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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Um guia rápido dos 4Ps da Gestão e Inovação

4Ps da gestão

Buscar estratégias para melhorar o desempenho do negócio faz parte do dia-a-dia dos empreendedores. Por isso, hoje apresento a vocês os 4Ps da gestão e da inovação.

Estas duas ferramentas tem o objetivo de organizar a empresa e ajudá-la a crescer. Para saber como elas funcionam basta continuar a leitura.

De onde vem os 4Ps?

Os 4Ps mais famosos, por assim dizer, são os 4Ps do marketing ou mix do marketing que foram os pioneiros nas estratégias com esta consoante.

O conceito foi criado pelo professor Jerome McCarthy, na década de 60 e teve como principal propagador Philip Kotler.

Os 4Ps do marketing são considerados os pilares para a criação de uma estratégia de marketing de sucesso, sendo que o significado para cada um deles são:

  • Produto: o que é oferecido para os clientes (serviço, produto, qualidade, garantia, design).

  • Preço: a estratégia de precificação utilizada na comercialização do produto.

  • Praça: quais serão os canais de distribuição do produto.

  • Promoção: a forma de divulgação do produto.

Adotando o mesmo princípio, de serem ferramentas básicas para uma boa ideia, surgiram os 4Ps da gestão e da inovação.

Os 4Ps da Gestão Empresarial

A gestão é essencial para a vida de um negócio, afinal é o gerenciamento que impede que as “coisas saiam dos eixos”.

Por exemplo: embora a atividade básica de um salão de beleza seja atender os clientes, outras tarefas secundárias também são fundamentais para o sucesso, como controle de estoque e montar o fluxo de caixa.

Os 4Ps da gestão (planejamento, processos, pessoas e projetos) entram justamente neste ponto, ajudando a coordenar as atividades dentro empresa e assim alcançar bons resultados.

Planejamento

Esta é a primeira etapa dos 4P’s na gestão, onde é feito o planejamento estratégico da empresa. Geralmente fica a cargo da presidência, conselheiros e diretores.

Nesta parte são feitas as pesquisas e análise do mercado para definir qual será o diferencial do negócio, objetivos e como a empresa se apresentará no mercado.

Processos

Para que os objetivos estabelecidos na parte do planejamento sejam alcançados é preciso criar processos que viabilizem estes resultados. Esta parte normalmente fica a cargo dos gerentes.

Durante esta fase entram os indicadores-chave de desempenho (KPI) a partir deles é feita a avaliação das ações e as mudanças, caso sejam necessárias.

Pessoas

Sem dúvidas os colaboradores são o principal ativo de uma empresa, afinal tudo é realizado por eles, logo, as pessoas têm um papel fundamental dentro dos 4Ps da gestão. Por isso é essencial que os funcionários sejam selecionados com cuidado e tenham um perfil que se encaixe com o da empresa.

Outro ponto importante é desenvolver um ambiente favorável que os motive a contribuir cada vez mais, por isso, ter boas lideranças, que saibam se relacionar da melhor forma com os colaboradores é fundamental.

Quando há uma mudança no planejamento e no processo é preciso adaptar o organograma para que os funcionários possam contribuir da melhor maneira possível com as mudanças propostas.

Projetos

Chegamos na etapa mais operacional dos 4Ps da gestão, quando de fato o planejamento é colocado em prática. Nesta parte a supervisão do gestor é essencial para acompanhar o andamento das ações e interferir quando necessário.

Os 4Ps da Inovação

Incentivar a inovação é fundamental para os negócios, afinal a partir de novas ideias é que a empresa pode crescer e aumentar o seu faturamento. Por isso foram criados os 4Ps da inovação.

Embora seja parecido com os 4Ps da gestão, inclusive alguns tópicos se repetem, na inovação o foco está em facilitar a tomar as decisões partindo da análise de quatro aspectos que mostrarei a seguir.

Propósitos

Dentro de uma empresa as ideias têm basicamente dois propósitos, aumentar as entradas, isto é, vender mais e mais caro ou diminuir as saídas, reduzindo as despesas ou cortando gastos.

Então, antes de tudo você precisa saber em qual desses aspectos a sugestão vai contribuir. Caso não identifique nenhum, não há inovação.

Também as novas ideias devem estar alinhadas com a missão, visão e objetivos da empresa. Ainda é essencial que resultados da aplicação da inovação sejam mensurados.

