Empreender tem mais chances de sucesso através das melhores práticas de Gestão, quer dizer, está além do gosto por assumir riscos calculados, é importante um comportamento de Empreendedor + Gestor, que é visionário, apaixonado por realizar, organiza, planeja e estuda profundamente o assunto, para ter uma atividade consistente com sucesso pleno.
Começar um negócio requer a capacidade de lidar
constantemente com novos problemas e desafios, sem as características
necessárias para suportar isso, "o empreendimento pode quebrar", mas
estudando comportamentos e autoavaliando-se as chances de sucesso tende a
aumentar e muito.
Os
empreendedores que atendem e excedem suas metas possuem alguns traços e
características típico, no qual é elencado aqui seis traços:
Motivado
O
empreendedor de sucesso é automotivado, e possui a capacidade de motivar os
outros, mesmo em momentos de estresse ou potencial
fracasso. Freqüentemente, há muito pouco retorno financeiro, se é que há
algum, nos estágios iniciais ao começar um negócio, e um empreendedor deve ter
paixão por sua ideia e um forte desejo de ver o projeto dar certo. Ele
também deve ser orientado para objetivos, capaz de estabelecer metas e
encorajar sua equipe a se esforçar constantemente para alcançá-los.
Criativo
Os
empreendedores bem sucedidos são naturalmente indivíduos criativos que
constantemente criam novas ideias. Este é um processo
interminável; uma vez que o negócio está funcionando e os produtos ou
serviços estão sendo vendidos, o empreendedor estuda a reação do consumidor,
conduz pesquisas de mercado e trabalha para melhorar o que seu negócio está
oferecendo para se manter bem-sucedido.
Ser sociável
A
ideia de um empreendedor iniciar seu próprio negócio pode conflitar quando o
indivíduo prefere trabalhar sozinho; no entanto, pesquisas indicam que os
empreendedores são frequentemente pessoas sociais, de acordo com a Babson entrepreneurship high
school. Começar um negócio
requer contatar pessoas para gerar fundos, comprar materiais de fornecedores,
contratar funcionários e desenvolver redes de contatos para promover o negócio.
Integridade
Uma
compreensão intrínseca e aderente à ética e a moral é uma característica vital
de um empreendedor. Enquanto um proprietário de negócios antiético ou
imoral às vezes experimenta sucesso imediato por engano, como vender um produto
de baixa qualidade, ele perderá clientes e funcionários a longo prazo, sem a
criação de valor e marca, portanto, os empreendedores bem sucedidos pensam em
entregar um serviço ou produto de qualidade com propósito humano, onde o lucro
torna-se consequência.
Disposto a assumir os erros
Não
existe uma empresa start-up sem risco. O empreendedor deve estar disposto a assumir
esses riscos e lidar com o fracasso quando isso acontece. Se ele falhar,
em vez de desistir, um verdadeiro empreendedor avaliará suas ações, determinará
onde ele pode melhorar e fazer uma nova tentativa, pois os erros são fatos
históricos que servem como alicerces para a jornada toda.
Desenvolvido
Permanecer
no topo da competição e inovar constantemente exige fazer perguntas, participar
de oficinas de educação continuada, participar de conferências, feiras e
aprender com os erros. Um empreendedor deve estar confiante e ter a
capacidade de reconhecer quando e onde ele pode fazer melhorias em sua empresa
e, em seguida, agir.
Na
busca incessante pelo conhecimento e as ciências aplicadas, faz do empreendedor
uma pessoa de sucesso no empreendimento onde gere.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio Postado em: 08 de maio de 2019 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/quais-são-os-traços-típicos-e-características-dos-empreendedores
Numa análise minuciosa de características, comportamentos e hábitos de empreendedores é possível perceber um certo padrão da psique humana em determinado grupo de pessoas, traçando um perfil podemos concluir a seguinte metodologia no dia a dia do empreendedor:
Exímios leitores sobre certas necessidades do ofício
Pergunte a um empreendedor o que ele está lendo atualmente e potencialmente irá lhe responder que está na busca de informações ligadas ao segmento em que atua, pois são exímios buscadores de conhecimento de forma atávica, pois são obcecados em fazer sempre melhor no mercado onde empreendem.
