domingo, 24 de março de 2019

Você é uma pessoa tomadora de riscos ou apenas imprudente?




Por natureza, os donos de negócios geralmente assumem 
riscos, optando por criar suas próprias empresas em vez de trabalhar para outra pessoa. No entanto, a linha entre o necessário comportamento de risco calculado e o comportamento imprudente às vezes é difícil de determinar e compreender rapidamente. 

Se o empreendedor auto observar certos traços, poderá se tornar mais autoconsciente e isso ajuda a evitar tendências decisivas destrutivas que podem prejudicar o empreendimento, atrapalhar seus colaboradores e meios de subsistência.

Aqui estão quatro características que os tomadores de risco devem ficar de olho.

1. Liberar a adrenalina

As pessoas propensas a assumir riscos extremos em suas vidas profissionais tipicamente anseiam por sensação em suas vidas cotidianas. Eles podem procurar atividades físicas que são ou parecem arriscadas, como paraquedismo ou bungee jumping.

Eles podem buscar a mesma "presa" nos ambientes de negócios, prosperando quando a atmosfera é caótica ou quando estão envolvidos em tomadas de decisão de alto risco. Nesses casos, é importante ir além da descarga de adrenalina do momento e considerar todos os aspectos de uma decisão antes de finalizá-la.

2. Preocupação com as consequências

A imprudência pode ser um problema para pessoas que não se preocupam muito com as consequências. Aqueles que ignoram o custo potencial ou as consequências de uma decisão ou ação fracassada podem ser mais propensos a tomar decisões perigosas do que aqueles que analisam todos os resultados possíveis e pensam cuidadosamente sobre o que acontecerá se o pior cenário acontecer.

Isso não quer dizer que você deve ficar paralisado pelo medo, mas você deve entender o que poderia acontecer se o resultado de sua ação ou decisão não fosse o que você esperava e tivesse uma ideia do que você faria naquela situação. Antever-se a fatos imaginários neste caso é necessário!

3. Impulsividade

As pessoas que têm problemas com a força de vontade e tendem a tomar decisões rapidamente sem fazer a pesquisa ou a investigação necessária são tipicamente mais propensas a tomar decisões imprudentes do que aquelas que são mais disciplinadas. Eles são o tipo de pessoa que seguirá um plano por um tempo, mas depois jogará tudo fora com uma decisão que parece ser boa na hora, em vez de manter o quadro geral em mente.

Um planejamento bem elaborado e sua estrita observância é necessário com disciplina, e com isso acabará maximizando os acertos.

4. Negação

Tomadores de decisões imprudentes têm níveis mais altos de negação. Eles preferem não enfrentar a realidade de suas escolhas. Em vez disso, eles ignoram as consequências ou explicam por que uma determinada decisão não deu certo. Eles também minimizam o potencial de falha ou optam por desconsiderá-lo completamente. As pessoas que têm dificuldade em encarar os fatos de uma situação têm maior probabilidade de tomar decisões que não são baseadas no melhor interesse do negócio em si.

É necessário trazer para si toda a responsabilidade e cuidar com a sabotagem em arrumar "culpados", uma boa fórmula são ensaios vislumbrando o futuro - sempre na primeira pessoa.

Claro, essas características nem sempre são indicadores de que um indivíduo tem tendências imprudentes. No entanto, ser autoconsciente e entender sua própria personalidade pode lhe dar uma compreensão de áreas que podem ser problemáticas quando se trata de tomar decisões em seus negócios e vida pessoal. Entender seus traços pode ajudá-lo a compensá-los e a obter mais eficácia em todas as áreas da sua vida.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 09 de março de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: 
https://administradores.com.br/artigos/voce-e-uma-pessoa-tomadora-de-riscos-ou-apenas-imprudente



Conheça também:



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

domingo, 3 de março de 2019

Sistema de Informação de Marketing - SIM


A pesquisa de mercado ou pesquisa de marketing pode ser definida como o interesse planejado de obter conhecimento para direcionar as decisões de mercado. As necessidades e os desejos do consumidor podem ser explorados em uma pesquisa, determinando, por exemplo, uma adequação de produtos ou serviços já disponibilizados para ampliar as vendas.

