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domingo, 11 de maio de 2014

Planejamento Estratégico por Consenso de Equipe com Analise Swot


A construção do Planejamento Estratégico quando criado por consenso junto a todos os Colaboradores, logo, surtirá grandes efeitos tanto no curto como no longo prazo, e, serão muito mais efetivos os resultados usando o método consensual; Sendo microempresa com poucos colaboradores é muito simples do que muitos pensam, mas, numa estrutura de muitas pessoas, então poderá fazer por departamento e cada líder reunir-se-á ao final no consenso dos consensos.

É importante cada Colaborador sentir-se parte integrante do processo, verás que o resultado é pleno!

Já dizia Peter Drucker: "A simplicidade tende ao desenvolvimento, a complexidade à desintegração".

A compreensão dos Stakeholders, e, principalmente a criação da missão, visão e valores deverá estar estampada nos corações de cada membro da empresa, e, senão for assim será apenas belas frases estampadas no site e na recepção da empresa, daquele tipo que a "rádio peão" diz: "-é para inglêêêiiis vê", por isso da elaboração com todos na empresa, permita que todo membro participe e verás a mágica do Planejamento Estratégico.

Criando a Missão


Seguindo essa orientação a organização poderá definir a missão do negócio, dar o primeiro passo na realização do planejamento estratégico. Existe um formulário para causar brainstorming nos setores da empresa, é importante que o(s) líder(es) antes disso esteja(m) alinhado(s) com o propósito da construção do plano, é importante que cada integrante pratique seu lado empreendedor.

Para chegarmos às repostas é necessário fazer e refazer essas perguntas algumas vezes, ou seja, não cometer erros para evitar o fracasso, pois a estratégia está em todo o planejamento.

Confira o exemplo do formulário de criação da missão:
-O que fazemos?
-Para quem fazemos?
-Como fazemos?
-A síntese é: (a sugestão missionária de cada um, por mais que as vezes pareça "míope" levará cada Colaborador a um nível de comprometimento).

Podemos observar de forma clara a formulação, construção e conclusão da definição de missão de negócio de uma empresa. Importante é a abordagem as questões e como ele consegue ser estratégico desde o início da construção do negócio. Lembrando que para que uma empresa seja estratégica é necessário que o pensamento esteja na raiz do negócio, pois é fundamental ter uma filosofia empresarial que adote o raciocínio pautado em análises e planejamentos.

Criando a Visão


Visão precisa ser algo real e não impraticável. A visão da empresa deve apresentar características como objetivos gerais e de longo prazo e ambições para o futuro. Acima de tudo, a visão deve inspirar as pessoas.

Seguindo essas orientações você poderá definir a visão do negócio, e continuar os passos da realização do planejamento estratégico. Aproveite e continue para que todos pratiquem o seu lado empreendedor de futuro, onde cada Colaborador sonhe e enxergue a empresa no futuro.

Confira o exemplo do formulário de criação da visão:
-O que queremos ser no futuro e o que não somos hoje?
-Queremos ser:
-Não somos ainda:
-A síntese é:

Seguindo uma filosofia de negócios pautados em decisões coerentes, eficientes e eficazes. Gostaria de lembrá-lo(a) que todos os itens do planejamento estratégico devem seguir um raciocínio estratégico, seja qual for o nível hierárquico em que esteja sendo desenvolvido ou executado.

O próximo item que vamos analisar são os valores de uma empresa. Os valores são os princípios, padrões e ações consideradas válidas dentro de uma empresa, incluem as pessoas e suas relações uma com as outras etc.

Definindo os Valores Humanos


No que diz respeito aos valores, temos que levar em consideração quais são os princípios da empresa, padrões e ações válidas, como as pessoas tratam umas às outras e o mais importante na empresa. Devemos desenvolver significados claros e concisos que possam ser compartilhados por todos, além disso, é preciso verificar o impacto desses valores na microempresa, média ou grande empresa.

"Neste momento com a fórmula do Planejamento Estratégico, a microempresa tornar-se-á igual a grande empresa, pois na sabedoria dos simples existe uma grande realeza".

Conforme essa explicação, você poderá definir os valores do negócio e assim dar sequência na realização do planejamento estratégico. Observe o formulário e tente descrever ou visualizar os valores. Caro(a) amigo(a), esse modelo que estamos executando até o momento é pertinente a uma microempresa, porém o mesmo pode ser utilizado para outros tamanhos de empresa.

