domingo, 24 de janeiro de 2021

Prof. Rafael José Pôncio - 6 atitudes simples para o empreendedorismo sustentável

Você sabe a importância do empreendedorismo sustentável para o planeta? Descubra neste texto e conheça 6 práticas que você pode adotar na sua empresa.

Como praticar o empreendedorismo sustentável?

Com a necessidade de criar modelos de negócios que preservem o meio ambiente e causam impactos sociais positivos, o empreendedorismo sustentável vem ganhando espaço.

Mas este compromisso não é só das grandes empresas, também os pequenos negócios têm um papel importante, pois eles representam quase 90% do total de empresas no mundo. Ou seja, se todos fizerem a sua parte o impacto será enorme.

Por isso este texto contém práticas simples para incluir o empreendedorismo sustentável no dia-a-dia da empresa.

O que é empreendedorismo sustentável?

O empreendedorismo sustentável ou empreendedorismo orientado à sustentabilidade é uma expressão usada para negócios que desenvolvem ações para benefícios ambientais e sociais.

A ideia por trás deste modelo de negócio é que as empresas entendam o seu impacto no planeta e na sociedade e a partir disso, criem ações que alinhem os seus ganhos financeiros à sustentabilidade.

Esta nova forma de pensar começou na primeira conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento da ONU em 1972,  que criou o termo desenvolvimento sustentável.

Também os consumidores influenciaram esta nova maneira de tratar os negócios, procurando produtos que tenham o selo sustentável.

Mas o que são os selos sustentáveis?

São certificações que comprovam procedimentos e metodologias de uma empresa ou produto.

Por exemplo: um suco que é feito 100% com ingredientes orgânicos passa por um processo de auditoria para conseguir o selo de produto orgânico.

Os selos são uma forma visual do cliente a identificar qual produto segue os padrões ou não.

Como começar o empreendedorismo sustentável na minha empresa?

No Brasil encontramos empresas que levam o empreendedorismo sustentável bem a sério, como a Natura que busca gerar impactos econômicos, sociais e culturais positivos.

Porém, não precisa ser um grande negócio para investir em sustentabilidade, ações simples fazem uma enorme diferença.

O primeiro passo é pensar em todo o ciclo de vida da empresa, da produção até a venda.  A partir disso, analisar se existe um ponto da cadeia produtiva em que há desperdício.

Caso identifique uma etapa que precisa de ajustes, é hora de pensar em alternativas.

Por exemplo: uma confeiteira percebe que descarta várias caixas de leite diariamente. Para diminuir este consumo ela faz uma parceria com a empresa de reciclagem do seu bairro.

Práticas para o empreendedorismo sustentável:

Separei 6 atitudes simples que qualquer empreendedor pode fazer para contribuir com o bem-estar do planeta:

1.   Criar um ambiente colaborativo

Vale lembrar que o empreendedorismo sustentável também envolve a questão social. Por isso, criar um ambiente de trabalho leve, onde os funcionários se sintam motivados e respeitados também faz parte da sustentabilidade.

2.   Substituir os copos descartáveis

O plástico leva cerca de 400 anos para se decompor. Então o ideal é substituir por copos de silicone, canecas ou copos térmicos que ainda preservam o café quente por mais tempo.

3.   Reutilizar as folhas de papel

Os papéis que iriam direto para o descarte podem virar folha de rascunho. Também quando possível, use os dois lados da folha para imprimir e não causar desperdício.

4.   Diminuir o consumo de energia

É possível diminuir o consumo de energia desligando todas as luzes no final do expediente. Outra alternativa é trocar os equipamentos novos que não gastem tanta energia.

5.   Repense os seus fornecedores

Quando possível, escolha fornecedores e parceiros que também pratiquem o empreendedorismo sustentável.

6.   Criar campanhas de conscientização

Para que os funcionários adotem a novas práticas eles precisam tomar consciência da importância das suas ações para o planeta. Por isso, dedique um tempo explicando o motivo das mudanças.


