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sábado, 18 de julho de 2015

Como expandir a mente, desenvolver a criatividade e estimular a inovação


Ser criativo é uma característica importante em qualquer área de atuação ou profissão. E ela tem sido cada vez mais necessária em função da demanda por adaptação em um mundo repleto mudanças aceleradas ao qual fazemos parte.  Mas eu sei, no entanto, que nem todo mundo tem a criatividade latente. Alguns têm essa habilidade mais desenvolvida que outros, além do fato de o nosso potencial criativo diminui com o passar dos anos. Se esse é o seu caso, não se desespere e nem desanime. Existem maneiras de desenvolver a nossa criatividade e expandir a mente. Preparei este artigo com o intuito de esclarecer o conceito de criatividade, mostrar a sua relação com a inovação e listar algumas ações que podem contribuir para a sua evolução nesse campo. É possível despertar a mente criativa e inovadora que há em você na medida em que desenvolve novos aprendizados. Veja só! 

Em que consiste a criatividade?

A criatividade é o processo de estabelecer conexões inéditas e compor ideias originais, trazendo-as para a realidade. É desenvolver um correspondente tangível para o pensamento abstrato e externalizá-lo, caso contrário tudo não passa de imaginação. 


É importante destacar que criatividade não se limita às áreas ligadas a arte, como muitos pensam. Ela pode ser aplicada e é necessária em todo lugar. Criar é uma necessidade da existência humana.

A criatividade pode ser aprendida?

A criatividade não é uma característica inata, ou seja, todos nós temos potencial para desenvolvê-la. É claro que, como qualquer outra habilidade, algumas pessoas têm mais facilidade e a exercem com maior naturalidade. Mas ela pode sim ser aprendida. Veja seguir algumas características comuns entre as mentes criativas. 

As habilidades comuns dos criativos:

  • Capacidade de associação;

  • Questionamento;

  • Observação;

  • Networking;

  • Experimentação.

Por que criar fica mais difícil quando envelhecemos?

Você já se pegou pensando como era criativo quando criança, cheio de ideias e invenções mirabolantes? É natural que o nosso potencial criativo diminua com o passar dos anos. Isso porque, quando crianças, não convivemos com o medo do julgamento e do fracasso, não damos tanta importância às críticas e não tentamos nos adequar a um padrão estabelecido pela sociedade. Precisamos, portanto, fazer o exercício e o esforço de recuperar e desenvolver essa habilidade da criação. 

O papel da criatividade nos negócios

Atualmente, independentemente do setor de atuação, a capacidade de inovação é essencial para as empresas manterem a competitividade. Além disso, incentivar o desenvolvimento criativo é relevante em diversos aspectos no mundo corporativo, já que proporciona impacto positivo na tomada de decisões e na solução de problemas, gera engajamento e melhora a produtividade.  

A relação entre a criatividade e a inovação

Apesar de os conceitos serem diferentes, é importante destacar que não existe inovação sem a criatividade, ela é o principal ingrediente da inovação. E como a inovação é fundamental para o desenvolvimento tecnológico e econômico da sociedade, estimular processos criativos deve ser uma prioridade para negócios que desejam investir em inovação e se destacar.  

De que forma a criatividade pode ser potencializada no intraempreendedorismo?

Nesse sentido, para elevar o potencial criativo e impulsionar a inovação, as empresas devem focar em dois fatores importantes, que influenciam diretamente esses aspectos: o ambiente e a liderança.


Dessa maneira, o ideal é proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis em compartilhar suas ideias e propor novas soluções, sem medo de errar. Além disso, padrões e processos muito rígidos e burocráticos tendem a inibir movimentos inovadores. As lideranças também precisam estar abertas e dispostas a acolherem as novas ideias, incentivando essa postura proativa das equipes e mantendo canais de comunicação disponíveis. 

Como expandir a mente e desenvolver seu potencial criativo

Aprenda coisas novas e de áreas diversas

Uma forma de desafiar a mente e ter insights é ampliar o leque de conhecimento, se aventurando em diferentes áreas. Assim, além da possibilidade de descobrir novas habilidades, você tem a chance de explorar caminhos alternativos para construir um repertório de ideias e conseguir desenvolver novas soluções. 

