde começar. 


É como se fôssemos um computador com várias abas abertas — ficamos sobrecarregados e temos perda de desempenho. Por isso, é muito importante fazer uma lista de todas as tarefas e identificar as prioridades, ou seja, aquelas que são mais importantes no momento e que devem ser resolvidas com urgência.

Elimine as distrações

Eu sei, como disse há alguns parágrafos acima, resistir às distrações é hoje o nosso maior desafio. Mas, para ter eficiência, é preciso focar. Não tem como finalizar algo com qualidade e agilidade se ficar interrompendo o trabalho a todo momento, seja para bater papo com o colega ou checar a rede social. Use a mesma tecnologia que o distrai como estratégia. Há, por exemplo, diversos aplicativos que ajudam a ter foco, como os que utilizam a técnica Pomodoro. 

Planeje o seu dia

Com as prioridades bem estabelecidas, é interessante sempre fazer um planejamento das atividades do seu dia e até mesmo da semana. Isso ajuda a ter uma previsibilidade e evita aquela situação em que não se sabe que tarefa fazer primeiro e se desperdiça tempo. Além disso, você pode identificar os horários em que é mais produtivo para programar atividades que demandam maior concentração e empenho.

Deixe a procrastinação de lado

“Por que deixar para amanhã se você pode fazer hoje?” Sim, essa frase é praticamente um clichê e na prática o que a gente faz é o contrário, não é mesmo? A verdade é que todo mundo procrastina, mas esse é um hábito que deve ser combatido, se desejamos ser profissionais mais eficientes.


A questão é que quanto mais nos esforçamos para executar uma atividade no tempo previsto para ela, mais fácil vai ficando a nossa rotina e o gerenciamento do nosso tempo. Vai por mim, a sensação de riscar uma tarefa da lista é viciante, bem melhor que deixar para depois.

Alterne as atividades

Muitas vezes, ficamos presos em uma tarefa complicada por horas, ou até dias, tentando encontrar alguma solução para determinado problema. Uma maneira de resolver a situação e otimizar o tempo é alternar o trabalho com outro projeto diferente. Esse revezamento faz com que o cérebro evite o que é chamado de fixação cognitiva. Assim, você pode melhorar sua eficiência ao trabalhar em outra coisa e ter a possibilidade de voltar ao projeto inicial com outro olhar.

Faça pausas regulares

Por último, lembre-se que para a produtividade, fazer pausas ao longo do horário de trabalho é essencial. Estique as pernas, respire, tome um café, interaja com os parceiros, caminhe.


Ser mais eficiente não significa trabalhar mais, e sim trabalhar melhor. O tempo é um recurso valioso, por isso é importante sabermos utilizá-lo da melhor maneira, com eficiência. Como disse Pitágoras, “com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem-feito”.


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio





Conheça também:




        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O uso da matriz 5 Forças de Porter no Varejo Brasileiro



Detalhes da análise das cinco forças

Vejamos, de uma forma mais detalhada os principais aspectos a considerar neste tipo de análise. O primeiro é a rivalidade que existe porque um ou mais concorrentes se sentem pressionados e veem oportunidades, para melhorar a sua posição. Desta forma, eles procuram sair dessa situação. Um conjunto de ações estratégicas pode deixar a empresa em vantagens ou desvantagens, pois a concorrência pode reagir a suas atitudes estratégicas. Algumas formas da concorrência atuar são as guerras de preços, que podem deixar o setor em piores condições.

A segunda é a guerra publicitária que, ao contrário da guerra de preços, pode expandir a procura e elevar o nível de diferenciação dos produtos, beneficiando todos os envolvidos no processo. Quando existe um número elevado de concorrentes com equilíbrio nas forças, cada um deles acredita que pode realizar determinadas jogadas sem serem notados.

Da mesma forma, quando o número de empresas é reduzido, se existir equilíbrio de forças, estas podem coexistir. Porém, quando alguma é dominante esta pode impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador na indústria.

Um terceiro aspecto é o crescimento lento do setor. Uma taxa de crescimento reduzida faz com que a concorrência deflagre uma batalha pela conquista de participação de mercado. No que diz respeito aos elevados custos fixos ou de armazenagem quando existem, coloca-se pressão nas empresas para utilizarem a sua capacidade ao máximo, o que conduz, muitas vezes, a reduções de preços quando existe capacidade em excesso.