Então, já conhecia o empreendedorismo sustentável? Já coloca em prática no seu negócio? Diga nos comentários.

Bom trabalho e grande abraço!

Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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sábado, 2 de janeiro de 2021

Thomas Edison, o gênio da lâmpada


Aqui no “Empreender e Gerir” você já viu diversos conteúdos sobre empreendedorismo, finanças e gestão, mas agora queremos apresentar ao nosso público quem foram os homens e mulheres que mudaram o curso da história a partir de suas inovações. O que os levou a fazer isso? Quais os desafios e frustrações que precisaram superar? E, afinal, o que possibilitou que seus empreendimentos fossem tão revolucionários?

Buscaremos responder essas e outras perguntas analisando um pouco da vida e obra destas pessoas. No texto de hoje, que inicia a série, falaremos de Thomas Alva Edison, mais conhecido como Thomas Edison, o famoso criador da lâmpada elétrica.

Como surge um gênio?


Nascido em 1847 em Ohio, nos Estados Unidos, Thomas Edison não veio de uma família rica e próspera. Ao contrário do que imaginamos, o feiticeiro de Menlo Park, como ficou conhecido, tem sua origem em uma família de classe média. Ele era o filho mais novo de sete irmãos e seu pai, chamado Samuel Edison, trabalhava em diversas funções como marceneiro, comerciante, carpinteiro para conseguir sustentar toda a família. O exemplo do pai, que trabalhava na função que aparecesse, sem distinguir ou menosprezar nenhum ofício, certamente impactou positivamente a vida de Thomas Edison e o fez valorizar o esforço para conseguir vencer na vida.

Não por acaso uma das frases mais famosas do inventor da lâmpada era “um gênio se faz com 1% de inspiração e 99% de esforço”. E quando se trata de esforço, Edison era incansável. Com uma natureza investigativa, ele precisou ser retirado da escola prematuramente pois “não parava de fazer perguntas”, logo, não deixava as aulas transcorrerem. Apesar de não ter frequentado a escola de modo formal, sua mãe, que era uma ex-professora, o ensinou tudo que o jovem Thomas precisava para se tornar uma das mentes mais brilhantes do século XIX.

Por ter uma educação fora do padrão, Thomas desde cedo se interessou por ciências e passou até mesmo a ter um pequeno laboratório em casa. Pensando sobre isso, podemos refletir sobre como a natureza de uma pessoa inovadora se expressa das mais diversas formas. Pessoas criativas, com um olhar aguçado para oportunidades e melhorias em processos, tendem a ser questionadoras e buscam compreender os processos que ocorrem por trás da parte operacional. Colocando em exemplos, para uma pessoa dessa natureza não basta apenas saber contar as horas em um relógio de parede, mas ele precisa compreender como o relógio funciona.

E isso Thomas Edison expressava de maneira brilhante. Não por acaso, sua lista de patentes ultrapassa mais de 2 mil itens, alguns tão inovadores que foram os precursores de vários instrumentos que utilizamos em nosso dia a dia. Porém, suas primeiras invenções, e muitas outras ao longo de sua carreira, não tiveram nenhuma relevância na época. As pessoas, de maneira geral, não enxergavam a utilidade daquelas invenções, mas muitas delas foram o protótipo de algumas ferramentas bem conhecidas atualmente. O fato de não reconhecerem o valor das suas invenções não diminuiu a vontade de Thomas Edison em continuar inovando e buscando criar algo novo.

Thomas Edison começou sua carreira de inventor por volta dos 21 anos, ao chegar em Nova Iorque. Acreditando em seus sonhos e sem abrir mão do que acreditava, o jovem inventor chegou a passar fome na cidade americana, mas sua vida mudou quando conseguiu vender um aparelho que transmitia a cotação da bolsa de valores. A partir dessa primeira venda, Edison passou a alçar voos mais altos: criou sua própria companhia, que mais tarde seria a principal empresa no ramo de eletricidade dos Estados Unidos. Para alguns, o empreendimento de sucesso realizado por Thomas Edison pode ter sido fruto do acaso, porém, bem sabemos que por trás do sucesso há um oceano de esforço, suor e lágrimas. No caso do gênio da eletricidade, para conseguir capital para sua empresa, por exemplo, Thomas Edison chegou a trabalhar 20 horas por dia, algo impensável para qualquer pessoa comum. O esforço, portanto, sempre foi uma marca desse grande empreendedor, assim como sua resiliência e criatividade.