Novamente se faz necessário um raciocínio estratégico, muita análise e observação de ambiente. Faça a seguinte reflexão: imagine a empresa como um ser humano, pense em seus princípios, objetivo, caráter, valores, pense o que esse ser tem, gostaria de ter, o que pode ser incorporado, resgatado ou eliminado. Observe a tabela (Formulário para identificar valores) novamente, convide a todos para transcrever tais informações para a essa tabela:
Nesta construção dos Valores deverá ouvir a opinião por consenso de cada um sobre os valores-humanos, são os princípios inatos ao ser de cada Colaborador. E, havendo muitos participantes onde criou-se um crivo de "funil", é importante que as pessoas discutam sobre a importância e o fundamento que cada valor refletirá no dia-a-dia da empresa.

Eu mesmo, já participei na construção dos Valores de diversas empresas e ocorre as vezes na maioria dos departamentos que a exposição sobre o que é um Valor-Humano é necessário, por isso, uma lista pronta de alguns valores para convidar o Colaborador a entender qual valor se encaixa no departamento dele e na empresa como um todo é necessário, é um convite lógico para a simplicidade e o despertar da pureza de cada integrante.

Uma pequena lista de alguns valores, mas, podeis ampliar a lista:
-Responsabilidade;
-Integridade;
-Honestidade;
-Segurança;
-Saúde;
-Respeito;
-Coragem;
-Verdade;
-Disciplina;
-Gratidão;
-Assertividade;
-Humildade;
-Amor;
-Simplicidade;
-Justiça;
-Respeito;
-Fraternidade;
-Liberdade;
-Comprometimento;
-Lealdade;
-Inovação;
-Honra;
-Trabalho;
-Perseverança;
-Pontualidade.

São inúmeros os valores, mas quando criados com a participação de todos, logo o culto a aplicabilidade do Planejamento Estratégico será de grande valia, bem como os resultados e crescimento do negócio.

Por mais que as medidas governamentais intervencionistas nos setores de mercado, que influenciam nas vidas de todos os participantes de cada negócio estiverem presentes, ainda assim haverá prosperidade para uma empresa alinhada estrategicamente.

O processo de exigibilidade nos valores participativos construtivistas tem um efeito benéfico para todos, sejam Colaboradores, Fornecedores, Gestores, Líderes, Sócios, Investidores, Clientes ou Terceirizados, quando bem construídos e cultuados por toda a cadeia produtiva - trata-se de uma empresa progressista e lucrativa.

Compreensão dos Stakeholders


O próximo item está relacionado com os públicos de uma empresa, o mesmo é conhecido como Stakeholders. Entender que são as pessoas que podem causar algum impacto ou influência na empresa. No que diz respeito aos tipos de impactos, os mesmos podem ser positivos ou negativos no planejamento estratégico.

Os exemplos não são regras, você pode adaptar os gráficos e as análises dependendo da empresa em questão. O que vale destacar é a importância da análise desse elemento, ou seja, os Stakeholders.

Avaliando o Macro e Microambiente


Outro ponto de grande importância no processo do desenvolvimento do planejamento são os ambientes em que a empresa está inserida. Gostaria de relembrá-lo(a) que os mesmos são considerados Macro ou Microambiente. Observe como a empresa é cercada de fatores que interferem direta e indiretamente no processo de formação do planejamento estratégico e também do negócio.

Como foi relatado em unidades anteriores, identificar fatores internos e externos que afetam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças às atividades ou operações da empresa, bem como caracterizar o ambiente da empresa por suas características impactantes, ou seja, adquirir conhecimentos sobre os benefícios da Ferramenta Análise SWOT é fundamental para conhecer tipos de recursos, gerar informações úteis para alinhar as metas, os programas e a capacidade da empresa ao ambiente na qual opera.

São muitas as razões de ser da análise do ambiente de uma empresa, o primeiro ponto é que você está realizando um planejamento estratégico. As demais razões são: a sobrevivência e o sucesso de uma empresa depende da sua interação e sintonia com o ambiente. A dependência da microempresa em relação ao seu ambiente torna vital um esforço permanente de monitoramento dos ambientes externo e interno.

Fatores internos, forças e fraquezas - características: podem ser controlados, resultado das estratégias de atuação definida pelos próprios responsáveis da empresa. Tratamento: forças ou pontos fortes, ressaltar ao máximo. Fraquezas ou pontos fortes, controlar ou minimizar seu impacto. Fatores externos, oportunidades e ameaças - características: não podem ser controladas, resultado de variáveis exógenas à empresa. Tratamento de oportunidades: conhecer e aproveitar. Tratamento de ameaças: identificar e evitar. 

Diante dessas orientações é possível determinar o plano de ação, porém é necessário seguir algumas orientações que apresentam um aprofundamento prático sobre o assunto planejamento estratégico.

