domingo, 28 de abril de 2019

A Fórmula Quíntupla para a Ação Efetiva


No mundo Empreendedor e Gestão, nos deparamos constantemente com Oportunidades, dilemas de negócios, momentos organizacionais, projetos e assuntos relacionados a vida ocasional, para isso existe a Fórmula Quíntupla para ações efetivas, no qual consiste uma estrita análise fundamentada e reflexiva para gerar conclusões de valor antes da tomada de decisões, a fim de prosseguir, reformular ou até suspender se necessário for a sua visão, por isso questionar-se das cinco perguntas de ouro o levará para um posicionamento firme.

Exemplo: "...vou criar criar um objetivo ou tenho um em mente e irei revisá-lo...". 

Então questione-se:

✩ Que ganhos teremos?

✩ Quais os riscos?
✩ Significa algo?
✩ Como será no futuro?
✩ O que fazer agora?

Poderá ser aplicado individual ou em equipe, e, nesta segunda opção o Empreendedor Gestor inflamará as pessoas e todos obterão por consenso respostas incomensuráveis, relevantes ao propósito e as ações efetivas necessárias virão no mesmo ato, é simples, fácil e seguro, experimente agora e faça o teste!


Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 30 de abril de 2017
Especial: Artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-formula-quintupla-para-a-acao-efetiva


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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Criatividade, invenção e inovação: recrutar e reter as pessoas certas


Segundo Serafim (2011), para as organizações, a inovação é o objetivo final de qualquer processo, entretanto, existem dois outros fatores importantes a serem considerados: criatividade e invenção. Se fôssemos fazer uma analogia com um conto ou uma história, esses fatores estruturar-se-iam por: começo, meio e fim, que seriam: criatividade, invenção e inovação. Segundo o autor, é o poder criativo que dá início ao processo de inovação; mas veja: a inovação é o estágio final, primeiro, surge uma ideia, que se colocada no papel, depois, deixa de ser ideia e passa a se chamar invenção e esta só poderá ser chamada de inovação se for utilizada, caso contrário, não será considerada inovação.

A criatividade vem sendo cada vez mais estudada e pesquisada. Como reflexo das necessidades da era de gestão da informação e comunicação, ser um profissional criativo e flexível se tornou descritivo potencial na carreira. Mas cada indivíduo tem uma capacidade ou uma facilidade desenvolvida a partir de suas aptidões. É impossível ser bom e criativo em tudo. Por isso, é importante conhecer a fundo as necessidades e os objetivos da organização, para que seja possível escolher o profissional adequado para cada setor, cada objetivo e cada fase da organização. Gardner, psicólogo norte-americano, ficou conhecido por sua teoria das múltiplas inteligências:

...existem evidências persuasivas para a existência de diversas competências intelectuais humana relativamente autônomas (...). A exata natureza e extensão de cada ‘estrutura’ individual não é até o momento satisfatoriamente determinada, nem o número preciso de inteligências foi estabelecido. Parece-me, porém, estar cada vez mais difícil negar a convicção de que há pelo menos algumas inteligências, que estas são relativamente independentes umas das outras e que podem ser modeladas e combinadas numa multiplicidade de maneiras adaptativas por indivíduos e culturas. (GARDNER, 1994, p. 7).

Os estudos de Gardner apontaram sete inteligências: 
1) inteligência linguística;
2) inteligência interpessoal;
3) inteligência intrapessoal;
4) inteligência lógico-matemática;
5) inteligência musical;
6) inteligência espacial;
7) inteligência corporal sinestésica.

Cada uma delas tem suas particularidades, mas, basicamente, o autor defende que as inteligências mapeadas acabam justificando talentos e facilidades na personalidade dos indivíduos. A definição das Múltiplas inteligências justificaria, por exemplo, talentos como Leonardo da Vinci, na área da pintura; Montserrat Caballe, na área da música; Oscar Niemeyer, na área da arquitetura e assim por diante. 

A teoria de Gardner influenciou (e muito) um setor estratégico da organização: a gestão de pessoas para criatividade, invenção e inovação.