Thomas Edison trabalhou até os últimos anos de sua vida dedicando-se aos seus experimentos e invenções. Viveu até 1931 e no tempo em que esteve vivo conseguiu ajudar milhares de pessoas com suas invenções e empreendimentos. Apesar de sua grande fama, poucas pessoas sabem da relevância das suas inovações. Você conhece algumas das invenções dele? Separamos três delas para conhecermos um pouco melhor sobre Thomas Edison e sua capacidade de inovar:

1. Fonógrafo


Antes de existirem as plataformas de música e os CDs, o meio de gravar uma música era rústico e difícil. O fonógrafo pode ser considerado o aparelho de som mais antigo a gravar e reproduzir uma música, o que revolucionou a indústria musical da época.

A invenção de Edison era composta por um cilindro preso em uma caixa e um captador de som. Quando a caixa era acionada, o som captado era gravado no cilindro, que poderia reproduzi-lo em seguida.

Porém, as dificuldades técnicas e o advento do disco dificultaram a continuação do fonógrafo no mercado. Além de uma técnica de produção mais simples, o disco tinha vantagens quanto a reprodução do som em sua superfície.

Graças a Thomas Edison, podemos dizer assim, nossa maneira de escutar música se transformou. Com o tempo, naturalmente, a invenção de Edison foi sendo substituída pelos discos, mas isso não invalida o papel fundamental do inventor em criar um instrumento dessa magnitude.

2. Gravador de voto


Certamente todos nós conhecemos uma urna eletrônica. O que poucos sabem, porém, é que ela foi uma invenção de Thomas Edison. Não a urna em si como a conhecemos, claro, mas sim a ideia de conseguir mudar o sistema tradicional de votação e garantir maior confiabilidade na contagem dos votos.

Ironicamente, essa foi uma das invenções que ninguém deu atenção. Os empresários da época desconsideravam o sistema e não arcaram com suas despesas, entretanto, quase 200 anos depois, esse é o método que usamos para nossas eleições.

Essa questão nos faz pensar que nem sempre nossas ideias serão colocadas no seu lugar merecido. Por falta de visão ou mesmo discernimento deixamos diversas oportunidades passar, o que desanimaria qualquer um. Porém, Thomas Edison não se deixou levar por essa emoção, mantendo a calma e a paciência dentro de si. Não por acaso o inventor tem como uma de suas frases mais conhecidas “O gênio é aquele que tem uma grande paciência”.

3. A lâmpada elétrica


Essa característica do inventor americano se destaca quando estudamos sobre a criação da primeira lâmpada elétrica do mundo. Segundo as fontes, Edison demorou nessa invenção cerca de 18 anos- de 1879 há 1797 - para concluí-la. A espera e paciência do inventor tornou essa criação ainda mais especial, sem contar que até os dias atuais usamos as lâmpadas desenvolvidas por ele.

A canalização da energia elétrica para uma lâmpada, garantindo assim luz, é um divisor de águas na história da humanidade. Graças a essa inovação podemos iluminar a noite e assim mudamos nossos hábitos diários.

Todas as invenções citadas foram desenvolvidas pela persistência e visão de Thomas Edison. Se você gostou, continue conosco e conheça um pouco mais da história desses homens e mulheres que fizeram a diferença no mundo.

Bom Trabalho e Grande Abraço!