Seja observador, questione os padrões e busque maneiras de fazer diferente

As mentes criativas sempre se fazem a seguinte pergunta diante de algo: “de que outra forma isso pode ser feito?”. Portanto, aja sempre como um bom observador, analise o universo ao seu redor, faça questionamentos. São nessas oportunidades que problemas podem ser solucionados e as ideias afloram.

Não tenha medo de errar e experimentar

O medo de errar pode minar a sua criatividade e, consequentemente, o seu potencial de inovação. Isso porque a insegurança e o receio de falhar podem impedir que você tome iniciativas mais ousadas e experimente coisas “fora da caixa”, que poderiam contribuir para o desenvolvimento e a expansão da mente. 

Exercite suas habilidades e identifique o seu comportamento criativo

O que favorece o seu processo criativo? Busque fazer essa conexão e tente explorar os meios e maneiras em que você identifica que sua criatividade mais se aflora. Além disso, pratique o que você faz de melhor. Ao exercitar suas habilidades, existe a tendência de você se entregar ao chamado estado de flow, um momento de total engajamento que é extremamente favorável ao processo criativo. 

Consuma arte e acompanhe tendências

É importante ter fontes criativas para expandir a mente e estimular a sua própria criatividade e caminhos para inovação. Por isso, leia livros, assista filmes, séries, ouça músicas, visite exposições. Também se mantenha atualizado e fique por dentro do que está em alta na mídia, redes sociais e meios de consumo.  

Reserve momentos de pausas e descanso 

Com certeza você já ouviu falar do ócio criativo, não é mesmo? Hoje, vivemos em uma busca incessante pela produtividade a qualquer custo, ignorando que momentos dedicados ao lazer e ao descanso também são importantes para estimular o nosso potencial criativo. Uma mente descansada é essencial para o estabelecimento de novas conexões no cérebro e para a criação. 


Essas são ações simples que podem lhe ajudar a ser mais criativo e a expandir a mente, já que observamos hoje essa demanda, e até exigência, por perfis criativos por parte das empresas, pensando em estratégias para desenvolver a inovação. Acredito que essa seja uma tendência duradoura, já que precisamos pensar em soluções para as novas necessidades da sociedade. E aí? Qual será a sua próxima ideia? Bom trabalho e grande abraço. Adm. Rafael José Pôncio




Conheça também:

          Curva de Aprendizagem: como ela funciona e como aprimorá-la



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sábado, 21 de dezembro de 2013

O poder da empatia em nossa vida de negócios

Na área do empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo como alguns costumam citar, temos lido a palavra empatia em quase tudo ultimamente. Mas você sabe exatamente o que significa empatia? É sobre isso que gostaria de conversar hoje!

No curta metragem de animação chamado “The Power of empathy”, narrado pela renomada Dra. Brené Brown, um estudo identifica 4 características que definem uma pessoa empática: 

·     ter a habilidade de identificar e analisar a perspectiva do outro;

·     não julgar;

·     reconhecer emoção em outras pessoas;

·     e saber como comunicar esse reconhecimento.

 

Você não precisa necessariamente ter vivido a mesma situação para compreender o sentimento envolvido nela. O que conta aqui é a sensação, e não o fato.

 

Se não tiver tido uma experiência que te coloque na mesma posição do que a pessoa, sinta-se tranquilo ao dizer apenas que sente muito. Ou que nem mesmo sabe o que dizer. A sinceridade de um abraço silencioso pode ser uma forma poderosa de conexão.

 

Eu acredito que a empatia é uma escolha que nos deixa bastante vulneráveis! Isto porque, para identificar e analisar a perspectiva do outro, e conseguir se conectar de forma empática com uma pessoa em dificuldade, você precisa se colocar em um determinado lugar dentro de si que conhece a sensação causada por aquela dificuldade. E abrir uma gaveta possivelmente dolorosa. Isso não é fácil. Tampouco confortável.


Empatia não é sobre você!

 



Quer aprender a ser uma pessoa de negócios empática em apenas uma frase?

 

Nunca diga que tudo vai ficar bem, não faça comparações com sua própria história, não pergunte demais e jamais minimize os fatos ou a situação.