As empresas são tentadas a baixar os preços com o propósito de assegurar vendas pela inexistência de um diferencial competitivo entre os produtos oferecidos em uma indústria, sem falar que a escolha por parte do cliente é feita com base no preço e serviço. Gestor(a), na atualidade os produtos e serviços necessitam ter uma diferenciação, pois isso evitará uma guerra comercial, considerando que compradores têm preferências e são leais a determinados produtores. Veja que a variedade de concorrentes que atuam no mesmo seguimento diferencia-se nas estratégias, origens, personalidades, nos objetivos e modos distintos de concorrer.

Os concorrentes dificilmente interpretam as intenções dos outros concorrentes não chegando a acordo quanto a definições das regras de jogo na indústria. No que diz respeito à importância estratégica do negócio, há rivalidade entre os concorrentes, se esses players atuantes consideram sua atividade de extrema importância no segmento em que atuam.

Nestas condições, os objetivos podem ser, não só diferentes, mas também desestabilizadores, com um caráter expansionista disposto a sacrificar a sua rentabilidade. A entrada de novos concorrentes em um setor estimula o aumento da capacidade, o desejo de ganhar mercado e ampliação de recursos.

Economias de escala

As ameaças externas em determinado segmento dependerão de suas barreiras, por exemplo, se as barreiras forem elevadas e a reação acontecer de forma vigorosa a ameaça será reduzida e caso contrário, será elevada. Dentro dos conceitos de barreiras temos alguns que se destacam. O primeiro deles é a Economia de Escala – que traduz a redução dos custos unitários de um produto com o aumento do volume produzido em um determinado período de tempo.

"Nas economias modernas, a escalada pode ser dificultada na medida que o novo concorrente tenha maior capacidade de produção e as antigas não tenham sustentação para isso".

Diferenciação

Outro ponto determinante nas barreiras é a diferenciação de produto, a que significa que as empresas possuem uma imagem e uma lealdade por parte dos clientes, resultado de bons trabalhos de marketing realizados no passado. A diferença existente cria uma barreira aos recém-chegados, pois os mesmos investem em quantias elevadas para vencer a lealdade dos consumidores às suas marcas preferidas, o esforço envolve investimentos importantes em duas fases do ciclo de vida do produto: na fase de introdução de um produto/serviço e dura por um prolongado período, pois essa grande necessidade de investimento cria barreiras de entrada, particularmente se for necessário capital para financiar publicidade inicial ou investigação para desenvolvimento.

"O custo pode ser reflexo da falta de planejamento estratégico e análises mercadológicas adequadas e coerentes. Mas existem os custos relacionados às barreiras de entrada, mais uma força nos cenários competitivos de uma empresa que se amplia".

Canais de distribuição

Temos ainda nas barreiras de entrada os canais de distribuição uma empresa recém-chegada tem de assegurar a distribuição dos seus serviços. No caso dos canais de distribuição quando a concorrência já está instalada a empresa entrante deverá tentar convencer aqueles a aceitar o seu produto por meio de maiores descontos e publicidade conjunta, que acabam por reduzir as margens possíveis.

Desvantagens econômicas
Ainda temos como barreiras as desvantagens econômicas independente da dimensão da empresa e sua curva de experiência. Isso pode ser percebido em setores cuja experiência no seguimento pode diminuir o custo de uma produção.

No que diz respeito às reações de uma empresa existente a uma ameaça entrante, tais condições permitem prever forte retaliação e mesmo o impedimento de entrada, as empresas já instaladas possuem recursos substanciais para reações, pois as empresas existentes estão fortemente comprometidas com a indústria, tendo elevados ativos fixos nela envolvidos.

Outro aspecto muito importante dentro das forças além dos custos é o poder de negociação dos clientes, que por sinal também interfere na formação de valores e custos de um produto e serviço. Os consumidores estão mais exigentes e isso faz com que as empresas concorrentes melhorem o nível de qualidade de seus produtos, porém isso já não está sendo o suficiente para os consumidores. Os mesmos estão à procura de algo mais, um diferencial que atenda suas verdadeiras necessidades e desejos.

Dentro desse novo perfil de consumidores, um aspecto relevante relatado foram os valores dos produtos/serviços, os mesmos podem e já provocam a diminuição dos preços, fazendo com que os concorrentes se joguem uns contra os outros, à custa da rentabilidade da indústria/setor. Esse grupo de clientes pode ser poderoso se for concentrado ou comprar significativa quantidade do produto. Já para o caso da indústria essa quantidade representa uma porcentagem significativa de suas compras, por exemplo, uma fábrica de refrigeradores que vende para um grande atacadista.