Prof. Adm. Rafael José Pôncio



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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Home office X socializar as relações profissionais

Neste ano de 2020 que estamos encerrando, especificamente no intraempreendedorismo, todos nós tivemos que fazer diversas adequações em nossas vidas pessoais e profissionais. E o maior desafio foi, sem dúvida, unir essas duas coisas dentro de um mesmo cômodo: nossa sala de estar.  

Para muitas pessoas, trabalhar de casa sem preparo algum, quase que da noite para o dia, foi absurdamente complexo. Afinal, como trabalhar com seu time, liderar sua equipe, estando 100% remoto? E como lidar com aquela criança de seis anos correndo pela sala, não entendendo muito bem que não estávamos ali para brincar e curtir a tarde de segunda feira em casa?


Passada a fase de adaptação, para alguns, trabalhar de casa significou maior rendimento, mais foco, menos pausas para o cafezinho e consequentemente uma melhora nos negócios.

Para outros, menos pausas para o cafezinho significou menos sugestões, menos criatividade, menos profundidade.

Como tem sido isso para você?


Time “Homeoffice para sempre”!

 


Existem dois times nessa história toda. Vou começar com o time que não sente a menor falta da vida presencial. São aquelas que nem conhecem o termo procrastinação. Que acordam de manhã, se vestem como se estivessem indo para uma reunião com seu cliente mais importante, e começam o dia.

Independente de ter um sofá convidativo na sala ou um bebê sorridente no berço. Elas vão lá e dão o melhor de si. Mesmo que em casa. Sim, essas pessoas existem! Pode ser que você seja uma delas! 

 

E se você gosta de trabalhar em casa, mas não consegue se desapegar de seu vício por micromanaging, saiba que ele não combina com trabalho remoto. Mas ele também não combina com os novos estilos de liderança. Então, separei esse TEDx do Chieh Huang, co-fundador e CEO da Boxed.com para te ajudar a entender que você não precisa passar seus dias olhando por cima dos ombros de ninguém. Dá pra deixar todo mundo livre pra criar e produzir!

 

Estar em casa, para muitas pessoas, significa tranquilidade para criar. Ou sentir maior segurança. E até felicidade, por participar de uma maneira mais ativa, no cotidiano de filhos em uma fase tão complicada como um lockdown. E elas acabaram criando formas criativas de unir as duas coisas. E isso pode ser ótimo, se funcionar para você.


Networking: o lado bom do presencial!

 


Agora um pouco sobre o time que surtou dentro de sua própria casa, porque achou uma tarefa impossível se concentrar em um ambiente que antes era espaço de relaxamento. Ou porque simplesmente precisa estar com uma equipe para trabalhar de forma mais assertiva. 

 

Networking é extremamente importante para que um trabalho flua. Independente da área em que você esteja. Não tem negócio sem troca. Não existe troca sem conversa. 

 

Para muitas pessoas, aplicativos de reunião online como o Zoom não têm a capacidade de extrair o melhor das pessoas. Ou de criar a sensação de proximidade, tão importante na vida do empreendedor corporativo. 

 

E, de fato, é apenas um espaço virtual, sem aperto de mão, sem olho no olho e onde não existe aquele momento pré ou pós reunião, quando o grupo se separa em duplas ou trios e fala-se sobre amenidades, mas também sobre um projeto específico. Pois é nessas horas em que troca acontece. 

 

A vida sem networking é uma vida com menos oportunidades. Isso é uma verdade. E já que o time homeoffice ganhou um presente, deixo aqui esse outro TED, pois há quem acredite que o networking seja uma das mais importantes ferramentas para uma carreira de sucesso. 

 

Não existe time certo ou errado. Existe uma vida em constante adaptação. Faça a melhor escolha para cada situação. E vai dar tudo certo!

 

Bom trabalho e grande abraço.

 

Prof. Adm. Rafael José Pôncio





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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Qual o seu sentido para o natal?