 

Se lembra de quando você ralou o joelho pela primeira vez, e seu pai, sua mãe ou algum adulto que estava por perto te disse “quando eu era pequeno, ralei muito meu joelho e sobrevivi”? O que você sentiu naquele exato momento? Você consegue acessar essa memória? Se sentiu acolhido e bem cuidado, ou simplesmente achou que essa frase não te ajudou em nada a superar o susto? Não interessa quantas vezes você ralou seu próprio joelho. Empatia é sempre sobre o outro!


Quando estamos em uma situação de estresse, algumas vezes basta uma respiração mais profunda ou o sorriso de alguém para que o desconforto seja dissipado. Em outras vezes, precisamos de muito mais do que isso. Portanto, na vida, aja sempre como gostaria que agissem com você quando perceber alguém em desassossego. Ou quando este alguém de fato te pedir ajuda.

 

Seja uma pessoa verdadeiramente empática!

 

·      esteja presente;

·      conecte-se com a experiência do outro;

·      escute;

·      tenha compaixão pelos sentimentos, não necessariamente pelas atitudes;

·      guie, para que a pessoa em sofrimento encontre uma saída digna.

 

De certa forma, todos nós sabemos o que é empatia. Porém, a vida profissional às vezes nos engole. E damos pouca atenção à situações que possam estar gerando um grau elevado de stress em alguém sentado ao nosso lado. Por isso, é tão importante manter o diálogo aberto nas corporações, na família, nas relações humanas. Desta forma, nosso olhar empático chegará antes que a tempestade se instaure.

 

A empatia é uma ferramenta extraordinária. Saiba usá-la a seu favor, para que ela te ajude a fortalecer seus laços afetivos e profissionais!


Bom trabalho e grande abraço.


Rafael José Pôncio


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aceitar e aprender com os erros é convite para errar, eis uma boa cultura


Empreendedor: O medo de errar pode ser o maior obstáculo para o sucesso.

A maioria dos empreendedores têm medo de errar. A impotência para avaliar as consequências de uma decisão gera muita insegurança.  

Uma decisão equivocada pode custar o seu negócio, não é mesmo?

Mas se você quer ter sucesso ao empreender, precisa aprender a superar o medo de cometer erros. 

O medo é um excelente aliado para analisarmos nossos passos com cautela. Porém, quando a hesitação se torna excessiva, ela pode se tornar um obstáculo paralisador de conquistas. 

Se observarmos as histórias dos empresários que tiveram êxito em suas áreas, veremos como o sucesso é uma mistura de acertos e fracassos. 

Então, como os erros podem se tornar uma vantagem para você, empreendedor?

Cultura do aprendizado: crescemos sendo impedidos de errar

O medo de errar é um comportamento que carregamos desde a infância. Desde pequenos somos expostos ao julgamento alheio quando cometemos algum deslize.

E no ambiente escolar esse comportamento é reforçado. Somos avaliados pelos nossos acertos e os erros são considerados sinal de pouca inteligência.

Quem nunca teve vergonha de tirar uma dúvida com o professor por medo do julgamento dos colegas?

Pois é. E carregamos essa cultura pro nosso ambiente de trabalho.

Por isso, em primeiro lugar, é preciso mudar a forma como enxergamos o erro.

É preciso olhar para o erro como uma excelente fonte de aprendizado. É transformar nossas falhas em oportunidades.

Claro que aqui não estamos falando de erros cometidos por negligência, desatenção ou por falta de conduta adequada. O erro aqui é quando apostamos em algo novo.

Em entrevista para o Sebraecast concedida a Adriano Silva, publisher do Draft, Max Carlomagno, sócio da consultoria Innoscience, diz que existem erros bons e erros ruins. 

Max diz que o erro bom é aquele que acontece quando damos um passo ao inusitado.

Por exemplo, a ideia das impressoras a jato de tinta resultou de um erro - quando um engenheiro da Canon esqueceu seu ferro quente no topo de uma caneta. 

O ferro quente derreteu a caneta e a tinta ejetou de seu cartucho. A bagunça feita com a tinta deu a ideia que formou a base da impressora Injek como a conhecemos hoje.