O registro e a análise de todos os fatos coletados durante a pesquisa também cumprem a função de antever tendências e oportunidades de negócios, contribuindo para criação e lançamento de novos produtos e serviços, identificando o perfil do público-alvo, potencial de abrangência de vendas, preço ao consumidor, desenvolvimento da marca, promoções e o planejamento de marketing.

Informação, dados e suas fontes

Crocco (2006), ao discorrer sobre a pesquisa de marketing, distingue informação de dados. Os dados são classificados como fatos e estatísticas. Enquanto a informação é a organização dos dados que responda às questões geradas para a pesquisa. Portanto, os dados, quando estão dispersos, não geram nenhuma informação aos profissionais de marketing.

Desse modo, os dados podem ser consultados ou gerados a partir de fontes de pesquisa interna e externa à empresa. Os dados primários são coletados durante a execução da pesquisa, direto com o pesquisado, no caso, o cliente, fonte externa de informação. Os dados secundários estão disponíveis em razão de uma pesquisa anterior e suas fontes externas podem ser banco de dados de organizações, publicações especializadas, entidades e institutos de pesquisa.

De posse desses dados, depois de organizados e analisados, é possível estruturar um Sistema de Informação de Marketing (SIM), em que se agrega, também, os dados de fontes internas à empresa, como dado sobre quantidade de vendas por região atendida.

Sistema de Informação de Marketing - SIM

Um Sistema de Informação de Marketing (SIM) é constituído por “pessoas, equipamentos e procedimentos para a coleta, classificação, análise, avaliação e distribuição de informações necessárias, precisas e atualizadas para os responsáveis pela tomada de decisões de marketing” (KOTLER, 2007, p.84).

O SIM também pode ser definido como um processo sistemático de organização, geração, padronização, armazenamento, análise e disseminação contínua de informação para ser utilizada nas decisões de marketing (ETZEL et al., 2001). O ciclo de funcionamento do SIM inicia e termina com os usuários da informação, que são gestores de marketing, colaboradores internos e externos (revendedores e fornecedores) à empresa.

O ponto de partida é a demanda de informações pelos usuários. A interação se dá com a geração de informações solicitadas, a partir do banco de dados interno, das atividades de inteligência de marketing (coleta e análise de informações publicamente disponíveis sobre concorrentes e suas ações) e da pesquisa de marketing. Depois, o sistema ajuda os usuários a analisarem as informações que devem contribuir para as suas tomadas de decisões (KOTLER, 2007).

Os modelos matemáticos e as análises estatísticas são utilizados para representarem a realidade. Os relatórios gerados regularmente e seus respectivos estudos integram novos e antigos dados para atualizarem as informações e sinalizarem tendências. O SIM programado, para ser considerado com boa capacidade, deve estar estruturado com um banco de dados, pessoas, ferramentas analíticas e tecnologia.

Para modelar o sistema, o computador pode ou não ser utilizado. Seu uso depende do tamanho da empresa, do volume de negócios, do nível de complexidade do SIM, de recurso disponível para o investimento e a frequência de demanda pelas informações. O processamento de dados com a utilização de tecnologia contribui para processar mais rápido as informações, facilitar o acesso e ampliar seu armazenamento.

Qual é o ponto de partida para pesquisa de mercado?

A pesquisa de mercado ou a pesquisa de marketing pode ser aplicada em várias situações na rotina da empresa. A frequência também depende das necessidades apontadas pelos gestores, por exemplo, para compreender determinado comportamento de compra do cliente ou mesmo entender a sua satisfação de consumo.

O ponto de partida, portanto, encontra-se no momento em que surge uma dúvida que precisa ser respondida. Essa questão a ser respondida é chamada em pesquisa de problema, porque a pergunta a ser respondida é a identificação do problema a ser sanado. O modelo de pesquisa a ser adotado também depende da natureza do problema, como veremos a seguir.

Problema de pesquisa

Os gestores de marketing e os pesquisadores estão incumbidos de trabalhar juntos para definir o problema de pesquisa e determinar os seus objetivos. A união desses profissionais é essencial, porque essa é considerada a fase mais difícil da pesquisa (KOTLER, 2007). O administrador compreende melhor qual é a informação almejada, por outro lado, o pesquisador entende melhor qual processo de pesquisa é mais indicado para obter tal informação.