Processos

Agora que você já escolheu qual será a inovação é o momento de pensar em como colocá-la em prática, para isso você pode utilizar o funil de inovação. Ele é uma ferramenta para avaliar a viabilidade das ideias inovadoras.

Ele é inspirado no funil de vendas, por isso também possui topo, meio e fundo, como mostro a seguir:

  • Topo de funil: entender os problemas que precisam de solução, coletar as ideias, participar de eventos sobre inovação e analisar o mercado.

  • Meio de funil: filtrar as sugestões, verificando quais são os riscos e quais os resultados seriam atingidos aplicando as ideias.

  • Fundo de funil: é hora de colocar os projetos escolhidos em prática.

Aplicando o funil da inovação é provável que as ideias selecionadas tragam os melhores resultados para o negócio.

Pessoas

Assim como nos 4Ps da gestão as pessoas também são um aspecto importante da inovação, já que na maioria das vezes as ideias surgem dos próprios colaboradores e são eles mesmos que vão implementá-las.

Segundo o professor de inovação e empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, para que as ideias funcionem é preciso que a empresa tenha dois perfis de colaboradores.

  • Empreendedores: as que enxergam as oportunidades, traçam um plano e persistem até conseguir que ele se realize.

  • Gestores: são flexíveis e conseguem transformar ideias em ações concretas.

Tendo estas duas categorias de colaboradores as ideias se transformarão em resultados. 

Políticas

Para a equipe ser inovadora é preciso criar uma cultura de inovação na empresa, então é necessário criar políticas para isso. Por exemplo: implementar um programa de remuneração variável, relacionada ao desempenho dos colaboradores e a suas contribuições inovadoras para a empresa.

Também é importante que desde a contratação dos profissionais, além da qualidade técnica, seja analisado se eles possuem um perfil empreendedor ou gestor.

Dicas para aplicar os 4Ps da gestão e inovação

Veja agora dicas para implementar estas duas ferramentas dentro do seu negócio:

 Estratégia e inovação andam juntas

Você não precisa escolher entre a gestão empresarial e a inovação, pois elas são complementares. Afinal, como você poderá inovar sem saber para onde está indo?

Por isso, antes de investir em inovação é importante ter claro quais são as metas e objetivos do negócio.

A inovação não precisa ser inédita

Vale destacar que a ideia deve ser inédita para a empresa e não para o mercado. Você pode muito bem se inspirar em ideias de outros nichos ou até dos seus concorrentes.

O mais importante é que a ideia seja viável e traga resultados positivos para empresa.

Monte uma boa equipe

Como vimos tanto no 4Ps da gestão quanto na inovação, dois aspectos que se repetem são os processos e as pessoas.

Afinal, os resultados vêm da produtividade dos colaboradores, por isso o cuidado em criar uma equipe capacitada é o primeiro passo para o sucesso.

Então, já aplica um dos 4Ps no seu negócio?

Bom trabalho e grande abraço.


Autor: Prof. Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 13 de setembro de 2023
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com/artigos/um-guia-rapido-dos-4ps-da-gestao-e-inovacao

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Conheça também:

Gestão de Pessoas na moderna Administração



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Conheça 11 Tipos de KPIs

Tipos de KPIs

As métricas são fundamentais para avaliar o sucesso de uma empresa. Contudo é importante saber quais resultados você deve buscar.  Por isso, montei este conteúdo com os principais tipos de KPI (indicadores-chave de desempenho) e como eles podem ajudar no seu negócio.

Neste texto apresento o que são KPI, os principais tipos de indicadores e como escolher KPI para aplicar no seu negócio.

O que são os KPIs?

KPI é a sigla em inglês para “Key Performance Indicator”, também conhecidos como KSI, “Key Success Indicator”, em português, indicadores-chave de desempenho. Na prática, são critérios utilizados pelas empresas para avaliar as ações e atividades realizadas. 

Por exemplo: uma empresa deseja saber se o dinheiro investido em propagandas no Google Ads trouxe o resultado esperado. Para isso, eles usam como critério de KPI o número de visitantes que acessaram o site após a implementação da campanha. 

Como pode ser utilizado em várias situações, existem diferentes tipos de KPIs. Mas eles vão sempre trazer um resultado concreto, por isso, são números ou porcentagens.

Eles são criados justamente para facilitar a visualização e compreensão dos resultados.