As descobertas por mapeamento e pesquisas dar-se-á em três níveis:

-A Competência indica aptidão, conhecimento ou capacidade em alguma área específica. A palavra “competência” está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver determinado assunto ou realizar determinada tarefa.

-A Habilidade indica a qualidade de uma pessoa hábil, que revela capacidade para fazer alguma coisa. O conceito de habilidade está intimamente relacionado com a aptidão para cumprir uma tarefa específica com um determinado nível de destreza.

-Os Dons são virtudes e faculdades, é  qualidade inata, natural, aptidão, é o talento, ex: "tem o dom da pintura". Os três níveis são necessários, mas descobrir os dons esta a grande descoberta para a organização e aumentará a força da equipe para criar, inovar e inventar.

Tópico fundamental de atenção dentro da gestão de pessoas é a gestão de talentos. 

Segundo Tarique e Schuler (2010), gestão de talentos é fazer uso sistemático das estratégias de gestão de pessoas devidamente dispostas a partir das diretrizes da organização, com o objetivo de atrair, desenvolver e reter colaboradores de alta capacidade. 

Collins e Mellahi (2009), completam que a gestão de talentos é fator decisório para o sucesso da gestão estratégica de pessoas. A gestão de talentos devidamente articulada e potencializada contribui para a manutenção de competências e elevado potencial de alta performance, assim como para a sustentabilidade e a vantagem competitiva organizacional.

Sustentabilidade e vantagem competitiva? Isso mesmo! Quem faz a diferença no negócio são as pessoas, quem cria, inventa e inova também são as pessoas, logo, podemos entender que valorizar, potencializar e saber desenvolver as pessoas dentro da organização é premissa essencial para a inovação, os modelos de negócio. 

Saber escolher o profissional certo para a função certa é um grande desafio, mas é algo que precisa ser encarado, pois a estratégia de cada  negócio começa na escolha dos profissionais que serão responsáveis por desenvolver e manter a sustentabilidade da organização no mercado.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/criatividade-invencao-e-inovacao-a-quem-recorrer




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Sobre Virtudes e Empreendedores



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segunda-feira, 15 de abril de 2019

9 maneiras do empreendedor desenvolver uma mentalidade orientada para o sucesso


A autoconfiança permite que o empreendedor tome uma ação decisiva, e ação decisiva é o que gera confiança.

Tome um minuto para imaginar um empreendedor que você respeita profundamente. Pense nessa pessoa no início de sua carreira, trabalhando em um produto ou serviço que acabará por torná-lo grande. Independentemente de quem você tenha escolhido, é provável que o empreendedor em questão tivesse uma mentalidade orientada para o sucesso desde o início.

Empreendedores que não têm autoconfiança ou que têm uma mentalidade pessimista geralmente falham. É difícil motivar as pessoas a investir dinheiro em uma nova ideia ou trabalhar para uma empresa novata se o empreendedor por trás dela não tiver confiança. Mas ter uma mentalidade de sucesso não é apenas útil para aqueles que estão lançando um novo empreendimento. Ele também pode ajudar os leitores de todas as esferas da vida a tomar decisões mais inteligentes que resultem em melhores resultados pessoais ou de negócios.

Aqui estão nove estratégias que podem ajudá-lo a desenvolver uma mentalidade vencedora.

I) Coloque-se em situações novas e desafiadoras

Você ganha confiança ao superar desafios, mas quando não consegue se colocar em situações desafiadoras, porque supõe que o resultado não será positivo, não será capaz de crescer.

Em vez disso, desenvolva uma lista de desafios emocionantes que você está interessado em superar. Eles podem incluir explorar uma cidade estrangeira por conta própria ou se inscrever em um curso de negócios que seja desafiador. Até mesmo ser voluntariado para ajudar com um novo projeto de start up pode fornecer uma situação desafiadora que promoverá o crescimento.

Seja qual for o desafio que você selecionar, tenha certeza de que é algo que lhe interessa; Caso contrário, pode ser difícil manter o foco ao longo do caminho.

II) Esteja apto para procurar e encontrar um mentor

A orientação é frequentemente discutida em relação ao auto aperfeiçoamento e ao sucesso nos negócios. Mas muitos profissionais presumem que encontrar um mentor é tão simples quanto pedir ajuda a um profissional sênior.