De acordo com Crocco (2006), as necessidades de estudos mais frequentemente identificadas na área de pesquisa de mercado são:
  • Análise de propaganda: as pesquisas podem ser estruturadas como pré-testes de campanhas a serem desenvolvidas; também contribuem para mensurar a performance da mídia; realizar teste de memorização de campanhas, recall (chamar de volta, recolher o produto) de produtos; pós-testes para analisar a efetividade das campanhas realizadas.
  • Análise de negócios: previsões e tendências de novas oportunidades de negócio.
  • Análise de produtos e serviços: testar conceitos da marca e embalagens; níveis de conhecimento sobre o uso do produto; hábitos e atitudes do consumidor.
  • Análise de mercado: oportunidades de mercado; identificar o tamanho do mercado; identificação de segmentos e nichos; imagem e estrutura das empresas concorrentes.
  • Análise de clientes e funcionários: identificar o comportamento de consumo; mensurar a satisfação dos clientes interno e externo; identificar e quantificar os níveis de satisfação do consumidor.
Se o problema de pesquisa, a pergunta a ser respondida, não for estruturado da maneira correta, o modelo de pesquisa a ser adotado será equivocado e, portanto, sua informação gerada poderá indicar uma análise diferente da demanda inicial. Por isso, ambos profissionais – pesquisadores e gestores – devem trabalhar juntos, definir a questão a ser respondida na pesquisa e, em seguida, estruturar um planejamento de pesquisa incluindo quais os tipos de pesquisa e os métodos mais adequados que serão desenvolvidos para atenderem aos objetivos propostos.

Tipos de pesquisa

O desenvolvimento do plano de pesquisa é, basicamente, traduzir as necessidades específicas de informações em objetivos de pesquisa, que podem ser classificados em três categorias: exploratória, descritiva e causal. Cada tipo de pesquisa possui finalidades, características e métodos distintos.

A pesquisa exploratória é aplicada na sua fase inicial e é realizada a partir de um estudo exploratório. O intuito é reunir informações preliminares que possam contribuir com a definição do problema e, também, sugerir ideias, dados e hipóteses de resposta ao problema. A sua característica é a flexibilidade e a versatilidade na aplicação da pesquisa. Os métodos mais utilizados são análise de dados secundários, entrevista com especialistas e pesquisa qualitativa.

A pesquisa descritiva é aplicada para descrever características de grupos importantes, como clientes em relação ao seu comportamento de compra, vendedores do produto e dos fornecedores, contribuindo para fazer previsões de consumo. Outros fatores podem ser identificados, como o potencial de mercado para determinado produto ou dados demográficos de sua abrangência. Como característica, esse tipo de pesquisa necessita da formulação prévia de hipóteses específicas. Os métodos de pesquisa são survey (entrevista dos participantes utilizando um questionário estruturado), painéis (amostra de entrevistados que fornecem informações específicas em um período extenso) e observação (registro de forma sistemática dos padrões de comportamento das pessoas, sem qualquer tipo de comunicação com o observado).

A pesquisa causal tem o objetivo de descobrir a relação de causa e efeito, testar hipóteses sobre as relações de causa e efeito. A sua característica é comumente a pretensão de verificar quais são as causas (variável independente) e quais são os efeitos (variáveis dependentes) de determinado fenômeno. Esse tipo de pesquisa requer uma concepção planejada e estruturada, usada para manipular uma ou mais variáveis independentes. O método de pesquisa é a experimentação.

Plano de pesquisa

O planejamento de pesquisa deve ser estruturado e apresentado por escrito para estabelecer os parâmetros a serem cumpridos no processo, facilitar a comunicação entre pesquisadores e gestores, além de incluir as explicações dadas à complexidade do projeto ou quando o processo é conduzido por empresa terceirizada.

O plano deve conter quais os tipos de pesquisa e os métodos a serem adotados, os problemas de gestão que serão abordados, os objetivos da pesquisa, as informações a serem obtidas e a maneira como os resultados adquiridos poderão ajudar no processo decisório da administração. O custo do investimento da pesquisa deve estar incluído na proposta.

