Rafael José Pôncio
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Empreender tem mais chances de sucesso através das melhores práticas de Gestão, quer dizer, está além do gosto por assumir riscos calculados, é importante um comportamento de Empreendedor + Gestor, que é visionário, apaixonado por realizar, organiza, planeja e estuda profundamente o assunto, para ter uma atividade consistente com sucesso pleno.
Ano | Autor | Algumas definições de características em épocas |
1848 | Mill | Assumir riscos. |
1917 | Weber | Autoridade formal. |
1934 | Schumpeter | Inovação, iniciativa. |
1954 | Sutton | Desejo de responsabilidade. |
1959 | Hartman | Autoridade formal. |
1961 | McClelland | Assumir riscos, necessidade de realização, otimismo, relacionamento (afiliação), poder, autoconsciência. |
1963 | Davids | Ambição, desejo de independência, responsabilidade, autoconfiança. |
1964 | Pickle | Foco, relacionamento, habilidade de comunicação, conhecimento técnico. |
1969 | Gould | Percepção de oportunidade, motivado pela realização. |
1969 | Wainer & Rubin | Realização, poder e afiliação. |
1970 | Collins & Moore | Satisfação e prazer pelo que faz. |
1970 | Hornaday & Bunker | Necessidade de realização, inteligência, criatividade, iniciativa, liderança, desejo de ganhar dinheiro, desejo de reconhecimento, orientado à realização, poder e tolerância às incertezas. |
1971 | Palmer | Mensuração do risco. |
1971 | Hornaday & Aboud | Necessidade de realização, autonomia/independência, histórico familiar, agressividade, poder, reconhecimento, inovação, independência. |
1972 | Draheim | Experiência, credibilidade. |
1972 | Howell | Influências (modelos de referência). |
1973 | Winter | Necessidade de poder. |
1974 | Borland | Autocontrole. |
1974 | Liles | Necessidade de realização. |
1977 | Gasse | Orientado a valores pessoais. |
1978 | Timmons | Foco/centrado, autoconfiança, orientado a meta, risco calculado, autocontrole, criatividade, inovação. |
1979 | DeCarlo & Lyons | Realização, independência e liderança. |
1980 | Brockhaus | Propensão a assumir riscos |
1980 | Hull, Bosley & Udell | Interesse em fama e dinheiro, autocontrole, propensão a assumir riscos, criatividade, realização. |
1980 | Sexton | Energia/ambição, reação positiva ao fracasso (superação). |
1981 | Hisrich & O'Brien | Autodisciplina, perseverança, desejo de sucesso, orientado pela ação, orientado a metas. |
1981 | Mescon & Montanari | Realização, autonomia, dominância, controle, organização. |
1981 | Welsch & White | Necessidade de controlar, busca por responsabilidade, autoconfiança, assume desafios, risco calculado. |
1982 | Dunkelberg & Cooper | Orientado ao crescimento, senso de independência, especialização. |
1982 | Welsch e Young | Autocontrole, maquiavelismo, auto-estima, assume riscos, aberto a inovação, otimismo. |
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A maioria dos empreendedores têm medo de errar. A impotência para avaliar as consequências de uma decisão gera muita insegurança.
Uma decisão equivocada pode custar o seu negócio, não é mesmo?
Mas se você quer ter sucesso ao empreender, precisa aprender a superar o medo de cometer erros.
O medo é um excelente aliado para analisarmos nossos passos com cautela. Porém, quando a hesitação se torna excessiva, ela pode se tornar um obstáculo paralisador de conquistas.
Se observarmos as histórias dos empresários que tiveram êxito em suas áreas, veremos como o sucesso é uma mistura de acertos e fracassos.
Então, como os erros podem se tornar uma vantagem para você, empreendedor?
O medo de errar é um comportamento que carregamos desde a infância. Desde pequenos somos expostos ao julgamento alheio quando cometemos algum deslize.
E no ambiente escolar esse comportamento é reforçado. Somos avaliados pelos nossos acertos e os erros são considerados sinal de pouca inteligência.
Quem nunca teve vergonha de tirar uma dúvida com o professor por medo do julgamento dos colegas?
Pois é. E carregamos essa cultura pro nosso ambiente de trabalho.
Por isso, em primeiro lugar, é preciso mudar a forma como enxergamos o erro.
É preciso olhar para o erro como uma excelente fonte de aprendizado. É transformar nossas falhas em oportunidades.
Claro que aqui não estamos falando de erros cometidos por negligência, desatenção ou por falta de conduta adequada. O erro aqui é quando apostamos em algo novo.