O natal é um memorial de Cristo Jesus - é o nascimento de um menino 100% Deus e durante sua vida aqui na terra foi 100% homem sem pecado, puro, imaculado, isento de qualquer nódoa moral, e é ELE o nosso Redentor e Salvador de nossas vidas, o nosso Cordeiro venceu, vamos segui-LO!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Ter postura por suas crenças em meio a divergências generalizadas é o que muda nosso mundo



Um novo estudo da Universidade em Yale que avaliou as respostas corporais sugere que defender suas crenças, expressar suas opiniões e demonstrar seus valores fundamentais - apesar da dissidência generalizada - pode ser uma experiência psicológica positiva.

Indo com o fluxo pode parecer mais fácil do que resolver por si mesmo quando confrontado com um desentendimento quase unânime. Mas por mais desconfortável que possa ser caminhar como dissidente solitário, não só reforça os valores fundamentais, mas também cria um efeito de ondulação onde outros tomam conhecimento.

Nossa felicidade e, finalmente, nossas vidas, são definidas pelas escolhas que fazemos. Quando permitimos que outras pessoas nos digam como sentir, estão fazendo essas escolhas para nós, e estamos jogando nossa verdade ao "vento". E, no entanto, pode haver uma clara divergência entre o que as pessoas fazem e dizem e como se sentem.

As pessoas podem mostrar conformidade, mas ir junto com o grupo não significa que eles estão indo felizmente. O comportamento externo não é necessariamente uma boa indicação de sua experiência interna.

As descobertas, publicadas na revista Psychophysiology, fornecem novos conhecimentos sobre o que é ser sozinho contra o grupo, investigando a experiência como acontece.

Metodicamente, isso é difícil de capturar, de acordo com Turney, que é PHD na área. Ele diz que há uma longa tradição na psicologia social investigando como as pessoas são afetadas pela pressão para se adequar a um grupo. A grande maioria do trabalho centrou-se no comportamento e atitudes auto-relatadas, com o pressuposto de que é desconfortável ser o dissidente solitário e que as pessoas estão motivadas a se conformar porque alivia seu desconforto.

Questionar assuntos de estudo durante a experiência pode ser perturbador, enquanto espera entrevistá-los mais tarde exige que eles lembrem de sentimentos que nem sempre são relatados com precisão. "Mas podemos aproveitar a experiência usando medidas psicofisiológicas, o que fizemos neste caso, avaliando as respostas cardiovasculares", diz Turney. "Foi aí que este estudo começou. Para tentar entender o que é essa experiência momentânea de pressão de conformidade".

Ao medir as respostas cardiovasculares, Turney e os outros pesquisadores - a colega da UB, Michael Gabriel, Sharon Sviesk da Universidade Daemen e o Tomio Kawatta da Universidade do Sul da Illinois - têm uma ideia de como as pessoas estão avaliando recursos pessoais versus as demandas da situação enquanto estão em ação de conformidade potencial.

Ao tentar atingir um objetivo, a avaliação de recursos elevados e baixas exigências leva a uma experiência principalmente positiva e revigorante chamada desafio, o que corresponde com o sentimento de confiança. Baixos recursos e altas exigências levam a um estado muito menos confiante chamado ameaça, o que pode provocar sentimentos de ansiedade.

Os pesquisadores atribuíram as participantes a uma das quatro condições experimentais, cada uma com o objetivo de se encaixar na opinião política de um grupo ou afirmar sua individualidade, e com um grupo que concordou ou não concordou com a opinião dos participantes sobre a questão.

"Quando o objetivo dos participantes era se encaixar com um grupo (do tipo: "Maria vai com as outras") de pessoas que discordavam deles, suas respostas cardiovasculares eram consistentes com um estado de ameaça psicológica", diz Turney. "Em contraste, quando o objetivo era ser um indivíduo entre um grupo de pessoas que discordavam deles, suas respostas cardiovasculares eram consistentes com o desafio".

"Você pode ter que trabalhar para alcançar um objetivo, mas quando você enfrentar desafio, é mais como sentir-se revigorado do que sobrecarregado. É consistente em ver algo para ganhar em vez de se concentrar no que pode ser perdido", diz ele.