Analise de forma tranquila pela ferramenta Swot:

Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades


Força e oportunidades: tirar o máximo de partido dos pontos fortes para aproveitar o máximo das oportunidades.

Forças e ameaças: tirar o máximo de partido dos pontos fortes para minimizar ou evitar os impactos das ameaças detectadas.

Fraquezas e oportunidades: desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que, ao mesmo tempo, aproveitem as oportunidades identificadas.

Fraquezas e ameaças: definir as estratégias a serem adotadas para minimizar ou vencer os pontos fracos e fazer frente às ameaças existentes no ambiente.

Observe o exemplo, o mesmo demonstra de forma clara o que vimos até o momento de forma conceitual.

Análise SWOT, exemplo de uma média empresa no setor têxtil:

Forças
Oportunidades
  • Força de trabalho motivada e leal.
  • Estilistas talentosos.
  • Maquinário atualizado.
  • Exportação para o mercado externo.
  • Utilização de energias renováveis.
  • Programa de capacitação do SEBRAE sobre gestão de pessoas a um baixo custo.
Fraquezas
Ameaças
  • Distância dos fornecedores (Alto custo de transporte).
  • Rede elétrica da fábrica é instável.
  • Grande número de funcionários antigos por se aposentar.
  • Fábricas concorrentes externas.
  • Alta carga de imposto.
  • Aumento de carga tributária.
Temos um bom exemplo da importância das análises de um negócio no que diz respeito ao seu macro e microambiente. Isso vem comprovar na prática a importância de se conhecer o negócio, pois esse conhecimento aprofundado faz com que o(s) gestor(es) possa(m) tomar decisões estratégicas assertivas e ainda suprir as necessidades da empresa. Sendo assim, as análises ajudam a direcionar as melhores ações a serem executadas pelos níveis hierárquicos de uma organização, empresa, negócio etc.

A análise Swot de um ambiente do negócio para alguns é, sem dúvida, o item mais mensurável após o planejamento estratégico, o mesmo é um sistema de avaliação de desempenho empresarial. O plano de ação traduz a visão e a estratégia da microempresa em um conjunto coerente de medidas de desempenho e para alguns empresários, é mais importante do que as análises, pois eles estão apenas preocupados em resolver problemas que estão prejudicando seus negócios.

Esse tipo de pensamento não é muito aconselhável, pois geralmente alguns problemas que surgem podem ser evitados ou previstos, basta o plano possuir algum instrumento de controle que auxilie. A analise Swot não é apenas um mecanismo de soluções de problemas, mas também uma ferramenta de controle e observação.

A criação da missão, visão, valores, mapa dos Stakeholders, por consenso de equipe e ao final fazendo uso da analise Swot, gerará um ganho no trabalho, nas vendas, nas relações humanas e na comunidade onde a empresa atua será motivo de orgulho para todos os envolvidos, pois isto vai muito além do velho modelo industrial, é um processo sistêmico que emanará paixão dos colaboradores, podeis fazer que funciona!

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio



Conheça também:

A importância de repensar o negócio — saiba o momento e de que forma recalcular a rota


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sobre Virtudes e Empreendedores


Todo ser humano possui atributos que o permitem destacar-se no mundo. Comumente chamamos esses atributos de “talento”, “dom” ou mesmo “vocação” para determinadas atividades. Frases como “você nasceu para isso” e “você fazendo esse trabalho até parece ser fácil” são recorrentes quando encontramos um profissional que realiza bem o seu serviço e, naturalmente, o dizemos que ele tem “talento” para aquela função.

De fato, quando paramos para refletir sobre essa ideia percebemos que cada pessoa tem uma aparente facilidade em alguma ou algumas áreas do conhecimento. Não por acaso, quando não sabemos em que desejamos trabalhar, geralmente recorremos aos famosos “testes vocacionais” para encontrar a profissão ideal a partir do que sabemos fazer e das áreas do nosso interesse pessoal. 
Pensando nisso, não seria de se espantar que um empreendedor também deveria ter certos atributos, qualidades quase “inatas” que o despertaria a viver o mundo do empreendedorismo. No texto de hoje falarei um pouco sobre as virtudes que um empreendedor deve ter para conseguir realizar-se em seus negócios. 

O que são virtudes?