Afinal, um relatório trimestral de vendas, traz várias planilhas, gráficos, análises importantes para o setor financeiro, mas que talvez não façam sentido para o gerente de vendas. Sendo que o mais relevante para ele é a porcentagem de lucro obtido através das vendas.=

Assim os KPIs também facilitam a comunicação dentro da empresa, uma vez que qualquer colaborador consegue compreender os indicadores-chave, todos falarão a mesma língua.

Aprenda os tipos de KPIs

Veja 11 dos indicadores de desempenho mais utilizado pelas empresas:

1.           KPI de Eficácia

Este indicador é focado em comparar os resultados obtidos com os resultados pretendidos. Logo, se a resolução alcançada com a ação foi igual, ou melhor do que o esperado, a eficácia foi alcançada.

2.           KPI de Eficiência

Embora seja muito confundida com a eficácia, essa métrica está relacionada à execução para atingir os resultados obtidos. A eficiência não consiste em só atingir os resultados, mas sim chegar a eles da melhor maneira possível.

Então, além de atingir a meta, quando este tipo de KPI é empregado você também analisa a quantidade de recursos utilizados para chegar ao objetivo. E quanto menos recursos, melhor.

3.         KPI da Efetividade

Este indicador faz a junção de dois tipos de KPIs, a eficácia e a eficiência. Ou seja, analisa se os resultados foram atingidos da melhor maneira possível, com o menor custo.

4.         KPI de Capacidade 

Este é um dos tipos de KPI que estão relacionados à capacidade produtiva de uma empresa. Por exemplo: uma fábrica de calçados consegue confeccionar 100 pares de sapatos por hora.

5.         KPI de Produtividade

Muito ligado ao indicador de desempenho de capacidade, o KPI de produtividade é referente a quantidade de produção obtida em um determinado tempo.

Ele pode estar associado aos recursos físicos ou à performance dos colaboradores. Por exemplo: uma máquina embala 200 caixas por hora, já o colaborador entrega 5 caixas por hora. 

6.           KPI de Qualidade

Antes de chegar ao cliente é preciso que o produto esteja perfeito, para cumprir esta missão existe este índice.

Ele mede a relação do que foi produzido e o que estava adequado para o uso. Por exemplo: uma confeitaria assou 50 bolos, no entanto, 2 deles queimaram e foram descartados.

A diferença entre a produção e entrega é o objeto de análise no KPI de qualidade.

7.           KPI de Lucratividade

Este é um dos tipos de KPIs que a maioria das empresas já utiliza mesmo sem conhecer a métrica. Como o nome já mostra, ele avalia o percentual de lucro que a empresa atingiu em um determinado período.

8.         KPI de Rentabilidade

Parecido com a lucratividade, a rentabilidade mede o percentual entre o lucro e o investimento. Por exemplo: uma empresa investiu 500 mil em uma ação de marketing e conseguiu um lucro de 50 mil, logo a rentabilidade foi de 10%.

9.         KPI da Competitividade

Para aplicar este indicador você compara a sua empresa com relação à concorrência. Esta prática é muito comum entre os negócios sendo chamada de benchmarking.

10.        KPI de Valor

Está relacionado ao valor que o cliente precisa investir para comprar o seu produto ou serviço e o valor emocional atrelado a ele. Por exemplo: os ovos de Páscoa são mais caros que os chocolates tradicionais, porque só são comercializados durante esta festividade.

11.        KPI de Processos Específicos

Além dos tipos de KPI já citados existem outros índices mais específicos que você pode implementar na sua empresa, são eles:

  • Time to Market: mensura o tempo necessário para o lançamento de um produto.

  • Lead Time: avalia o tempo entre a chegada de um pedido feito pelo cliente e a entrega do produto.

  • Stock out: indica quantas vezes um produto ficou em falta no estoque.

  • Turnover: calcula a rotatividade dos empregados.

  • Ticket médio: este KPI já é bastante popular, ele indica o valor médio das compras por cliente ou por vendedor.

Como definir os KPIs

A principal função dos KPIs é medir o desempenho de uma tarefa segundo os objetivos estipulados. Por isso, antes de pensar quais tipos de KPIs implementar é importante ter em mente 3 pontos:

  • Índices: a quantidade que representa o desempenho (porcentagem ou números).

  • Meta: o valor que deverá ser atingido conforme a estratégia.

  • Tolerância: quando a meta não é alcançada, qual a margem de flexibilidade aceita que não traga prejuízos para o negócio.

Além destes elementos, outros fatores vão te ajudar a estabelecer os indicadores mais importantes para a sua empresa.