No entanto, como Juliano Seabra argumenta no Endeavor Brasil, encontrar uma orientação não funciona dessa maneira. Em vez disso, os profissionais precisam se colocar em situações nas quais possam construir relacionamentos reais com líderes de negócios seniores.

Com o tempo, após a formação de um relacionamento existente, pode ser apropriado pedir orientação a um profissional sênior. Isso significa que os leitores precisarão se disponibilizar para construir relacionamentos profissionais antes que possam garantir um mentor que possa ajudá-los a crescer.

III) Encare o fracasso como oportunidade de aprendizado

Ninguém gosta, mas é obvio, porém se resultar o fracasso, então é uma excelente oportunidade de aprendizado. Se você está tendo sucesso com frequência, pode ser um sinal de que você não está se desafiando o suficiente.

Desenvolva uma mentalidade que veja o fracasso como uma experiência para aprender. Ao reformular o fracasso, você descobrirá que é mais fácil assumir riscos. Adotando essa mentalidade vai deixar você menos propenso a ansiedade, que é fundamental para criar uma atitude vencedora.

IV) Mantenha um acervo dos seus momentos de orgulho

Embora seja importante se concentrar no presente e no futuro em vez do passado, manter uma coleção de momentos de que você se orgulha pode servir como um lembrete útil quando você estiver se sentindo desmotivado. Ao revisar periodicamente os sucessos do passado, você pode encontrar inspiração para projetos futuros. No mínimo, você pode usar os sucessos do passado como forma de criar confiança a longo prazo.

V) Cerque-se com os melhores talentos

O meio ambiente desempenha um papel significativo na criação de nossa mentalidade. Afinal, somos criaturas sociais e somos influenciados por aqueles que nos rodeiam. Cerque-se de pessoas talentosas que podem lhe ensinar coisas novas e que podem incentivá-lo a crescer pessoal e profissionalmente.

Se você estiver envolvido no processo de contratação de sua organização, procure possíveis colaboradores melhores ou mais inteligentes do que você. Isso ajudará a criar um ambiente que possa consistentemente encorajá-lo a formar uma mentalidade de sucesso.

VI) Encontre uma forma de descontar-se do estresse

O empreendedor brasileiro na média trabalha mais horas por semana do que suas contrapartes em outros países desenvolvidos. Além disso, o número médio de horas trabalhadas tem crescido constantemente desde os anos 90. Infelizmente, o estresse relacionado ao trabalho tem se agitado ao mesmo tempo.

O empreendedor deve encontrar tempo para se desconectar do estresse relacionado ao trabalho, o que pode dificultar a adoção de uma mentalidade orientada para o sucesso. Viajar pode ser uma boa maneira de desconectar, assim como adotar uma prática diária de meditação e a prática de um esporte ou caminhadas diárias.

VII) Desenvolva uma rotina matinal simples

De acordo com gurus do empreendedorismo comportamental como Luiz Fernando Garcia, somos moldados por nossas rotinas matinais. Isso significa que é importante que os empreendedores interessados ​​em desenvolver uma nova mentalidade também desenvolvam novos hábitos.

Já que sua manhã tem o poder de fazer ou "inviabilizar" seu dia inteiro, considere criar uma simples rotina matinal que posicione você para ter um dia de sucesso.

Por exemplo, acordar mais cedo do que o normal pode lhe dar tempo para se concentrar em si mesmo de maneiras que de outra forma seriam impossíveis. Com o tempo extra, você pode ir a academia, caminhada ou desenvolver uma prática de meditação para reduzir o estresse, como mencionado acima.

VIII) Ouça seus instintos

Parte do desenvolvimento de uma mentalidade vencedora é aprender a confiar em seus instintos. De acordo com o Prof. Dr. José Carlos Assis Dornelas, geralmente somos capazes de tomar decisões inteligentes quando confiamos em nossos instintos.

