quinta-feira, 6 de outubro de 2016

As Metas S.M.A.R.T. com o SER, FAZER e TER



Fiz o Seminário Empretec em 1999 no Sebrae-SP, e, aprendi lá o uso das Metas SMART no qual as pratico até hoje e gostaria de compartilhar a teoria numa visão prática de checagem efetiva para o uso desta metodologia em quaisquer áreas da vida, convido-vos a compreender, rever e praticar.

Para formar a base das Metas, elas poderão serem orientadas para os campos do SER, FAZER e TER:
  • O SER, é no âmago da pessoa, é o como desenvolver as competências e habilidades na vida, essencialmente pode ser um objetivo de tornar-se um exímio em determinado assunto ou área da vida.
  • O FAZER, são as práticas intrínsecas do como - para chegar ao alvo, aqui neste campo as metas imperam grandes desafios, fora da zona de conforto, com necessidades de superação.
  • O TER, no que tange aqui os objetivos materiais, bem como títulos e resultados financeiros, onde podereis usufruir do prêmio ou resultado.
Vale lembrar que esse método deve ser visto a luz do seu projeto de vida com propósito, e em análise com seus anseios congruentes.

O acrônimo S.M.A.R.T. é uma forma ESPERTA de criar metas, seguindo apenas 5 passos:

eSpecífica – Um objetivo específico e com clareza tem uma chance muito maior de ser realizado do que uma meta genérica, é preciso ter uma significação.

Para definir uma meta específica deve-se responder seis perguntas:
a) Quem: -Quem está envolvido?
b) O que: -O que eu gostaria de realizar?
c) Onde: -Identificar uma localização.
d) Quando: -Estabelecer um calendário.
e) Quais: -Identificar necessidades e limitações.
f) Por que: -As razões específicas, propósito ou os benefícios de se realizar a meta.

Mensurável – É possível medir em que ponto você está durante o processo para alcançar sua meta? Você pode ao longo do caminho saber o que falta para alcançar sua meta. Essa característica é importante para identificar seu progresso ao longo do tempo. Com isso, você terá foco na jornada.

Para determinar se o seu objetivo é mensurável, faça perguntas como:
a) Quanto(s)?
b) Como vou saber quando estará cumprida?

Atingível – Sua meta precisa estar orientada a Ação. Passos determinados para alcançar um ponto A, depois B para C, para o D, e assim por diante. Desenvolver no percurso as atitudes, capacidades, habilidades e competências necessárias para alcançar a meta.

Realista – Uma meta pode ser alta e realista. Cada meta representa um progresso substancial. Uma grande meta é frequentemente mais fácil de alcançar do que uma baixa, porque uma meta baixa exerce força motivacional baixa, ao contrário da alta. A realidade deve corresponder ao sonho e a verdade de cada um, e, dar o máximo de si para transformar num fator real, com a congruência de vida.

Temporal – A meta deve ser fundamentada dentro de um período de tempo. Sem qualquer tempo vinculado a ela não há nenhuma sensação de urgência. Depois que você programar o seu inconsciente, ele entra em movimento para começar a trabalhar. Uma vez definido uma data por prazo para alcançar, isso auxiliará a limitar seu tempo de ação e te faz começar.

ALGUNS PRESSUPOSTOS

Alinhar a Meta
Sua meta precisa estar alinhada com seus valores humanos. Você precisa ter um benefício real intrínseco. O que realmente te motiva para alcançar sua meta. Pode ser maior conforto proporcionado por resultados financeiros, mais tempo com a família, satisfação pessoal, crescimento profissional, etc. Algo que realmente fará a diferença na sua vida. Sua motivação vem de sentimentos, não de algo racional. Portanto é interessante nesse momento pensar nos sentimentos que te farão alcançar o que você quer! Dessa forma, você dará sentido para seu cérebro entrar em Ação e buscar o que você deseja.

Observar na hora de sonhar a Meta e no seu percurso
As crenças limitantes são algo que acreditamos internamente que nos limita, desencoraja a realizar determinada Ação, e, na jornada quando aparecerem os obstáculos, então fazer uma checagem para diferenciar as crendices da realidade objetiva e subjetiva é necessário.

“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”. (Henry Ford).

Meta prazerosa
Com foco, determinação, trabalho e revisões semanalmente, devendo sempre serem escritas e visualizadas, o uso de figuras e imagens que remetam a conquista da meta, será mais prazeroso ainda.