Os resultados têm implicações interessantes, especialmente em um ano de eleições, quando alguém pode ser cercado por membros da família, colegas de trabalho ou até mesmo sinais do cotidiano doméstico de vizinhança que são contrários a opiniões pessoais.

Quando acreditamos apaixonadamente em algo, devemos deixar as pessoas saberem por que defendemos esses ideais. Não podemos mudar a mentalidade dos outros, mas podemos mudar a conversa. Em seguida, leva a diferentes direções de consciência e as pessoas começam a reconhecer por que somos tão inflexíveis e apaixonados por opiniões, mesmo que outros discordem deles.

A raiva é muitas vezes o indicador emocional do desrespeito e da injustiça. Esconder a raiva, por sua vez, é o sinal emocional de que você permitirá que isso aconteça. Muitos confundem o ato defensivo de usar esse pouco de raiva, com a postura de ataque expansiva de buscar ganho egoísta à custa dos outros. Eles confundem a autodefesa com a intenção malévola.

Então, as pessoas permanecerão em silêncio e fingirão que não são afetadas quando são divertidas, abatidas ou tratadas abaixo do seu verdadeiro valor por parte de outros, incluindo a família, inclusive "amadas". Mas, em nome da compaixão e do amor, em nome de manter a energia elevada, não se trata de permitir que os perpetradores percebidos funcionem desenfreadamente às suas custas, mas deixando todos os outros entenderem que você aceita a perspectiva dos outros, mesmo que eles não concordem com você.

Muitas vezes, não é possível ganhar no confronto de ideias, especialmente o que é antagônico. Não procure ganhar, mas sim gentileza. Não procure conquistar, mas compaixão. Às vezes, as situações não são lineares, cristalinas, preto e branco. É seu discernimento saber quando é hora de se levantar e aplicar o seu raciocínio ou quando é melhor deixar ir. No entanto, ambos podem ser feitos através de uma intenção sentida pelo coração e entender a perspectiva dos outros e isso, por sua vez, reduz seu próprio emaranhamento emocional ao longo de cada experiência.

Poderia ser facilmente irresistível enfrentar um grupo do outro lado de um problema ou candidato, mas este estudo sugere que lembrar-se de querer ser um indivíduo pode torná-lo uma experiência melhor, desafiadora em vez de treinar, revigorante em vez de esmagadora.


Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/ter-postura-por-suas-crencas-em-meio-a-divergencias-generalizadas-e-o-que-muda-nosso-mundo



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

domingo, 29 de novembro de 2020

A importância da persistência no caminho do empreendedor

Entre as características do comportamento empreendedor mais relevantes para se alcançar o sucesso, a persistência se destaca como uma das mais importantes. O que não é nenhuma surpresa. Afinal, o ato de empreender já traz consigo a necessidade de se ter força de vontade e resiliência frente aos diversos obstáculos a serem enfrentados no processo.

Mas, o que é ter persistência? É insistir em algo contra tudo e todos, não importa as circunstâncias? É ignorar os erros e seguir em frente?  

Acredito que, primeiramente, é importante esclarecer o conceito de persistência, para então podermos usá-la ao nosso favor, já que muitos a confundem com insistência e teimosia. Sem dúvida, ela é fundamental na jornada empreendedora. Entenda, portanto, o que é ser um profissional persistente e como ter a persistência como um de seus valores!

O que é ser persistente?

Muitos empreendedores bem-sucedidos têm histórias em que o sucesso só chegou depois de muitos “nãos”, muitas tentativas e muitas frustrações. O que eles têm em comum? A persistência. Não desistiram e seguiram adiante, mesmo quando o resultado não era o esperado. 


Nesse sentido, ser persistente é ter um objetivo e não perder o foco, mesmo diante dos percalços e dificuldades. É ser resiliente e se adaptar aos desafios, ter uma mentalidade flexível. Por isso, ser teimoso e apenas insistir não resolve. É preciso ter sabedoria e humildade para reconhecer quando algo não está dando certo e encontrar maneiras diferentes para fazer acontecer. E não perder a motivação e jogar tudo para o alto quando se deparar com o primeiro obstáculo. 