Confiança em seus instintos é um componente crítico do sucesso do negócio. Embora geralmente seja ideal confiar em pesquisas e dados para tomar decisões, há uma variedade de cenários em que as evidências empíricas não estão disponíveis ou são inconclusivas. Nessas situações, as pessoas com uma mentalidade vencedora estão confortáveis ​​em tomar decisões com seu instinto. Isso lhes serve bem a longo prazo.

IX) Evite a estagnação

Se você acha que não está aprendendo coisas novas em sua vida pessoal ou profissional, é hora de mudar isso. Evite a estagnação para continuar a crescer. Isso ajudará você a enfrentar novos desafios e a superar novos obstáculos.

Desenvolver uma mentalidade de sucesso pode levar tempo. Para começar, concentre-se em aprender novas habilidades e coloque-se em novas situações. Ao vencer a adversidade, você começará a desenvolver fé em si mesmo.

Estabeleça rotinas matinais e construa uma rede de colegas talentosos e mentores, a fim de evitar a estagnação e alcançar momentos de que você possa se orgulhar.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/9-maneiras-do-empreendedor-desenvolver-uma-mentalidade-orientada-para-o-sucesso-1


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3 maneiras poderosas de estabelecer sua credibilidade como empreendedor



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domingo, 24 de março de 2019

Você é uma pessoa tomadora de riscos ou apenas imprudente?




Por natureza, os donos de negócios geralmente assumem 
riscos, optando por criar suas próprias empresas em vez de trabalhar para outra pessoa. No entanto, a linha entre o necessário comportamento de risco calculado e o comportamento imprudente às vezes é difícil de determinar e compreender rapidamente. 

Se o empreendedor auto observar certos traços, poderá se tornar mais autoconsciente e isso ajuda a evitar tendências decisivas destrutivas que podem prejudicar o empreendimento, atrapalhar seus colaboradores e meios de subsistência.

Aqui estão quatro características que os tomadores de risco devem ficar de olho.

1. Liberar a adrenalina

As pessoas propensas a assumir riscos extremos em suas vidas profissionais tipicamente anseiam por sensação em suas vidas cotidianas. Eles podem procurar atividades físicas que são ou parecem arriscadas, como paraquedismo ou bungee jumping.

Eles podem buscar a mesma "presa" nos ambientes de negócios, prosperando quando a atmosfera é caótica ou quando estão envolvidos em tomadas de decisão de alto risco. Nesses casos, é importante ir além da descarga de adrenalina do momento e considerar todos os aspectos de uma decisão antes de finalizá-la.

2. Preocupação com as consequências

A imprudência pode ser um problema para pessoas que não se preocupam muito com as consequências. Aqueles que ignoram o custo potencial ou as consequências de uma decisão ou ação fracassada podem ser mais propensos a tomar decisões perigosas do que aqueles que analisam todos os resultados possíveis e pensam cuidadosamente sobre o que acontecerá se o pior cenário acontecer.

Isso não quer dizer que você deve ficar paralisado pelo medo, mas você deve entender o que poderia acontecer se o resultado de sua ação ou decisão não fosse o que você esperava e tivesse uma ideia do que você faria naquela situação. Antever-se a fatos imaginários neste caso é necessário!

3. Impulsividade

As pessoas que têm problemas com a força de vontade e tendem a tomar decisões rapidamente sem fazer a pesquisa ou a investigação necessária são tipicamente mais propensas a tomar decisões imprudentes do que aquelas que são mais disciplinadas. Eles são o tipo de pessoa que seguirá um plano por um tempo, mas depois jogará tudo fora com uma decisão que parece ser boa na hora, em vez de manter o quadro geral em mente.

Um planejamento bem elaborado e sua estrita observância é necessário com disciplina, e com isso acabará maximizando os acertos.

4. Negação

Tomadores de decisões imprudentes têm níveis mais altos de negação. Eles preferem não enfrentar a realidade de suas escolhas. Em vez disso, eles ignoram as consequências ou explicam por que uma determinada decisão não deu certo. Eles também minimizam o potencial de falha ou optam por desconsiderá-lo completamente. As pessoas que têm dificuldade em encarar os fatos de uma situação têm maior probabilidade de tomar decisões que não são baseadas no melhor interesse do negócio em si.