Embora erros como esse sejam raros, a maioria dos erros forma a base de outras invenções. É por isso que é importante dar espaço para erros controlados se você deseja inovar em seu negócio. A tentativa e o erro podem levar, depois de algum tempo, a algo que funcione.

Pode ser desafiador no começo, mas se você deseja que ideias inovadoras para o seu negócio surjam, você precisa encontrar uma forma de inserir a cultura do aprendizado no seu ambiente de trabalho.

Como? Uma boa maneira de incluir essa cultura no seu negócio é o intraempreendedorismo.

Incentivar o intraempreendedorismo é uma boa maneira de inovar com os erros.

Afinal, o que é intraempreendedorismo?
Segundo Gifford Pinchot, fundador do Graduate Institute Bainbridge, em seu livro Intrapreneuring: “Porque você não deve deixar a empresa para se tornar um empreendedor”, define o intraempreendedorismo como o ato de um indivíduo ou de uma equipe “tomarem iniciativas motivadas pelo desejo de correr riscos calculados, agindo para criar oportunidades de negócios que atendam às necessidades de crescimento e melhoria contínua da organização”. 
Em outras palavras,  o intraempreendedorismo é o empreendedorismo que acontece dentro das organizações, realizado pelos seus próprios colaboradores. Hoje em dia também cunharam o conceito de empreendedorismo corporativo, e muitas empresas já aderiram ao método.

Incentivar atitudes empreendedoras nos seus colaboradores permite um maior engajamento por parte dos colaboradores e, a partir disso, soluções inovadoras surgem com a identificação de possíveis falhas no seu negócio. 

Ao se deparar com o fracasso, você poderá revisar o que aconteceu e aprender como pode evitar erros semelhantes na próxima vez.



Sobre incentivar atitudes empreendedoras no ambiente de trabalho, Max diz que “O processo que melhor se adapta para gerir esse tipo de erro é a experimentação disciplinada. Trata-se da criação de um ambiente controlado, com clareza do que se quer testar, onde se pode ter desvios no que seria o resultado almejado. Essa disfunção entre o que se queria e o que efetivamente aconteceu é a única matéria-prima que o intraempreendedor tem para poder adequar a sua solução – na nomenclatura das startups, diz-se ‘pivotar a solução’ – e fazer algo incrível”.

Nesse ambiente as empresas utilizam seus recursos internos para criar produtos, serviços ou processos inovadores para o negócio.

E como você pode começar a implantar uma cultura intraempreendedora no seu negócio?

1 - Crie um ambiente onde as opiniões possam ser compartilhadas
Mesmo que as principais decisões sejam tomadas pelo alto escalão, é importante criar um canal aberto de ideias e hipóteses que possam ser testadas com a equipe.
2 - Delegue
Crie o hábito de delegar tarefas. A centralização é a maior inimiga do intraempreendedorismo. Isso não quer dizer que você vai deixar seus colaboradores por conta própria, continue sendo o norteador da sua equipe, mas permita que dê espaço para que eles possam assumir responsabilidades. 
3 - Valorize os projetos que surgirem
Utilizar os projetos concebidos pelos colaboradores cria a sensação de que eles estão sendo úteis para a organização e ajudando no seu crescimento.
E o principal: deixe que eles errem! Sua empresa irá evoluir, apesar das falhas ocasionais que experimenta, se você desenvolver uma cultura que seja flexível e inovadora. Isso ajudará a melhorar seus métodos e minimizar os danos causados ​​por falhas.
Portanto, criar uma cultura de aprendizado incentivando o intraempreendedorismo é uma excelente estratégia se você quer ter um negócio de sucesso.
Mudar o pensamento de que somos infalíveis é o primeiro passo para começarmos a ter uma visão mais acolhedora com os erros. 
A partir disso, enxergar as falhas como uma fonte de inovação para sua empresa pode revolucionar a forma como você conduz o seu negócio.
Além disso, vimos como incentivar o intraempreendedorismo pode ajudar a sua organização a ter colaboradores mais engajados para propor soluções inovadoras e confortáveis em testá-las.
Bom trabalho e grande abraço.
Rafael José Pôncio

Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.