Para atingir suas metas você deverá dividi-las em passos e a cada passo realizado você estará mais perto do seu objetivo!

“O impossível pode ser dividido em vários passos possíveis”.

Comemorar também é necessário, para que haja sentido para a vida e pela vida.

Procure também mantê-las impressas e anexando figuras, símbolos ou alegorias que deem sentido ao contexto de cada meta, e, em caso de mantê-las no computador ou na tecnologia de "nuvens", queira semanalmente revisá-las.

É importante orientar a sua mente criando cenários e mapas mentais visualizando cada passo e a meta concluída, mas lembre-se que sempre uma META deve ser acompanhada da AÇÃO, a fim de eliminar devaneios e sair das fantasias. "O imaginário tornar-se-á real, basta ter foco como princípio básico".

Desejo-lhe boas práticas e Ação!
Bom trabalho e grande abraço.

Autor: Adm. Rafael José Poncio
Publicado em: 04 de outubro de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/as-metas-s-m-a-r-t-com-o-ser-fazer-e-ter


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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Gestão de Pessoas na moderna Administração


Falar em gestão de pessoas não é falar somente de uma área dentro de uma organização. Isso porque atualmente a gestão de pessoas passa a ser vista como uma função (papel) desempenhada por gestores de equipes, administradores, gerentes, coordenadores ou supervisores, ou seja, por todos aqueles que detêm sob o seu comando uma equipe de trabalho.

A partir de meados da década de 1980, impulsionadas principalmente pela globalização e evolução da tecnologia, as organizações precisaram repensar os seus modelos de gestão, o que impactou, mais uma vez, na forma de condução de seus funcionários.

A mudança sobre o papel dos indivíduos nas organizações e os novos procedimentos de gestão determinaram sérios questionamentos sobre a forma como a ARH – Administração de Recursos Humanos vinha sendo desenvolvida nas organizações. Estes questionamentos levaram inclusive, a críticas sobre terminologia utilizada para designar este departamento, pois partia-se da premissa de que, se tratadas como recursos, as pessoas tinham de ser administradas em busca do maior rendimento possível, e, esta busca exacerbada pelo rendimento, foi uma característica dos “primórdios” das teorias de gestão e tratamento das pessoas nas estruturas organizacionais da era industrial.

Alguns autores que estudaram sobre esta mudança de concepção como Chiavenato (2010), Gil (2014) e França (2009), destacam a consideração das pessoas como parte do patrimônio da organização, e propõem que, os indivíduos sejam tratados como parceiros e não como recursos desta estrutura. Isso porque os indivíduos passam a ser vistos como fornecedores de conhecimentos e de habilidades, e dotados de capacidades que enriquecem o valor da organização. Surge a nomenclatura “colaborador” para tratar os funcionários das organizações.

O que temos de novo, então? Uma abordagem de gestão de pessoas que não limita as atividades do órgão de RH a administrar os recursos humanos de uma organização, mas sim propor-se à expansão das suas atividades de maneira estratégica e global.

Iniciam-se assim, discussões em torno de novas abordagens para a prática de condução de pessoas nas organizações, chegando ao conceito de GP – Gestão de Pessoas.

É importante destacar que o órgão de RH – Recursos Humanos não foi excluído da organização, pois os profissionais desta área ainda têm o papel de recrutar, selecionar, capacitar, avaliar o desempenho, desenhar cargos e remunerar, e outras tantas atividades que lhes cabem. O que mudou foi a perspectiva de execução de suas atividades, que deixam de ser meramente operacionais e executadas somente pelo RH, tornando-se táticas e estratégicas executadas em conjunto com os demais gestores da organização.

É assim que o órgão de RH passa a atuar enquanto suporte para desenvolvimento de atividades dos setores e tomada de decisão de seus gestores. Na fase moderna, todas as lideranças são gestores de pessoas na organização, o que leva à mudança da rotulação de “departamento” para “área de atuação”.

Fala-se ainda, dentro desta fase moderna, em Gestão de Talentos, Gestão do Capital Humano, Gestão do Capital Intelectual, e outras nomenclaturas para a área que “cuida” das pessoas na organização. Vai depender do estilo da organização, ramo de atividade ou até mesmo do perfil de gestores que fazem parte do seu quadro.

O mais importante, é que esta mudança não representa somente uma mudança de nomenclatura, pois é necessário ir além das placas de identificação do órgão de RH, e implementar ações que realmente caracterizem uma nova abordagem de GP - Gestão de Pessoas na era moderna do conhecimento da administração.