É necessário trazer para si toda a responsabilidade e cuidar com a sabotagem em arrumar "culpados", uma boa fórmula são ensaios vislumbrando o futuro - sempre na primeira pessoa.

Claro, essas características nem sempre são indicadores de que um indivíduo tem tendências imprudentes. No entanto, ser autoconsciente e entender sua própria personalidade pode lhe dar uma compreensão de áreas que podem ser problemáticas quando se trata de tomar decisões em seus negócios e vida pessoal. Entender seus traços pode ajudá-lo a compensá-los e a obter mais eficácia em todas as áreas da sua vida.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 09 de março de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: 
https://administradores.com.br/artigos/voce-e-uma-pessoa-tomadora-de-riscos-ou-apenas-imprudente



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domingo, 3 de março de 2019

Sistema de Informação de Marketing - SIM


A pesquisa de mercado ou pesquisa de marketing pode ser definida como o interesse planejado de obter conhecimento para direcionar as decisões de mercado. As necessidades e os desejos do consumidor podem ser explorados em uma pesquisa, determinando, por exemplo, uma adequação de produtos ou serviços já disponibilizados para ampliar as vendas.

O registro e a análise de todos os fatos coletados durante a pesquisa também cumprem a função de antever tendências e oportunidades de negócios, contribuindo para criação e lançamento de novos produtos e serviços, identificando o perfil do público-alvo, potencial de abrangência de vendas, preço ao consumidor, desenvolvimento da marca, promoções e o planejamento de marketing.

Informação, dados e suas fontes

Crocco (2006), ao discorrer sobre a pesquisa de marketing, distingue informação de dados. Os dados são classificados como fatos e estatísticas. Enquanto a informação é a organização dos dados que responda às questões geradas para a pesquisa. Portanto, os dados, quando estão dispersos, não geram nenhuma informação aos profissionais de marketing.

Desse modo, os dados podem ser consultados ou gerados a partir de fontes de pesquisa interna e externa à empresa. Os dados primários são coletados durante a execução da pesquisa, direto com o pesquisado, no caso, o cliente, fonte externa de informação. Os dados secundários estão disponíveis em razão de uma pesquisa anterior e suas fontes externas podem ser banco de dados de organizações, publicações especializadas, entidades e institutos de pesquisa.

De posse desses dados, depois de organizados e analisados, é possível estruturar um Sistema de Informação de Marketing (SIM), em que se agrega, também, os dados de fontes internas à empresa, como dado sobre quantidade de vendas por região atendida.

Sistema de Informação de Marketing - SIM

Um Sistema de Informação de Marketing (SIM) é constituído por “pessoas, equipamentos e procedimentos para a coleta, classificação, análise, avaliação e distribuição de informações necessárias, precisas e atualizadas para os responsáveis pela tomada de decisões de marketing” (KOTLER, 2007, p.84).

O SIM também pode ser definido como um processo sistemático de organização, geração, padronização, armazenamento, análise e disseminação contínua de informação para ser utilizada nas decisões de marketing (ETZEL et al., 2001). O ciclo de funcionamento do SIM inicia e termina com os usuários da informação, que são gestores de marketing, colaboradores internos e externos (revendedores e fornecedores) à empresa.

O ponto de partida é a demanda de informações pelos usuários. A interação se dá com a geração de informações solicitadas, a partir do banco de dados interno, das atividades de inteligência de marketing (coleta e análise de informações publicamente disponíveis sobre concorrentes e suas ações) e da pesquisa de marketing. Depois, o sistema ajuda os usuários a analisarem as informações que devem contribuir para as suas tomadas de decisões (KOTLER, 2007).

Os modelos matemáticos e as análises estatísticas são utilizados para representarem a realidade. Os relatórios gerados regularmente e seus respectivos estudos integram novos e antigos dados para atualizarem as informações e sinalizarem tendências. O SIM programado, para ser considerado com boa capacidade, deve estar estruturado com um banco de dados, pessoas, ferramentas analíticas e tecnologia.