Dormem o necessário
É de admitir que de tempo em tempo ficam incomodados por ter que negar o ócio e quando enxergam uma oportunidade são despertados por um turbilhão de ideias, mas, sabem a necessidade de descansar dormindo o suficiente, pois seu corpo é a locomotiva empreendedorial que os leva ao sucesso de cada negócio.
Gerem muito bem as finanças
Quando começam um negócio pequeno, os empreendedores são o seu próprio
sistema financeiro e conforme cresce o empreendimento, logo aumentam a
equipe e cercam-se de pessoas para cada área de trabalho, mas se existe um
setor que eles dominam e sabem controlar com uma visão sistêmica são as
finanças, podem até não gostarem, mas por necessidade sabem controlar muito bem e
ver o todo, a exemplo na área doméstica se nascer um filho - acabam de
enxergarem os investimentos necessários para 10, 15, 20 anos ou mais,
imaginem só na empresa que também é um 'filho'!
As atividades físicas diariamente
Com o tempo percebem através do autoconhecimento que cuidar do corpo humano é manter o equilíbrio no dia a dia dos negócios, pois em momentos de pico do stress, o que os fazem exímios sensores de justiça perante eventos marcantes laborais são resultados de uma jornada de exercícios físicos, sejam caminhadas, práticas esportivas mais ou menos elaboradas.
Praticam um hobby prazeroso
São verdadeiros perfeccionistas por um hobby, é uma conexão que transpassa sentidos e prazer, são momentos de foco, e por incrível que parece enxergam como desafio de superação, muitos empreendedores geraram novos negócios através dos seus hobbies - inexistia intenção para lançar negócio novo, mas como o dna de empreender estão nas 'veias', então logo virou negócio, para empreendedores a vida já é uma arte; é óbvio que o exemplo de empreender á partir de um hobby são casos isolados, mas a significação aqui é o prazer por fazer, é diferente e isso está neles.
Tem metas claras com visão de curto, médio e longo prazo
Dentre todos os métodos do empreendedor, creio ser este o mais profundo na característica dos empreendedores, quando o psicólogo Phd. David McClelland mapeou a tipologia dos empreendedores, deu bastante ênfase na verossimilhança sobre 'traçam metas claras e objetivas' a todo instante e alguns conseguem enxergar um longuíssimo prazo; quando o franco-empreendedor saudoso Abraham Kasinski vendeu o Grupo Cofap com 80 anos e após inquieto aos 82 anos lançou as Motos Kasinski onde fonte fidedigna diz que ele traçava metas para 40 anos luz e sabia que não estaria mais na nova companhia.
Fazem o que tem que ser feito
São pessoas de ação, agem em circunstâncias desfavoráveis ou a seu favor, tomam decisões mensuradas sobre perspectivas incomuns e procrastinação está fora do seu perfil, as virtudes de um empreendedor é baseada em comportamentos ao invés de meras palavras ou seja agem de acordo com o que acreditam.
São severos em cumprir prazos e pactos
Se existe um hábito empreendedor marcante é cumprir os prazos sobre algo por tempo determinado, pois valorizam muito isso de forma honrosa, para eles atrasos é uma questão desonrosa, existe muita seriedade em cumprir e até mesmo fazer cumprir, é uma questão moral fortíssima para os empreendedores.
Desenvolvem rede de contatos
Valorizam e cultivam seu networking social, fazendo uso quando necessário, seja para desenvolver novos negócios, novas oportunidades de serviços ou produtos, os empreendedores sabem dar valor a um contato sem "coisificar" a relação, de forma respeitosa também servem de apoio a quem precisa no ecosistema empreendedor onde estão inseridos.
Avaliam risco o tempo todo
O risco faz parte de todo empreendedor, senão estariam em estruturas sociais de trabalho onde não demandaria risco, e bons empreendedores não são afoitos e sim correm riscos calculados em todas as perspectivas, possuem um certo prazer por riscos mensurados, isso foi desenvolvido em momentos da vida e sabem disso.
São avessos a mesmice
Já viu um empreendedor aceitar rotinas de hábitos muito conservadores? São verdadeiros avessos ao "costumismo", vivem procurando novas formas de evoluir na vida pessoal, na jornada dos negócios, sempre buscando mais e melhor, um tanto perfeccionistas, mas faz parte do cotidiano deles.