Como desenvolver a persistência?

É necessário entender que como empreendedor sempre haverá um novo passo a ser dado. Então, desenvolver a persistência é o caminho. Compartilho a seguir algumas estratégias que considero relevantes. 

1. Seja realista e identifique as suas expectativas

Como estão as suas metas? Elas são realistas e condizentes com o mercado? Muitas vezes, o que alimenta a frustração e dificulta a persistência é a junção de metas muito difíceis de serem alcançadas e fora da realidade com expectativas muito altas. Sonhe grande, mas faça um planejamento realista e tenha consciência que resultados levam tempo.

2. Entenda o que lhe motiva

É mais fácil ter persistência quando se tem motivação. Portanto, antes de mais nada, pergunte a si mesmo e liste os motivos de estar se dedicando a esse projeto, a essa ideia, a esse negócio.

3. Mantenha uma atitude positiva

Sabe aquela história de sempre ver o copo meio cheio? Sim, é extremamente difícil manter-se otimista em situações de dificuldade, quando tudo está desmoronando. Mas não consigo ver uma maneira melhor de enfrentar desafios e ser resiliente. Temos como exemplo a questão da pandemia, que foi um balde de água fria para muitos empreendedores. No entanto, apesar das dificuldades, muitos encontraram oportunidades nessa situação tão adversa. 

4. Atente-se ao progresso e ao aprendizado

Erros são inevitáveis, não existe perfeição, por mais que se estabeleça um ideal. Mas qual é a sua postura diante do erro? O importante é não desanimar, nem negar ou ignorar essa falha. Todo erro é uma oportunidade de aprendizado. Foque nisso.

5. Seja flexível e reavalie estratégias

Como já expliquei, teimosia não é persistência. Não adianta insistir no que não está dando certo. Isso só vai deixá-lo mais frustrado e com vontade de desistir. Portanto, em muitas situações, o melhor caminho é se adaptar e recalcular a rota, encontrar novos meios de seguir adiante. Isso dará um novo “gás” para persistir e lutar pelo resultado desejado.

6. Dê valor as suas conquistas

A tendência é que a gente foque só nos desafios e dificuldades, principalmente como empreendedor, já que os resultados positivos podem demorar um pouco a chegar. Mas, e os êxitos? Também é importante celebrá-los. Comemore as pequenas conquistas e o alcance de metas estabelecidas. Isso trará motivação e reforçará o espírito da persistência.


No empreendedorismo, uma boa ideia não é o suficiente. É necessário ter objetivos e traçar metas para alcançá-los. No entanto, sem a persistência é muito fácil desistir no primeiro degrau da escada. Por isso, jamais perca o foco ou deixe de persistir!


Bom trabalho e grande abraço. Prof. Adm. Rafael José Pôncio




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domingo, 15 de novembro de 2020

Negócios inovadores requerem liderança


Na coluna Franquias, da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, foi divulgado um artigo intitulado: ‘Liderança tem papel fundamental em franquias’, de Maria Cristina Franco. O texto, basicamente, relembra conceitos primários da administração que abordam sincronia de informações, gestão eficiente, comunicação, motivação e liderança. Segundo síntese da autora, “o sucesso de um time está relacionado ao nível de seu comprometimento com a missão, o que se aplica às corporações e ao franchising. Nesse sentido, o líder atuante, inspirador e motivador é indispensável para que a rede trilhe esse caminho virtuoso”. O próprio SEBRAE sinaliza a importância da liderança na gestão de franchising, ofertando curso específico de gestão de liderança, intitulado: Lidere com sucesso.