No caso histórico do Phd. Kotler (2007, p.88) exemplifica um plano de proposta fazendo uma suposição de pesquisa sobre a Campbell Soup Company, empresa fundada nos Estados Unidos, em 1869, que produz sopas enlatadas e produtos relacionados. O objetivo da pesquisa ‘imaginada’ é saber como os consumidores reagiriam se fosse lançada uma nova embalagem para suas linhas de SpaghettiOs. Essa nova embalagem pode ser levada ao micro-ondas para a preparação do produto. Mesmo os recipientes com custo mais elevado comparados ao atual, a novidade permitiria aos consumidores praticidade e economia de tempo, pois esquentar o produto no forno micro-ondas também dispensaria o uso de panelas e pratos. As primeiras informações necessárias seriam identificar as características demográficas, econômicas e o estilo de vida dos consumidores do SpaghettiOs. As hipóteses de pesquisa são que casais que trabalham fora e são muito ocupados podem achar que a praticidade compense o valor mais elevado do produto. No entanto, famílias com crianças podem querer pagar menos e lavar panelas. Uma das perguntas a serem respondidas é se a nova embalagem criaria novas vendas ou simplesmente substituiria as vendas da embalagem atual. A resposta a essa e a outras perguntas é que pode orientar a melhor decisão de lançar ou não a nova embalagem.

Lembre-se que um planejamento para coletar informações precisas de informações sobre os clientes, deve ter um bom objetivo elaborado e dividi-lo em fases, mas, também é possível transformá-lo em cultura na organização, desde que sempre discutido com os Colaboradores em todas as áreas da empresa a fim da participação tornar-se efetivamente um processo inteligente.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 19 de janeiro de 2018
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/sistema-de-informacao-de-marketing-sim 



Conheça também:

Você se torna competitivo quando é especialista no que faz, e isso o diferencia da concorrência


Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

6 riscos que todo iniciante a empreendedor deve tomar consciência


Assumir riscos é quase sinônimo de empreendedorismo. Para começar e apoiar seu próprio negócio, você terá que colocar sua carreira, finanças pessoais e até mesmo sua saúde mental em risco. 
Para a maioria, a perspectiva de tomar suas próprias decisões e tomar conta de seu próprio destino vale a pena. Mas para ser bem-sucedido como empreendedor, precisa estar preparado para os riscos e desafios que o acompanham.
A seguir, sete riscos que todo empreendedor deve assumir, desde a concepção até o desenvolvimento contínuo:

1. Abandonando o salário fixo

Antes de se aventurar no mundo dos negócios, primeiro você terá que dizer adeus ao seu trabalho atual e, em alguns casos, à sua carreira, isso aos poucos conciliando ou imediato. Algumas pessoas têm o luxo de um plano de backup - uma opção para retomar sua carreira, caso as coisas não corram bem em seus negócios independentes.

Mas para a maioria dos empreendedores iniciantes, a escolha é um mergulho arriscadoNão há garantia de sua renda pessoal, especialmente nos primeiros meses e anos de existência da sua empresa, e você provavelmente estará ocupado demais para garantir ou sustentar uma linha alternativa de renda.

2. Sacrificando o capital pessoal

Alguns empreendedores são capazes de iniciar seus empreendimentos confiando apenas no financiamento externo. Isso geralmente significa aportes financeiros de investidores-anjo, subsídios e empréstimos de fundos "capital semente" e resultados de campanhas de crowdfunding. Mas muitos empreendedores também precisam mergulhar em suas próprias contas bancárias e economias pessoais para fazer as coisas começarem.
Você pode não precisar liquidar completamente o seu ninho de ovos, mas terá que enfrentar pelo menos algum dinheiro pessoal - e isso significa abandonar, ou pelo menos diminuir, sua estrutura mental de "segurança".

3. Confiando no fluxo de caixa

Mesmo se você tiver uma linha de crédito, garantir um fluxo de caixa regular é difícil e estressante. Você pode se posicionar por um ano de prosperidade financeira, mas ainda lutar com as necessidades do dia-a-dia se a sua receita não corresponder ou exceder seus custos de maneira oportuna.
As faturas podem aumentar rapidamente, e se você não tiver receita suficiente para suportar seu fluxo de caixa de saída, pode ficar sem capital para pagamento ou forçado a resgatar no fundo de emergência caso tenha provisionado. Esteja preparado para lidar com isso diariamente, ou pelo menos semanalmente.