Uns com métodos e procedimentos para mais e outros para menos, mais acentuados e menos em certas características, esse agrupamento faz dos empreendedores pessoas que desenvolvem a economia, geram inovações e descobertas - inclusive cientificas, estão presentes em todo o mundo gerando vida para si e a comunidade onde atuam.
Bom trabalho e Grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 29 de maio de 2020 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-11-métodos-de-empreendedores-eficientes
Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.
O risco é fácil de entender. Ao crescer, ouvimos lembretes diários de risco: “Não brinque na chuva - você pode ficar doente”, e aquele outro: “Olhe para os dois lados ao atravessar a rua”.
Quando ficamos mais velhos, aprendemos a ver o risco como uma taxa de
admissão por recompensa, como exemplo: "A pessoa que você gosta não vai
sair com você se você não perguntar". "Para conseguir um emprego, você
precisa se inscrever". Mais tarde ainda, aprendemos que as recompensas
mais altas envolvem riscos mais altos.
Claramente, transformar oportunidade reconhecida em recompensa requer risco!
Colocar capital é o primeiro risco que a maioria das pessoas veem,
mas o risco empresarial é mais profundo, e a reputação pessoal é que
fica em questão. Os empreendedores também investem - e arriscam - tempo e
custo de oportunidade, eles apostam no capital intelectual - expondo
suas ideias empreendedoras ao mercado.
Para muitos empreendedores, os riscos são obstáculos que os mantêm à margem. O risco de perder um financiamento necessário para startup pode ser impensável, ou o risco de deixar um emprego estável pode ser demais para uma pessoa de um trabalho "conservador".
E há custos não financeiros a considerar!
No Japão, por exemplo, um empreendimento empresarial mal sucedido é
tão prejudicial para a reputação de uma pessoa que aqueles que não obtêm
sucesso são forçados a se afastar para não envergonhar sua
comunidade. Essa pesada barreira de risco é parte do motivo pelo qual o
empreendedorismo de startups no Japão está entre os mais baixos do mundo.
Em um ambiente de sala de aula, podemos reduzir o risco e criar um
local seguro para os alunos tentarem praticar o empreendedorismo. Mesmo
no espaço seguro da sala de aula, a noção de se levantar diante de 25 de
seus pares e apresentar uma ideia está repleta de riscos sociais. Mas
eles aprendem a avaliar esses riscos, enfrentam e passam por eles.
O mundo real não é tão simples, as empresas falham e riscos e
consequências são reais. Um bom conselho para todos os potenciais
empreendedores, seja em uma sala de aula ou em uma mesa de cozinha, é
ser claro e objetivo sobre os riscos de atuar em oportunidades
reconhecidas. Sente-se e escreva-as! Faça avaliações honestas sobre o
que seu esforço custará em valores econômicos, dias e outras formas
menos imediatas.
Pense em tudo o que você escreve como um empréstimo que está fazendo
para a sua ideia - um empréstimo que nunca pode ser pago de volta.
Depois de ter sua lista de riscos, procure maneiras de reduzi-la ou gerenciá-la.
Para reduzir os riscos financeiros, aqueles que consideram uma nova
ideia ou produto frequentemente pensam em se aproximar de investidores
anjos ou capitalistas de risco. Infelizmente, especialmente como
empreendedor pela primeira vez, atrair investidores iniciais pode ser
especialmente complicado, demorado e pouco recompensador. Mas se
financiamento externo é obrigatório para o sucesso da sua
oportunidade, faça o seu trabalho de casa e prepare seu Plano de
Negócios por escrito.
Em vez de perseguir investidores anjos, a maioria dos empreendedores
pequenos, iniciantes e jovens aproxima-se da família e dos amigos para e
apoiar - pessoas que provavelmente investirão nelas como suas
ideias. Tenha em mente, no entanto, que, independentemente de quem você
está pedindo auxilio para investir, colocar seu próprio dinheiro também
demonstra confiança na sua ideia.
Outra ótima maneira de reduzir o risco é obter aconselhamento de
mentores que podem dar uma visão inicial e analisar o risco. É por isso
que, além de nossos professores, infundimos nossas salas de aula com
mentores voluntários e líderes empresariais experientes.
