Por
milênios, nós, humanos, tivemos nossas conversas mais importantes,
forjamos nossas alianças mais fortes e tomamos nossas maiores decisões
no mesmo local – a mesa de jantar. Em todos os cantos do globo, as
tradições familiares foram transmitidas através de receitas, itens de
serviços cerimoniais e histórias compartilhadas junto as refeições.
A oração sagrada antes da refeição – oferecendo agradecimento pela generosidade e abundância que alimenta e nutre nossos corpos – nas muitas formas que leva em todas as culturas, tem sido um lembrete fundamental para os membros da família sobre a importância de ser grato pelo que temos alcançado além da mesa.
Mas, infelizmente, vejo que esses rituais tornam-se menos comuns na sociedade moderna e ocupada. Muitas famílias se reúnem em torno da televisão ao invés da lareira ou fogão, os indivíduos interagem com seus dispositivos iphones/androids em vez da outra pessoa presente, ou a comida prática é extraída de um pacote durante o cotidiano desenfreado. Enquanto isso, existem pessoas que desejam mais conexões entre si, com a Terra e com o espírito.
A preparação consciente e a partilha de alimentos como ritual sagrado é uma poderosa força vinculativa para famílias e comunidades. Quando preparamos cuidadosamente a comida e servimos com gratidão, recebemos mais do que apenas alimentação física. O ingrediente secreto de todos os pratos preparados em torno do mundo é o mesmo: o amor no agora.
Fui criado numa comunidade ítalo-brasileira no Rio Grande do Sul, e lembro-me que normalmente uma vez ao mês eram feitos os famosos "serões" (encontros) familiares noturnos com pratos servidos denominados brodo, galinhada, tortei, polenta, pinhão e o vinho produzido artesanalmente sob o calcar dos pés, mas uma coisa era muito clara pra mim: o dialogo familiar sobre as conquistas e mazelas dos negócios agrícolas, sobre a saúde e espiritualidade eram sempre debates presentes; o que mais importavam-se para aquelas pessoas eram as interações para gerar percepções, uma troca salutar, construtiva e mutua.
Crescendo em minha própria família, minha nona Phina era uma guardiã da tradição culinária de nossa família e intuiu em mim uma profunda reverência pela comida e toda a magia dela.
Aprendi na infância que a maneira meticulosa de preparar os ingredientes, cozinhar cada prato e limpar enquanto se segue é meditativo e curativo para a alma.
Cada momento na cozinha é tão rico, tão tranquilo, tão cheio de intenção, significado e alegria. O modo como a vida deve ser.
Pude compreender que o maior sentido memorial do preparo ao servir é: um momento sagrado, muito além das “religiões”, é um elo que transcende e inflamava a alma de todas as pessoas presentes.
A minha proposta é quando você for o(a) anfitrião(ã) de pessoas, seja no cotidiano ou ocasião, convide-os para uma prática simples: uma antiga oração huna, a ser recitada antes das refeições!
Pesquisei orações da época medieval, oriental, ao modo indígena americano dos nativos, e encontrei essa filosofia da antiga comunidade huna do Havai.
Lhe convido para recitar esta oração, e sugiro que após você crie a sua própria oração, a proposta é o hábito, e pode ter certeza que os resultados da gratidão influenciarão em todas as áreas da vida, devido a formosura em outros contextos da vida, então segue:
Uma Bênção Unitária
Abençoado seja a Terra por dar à luz a este alimento,
Bendito seja o Sol por nutri-lo com a energia necessária,
Bendito seja o Vento por espalhar a sua semente,
Bendita seja a Chuva por saciar a sua sede,
Abençoadas sejam as Mãos que ajudaram a cultivar este alimento,
Abençoados os colaboradores para trazê-lo às nossas mesas, para nutrir nossas mentes, corpos e espíritos.
Abençoados sejam nossos familiares e nossos entes queridos.
Seja tudo abençoado e obrigado!
A oração sagrada antes da refeição – oferecendo agradecimento pela generosidade e abundância que alimenta e nutre nossos corpos – nas muitas formas que leva em todas as culturas, tem sido um lembrete fundamental para os membros da família sobre a importância de ser grato pelo que temos alcançado além da mesa.
Mas, infelizmente, vejo que esses rituais tornam-se menos comuns na sociedade moderna e ocupada. Muitas famílias se reúnem em torno da televisão ao invés da lareira ou fogão, os indivíduos interagem com seus dispositivos iphones/androids em vez da outra pessoa presente, ou a comida prática é extraída de um pacote durante o cotidiano desenfreado. Enquanto isso, existem pessoas que desejam mais conexões entre si, com a Terra e com o espírito.
A preparação consciente e a partilha de alimentos como ritual sagrado é uma poderosa força vinculativa para famílias e comunidades. Quando preparamos cuidadosamente a comida e servimos com gratidão, recebemos mais do que apenas alimentação física. O ingrediente secreto de todos os pratos preparados em torno do mundo é o mesmo: o amor no agora.
Fui criado numa comunidade ítalo-brasileira no Rio Grande do Sul, e lembro-me que normalmente uma vez ao mês eram feitos os famosos "serões" (encontros) familiares noturnos com pratos servidos denominados brodo, galinhada, tortei, polenta, pinhão e o vinho produzido artesanalmente sob o calcar dos pés, mas uma coisa era muito clara pra mim: o dialogo familiar sobre as conquistas e mazelas dos negócios agrícolas, sobre a saúde e espiritualidade eram sempre debates presentes; o que mais importavam-se para aquelas pessoas eram as interações para gerar percepções, uma troca salutar, construtiva e mutua.
Crescendo em minha própria família, minha nona Phina era uma guardiã da tradição culinária de nossa família e intuiu em mim uma profunda reverência pela comida e toda a magia dela.
Aprendi na infância que a maneira meticulosa de preparar os ingredientes, cozinhar cada prato e limpar enquanto se segue é meditativo e curativo para a alma.
Cada momento na cozinha é tão rico, tão tranquilo, tão cheio de intenção, significado e alegria. O modo como a vida deve ser.
Pude compreender que o maior sentido memorial do preparo ao servir é: um momento sagrado, muito além das “religiões”, é um elo que transcende e inflamava a alma de todas as pessoas presentes.
A minha proposta é quando você for o(a) anfitrião(ã) de pessoas, seja no cotidiano ou ocasião, convide-os para uma prática simples: uma antiga oração huna, a ser recitada antes das refeições!
Pesquisei orações da época medieval, oriental, ao modo indígena americano dos nativos, e encontrei essa filosofia da antiga comunidade huna do Havai.
Lhe convido para recitar esta oração, e sugiro que após você crie a sua própria oração, a proposta é o hábito, e pode ter certeza que os resultados da gratidão influenciarão em todas as áreas da vida, devido a formosura em outros contextos da vida, então segue:
Uma Bênção Unitária
Abençoado seja a Terra por dar à luz a este alimento,
Bendito seja o Sol por nutri-lo com a energia necessária,
Bendito seja o Vento por espalhar a sua semente,
Bendita seja a Chuva por saciar a sua sede,
Abençoadas sejam as Mãos que ajudaram a cultivar este alimento,
Abençoados os colaboradores para trazê-lo às nossas mesas, para nutrir nossas mentes, corpos e espíritos.
Abençoados sejam nossos familiares e nossos entes queridos.
Seja tudo abençoado e obrigado!
Reflita sobre, bom trabalho e grande abraço.
Adm. Rafael José Pôncio
Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.
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