Para modelar o sistema, o computador pode ou não ser utilizado. Seu uso depende do tamanho da empresa, do volume de negócios, do nível de complexidade do SIM, de recurso disponível para o investimento e a frequência de demanda pelas informações. O processamento de dados com a utilização de tecnologia contribui para processar mais rápido as informações, facilitar o acesso e ampliar seu armazenamento.

Qual é o ponto de partida para pesquisa de mercado?

A pesquisa de mercado ou a pesquisa de marketing pode ser aplicada em várias situações na rotina da empresa. A frequência também depende das necessidades apontadas pelos gestores, por exemplo, para compreender determinado comportamento de compra do cliente ou mesmo entender a sua satisfação de consumo.

O ponto de partida, portanto, encontra-se no momento em que surge uma dúvida que precisa ser respondida. Essa questão a ser respondida é chamada em pesquisa de problema, porque a pergunta a ser respondida é a identificação do problema a ser sanado. O modelo de pesquisa a ser adotado também depende da natureza do problema, como veremos a seguir.

Problema de pesquisa

Os gestores de marketing e os pesquisadores estão incumbidos de trabalhar juntos para definir o problema de pesquisa e determinar os seus objetivos. A união desses profissionais é essencial, porque essa é considerada a fase mais difícil da pesquisa (KOTLER, 2007). O administrador compreende melhor qual é a informação almejada, por outro lado, o pesquisador entende melhor qual processo de pesquisa é mais indicado para obter tal informação.

De acordo com Crocco (2006), as necessidades de estudos mais frequentemente identificadas na área de pesquisa de mercado são:
  • Análise de propaganda: as pesquisas podem ser estruturadas como pré-testes de campanhas a serem desenvolvidas; também contribuem para mensurar a performance da mídia; realizar teste de memorização de campanhas, recall (chamar de volta, recolher o produto) de produtos; pós-testes para analisar a efetividade das campanhas realizadas.
  • Análise de negócios: previsões e tendências de novas oportunidades de negócio.
  • Análise de produtos e serviços: testar conceitos da marca e embalagens; níveis de conhecimento sobre o uso do produto; hábitos e atitudes do consumidor.
  • Análise de mercado: oportunidades de mercado; identificar o tamanho do mercado; identificação de segmentos e nichos; imagem e estrutura das empresas concorrentes.
  • Análise de clientes e funcionários: identificar o comportamento de consumo; mensurar a satisfação dos clientes interno e externo; identificar e quantificar os níveis de satisfação do consumidor.
Se o problema de pesquisa, a pergunta a ser respondida, não for estruturado da maneira correta, o modelo de pesquisa a ser adotado será equivocado e, portanto, sua informação gerada poderá indicar uma análise diferente da demanda inicial. Por isso, ambos profissionais – pesquisadores e gestores – devem trabalhar juntos, definir a questão a ser respondida na pesquisa e, em seguida, estruturar um planejamento de pesquisa incluindo quais os tipos de pesquisa e os métodos mais adequados que serão desenvolvidos para atenderem aos objetivos propostos.

Tipos de pesquisa

O desenvolvimento do plano de pesquisa é, basicamente, traduzir as necessidades específicas de informações em objetivos de pesquisa, que podem ser classificados em três categorias: exploratória, descritiva e causal. Cada tipo de pesquisa possui finalidades, características e métodos distintos.

A pesquisa exploratória é aplicada na sua fase inicial e é realizada a partir de um estudo exploratório. O intuito é reunir informações preliminares que possam contribuir com a definição do problema e, também, sugerir ideias, dados e hipóteses de resposta ao problema. A sua característica é a flexibilidade e a versatilidade na aplicação da pesquisa. Os métodos mais utilizados são análise de dados secundários, entrevista com especialistas e pesquisa qualitativa.

A pesquisa descritiva é aplicada para descrever características de grupos importantes, como clientes em relação ao seu comportamento de compra, vendedores do produto e dos fornecedores, contribuindo para fazer previsões de consumo. Outros fatores podem ser identificados, como o potencial de mercado para determinado produto ou dados demográficos de sua abrangência. Como característica, esse tipo de pesquisa necessita da formulação prévia de hipóteses específicas. Os métodos de pesquisa são survey (entrevista dos participantes utilizando um questionário estruturado), painéis (amostra de entrevistados que fornecem informações específicas em um período extenso) e observação (registro de forma sistemática dos padrões de comportamento das pessoas, sem qualquer tipo de comunicação com o observado).