Barreiras de negociações
Na visão moderna do marketing o consumidor é a base para o desenvolvimento de um negócio, sendo assim essa força necessita de muita atenção, porém as demais também possuem grande peso no que diz respeito a cenários competitivos. Outro ponto considerado como força competitiva são as negociações entre empresa e fornecedores. Um ponto importante a ressaltar deste princípio é que empresas não podem ser reféns de seus fornecedores, ou seja, o ideal é que a mesma possua em sua rede de relacionamentos repleta de fornecedores com o mesmo nível de qualidade em seus insumos, produtos e serviços. Porém, em alguns segmentos mercadológicos existem poucos fornecedores e isso interfere diretamente na gestão do mesmo. Desta forma, os fornecedores podem exercer o seu poder sobre um setor ameaçando elevar os preços ou reduzir a qualidade dos seus produtos ou serviços.

O governo intervencionista também influencia diretamente os negócios em alguns setores de modo direto e/ou indireto. Em algumas situações o governo é o próprio cliente ou fornecedor e, muitas vezes, o seu papel é determinado mais por razões políticas do que por razões econômicas. Vale ressaltar que algumas leis colocam limites ao comportamento das empresas para que as mesmas possam seguir um padrão de conduta. Desta forma, uma verdadeira análise só está completa com a inclusão do diagnóstico da política atual e futura dos governos de uma nação ou de um bloco econômico.

Diante desses aspectos, são indispensáveis na formulação do planejamento estratégico algumas análises que determinam quais os fornecedores e até que ponto a empresa pode ser prejudicada por um grupo dominante, ou seja, quem, como, quando e até que ponto a organização terá interferência dos mesmos e como suas estratégicas poderão ser efetivamente eficientes e eficazes.

Análise da concorrência

Ainda no assunto de forças competitivas, resgatando um pouco o item concorrência, temos um aspecto interessante a ser abordado. Produtos e serviços substitutos, pois as ameaças de produtos ou bens substitutos - são aqueles que não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. É prudente avaliar este tipo de produto. Geralmente, surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza em toda a região. Desta forma, o aparecimento de produtos substitutos em um setor por meio de empresas de outros setores podem limitar a rentabilidade potencial de um setor colocando um teto nos preços que as empresas possam praticar.

Sendo assim, competir em um mercado altamente congestionado onde os “players” simplesmente roubam clientes uns dos outros acabando com a rentabilidade, estimula empresas a buscarem mercados em que a competição seja irrelevante. Pois uma grande rivalidade entre os competidores afeta todo um segmento, dependendo da quantidade o segmento pode desaparecer.

No que diz respeito a esses ambientes altamente competitivos, os produtos são muito parecidos forçando a decisão pela compra tendo como base o preço. Desta forma, a única forma de se deslocar da concorrência é buscar a consolidação, reconhecimento e posicionamento da marca que pode fazer a diferença no ato da compra, pelo diferencial competitivo. A diferenciação possui três naturezas: Portfólio de produtos e serviços; Excelência operacional; e,  Canais de Distribuição.

Concorrência direta e indireta

Porém, apenas esses itens não garantem um diferencial competitivo, isso demanda um trabalho de médio a longo prazo que, por sinal, deve estar inserido no planejamento estratégico. Estratégias de marketing podem ser uma saída às empresas que buscam diferenciar-se dos demais. Outro aspecto importante na sobrevivência em um mercado competitivo é diferenciar os tipos de concorrência, como direta ou indireta.

Podemos definir concorrência direta quando uma empresa que possui as mesmas características de outra, como mercado, tamanho, consumidores, produto ou serviço etc., ou seja, em graus de proximidade. Já a concorrência indireta, está mais distante desse âmbito de comparação em graus de proximidade. Gostaria de ressaltar que esse grau de proximidade não significa aproximação física e sim características de negócio. Um exemplo é a Coca Cola que tem como concorrente direto o refrigerante Pepsi Cola, os indiretos são marcas menores e regionais. Porém, nem sempre podemos definir a concorrência nesses parâmetros de direta ou indireta, ela pode ser averiguada também pelo seu segmento de mercado etc.