Fora da sala de aula, existem redes de empreendedores e mentores através do networking,
como o bem-sucedido Encontro Empretecos Centro SP, lá, e em centros
semelhantes em todo o Brasil, aqueles com novas ideias ou novos negócios
podem se conectar com aqueles que podem ajudá-los a entender e
gerenciar seus riscos.
Infelizmente, não há resposta para saber quando o risco supera a recompensa ou ao contrário.
Antes de assumir qualquer risco empresarial, o primeiro passo nessa
segunda fase de pensar como empreendedor é reconhecer, analisar e,
quando possível, reduzi-los.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 25 de setembro de 2019 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/risco-é-a-taxa-de-admissão-no-empreendedorismo
Um pesamento inovador, focado na satisfação do cliente.
Aliás, no bem estar do cliente.
Melhor falando, no encantamento do cliente.
Esse era a ideia que norteava as criações de Walt Disney e que é praticado até hoje nos parques temáticos.
E funciona bem demais.
O Jeito Disney de encantar clientes é mais que um livro, é uma lição que todo empreendedor deve conhecer.
Esse tremendo criativo, com visão a longo prazo é uma inspiração para todo aquele que sonha em ter o próprio negócio.
Ele tem a resposta para perguntas fundamentais.
Quer ver?
O que você faz para atrair mais clientes e fidelizar quem conseguiu angariar uma vez?
UMA CHANCE
Você só tem uma chance.
O que você faz com ela?
A melhor resposta parece ser: tenha em seu cliente um aliado e não perca a oportunidade de fazer com ele uma parceria a longo prazo, quem sabe por uma vida inteira.
Seus clientes serão sua melhor e mais poderosa propaganda.
O boca a boca é a top entre as estratégias tops para conseguir novos fãs de cada negócio.
O cliente precisa se sentir seguro para aceitar ter algum tipo de relação com um produto ou empresa.
Você não deixa qualquer um entrar na sua casa e fazer parte da sua vida.
O cliente também não.
O USO DA MAGIA
A inspiração de Walt Disney para criar a Disneylândia foi o desejo de dar às filhas um lugar mágico e seguro para brincar.
Foi essa ideia que ele multiplicou para milhares de outras crianças e suas famílias.
A lição dele aqui é a arte de entregar ao cliente exatamente o que ele deseja, ainda que ele ainda não saiba o que quer.
E mais do que isso, entregar esse desejo de forma surpreendente.
Quem vai aos parques temáticos da Disney está em busca de uma experiência única e cheia de elementos lúdicos.
Pois lá tem tudo isso e mais, quem está naqueles lugares não quer estar em qualquer outro local.
Cada atração da Disney tem o compromisso de “teletransportar” o espectador para outro mundo, bem longe dos problemas do dia a dia.
OS COLABORADORES SÃO ALIADOS FUNDAMENTAIS
O jeito Disney de encantar clientes é uma cultura seguida por todos os colaboradores que trabalham ali para proporcionar ao público a melhor experiência de suas vidas.
A receita de sucesso do empreendimento é focar no empoderamento de seus funcionários.
É acreditar que eles são a chave para levar de geração em geração a forma lúdica de ver o mundo.
Para isso, eles têm que possuir um sentimento de pertencimento muito forte.
Precisam ter em mente que são a empresa e, portanto parte fundamental de toda a cadeia produtiva.
Também precisam internalizar os fortes valores da marca e sua função social.
A eles é repassado que a Disney não quer um cliente para uma vivência única.
Ela trabalha para cultivar um relacionamento duradouro com seus consumidores.
A paixão pela Disney vai além dos parques temáticos e seus personagens.
A marca está espalhada ao redor do mundo em diferentes tipos de produtos.
A empresa agrada não só as crianças atuais, mas continua a manter apaixonadas as que já viraram adultos.
CHEGANDO FUNDO NA EMOÇÃO
A Disney promete e cumpre: entrega ao público felicidade.
E quem não quer se sentir feliz?
A empresa consegue alcançar um território ainda pouco explorado: as emoções dos clientes.
E é aí que está a grande sacada.
Quando você fascina o cliente levando em consideração suas emoções, ele tende a ser fiel à sua marca e a seus produtos.
De uma forma ou outra, sempre existem oportunidades para aumentar a qualidade de cada negócio, por mais particularidades que ele tenha.