A pesquisa causal tem o objetivo de descobrir a relação de causa e efeito, testar hipóteses sobre as relações de causa e efeito. A sua característica é comumente a pretensão de verificar quais são as causas (variável independente) e quais são os efeitos (variáveis dependentes) de determinado fenômeno. Esse tipo de pesquisa requer uma concepção planejada e estruturada, usada para manipular uma ou mais variáveis independentes. O método de pesquisa é a experimentação.

Plano de pesquisa

O planejamento de pesquisa deve ser estruturado e apresentado por escrito para estabelecer os parâmetros a serem cumpridos no processo, facilitar a comunicação entre pesquisadores e gestores, além de incluir as explicações dadas à complexidade do projeto ou quando o processo é conduzido por empresa terceirizada.

O plano deve conter quais os tipos de pesquisa e os métodos a serem adotados, os problemas de gestão que serão abordados, os objetivos da pesquisa, as informações a serem obtidas e a maneira como os resultados adquiridos poderão ajudar no processo decisório da administração. O custo do investimento da pesquisa deve estar incluído na proposta.

No caso histórico do Phd. Kotler (2007, p.88) exemplifica um plano de proposta fazendo uma suposição de pesquisa sobre a Campbell Soup Company, empresa fundada nos Estados Unidos, em 1869, que produz sopas enlatadas e produtos relacionados. O objetivo da pesquisa ‘imaginada’ é saber como os consumidores reagiriam se fosse lançada uma nova embalagem para suas linhas de SpaghettiOs. Essa nova embalagem pode ser levada ao micro-ondas para a preparação do produto. Mesmo os recipientes com custo mais elevado comparados ao atual, a novidade permitiria aos consumidores praticidade e economia de tempo, pois esquentar o produto no forno micro-ondas também dispensaria o uso de panelas e pratos. As primeiras informações necessárias seriam identificar as características demográficas, econômicas e o estilo de vida dos consumidores do SpaghettiOs. As hipóteses de pesquisa são que casais que trabalham fora e são muito ocupados podem achar que a praticidade compense o valor mais elevado do produto. No entanto, famílias com crianças podem querer pagar menos e lavar panelas. Uma das perguntas a serem respondidas é se a nova embalagem criaria novas vendas ou simplesmente substituiria as vendas da embalagem atual. A resposta a essa e a outras perguntas é que pode orientar a melhor decisão de lançar ou não a nova embalagem.

Lembre-se que um planejamento para coletar informações precisas de informações sobre os clientes, deve ter um bom objetivo elaborado e dividi-lo em fases, mas, também é possível transformá-lo em cultura na organização, desde que sempre discutido com os Colaboradores em todas as áreas da empresa a fim da participação tornar-se efetivamente um processo inteligente.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 19 de janeiro de 2018
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/sistema-de-informacao-de-marketing-sim 



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domingo, 24 de fevereiro de 2019

6 riscos que todo iniciante a empreendedor deve tomar consciência


Assumir riscos é quase sinônimo de empreendedorismo. Para começar e apoiar seu próprio negócio, você terá que colocar sua carreira, finanças pessoais e até mesmo sua saúde mental em risco. 
Para a maioria, a perspectiva de tomar suas próprias decisões e tomar conta de seu próprio destino vale a pena. Mas para ser bem-sucedido como empreendedor, precisa estar preparado para os riscos e desafios que o acompanham.
A seguir, sete riscos que todo empreendedor deve assumir, desde a concepção até o desenvolvimento contínuo:

1. Abandonando o salário fixo

Antes de se aventurar no mundo dos negócios, primeiro você terá que dizer adeus ao seu trabalho atual e, em alguns casos, à sua carreira, isso aos poucos conciliando ou imediato. Algumas pessoas têm o luxo de um plano de backup - uma opção para retomar sua carreira, caso as coisas não corram bem em seus negócios independentes.