Em entrevista para o Sebraecast concedida a Adriano Silva, publisher do Draft, Max Carlomagno, sócio da consultoria Innoscience, diz que existem erros bons e erros ruins.
Max diz que o erro bom é aquele que acontece quando damos um passo ao inusitado.
Por exemplo, a ideia das impressoras a jato de tinta resultou de um erro - quando um engenheiro da Canon esqueceu seu ferro quente no topo de uma caneta.
O ferro quente derreteu a caneta e a tinta ejetou de seu cartucho. A bagunça feita com a tinta deu a ideia que formou a base da impressora Injek como a conhecemos hoje.
Embora erros como esse sejam raros, a maioria dos erros forma a base de outras invenções. É por isso que é importante dar espaço para erros controlados se você deseja inovar em seu negócio. A tentativa e o erro podem levar, depois de algum tempo, a algo que funcione.
Pode ser desafiador no começo, mas se você deseja que ideias inovadoras para o seu negócio surjam, você precisa encontrar uma forma de inserir a cultura do aprendizado no seu ambiente de trabalho.
Como? Uma boa maneira de incluir essa cultura no seu negócio é o intraempreendedorismo.
Incentivar atitudes empreendedoras nos seus colaboradores permite um maior engajamento por parte dos colaboradores e, a partir disso, soluções inovadoras surgem com a identificação de possíveis falhas no seu negócio.
Ao se deparar com o fracasso, você poderá revisar o que aconteceu e aprender como pode evitar erros semelhantes na próxima vez.
Nesse ambiente as empresas utilizam seus recursos internos para criar produtos, serviços ou processos inovadores para o negócio.
Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.
Controle EMPREENDEDOR | Controle ADMINISTRATIVO | |||
Norteadores | < DIMENSÕES | Norteadores | ||
DO NEGÓCIO > | ||||
Mudanças rápidas: | Dirigido pela percepção de oportunidades | Orientação estratégica | Dirigido pelos recursos atuais sob controle | Critérios de medição de desempenho; sistemas e ciclos de planejamento |
-Tecnológicas, | ||||
-Valores sociais, | ||||
-Regras políticas. | ||||
Orientação para ação; decisões rápidas; gerenciamento de risco | Revolucionário de curta duração | Análise de oportunidades | Revolucionário de longa duração | Reconhecimento de várias alternativas; negociação da estratégia; redução do risco |
Falta de previsibilidade das necessidades; falta de controle exato; necessidade de aproveitar mais oportunidades; pressão por mais eficiência | Em estágios periódicos com mínima utilização em cada estágio | Comprometimento dos recursos | Decisão tomada passo a passo, com base em um orçamento | Redução de riscos pessoais; utilização dos sistemas de alocação de capital e de planejamento formal |
Risco da obsolescência; necessidade de flexibilidade | Uso mínimo dos recursos existentes ou aluguel dos recursos extras necessários | Controle dos recursos | Habilidade no emprego dos recursos | Poder, status e recompensa financeira; medição da eficiência; inércia e alto custo das mudanças; estrutura da empresa |
Coordenação das áreas-chave de difícil controle; desafio de legitimar o controle da propriedade; desejo dos funcionários de serem independentes | Informal, com muito relacionamento pessoal | Estrutura gerencial | Formal, com respeito a hierarquia | Necessidade de definição clara de autoridade e responsabilidade; cultura organizacional; sistemas de recompensa; inércia dos conceitos administrativos |
TEMAS | GERENTES TRADICIONAIS | x | EMPREENDEDORES |
Motivação principal | Promoção e outras recompensas tradicionais da corporação, como secretária, status, poder etc. | Independência, oportunidade para criar algo novo, ganhar dinheiro. | |
Referência de tempo | Curto prazo, gerenciando orçamentos semanais, mensais etc, e com horizonte de planejamento anual. | Sobreviver e atingir cinco a dez anos de crescimento do negócio. | |
Atividade | Delega e supervisiona. | Envolve-se diretamente. | |
Status | Preocupa-se com o status e como é visto na empresa. | Nem importa com status. | |
Como vê o risco | Com cautela. | Assume riscos calculados. | |
Falhas e erros | Tenta evitar erros e surpresas. | Aprende com erros e falhas. | |
Decisões | Geralmente concorda com seus superiores. | Segue seus sonhos para tomada de decisões. | |
A quem serve | Aos outros (superiores). | A si próprio e aos clientes. | |
Histórico familiar | Membros da família trabalharam em grandes empresas. | Membros da família possuem pequenas empresas ou já criaram algum negócio. | |
Relacionamento com outras pessoas | A hierarquia é a base do relacionamento. | As transações e acordos são a base do relacionamento. |
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