4. Confiando em um funcionário importante

Quando você inicia um negócio, você não terá uma equipe completa de colaboradores trabalhando para você. Em vez disso, você provavelmente terá um grupo pequeno e unido de pessoas trabalhando incansavelmente juntas em um esforço para colocar as coisas em prática. Você terá que depositar uma enorme quantidade de confiança neles, especialmente se eles têm habilidades especiais que são difíceis de encontrar e estão dispostos a começar a trabalhar com um salário menor do que o padrão de mercado.
Por exemplo, se você contratar um único desenvolvedor líder experiente para trabalhar em seu produto ao longo de alguns meses, precisará ter absoluta confiança em sua capacidade de concluir o trabalho a tempo. Caso contrário, sua linha do tempo (e seu produto) pode ser fatalmente comprometida.

5. Apostar em um prazo crucial

As startups são, por natureza, forçadas a cumprir cronogramas rigorosos para seus lançamentos de produtos e metas. Suas finanças são frágeis e seus investidores estão ansiosos para começar a ver o negócio girando. Como resultado, a maioria dos empreendedores são forçados a fazer várias metas dependendo de um punhado de prazos, e esses prazos se tornam absolutamente críticos.
Esteja preparado para ficar acordado à noite, preocupando-se com sua capacidade de atingir esses prazos, e inventar contingências se não puder. A zona de desconforto também faz parte!

6. Doando tempo pessoal (e saúde)

O empreendedorismo tem um impacto sobre a pessoa. Você gastará incontáveis ​​horas fazendo trabalho para tornar sua empresa bem-sucedida, e suas horas restantes se preocupando com o que você tem ou não feito até agora. Você perderá o sono, perderá seu tempo pessoal e sofrerá muito mais estresse do que o normal.
As recompensas do empreendedorismo muitas vezes superam esses riscos pessoais, mas você precisa estar preparado para viver esse tipo de estilo de vida.
Estes e outros riscos não devem afastá-lo da busca do empreendedorismo. Em vez disso, veja-os como são e na pratica de ações eficazes poderá mitigá-los na jornada por empreender, os obstáculos são necessários num caminho maior e sucessivamente. Não há como evitar os riscos que você enfrentará como empreendedor, mas ao reconhecê-los, você poderá preparar-se, isso tudo faz parte do contexto da vida do empreendedor e buscando as melhores práticas com certeza a recompensa por realização pessoal tem grande valia.
Bom trabalho e grande abraço.
Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 23 de fevereiro de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: 
https://administradores.com.br/artigos/6-riscos-que-todo-iniciante-a-empreendedor-deve-tomar-consciencia


Conheça também:

Você se torna competitivo quando é especialista no que faz, e isso o diferencia da concorrência



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Quatro pressupostos do empreendedor


Como os sonhadores de todas as gerações, os empreendedores precisam conceber, implementar, gerenciar e expandir seus negócios. O que é preciso para trazer os sonhos de empreendedores para a realidade? A lista é longa, mas os empreendedores com uma chance de sucesso compartilham certas características que os impulsionam e os mantêm focados, apesar dos desafios que enfrentam. Estes incluem paixão, uma forte ética de trabalho, boa intuição de mercado e a capacidade de enxergar o quadro geral.

Paixão

Um empreendedor embarca em um empreendimento sobre o qual idealizou e apaixona-se pelo que faz com espírito em servir. Na prática, um empreendedor constrói um plano de negócios em torno de uma ideia que ele acredita ter valor para algum mercado demográfico. Sua crença em seu produto ou serviço lhe dá uma vantagem ao apresentar sua ideia a investidores e clientes em potencial. Por ser apaixonado pelo seu trabalho, ele tem o compromisso e a energia para continuar, mesmo diante de obstáculos. Ele gosta de seu trabalho e ele obtém satisfação de seus esforços, diz o empresário James Stephenson.

Ética de trabalho

Um empreendedor tem uma visão ampla do sucesso e está disposto a trabalhar incansavelmente para alcançar seus objetivos, mesmo correndo o risco de ser chamado de workaholic. O empreendedor deve ter uma ética de trabalho estável e enérgica, ser auto-motivado e seguir um cronograma rigoroso. Ele é um grande realizador em sacrificar alegrias de curto prazo, como sono e entretenimento, pela satisfação de longo prazo de desenvolver um negócio de sucesso por seus próprios esforços, segundo o estrategista de inovação Charles Lee.

Intuição do mercado

Antes e depois de pesquisar o mercado, um empreendedor deve empregar sua intuição. Se o seu produto ou serviço for positivo o suficiente, ele assume riscos calculados para realizar seu sonho. Um empreendedor sabe, sem ser informado, que prefere tentar e falhar do que nunca tentar, segundo Charles Lee.