A concorrência é dividida em: -Concorrência de Marcas: uma empresa vê suas concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços semelhantes aos mesmos clientes por preços similares, como exemplo pode-se citar uma empresa que produz carros para a população em geral, mas esta empresa não pode concorrer com empresas de carros de luxo; -Concorrência setorial: uma empresa vê todas as empresas que fabricam o mesmo tipo de produto ou classe de produto como suas concorrentes, um exemplo é uma empresa de automóveis que não distingue o nível de qualificação dos produtos concorrentes; -Concorrência de forma: uma empresa vê todas as empresas fabricantes de produtos que oferecem o mesmo serviço como suas concorrentes, como exemplo a empresa de automóveis passa a considerar concorrentes os fabricantes de motocicletas, bicicletas e caminhões; -Concorrência genérica: uma empresa vê como suas concorrentes todas as empresas que competem pelo dinheiro dos mesmos consumidores, assim a empresa de cigarros enxerga a concorrência como empresas que possam vender viagens ao exterior e residências .(KOTLER; PHILIP, 1998, p.209)

A identificação dos concorrentes nos permite uma previsão ou prevenção de ações, desta forma podemos neutralizar movimentações e ganhar vantagens nesses cenários competitivos. Uma das formas de observar a concorrência é sua participação de mercado, isso é fundamental para percebermos nossa posição, bem como a da concorrência e assim atacar seu ponto mais vulnerável. Essa análise de mercado nos aponta o tamanho de sua concorrência e como ela se posiciona, caso ela tenha monopólio ou oligopólio não é muito prudente enfrentá-los.

Nesse contexto de concorrência temos o monopólio ou oligopólio a melhor oportunidade está nos nichos de mercado. Os segmentos específicos, muitas vezes criados pelas grandes empresas dominam o mercado. Procure nesse contexto, identificar e mapear a evolução de seus produtos e serviços, isso dá uma indicação de seu posicionamento.

As empresas procuram inserir-se onde há oportunidade de mercado, se uma empresa apresenta novos produtos e serviços para seu portfólio de negócios isso indica que a mesma gostaria de manter os mercados em que está inserida ou então ganhar novos mercados. Outro aspecto são as observações das suas ações de marketing e comunicação que indica a afinidade com o cliente-alvo. Normalmente, uma organização escolhe meios de comunicação que possuam afinidade com seus públicos.

Concorrência 4P’s

Outro ponto a ser averiguado é o canal de venda ou distribuição. Importante ressaltar que estamos tendo como base os 4 P’s (produto, preço, praça e promoção). Desta forma, definiremos alguns critérios de avaliação e percepção da concorrência. Lembrando que você também pode criar seu próprio sistema de monitoramento e controle da concorrência, mas não esqueça que a base da observação deverá lhe informar pontos cruciais para deter as ações da concorrência.

Os canais de vendas representam as várias formas pelas quais produtos serão escoados. Muitas vezes, o mesmo produto recebe formas de escoamento distintas conforme o canal de venda, que pode variar entre commodity, sendo vendido pelo televendas ou web e até canais que se utilizam do produto para oferecer serviços, como: vendas para contas estratégicas, vendas via televendas, vendas via web, vendas via canais de varejo, vendas regionais, vendas com valor agregado. Sendo assim, ao observar as distribuições ou praças de ação da concorrência é possível observar quais os mercados em que a mesma atua e até onde ela está alcançando consumidores. Isso pode demonstrar ao estrategista alguns caminhos a serem seguidos, e determinar a melhor maneira de entregar o produto ou serviço.

No que diz respeito ao preço, às vezes em um mercado onde o capital de giro é alto, a condição de pagamento é determinante na compra. E o valor de um produto pode determinar tipos de consumidores, margem de lucro, distribuição etc. Continuemos com o raciocínio de um mercado de capital alto: mesmo quando se trata de uma mercadoria com juros, às vezes vale a pena comprar em 10 vezes para não sobrecarregar o capital de giro. A entrada do varejo (ex: americanas.com), como canal de vendas de produtos de informática financiados em 10x sem juros, está concorrendo com o modelo de distribuição tradicional. Ao invés de pagar à vista, o preço total de um monitor, por exemplo, revendas compram a prazo nas lojas de varejo maximizando o uso de seu caixa.

Sendo assim, podemos concluir que concorrentes são forças competitivas que possuem uma infinidade de variáveis que interferem diretamente no mercado em que atuam. Porém, essa competitividade gera influências positivas e faz com que Gestores procurem desenvolver sua empresa com vantagens que não possam ser alcançadas ou derrubadas por outros players. Um planejamento estratégico de negócio bem elaborado, estruturado, organizado, eficiente, eficaz, flexível etc., pode levar a empresa ao sucesso diante de tantos fatores concorrenciais.

Grande abraço e tenha um ótimo trabalho!