Ao contrário do que muitos
podem pensar, a inovação não é um assunto tão recente no setor
econômico. Na verdade, desde a primeira metade do século XX, ela vem
sendo debatida e explorada a favor de melhores resultados em diversos
setores da economia, dentre eles, o varejo. Segundo Schumpeter (1982, p. 47) “entendemos
por desenvolvimento, portanto, apenas as mudanças da vida econômica que
não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro, por sua
própria iniciativa”, Fica claro, portanto, que o varejo, sendo
ele máquina impulsionadora da economia, está amplamente envolvido nas
prerrogativas da inovação, sua gestão, suas ferramentas e seus modelos
de aplicação.
A
competitividade é a mola propulsora de busca pela superação e pela
sustentabilidade do negócio, seja ele de pequeno porte, como o
mercadinho de bairro, até os grandes hipermercados de rede
internacional, ou seja, ela é quesito de sobrevivência. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 13), “a
resposta às pressões surge na forma de consolidação ou adoção de
práticas de gerenciamento, como gestão de qualidade, planejamento
estratégico, gestão financeira, marketing, gestão de projetos, gestão da
produção, gestão de pessoas e, mais recentemente, gestão da inovação”.
A partir da ordenação sistêmica dada pelos autores e conhecedores das
exigências que a globalização trouxe para a dinamicidade das relações de
negócio, já não podemos mais pensar em relações de compra e venda
apenas sob a perspectiva dos lucros. É, então, um conjunto, tratado
pelos pesquisadores como ‘agregação de valor’, que definirá e ditará os
rumos das organizações.
Já
sabemos que a inovação não é evento exclusivo da tecnologia. Ela é,
sim, sistêmica, por exigir que as ações caminhem em conjunto; e é
continua, pois a dinamicidade das relações econômico-sociais exige que
os produtos ou serviços sejam capazes de acompanhar a rapidez das
mudanças. Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011), a inovação ainda precisa ser considerada sob dois elementos: internos e externos à organização. Observe no quadro a seguir:
Elementos internos
Ambiente propício à inovação.
Pessoas criativas (empresários, colaboradores, funcionários), preparadas e estimuladas para inovar.
Processo (ou método) sistêmico e contínuo.
Elementos externos
Políticas.
Investimentos e estímulos do governo.
Articulação entre associações e federações de empresas.
Abertura de universidades e institutos a parcerias.
E financiamento e fomento à inovação.
E quais as vantagens que as empresas têm em inovar?
Aumento da demanda para seus produtos e serviços.
Melhor defesa de sua posição competitiva.
Redução de custos.
Ampliação de margens de lucros.
Aumento na competência para inovar.
Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 18-19), é por meio da inovação que as empresas conseguem alcançar maior desempenho e diferenciam-se positivamente das concorrentes.
As ações de maior representatividade para as empresas que investem e sempre atentas a mudanças, com alta cultura de desafios é sempre foi a inovação.
É,
portanto, pelo caminho da inovação que não só as grandes organizações,
mas sim empresas inovadoras de qualquer porte alcançam e, principalmente,
mantêm o destaque perante os concorrentes e a sustentabilidade dessa
vantagem.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 17 de abril de 2019 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-inovacao-e-moderna-e-a-sua-importancia
O alto entusiasmo no trabalho
geralmente significa disposição, para trabalhar afinco.
Então
você viu pessoas começarem novos trabalhos com muito entusiasmo, prontas para
começar a contribuir, mas depois observaram enquanto perdiam essa motivação
constantemente?
Infelizmente,
isso é comum.E isso pode levar a sérios
problemas para os gerentes, pois eles lutam para motivarmembros da equipe frustrados, indiferentes, não cooperativos e
improdutivos.Supervisão rigorosa, discursos motivacionais,
programas de recompensa, disciplina progressiva e transferências de
departamento - tudo isso faz parte da caixa de ferramentas do gerente.No entanto, essas estratégias geralmente não são eficazes.
O
Dr. David Sirota, pesquisador e consultor organizacional, conduziu uma pesquisa
sobre formas de motivar funcionários.Seu trabalho foi baseado em pesquisas de mais de quatro milhões de
trabalhadores em todo o mundo - assim como grupos focais, entrevistas, estudos
de caso e observações informais.Mais proeminentemente exposto
em seu livro de 2005 denominado The Enthusiastic Employee, ele
concluiu que a maneira de entusiasmar os trabalhadores é dar a eles o que eles
querem.