Deve ter relevância para o cumprimento dos objetivos

É natural que ao vermos resultados positivos acreditarmos que eles devem ser os KPIs, no entanto, não são todas as métricas favoráveis que representam bons resultados.

Por exemplo: em uma estratégia de marketing digital, muitas pessoas acreditam que o número de likes e visualizações é um resultado relevante. Porém, na maioria dos casos, eles não estão diretamente relacionados a vendas da empresa, por isso não funcionam como indicadores-chave.

Precisa auxiliar na tomada de decisões 

Os tipos de KPI escolhidos devem contribuir para que o gestor acerte nas suas decisões. Afinal, se um indicador mostrar que os resultados estão longe do esperado é hora de modificar a estratégia.

Por exemplo: uma empresa identifica uma alta rotatividade no quadro de funcionários, a equipe acredita que a causa é a falta de benefícios como plano de saúde e vale-refeição. Mas após 3 meses de aplicação deste benefício os funcionários continuam pedindo demissão. Logo é hora de mudar a estratégia.

Ser fácil de medir

Como os KPIs são informações utilizadas constantemente eles precisam ser obtidos com periodicidade e frequência, logo análises complexas, que necessitam de muito tempo para serem medidas não são as mais aconselhadas.

Agora, conte para mim, o que você achou dos tipos de KPIs? Já conhecia algum?

Bom trabalho e grande abraço.


Autor: Prof. Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 11 de julho de 2023 Especial: artigos no Jornal Tribuna
Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2023/07/conheca-11-tipos-de-kpis




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        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Um guia prático de como fazer um mapa mental


como fazer um mapa mental

O empreendedor tem uma cabeça borbulhando de ideias, porém organizar tudo para colocar em prática é um grande desafio. Mas, aprendendo como fazer um mapa mental este trabalho pode ser mais simples.

Ele é uma espécie de diagrama composto por uma ideia ou conceito central, interligada por ramificações.

Esta técnica desenvolvida na década de 70 é uma ferramenta poderosa para ordenar os pensamentos e reter o conhecimento, evitando que as ideias se percam dentro da sua cabeça.

Por isso, montei este texto ensinando um passo a passo de como fazer um mapa mental e aplicá-lo no seu dia a dia.

O que é e como funciona?

O mapa mental é uma técnica que auxilia na organização dos pensamentos e memorização.

O criador desta técnica foi o psicólogo Tony Buzan que apresentou o método em um programa de televisão em 1974 e também em seu livro: The Mind Map Book: How to Use Radiant Thinking to Maximize Your Brain’s Untapped Potential (O Livro do Mapa Mental: Como usar o Pensamento Radial para Maximizar o Potencial Inexplorado do seu Cérebro).

O método é utilizado por muitos estudantes e professores para aprender um novo idioma ou melhorar a compreensão das matérias. No entanto, o mapa mental também pode ser utilizado no mundo corporativo.

Mas como um mapa mental funciona?

A resposta é bem simples, como nosso cérebro é dividido em duas partes:

  • Hemisfério direito: responsável pela lógica e linguagem.

  • Hemisfério esquerdo: controla as emoções e a criatividade.

A proposta do mapa mental é unir estes dois hemisférios como uma ferramenta lógica, pois você precisa raciocinar para definir os tópicos, mas também estimula a criatividade para formar o “desenho” do mapa.

Como fazer um mapa mental irá ajudar na sua empresa?

Aprender como fazer um mapa mental pode ajudar a criar estratégias, conectar ideias e gerenciar projetos. Seguem alguns exemplos de aplicação da técnica:

  • Se você tem uma ideia, mas não sabe como colocá-la em prática, o mapa mental irá te ajudar a organizar os pensamentos.

  • Definir quais são as prioridades e estruturar projetos.

  • Você pode utilizá-lo nas sessões de brainstorming, tornando as reuniões com a equipe mais assertivas e organizadas.

  • Também pode ajudar a visualizar as principais diferenças entre você e os seus concorrentes.

  • Definir as tarefas de cada um dos integrantes do time.

Estes são apenas alguns exemplos que você pode aplicar no seu negócio.

Passo a passo de como fazer um mapa mental

Você pode criar um mapa mental utilizando softwares e aplicativos ou da maneira clássica, utilizando um quadro branco ou com papel e caneta.

Ambos têm as suas vantagens, afinal já foi comprovado por diversos estudos que escrever à mão facilita na memorização dos conteúdos. No entanto, o software torna bem mais simples a tarefa de registrar e armazenar o aprendizado.