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em:
02 de dezembro de 2016
Especial:
artigos no portal Administradores.com
Link:
 https://administradores.com.br/artigos/o-uso-da-matriz-5-forcas-de-porter-no-varejo-brasileiro

Fontes de estudos: PHD Philip Kotler e matriz do PHD Michael Eugene Porter.



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

4 Características do Empreendedor que levam ao sucesso

Descubra como desenvolver 4 características empreendedoras (dinâmico, ativo, confiante e competente), indispensáveis para ter sucesso nos negócios.

4 Características do Empreendedor que levam ao sucesso

Um negócio próspero não nasce da noite para o dia, requer muito esforço trabalho. Também é preciso desenvolver certas características do empreendedor para conseguir resultados.
Para te ajudar nesta jornada separei 4 comportamentos que considero indispensáveis para um empreendedor, os conheça agora:

Características do empreendedor habilidoso

Conheça as 4 características do empreendedor que farão você ter mais sucesso no seu negócio.

1.   Ser dinâmico

Trabalhar de forma rápida e versátil é fundamental. Afinal, muitas decisões precisam ser tomadas imediatamente, logo ter um planejamento e objetivos claros auxilia no dinamismo.
Também no começo do negócio é natural ter uma equipe reduzida, então o empreendedor limpa a empresa, passa café, atende os clientes, planeja objetivos, enfim um faz tudo.
Para  melhorar esta dinâmica, seguem 3 sugestões.
Seja organizado
Como o empreendedor tem várias demandas ao mesmo tempo, é importante controlar bem as tarefas. Para isso, pode usar aplicativos como o Trello, o Google Agenda ou um quadro branco para colocar as principais atividades do dia.
Pense de forma estratégica
Na hora de definir o cronograma da semana ou do mês é fundamental escolher as prioridades de maneira estratégica, pensando no melhor para os clientes e para a empresa.
Mantenha o foco
Para manter o dinamismo, evite distrações como redes sociais, elas são um gatilho forte para procrastinação, o que leva ao não cumprimento das tarefas, sem falar de outras atividades inesperadas que surgem no cotidiano.

2.   Estar sempre ativo

O empreendedor precisa estar sempre em ação. Por isso, ele aproveita melhor o seu dia otimizando a rotina.
Mas lembre-se: um trabalho produtivo, não significa ficar na empresa 12 horas por dia, mas sim, aproveitar ao máximo o tempo disponível.
Então, ser ativo já começa no dia anterior tendo uma boa noite de sono. Pois, ao dormir bem você acordará mais disposto e atento, o que facilita a entrega de resultados.
Outra estratégia é praticar atividades físicas. Manter o corpo ativo também deixa a mente ativa, ao exercitar o corpo você libera endorfina e alivia o estresse aumentando o seu ânimo para o trabalho.
Ainda programe momentos de lazer durante a semana, porque ficar pensando só em trabalho pode levar a exaustão. Para evitar, marque um jantar com a família, assista a um filme ou o episódio de uma série. Isso tudo com certeza evita a tal de síndrome de burnout.

3.   Passar confiança

Mesmo que acredite fielmente na qualidade do seu produto e serviço, um simples comentário negativo de um cliente pode abalar a segurança de quem está começando um negócio.
Assim, uma característica do empreendedor é a confiança.
Para se manter autoconfiante mesmo nos momentos difíceis seguem duas dicas:
Antecipe os problemas
Mesmo que trabalhemos para que os erros não aconteçam uma hora ou outra surge algum problema, nestes casos é bom ter um plano de contenção. Esta atitude trará mais segurança e tranquilidade.
Não tenha medo de pedir uma segunda opinião
Se você está em dúvida sobre como lidar com algum imprevisto peça ajuda para um colega ou amigo. Outro ponto de vista pode te ajudar a encontrar estratégias para combater as dificuldades.

4.   Priorizar a competência

Antigamente, para ser considerado um profissional competente bastava fazer o seu trabalho e gerar resultados, porém com as mudanças na sociedade e nos negócios ter competência requer outras habilidades como:
Ter um alto nível de exigência: para conseguir os melhores clientes, ter o melhor produto ou serviço é fundamental.
Saber liderar a equipe: um empreendedor competente sabe impor a sua autoridade através do exemplo, orientando os seus colaboradores da forma correta.
Sede de conhecimento: quem tem competência entende que o mercado muda constantemente, logo estar a par das novidades é essencial.
Gostou das 4 características do empreendedor? Diga nos comentários.
 
Bom trabalho e grande abraço.
Adm. Rafael José Pôncio


Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.