Antes de mais nada, precisamos definir o que estamos chamando de virtudes. Essa é uma palavra que, de maneira geral, utilizamos em diversos contextos e nem sempre a empregamos com o sentido correto. A confundimos com qualidades, técnica e uma série de ideias que reforçam algo de bom que sabemos fazer. 
Começando por sua etimologia, a palavra “virtude” vem de “Virtus”, que se traduz por força moral ou valor. Assim, podemos dizer que a virtude são princípios (valores humanos) que uma pessoa pratica em sua vida cotidiana. Generosidade, disciplina, cortesia e paciência são exemplos de virtudes que, quando bem empregadas, nos apresentam novos caminhos diante da vida. Uma outra definição de virtude que podemos aplicar vem do filósofo Aristóteles, que viveu no século IV a.C. Segundo ele, a virtude é “uma ação da alma direcionada pela razão”. Sintetizando essa ideia, Aristóteles nos diz que só exercemos a virtude quando nossa melhor parte (a razão) conduz a ação a partir da nossa verdadeira motivação (a alma, no caso).
Essas duas ideias são importantes para diferenciarmos as virtudes. Elas não são talentos, ou seja, uma habilidade que dominamos com facilidade e maestria. Muito menos trata-se de técnica. A virtude está além desses aspectos, pois trata-se de um princípio de vida, o que norteará nossas atitudes frente a vida. Pensando no campo do empreendedorismo, certamente existem técnicas e habilidades necessárias para que um empreendedor tenha sucesso em seu plano de negócios. Porém, acima disso, é fundamental que seus valores humanos sejam claros e bem definidos, além de buscar sempre um sentido de perfeição, ou seja, tornar cada vez mais similar aquilo que acredita ser um valor com suas ações no dia a dia. 

Praticando virtudes como empreendedor 

É fundamental, antes de mais nada, reconhecer quais são as virtudes que norteiam nossa vida. Assim como um bom empreendedor sabe quais são suas qualidades e suas debilidades, saber quais virtudes possui e quais almeja desenvolver é um dos pilares principais na vida de qualquer pessoa, ainda mais para alguém que gerencia uma empresa. Sendo assim, uma vez que elegemos valores para nossa vida - e naturalmente para as nossas empresas - devemos vivenciá-las na prática. 
Tratando de modo objetivo, é preciso não apenas teorizar sobre esses valores, mas transformá-los em ações concretas. Se, por exemplo, decidirmos que a cortesia é um princípio a ser vivenciado em nossa vida, é fundamental que tratemos todas as pessoas de maneira cortês, do gerente ao estagiário, no trabalho, na rua ou em casa. Como diz uma antiga frase - a vida é uma só, portanto, nossos valores precisam estar presente a todo momento em nossa conduta. Assim conquistamos a força moral que as virtudes exigem. 
Nesse sentido, um empreendedor de sucesso não é aquele que “separa” a sua vida em várias facetas e sabe gerenciá-las bem, mas sim aquele que faz a própria vida parecer unida, mesmo tendo aparentes diferenças. Como bem sabemos, cumprimos outros papéis sociais - somos pais, mães, filhos, professores, chefes, estudantes, etc - e por mais que achemos que devemos ser de um “jeito” em cada um desses papéis, tal qual em um teatro com vários personagens, o fato é que deveríamos buscar sermos sempre os mesmos, pois o que muda são as circunstâncias, não nós.
Traduzindo essa ideia, quero dizer que não basta ser cortês e disciplinado somente no trabalho, ou quando os funcionários ou o chefe estiverem presentes, deve-se, para de fato ser virtuoso, exercer essas virtudes a todo instante.
Visto isso, os benefícios de uma vida pautada por virtudes está em ter uma clara direção a seguir. A partir dessa direção desenvolvemos os meios para alcançá-la o mais rápido possível. Vale ressaltar que os princípios que podem nos nortear são diversos e, por vezes, aparentam ser conflitantes. Assim, é importante conhecer-se o suficientemente bem para definir suas virtudes e também desafiar-se a desenvolver novos valores com o tempo.
Além disso, é bem dito que o bom empreendedor é aquele que sabe, antes de tudo, aonde quer chegar e tem uma visão clara e objetiva de suas metas, de modo que para alcançá-las não seja preciso ferir algum princípio moral. Esse é um passo igualmente importante para um empreendedor que busca respeitar suas virtudes e obter sucesso em seus negócios. Em um mundo que busca o lucro a qualquer preço, devemos estar atentos se a recompensa que almejamos não está cobrando um preço muito alto: o de trair nossos princípios.
Por fim, não nos resta dúvidas de que ser empreendedor está para além de desenvolver técnicas e inovações. Assim como em outras áreas da vida, realizar-se em nossos empreendimentos será uma consequência natural se tornamos a vida alinhada com o que acreditamos. Para isso, é fundamental compreendermos quais virtudes queremos ver no mundo e sermos, a todo momento, uma expressão viva dela.
Bom trabalho e grande abraço!
Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.