Por isso, a primeira etapa é decidir o que é melhor para você e a sua equipe. Mas agora vou mostrar o passo a passo de para construir um mapa mental:

Passo 1: Estabeleça o conceito principal 

No centro da folha ou quadro você coloca o tema principal que deseja desenvolver. Por exemplo: se o objetivo é descobrir estratégias para melhorar o atendimento. No meio do quadro você coloca a palavra atendimento.

Mas, vale destacar que não precisa ser uma palavra, pode ser uma imagem, desenho ou tópico. Apenas deve ficar claro sobre qual é o conceito central do mapa.

Passo 2: Defina as ramificações mais importantes

Agora, você anota o que não pode ser esquecido. Seguindo o exemplo do atendimento, não pode faltar um ramo que fala sobre a equipe, os produtos e cliente.

Para ilustrar e deixar o mapa mais fácil de entender o ideal é que você use diferentes cores em cada ramo.

Passo 3: Escreva os subtópicos

Após definidos os ramos, é hora de pensar em palavras associadas a estes subtópicos. Para o ramo da equipe você pode interligar com termos como: cortesia, prestatividade, agilidade, treinamento, etc.

E pronto! O seu mapa mental está feito.

Porém, há como fazer o mapa mental mais completo e fácil de visualizar. O que mostro nos próximos passos.

Passo 4: Adicione recursos visuais

Você com certeza já ouviu aquela frase “entendeu ou quer que eu desenhe?”. Como a visão é um dos nossos sentidos é natural que compreendemos com mais facilidade através das imagens do que da escrita.

Assim, incluir desejos, fotos, figuras, recortes de imagens enriqueceram ainda mais o seu mapa mental.

Passo 5: Defina uma ordem para as ramificações

Para ajudar na organização das ideias e desenvolvimento das ações é fundamental que você estabeleça uma ordem de prioridade para os subtópicos ou ideias que você e a equipe encontraram durante a construção do mapa.

Por exemplo: na parte de equipe descobriu-se que a principal carência é a falta de conhecimento técnico, portanto a prioridade é fornecer treinamentos periódicos para a equipe.

Passo 6: Faça uma revisão

Releia o mapa completo e veja se algo ficou faltando ou alguma informação necessita de acréscimos. O mais importante é que a ideia fique simples de compreender.

Dicas de como fazer um mapa mental

Para você ter mais facilidade em implementar os mapas mentais no seu dia a dia, trago algumas sugestões:

1.   Escreva com clareza

A ideia do mapa mental é descomplicar as suas ideias e não confundir ainda mais. Por isso é importante que as palavras (quando escritas a mão) sejam fáceis de ler.

Também em um programa de computador pode ser que você acabe se animando e exagerando no número de ramificações. Não existe nenhum limite para o número de palavras, mas é importante não perder o foco durante a construção do mapa mental.

2.   Deixe espaço para novos tópicos

Você sempre pode rever o seu mapa quando tiver novas ideias ou quiser modificar algum item. Então é sempre bom deixar um espaço extra.

3.   Faça o mapa do seu jeito

Uma das grandes vantagens do mapa mental é que não existem regras para o desenvolvimento, você pode adequar a técnica a sua necessidade e estilo.

Afinal, nada te impede de fazer um mapa mental só com figuras, desde que tenha a ideia principal interligada com as ramificações, pode ser da maneira com que você desejar.

Softwares para fazer mapas mentais:

Se você prefere criar o seu mapa mental no computador, seguem 3 plataformas para utilizar a ferramenta:

  • Mind Meister: é uma das plataformas mais utilizadas para fazer mapas mentais, ela possui a versão gratuita com um limite de mapas para serem feitos e a versão paga.

  • XMind: é um software online também com opção gratuita e a paga, onde você pode utilizar diferentes modelos, temas e cores de mapas e brainstorming.

  • Canva: é uma plataforma de edição de imagens bastante popular que possui templates de mapas mentais personalizáveis gratuitos, ele é ideal para quem gosta de caprichar na parte estética.

Então, aprendeu como fazer um mapa mental?

Bom trabalho e grande abraço.


Autor: Prof. Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 01 de agosto de 2023
Especial: artigos no Jornal da Tribuna
Link fonte: https://jornaltribuna.com.br/2023/07/um-guia-pratico-de-como-fazer-um-mapa-mental/

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        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.