segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Empreendedorismo na educação básica e fundamental

É muito comum nas escolas de negócios encontrarmos em cursos um módulo de ensino sobre empreendedorismo, independente do curso, sempre há um projeto de criação relacionado a esta matéria para entregar no fim do semestre.


Isso estimula a criatividade do aluno e o faz entender sobre a importância de enxergar novos horizontes e possibilidades para empreender, sem contar que algumas faculdades têm como projeto a “Iniciação científica em inovação para empreender” que envolve a criação de algum produto ou serviço que vai impactar a sociedade.


E se começarmos a implementar essa mesma ideia nas escolas de ensino fundamental e médio?


Temos alguns alunos em destaque é claro, que criam produtos inovadores, mas por conta própria - por circunstâncias familiares incômodas no estado em que se encontram, é empreender por necessidade desde cedo, não porque temos uma grade de ensino e incentivo que propõe essa ideia.


Existe a ordem natural e empírica das pessoas, independentemente da idade em sentir-se responsável por empreender, a fim de buscar uma possível melhoria de vida social para a família no estágio em que encontram-se.


Educação empreendedora, na prática.


No entendimento de Jacques Filion, “o empreendedorismo se aprende”, pois o autor considera ser possível conceber programas e cursos que adotem sistemas de aprendizados adaptados à lógica desse campo de estudo. 


Em uma abordagem em que o aluno é levado a definir e estruturar contextos e a entender as várias etapas de sua evolução (FILION, 1999, p. 15).


Muitas vezes o problema não está no aluno querer aprender sobre o empreendedorismo, mas na falta de conhecimento, por falta da disposição de cultura educadora empreendedorial. Educadores devem ter em mente que melhorias de vida partem da inovação promovidas por empreendedores naturais incomodados com situações individuais de anomalia. 


Como dito anteriormente, se na instituição de ensino não tiver esse tópico na grade, não é “obrigação” do professor ensinar, mesmo o aluno mostrando interesse.


Isso sem dúvida é um problema, pois pode desanimar um futuro de empreendedores brilhantes que, por sua vez, poderiam criar vários projetos impactantes na sociedade, a ex. de um chuveiro que esquenta com energia solar e possui um baixo custo para inclusão em todos os lares.


Empreendedorismo na sociedade.


O empreendedorismo na sociedade se destaca, pois, desenvolve um papel muito importante nos ganhos individuais.


Gerando oportunidades que contribuem na expansão econômica, pois nele não tem aumento de atividade sem crescimento econômico elevado, seja na macroeconomia ou na microeconomia. 


Na educação, para estudar a importância do empreendedorismo social, além de entender o seu papel na sociedade, também precisa saber como lidar com este sistema natural de vontades individuais.


Precisa saber lidar com o fato de criar algo que seja impactante para a comunidade, principalmente, que o produto ou serviço seja de um preço acessível e baixo custo para a criação ou inovação.


Se cada aluno ou grupo de alunos aprender sobre o empreendedorismo e alguns criarem produtos ou serviços, isso será impactante e benéfico na sociedade, com certeza teremos um mundo como seria um lugar melhor, pois empreender traz qualidade de vida a todos na sociedade onde vivemos.


Muitos problemas sociais são evitados ou até mesmo amenizados graças a essas mentes brilhantes - os empreendedores.


Empreender é um estado de co-criação, é a capacidade de promover uma ruptura no fluxo cotidiano da vida das pessoas. 


Empreendedorismo é pura destruição criativa, como afirma Schumpeter (1883/1950) da escola austríaca de economia de Viena.


Por isso, necessitamos de mais empreendedorismo nas escolas de ensino básico e fundamental, a fim de formarmos pessoas com o ideário de liberdade em detrimento do "estado" de dependência individual causal e social.


Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio




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domingo, 24 de novembro de 2019

Os 5 passos da criatividade e inovação


Algumas pessoas tendem a confundir inovação com invenção e se perguntam: “Mas como é possível, em um universo de possibilidades, criar coisas novas o tempo todo?”. Bom, na verdade, para inovar, não precisamos criar coisas novas, e sim reinventar novos conceitos a partir do que já temos. A invenção deixa de ser invenção e passa a se tornar inovação a partir do momento que ela passa a ser incorporada e utilizada. Para FINEP (2011), a inovação está associada à introdução exitosa de processos, produtos ou serviços no mercado e ela não precisa necessariamente ser inédita no mercado, mas, sim, deve apresentar uma nova forma de aplicação, utilidade, manejo, dentre outras.

Importante compreender que:
  • Inovação é diferente de invenção!
  • Nem toda invenção se transforma em inovação.
  • Pode-se inventar sem inovar!
  • Pode-se inventar e, posteriormente, inovar!
  • Pode-se não inventar e Inovar!
Os americanos costumam ser constantemente lembrados como referência em inovação, entretanto, para Linkner (2014), até mesmo os EUA passaram por um período por ele definido como vácuo de criatividade, nos anos 90.

Linkner (2014, p. 18) nos explica que entre a necessidade de criatividade e a capacidade de criar existe uma espécie de vácuo e esse vácuo determinará o potencial econômico de cada indivíduo e organização nos anos futuros. O autor ainda ressalta que a sobrevivência das organizações está na capacidade de lidar com esse vácuo ou escassez de criatividade e, a partir dela, planejar crescer na carreira e destacar a organização para o futuro.

Vejamos como o autor divide em cinco passos da criatividade e inovação para um comportamento empreendedor criativo e inovador:

1º Passo/ Pergunte:
O primeiro passo é identificar e definir claramente o desafio criativo específico (qualquer que seja o tamanho).
2º Passo/ Prepare:
Em seguida, teremos que nos certificar de que estamos prontos para cumprir o desafio identificado.
3º Passo/ Descubra:
Na fase “descubra”, explore cada caminho que possa levá-lo ou a sua organização para ideias inovadoras e criativas.
4º Passo/ Ligue:
Faça todas essas informações se conectarem e criar forma.
5º Passo/ Lance:
Esse é o passo final para transformar as melhores ideias criativas em realidade. Ela tem que existir!
  

Temos a constante necessidade de inovar para sobreviver no mundo corporativo e competitivo das organizações e, em especial, nos dias atuais da disrupção tecnológica, voltamos nossas reflexões para o empreendedorismo. 

O ato de empreender, pela sua natureza dinâmica e abrangente, influencia e é diretamente e dinamicamente influenciado pela economia e a economia é instável e, por diversas vezes, surpreende de forma fatal pequenos investidores e empreendedores. 

A necessidade de proteção organizacional é constante preocupação de empreendedores dos mais diversos setores e a inovação vem sendo uma poderosa aliada para a sustentabilidade dos negócios. Mas não basta apenas ser criativo e estar em um ambiente criativo, rodeado de pessoas criativas, é necessário significar para a equipe e implantar como processo e cultura dentro da organização a criatividade e inovação.

Experimente!
Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicando em: 18 de outubro de 2017
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-5-passos-da-criatividade-e-inovacao



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