Mas para a maioria dos empreendedores iniciantes, a escolha é um mergulho arriscadoNão há garantia de sua renda pessoal, especialmente nos primeiros meses e anos de existência da sua empresa, e você provavelmente estará ocupado demais para garantir ou sustentar uma linha alternativa de renda.

2. Sacrificando o capital pessoal

Alguns empreendedores são capazes de iniciar seus empreendimentos confiando apenas no financiamento externo. Isso geralmente significa aportes financeiros de investidores-anjo, subsídios e empréstimos de fundos "capital semente" e resultados de campanhas de crowdfunding. Mas muitos empreendedores também precisam mergulhar em suas próprias contas bancárias e economias pessoais para fazer as coisas começarem.
Você pode não precisar liquidar completamente o seu ninho de ovos, mas terá que enfrentar pelo menos algum dinheiro pessoal - e isso significa abandonar, ou pelo menos diminuir, sua estrutura mental de "segurança".

3. Confiando no fluxo de caixa

Mesmo se você tiver uma linha de crédito, garantir um fluxo de caixa regular é difícil e estressante. Você pode se posicionar por um ano de prosperidade financeira, mas ainda lutar com as necessidades do dia-a-dia se a sua receita não corresponder ou exceder seus custos de maneira oportuna.
As faturas podem aumentar rapidamente, e se você não tiver receita suficiente para suportar seu fluxo de caixa de saída, pode ficar sem capital para pagamento ou forçado a resgatar no fundo de emergência caso tenha provisionado. Esteja preparado para lidar com isso diariamente, ou pelo menos semanalmente.

4. Confiando em um funcionário importante

Quando você inicia um negócio, você não terá uma equipe completa de colaboradores trabalhando para você. Em vez disso, você provavelmente terá um grupo pequeno e unido de pessoas trabalhando incansavelmente juntas em um esforço para colocar as coisas em prática. Você terá que depositar uma enorme quantidade de confiança neles, especialmente se eles têm habilidades especiais que são difíceis de encontrar e estão dispostos a começar a trabalhar com um salário menor do que o padrão de mercado.
Por exemplo, se você contratar um único desenvolvedor líder experiente para trabalhar em seu produto ao longo de alguns meses, precisará ter absoluta confiança em sua capacidade de concluir o trabalho a tempo. Caso contrário, sua linha do tempo (e seu produto) pode ser fatalmente comprometida.

5. Apostar em um prazo crucial

As startups são, por natureza, forçadas a cumprir cronogramas rigorosos para seus lançamentos de produtos e metas. Suas finanças são frágeis e seus investidores estão ansiosos para começar a ver o negócio girando. Como resultado, a maioria dos empreendedores são forçados a fazer várias metas dependendo de um punhado de prazos, e esses prazos se tornam absolutamente críticos.
Esteja preparado para ficar acordado à noite, preocupando-se com sua capacidade de atingir esses prazos, e inventar contingências se não puder. A zona de desconforto também faz parte!

6. Doando tempo pessoal (e saúde)

O empreendedorismo tem um impacto sobre a pessoa. Você gastará incontáveis ​​horas fazendo trabalho para tornar sua empresa bem-sucedida, e suas horas restantes se preocupando com o que você tem ou não feito até agora. Você perderá o sono, perderá seu tempo pessoal e sofrerá muito mais estresse do que o normal.
As recompensas do empreendedorismo muitas vezes superam esses riscos pessoais, mas você precisa estar preparado para viver esse tipo de estilo de vida.
Estes e outros riscos não devem afastá-lo da busca do empreendedorismo. Em vez disso, veja-os como são e na pratica de ações eficazes poderá mitigá-los na jornada por empreender, os obstáculos são necessários num caminho maior e sucessivamente. Não há como evitar os riscos que você enfrentará como empreendedor, mas ao reconhecê-los, você poderá preparar-se, isso tudo faz parte do contexto da vida do empreendedor e buscando as melhores práticas com certeza a recompensa por realização pessoal tem grande valia.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 23 de fevereiro de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: 
https://administradores.com.br/artigos/6-riscos-que-todo-iniciante-a-empreendedor-deve-tomar-consciencia


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