A
Teoria dos Três Fatores de Sirota da Motivação Humana no Local de Trabalho
baseia-se em três princípios fundamentais:
Os objetivos da organização não estão
em conflito com os objetivos dos colaboradores.
Os colaboradores têm necessidades
básicas que as organizações devem tentar atender.
O entusiasmo da equipe é uma fonte de
vantagem competitiva.
Para
entender e apreciar a teoria de Sirota, é importante reconhecer o ponto de
partida: que a maioria das pessoas inicia um novo trabalho com altos níveis de
motivação e entusiasmo e que geralmente querem aproveitar o que fazem.Ele argumenta que esse estado
natural de motivação é então reduzido, ao longo do tempo, por más práticas e
más condições dentro da empresa.
Os
três fatores, que juntos constroem entusiasmo, são os seguintes:
Equidade/Justiça -
As pessoas querem ser tratadas de forma justa no trabalho.
Realização -
As pessoas querem fazer um trabalho importante e útil e serem reconhecidas por
isso.
Camaradagem -
As pessoas querem ter bons relacionamentos com seus colegas de trabalho.
Vamos
analisar cada um destes fatores:
Fator Um: Equidade/Justiça
As pessoas são motivadas por um
tratamento justo e querem que sua empresa ofereça condições básicas que
respeitem suas necessidades fisiológicas, econômicas e psicológicas.
As pesquisas de Sirota incluíam
questões sobre condições físicas de trabalho, segurança no trabalho, a
quantidade de trabalho esperado, remuneração, comunicação, favoritismo e a
consistência das ações e comunicação da administração.
De acordo com Sirota, para garantir que sua organização demonstre
equidade, você precisa abordar todos os três elementos de justiça:
Segurança fisiológica
Garantir
a segurança física dos trabalhadores.
Crie
condições de trabalho seguras.
Estabeleça
expectativas que dêem à sua equipe um equilíbrio razoável entre trabalho e vida
pessoal.
Certifique-se
de atender a todos os requisitos de segurança no local de trabalho.
Fornecer
treinamento de segurança regularmente.
Segurança Econômica
Fornecer
um nível razoável de segurança no trabalho.
Considere
todas as alternativas possíveis antes de demitir colaboradores.
Peça
demissões voluntárias quando uma dispensa for inevitável.
Comunique-se
aberta e honestamente sobre a demissão.
Fornecer
recolocação e apoio financeiro para os colaboradores que perderam seus empregos.
Manter
as necessidades de justiça dos colaboradores. que permanecem.
Fornecer compensação justa
Pague
salários competitivos e acompanhe a inflação.
Inclua
algum pagamento variável (bônus) por desempenho.
Permitir
que os colaboradores compartilhem o sucesso da
empresa por meio da participação acionária ou de outros programas de
participação nos lucros.
A
teoria de Sirota é forte em compensação.Ele não acredita (como alguns
fazem) que o dinheiro está abaixo na lista de fatores motivadores.Sua teoria diz que o pagamento
representa respeito e realização, não apenas a capacidade de comprar as
necessidades da vida.
Saúde psicológica
Crie
um ambiente de respeito.
Trate
todos os colaboradores. da mesma forma,
independentemente de quanto poder eles têm.
Use
o poder de forma justa.
Minimize
as distinções de status no local de trabalho - por exemplo, evitando
estacionamentos separados ou áreas de alimentação.
Fornecer
autonomia suficiente e apropriada e trabalho independente.
Preste
atenção ao que os colaboradores dizem, o que querem e precisam.
Forneça
feedback e reconhecimento positivos.
Mostrar
interesse nos colaboradores e insistir na cortesia comum.
Fator Dois: Realização
As pessoas querem ter orgulho
de seu trabalho e querem que suas conquistas sejam reconhecidas.Eles também querem se sentir
orgulhosos do que a organização como um todo alcança.
Sirota fez perguntas aos colaboradores sobre a quantidade e o tipo de feedback que receberam, sobre como o ambiente de trabalho era
participativo, se os recursos adequados eram fornecidos e como estavam
orgulhosos de sua empresa.
Para ajudar as pessoas a sentir
esse sentimento, uma organização precisa fazer quatro coisas:
1. Fornecer um ambiente de trabalho capacitador:
Dê
às pessoas o que elas precisam para fazer bem o trabalho.