Já, segundo Chiavenato (2003), a abordagem clássica da administração entendia a liderança como instrumento de controle e dominação e cabia ao colaborador que exercia a função de líder controlar e fazer valer esse controle em favor da organização. Lembrando que a abordagem clássica da administração compreendeu um período crítico para sobrevivência das organizações que potencializou e acelerou a concorrência e a performance das empresas. A produção em massa herdada por essa competição aliada ao monopólio do capitalismo liberal configurou a liderança para ditar e extrair ao máximo as potencialidades dos colaboradores. Já a partir das demandas originárias da Teoria das Relações Humanas, o conceito de liderança passa a ser concebido como instrumento de aliança entre organização e colaboradores, com foco nas oportunidades para o crescimento e aperfeiçoamento pessoal e, paralelamente, o crescimento da organização como um todo, vejamos aqui alguns fundamentos sobre liderar:

Liderança estratégica

O conceito de liderança estratégica gira em torno da capacidade da função de líder de influenciar os colaboradores de sua equipe a assumirem, de forma pró-ativa, responsabilidades que mantenham ou impulsionem positivamente a organização frente aos clientes, ao mercado e à concorrência. A liderança estratégica deve estar alinhada ao planejamento estratégico da organização, pois ela conduzirá seu grupo sobre a perspectiva de ser parte do planejamento estratégico, agindo em prol dos objetivos da organização. A gestão competente deve alinhar e convergir seus propósitos de acordo com a cultura da organização. A atuação do líder deve estar atrelada à missão, à visão e aos valores da organização e só assim ela agira como agregadora e estratégica, de forma a convergir as energias em um só objetivo comum: o objetivo da organização.

Modelos/Estilo de liderança

Temos três estilos clássicos de liderança e deles podemos observar variâncias infinitas, entretanto sempre voltamos a essas três raízes:
  1. Liderança autocrática.
  2. Liderança liberal.
  3. Liderança democrática.
a. Liderança autocrática
É um estilo de liderança ditatorial. Nesse cenário, a equipe é considerada executora de tarefas. Ela não participa de discussões ou tomada de decisões, simplesmente executa ordens. Não há abertura para discussões ou participação dos demais membros da equipe. A gestão é feita, única e exclusivamente, pelo gestor. Geralmente, as reuniões nesse cenário são representadas pelo monólogo em que o “chefe” fala, dita, organiza, despacha e pune. É um modelo negativo e desestimulante de gestão. Esse estilo fica muito evidenciado nas administrações baseadas nos modelos de Taylor e Fayol.
b. Liderança liberal
Esse é o estilo mais desejado pelos membros das equipes, porém mais temido pelos empresários. O excesso de liberdade desse estilo de gestão quase sempre é criticado pelas recorrentes perdas de foco do trabalho. A liberdade é essencial para o desenvolvimento e a criatividade, entretanto, como toda liberdade, ela precisa ter limites. Nesse modelo, o líder é ausente, paternalista e, se a equipe não é madura o suficiente para assumir as responsabilidades, fatalmente o grupo todo perderá. A falta de feedback corrói até os melhores profissionais. O líder está para o grupo como um direcionador. Quando sua figura é omissa, esse direcionamento é inexistente e, com isso, a equipe pode se perder.
c. Liderança democrática
Nesse estilo, as decisões são prioritariamente deliberadas em grupo, porém sempre dirigidas, conduzidas e coordenadas pela figura do líder. Nesse modelo, é comum perceber uma convivência amistosa entre os membros do grupo. Mas é importante observar que a liberdade de relacionamento aqui deverá ser focada no profissionalismo e na responsabilidade, correndo o risco de cair na informalidade, caso não seja corretamente direcionada.

Portanto, encontrar o equilíbrio é necessário, o Líder deste mundo na era do conhecimento e disrupção digital, deve acompanhar as tendências comportamentais influenciadas meio, e fortalecer elementos por Gestão de Valores com um planejamento estratégico criado por consenso em equipe, isso tudo fortalecerá o Líder, sendo mais aquele modelo "monge" ao invés do "mecanicista por resultados".

Conheça também Os 11 princípios do Líder eficaz.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 17 de abril de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link: https://administradores.com.br/artigos/negocios-inovadores-requerem-lideranca


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.