Imagem Grande

Se um empreendedor só precisasse de três qualidades proeminentes para construir um sonho de negócios a partir de ideias, haveria mais empreendedores e empresas de sucesso. James Stephenson lista mais qualidades, incluindo gerenciamento do capital de forma inteligente, força de fechamento de vendas, autopromoção e colaboração. Ao aplicá-las à sua própria situação, faça um inventário pessoal e realista de seus pontos fortes. Se você acha que possui qualidades empreendedoras, comece a construir o seu sonho.

Não importa em que estágio você está, o importante realmente é o primeiro passo!

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 24 de janeiro de 2019
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/quatro-pressupostos-do-empreendedor



Conheça também:

Empreendedor frugal: as vantagens de ter um comportamento prudente e uma postura simples diante do sucesso de um negócio


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Os 3 movimentos que o Líder deve ater-se ao formar um time de trabalho


Encontrar semelhanças entre os membros, encontrar as diferenças entre eles e administrá-las, visando ao bem comum da equipe; ao Líder requer estrita observância perceptiva!

Quando falamos em formação de uma equipe, não quer dizer que ela precise necessariamente ser uma equipe nova, que estará iniciando do zero naquele ambiente organizacional. Sabemos que várias situações ocorrem nas empresas, então, ao iniciar uma nova equipe ou trazer novos membros para ela, pode ser que as necessidades tenham sido das mais diversas e cabe ao líder encontrar a melhor maneira para atender a tais necessidades, visando à construção de um time forte e coeso.

Oliveira (2010, p. 291-292) nos apresenta três movimentos que o líder deve considerar ao formar um time de trabalho.

1) Encontrar semelhanças entre os membros:
Considerando: necessidades, intenções, objetivos pessoais, experiências e interesses, sendo que cada membro deve olhar para os demais integrantes da equipe e se ver neles ou algo parecido com aquilo o que ele sente ou faz.

2) O oposto do primeiro:
O segundo movimento descrito pelo autor seria o contrário do primeiro, ou seja, os integrantes devem procurar aquelas coisas nas quais sejam diferentes entre si. Para o autor, depois de identificadas essas características, ficará mais fácil para o líder definir tarefas específicas para cada membro, considerando aquilo que cada um consiga desempenhar melhor.

3) Percepção das assimilações e experimentos:
O autor nos apresenta como terceiro e mais importante movimento na formação de uma equipe aquele em que semelhanças e diferenças já tenham sido assimiladas e experimentadas por todos, tendo que agora ser administradas.

Para Oliveira (2010), após esse período de maturação, os membros do time já terão tido a oportunidade de crescerem e se desenvolverem como pessoas, suas habilidades mais importantes já deverão ter sido solicitadas pelo trabalho e aceitas pelos demais membros, assim eles terão a chance de tornarem-se profissionais melhor capacitados para continuar desempenhando as tarefas de forma satisfatória e, até mesmo, capazes de assumirem novas responsabilidades.

É válido lembrar também, que não basta apenas colocar em prática esses movimentos para garantir que haja harmonia no ambiente de trabalho onde várias pessoas, com diferentes realidades, estarão atuando juntas a fim de alcançarem objetivos comuns. É preciso considerar, ainda, as competências individuais, ou seja, saber se a pessoa possui habilidades para trabalhar com outras pessoas e em equipe, pois, caso essas realidades não atendam aos anseios particulares de cada membro, possivelmente sua atuação será insatisfatória e poderá comprometer o sucesso de toda a equipe.

Tonet et al. (2009, p. 40) salientam ainda que “apesar da tendência dos indivíduos para desempenharem determinados papéis, cada um poderá atuar em diferentes papéis, dependendo da época, dos interesses pessoais, da conveniência para a equipe ou outros motivos”. Ou seja, pessoas que sejam mais flexíveis e estejam dispostas a assumirem desafios poderão ser melhor aproveitadas e terão a oportunidade de desenvolverem competências que contribuam para seu desenvolvimento humano e profissional e para seu sucesso individual e da equipe como um todo.

Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 02 de setembro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/os-3-movimentos-que-o-lider-deve-ater-se-ao-formar-um-time-de-trabalho



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.