Use
equipes de forma eficaz.
Use liderança participativaprática.
Torne
a organização o mais plana possível - em outras palavras, elimine a burocracia
e a hierarquia onde você puder.
Delegarefetivamente,
e evitar o microgerenciamento.
2. Fornecer um trabalho desafiador:
Permitir
que as pessoas façam um trabalho interessante e que use suas habilidades e competências.
Contrate
pessoas com base no ajuste.
Trabalhos
com possibilidade da criatividade para enriquecimentoe
satisfação.
Comunique
como cada trabalho contribui para a empresa como um todo.
Fornecer
treinamento e oportunidades para as pessoas aprenderem novas habilidades.
3. Use Feedback,
Reconhecimento e Recompensa:
Deixe
as pessoas saberem como estão se saindo.
Comunique
expectativas claras.
Estabelecer
e concordar com prioridades.
Use
recompensas tangíveis para reconhecer conquistas.
Balanço
de críticas com muitos elogios.
Promover
de dentro, sempre que possível.
Leia
mais sobre como dar feedback.
4. Seja uma Organização de Propósito e Princípios:
As
pessoas querem trabalhar para empresas confiáveis de
que possam se orgulhar.
Crie
uma visão,isso
pode deixar os colaboradores orgulhosos.
Comunique
os princípios da empresa.
"Fale
do seu negócio com paixão."
Adote
e aplique a liderança ética.
Fornecer
um produto ou serviço de qualidade e usar práticas de gerenciamento de
qualidade.
Fator Três: Camaradagem
Quando as pessoas vão
trabalhar, elas querem se divertir.Isso faz com que as relações interpessoais sejam muito importantes.Uma cultura que apoia e
incentiva a cooperação, a comunicação, a amizade, a aceitação e o trabalho em
equipe é fundamental para manter o entusiasmo.Como tal, a parceria precisa
ser uma parte importante da cultura da empresa.
Cultura de Parceria
Os
colaboradores querem sentir um senso de comunidade e trabalho em equipe.
Faça
das "habilidades das pessoas" uma prioridade.Demonstre empatia, consideração e respeito - e
espere o mesmo de todo colaborador.
Incentive
as interações e forneça oportunidades sociais.
Recompense
os comportamentos positivos da equipe.
Incentivar
a interação interfuncional e o trabalho em equipe.
Revise
os mandatos e práticas do departamento regularmente para garantir a
consistência na abordagem e na mensagem.
Use normas por consenso de equipepara
desenvolver regras básicas.
Use
a resolução colaborativa de conflitose negociação ganha-ganhatécnicas para resolver diferenças.
Ao criar um ambiente que atenda
a todos os três fatores de entusiasmo, você pode garantir melhor a satisfação,
a motivação e a produtividade do colaborador.No entanto, esses fatores não
são independentes um do outro: você não pode ignorar as necessidades de
compensação e esperar compensá-lo com maior camaradagem.
Da mesma forma, você não pode permitir que um gerente trate
mal sua equipe, mesmo que você forneça elementos de alta realização.
Importante: Uma das descobertas de Sirota é que os elementos de equidade
são mais fundamentais, e você deve abordá-los antes de acrescentar outros
fatores de entusiasmo.
Pontos chave
O
entusiasmo, como uma medida da motivação e produtividade do trabalhador, é o
ponto central para a Teoria dos Três Fatores de Sirota.
Ao
invés de acreditar que você de alguma forma tem que motivar as pessoas a
fazerem o trabalho, essa teoria assume que todos começam motivados - mas então
outras coisas acontecem, ou não acontecem, que reduzem essa motivação natural.
Para
reconstruir o entusiasmo dos colaboradores, os líderes e gerentes devem criar
um ambiente e práticas de apoio que ofereçam altos níveis de equidade,
conquistas e camaradagem.Quando as pessoas são tratadas de forma justa, orgulham-se do
trabalho que fazem, e fazem isso com as pessoas de quem gostam, então o
entusiasmo aumenta - juntamente com o moral e a produtividade.
Bom
trabalho e grande abraço.
Autor: Adm.
Rafael José Pôncio Publicado em: 02 de fevereiro de 2019 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/a-teoria-dos-tres-fatores-de-sirota