Bom trabalho e grande abraço. Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 01 de setembro de 2016 Especial: artigos no portal Administradores.com Link: https://administradores.com.br/artigos/gestao-de-pessoas-na-moderna-administracao



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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Marketing do Varejo


Apresentação e Pessoal devem sempre estar alinhados nos processos para atendimento ao cliente, com alto grau no foco de compreensão dos clientes.

Um dos temas mais discutidos em congressos de gestão pela comunidade empreendedora no mundo é a sustentabilidade de negócio. Essa sustentabilidade não se refere a questões ambientais, não que não sejam relevantes, muito pelo contrário, mas refere-se dentro do campo da administração como a forma de manter as organizações saudáveis, competitivas e lucrativas. O varejo não fica de fora dessa preocupação. O processo de sustentabilidade de negócio conta com diversos fatores, mas, aqui, vamos privilegiar um fator altamente impactante, se não, essencial para a sobrevivência do negócio: o marketing.

Em tempos de concorrência acirrada, para conquistar um novo consumidor, não basta atendê-lo, é preciso fazer com que ele se sinta único. E como isso é possível? O processo de compra deve ser um momento que se traduz em satisfação. Em tempos de intensa disputa por pontos melhores, produtos mais acessíveis, promoções cada vez mais inovadoras e produtos mais adequados às necessidades dos consumidores, a satisfação é imperativa, ainda mais no que se refere ao varejo, que trabalha com o consumidor final.

Um cliente satisfeito passa a ser fiel ao estabelecimento e essa fidelidade vale ouro em um segmento tão competitivo e instável. A ideia de que, a partir das ferramentas do marketing, é possível entender, prever e satisfazer o desejo dos clientes é imperativo.

Em que setores o marketing pode atuar? Praticamente todos! É essencial, contudo, que se conheça o negócio, o produto, as ferramentas ideais e, principalmente, o consumidor. Vejamos, a seguir, um quadro sintético de Pasquale, Lammardo Neto e Gomes (2011), que fala sobre as áreas de atuação do marketing no conhecido Composto de Marketing ou 4 P’s do Marketing:

PRODUTO: Variedade do produto, Qualidade, Design, Características, Nome de marca, Tamanhos, Serviços, Garantias e Devoluções.

PREÇO: Lista de preços, Descontos, Condições, Prazo de pagamento e Condições de crédito.

PRAÇA: Canais, Cobertura, Sortimento, Localizações, Estoque e Transporte.

PROMOÇÃO: Promoção de vendas, Propaganda, Merchandising, Força de vendas, Relações públicas e Marketing direto.

Comunicação Integrada de Marketing, FONTE: Pasquale, Lammardo Neto e Gomes (2011, p. 101).

Mas quando o assunto é varejo, é preciso ampliar um pouco mais essa cobertura do marketing. Podemos definir que o Marketing do Varejo a partir das particularidades do varejo e incluir, além dos 4 P’s tradicionais do marketing, os quesitos: Apresentação e Pessoal.

Apresentação: porque o layout dos estabelecimentos devem ser convidativos e sugestivos para compras, e, nada de imagens de apenas máquinas ou produtos, mas, sempre com foco de imagens das pessoas para pessoas, é uma das citações da Administração Moderna de Peter Drucker que diz: "gente feliz com gente feliz".

Pessoal: pelo fato de a qualidade da equipe e a forma de atendimento ao consumidor final serem decisivas no momento de escolha em compras, produtos ou serviço. Esses fatores servem, até mesmo, para ambientes virtuais. Os layouts dos sites de e-commerce devem ser atrativos, interativos, com informações em abundância, e o serviço de suporte (0800, televendas, chats, "reclame aqui" e outros) deve ser pronto, prestativo, amigável, eficiente e cordial; a compreensão nas - e das pessoas é a chave para boas vendas.

Podemos destacar aqui que as técnicas do Marketing de Varejo devem estar a serviço das formas de relacionamento entre cliente e varejo e devem sempre vir aliadas a estratégias de boas Relações Públicas para que o resultado tenha consistência na sua plenitude.

Com isso, podemos perceber que o varejo é muito mais que expor mercadorias aos consumidores. Varejo é uma constante reinvenção de abordagens e estar à frente no seu setor é poder se reinventar constantemente, ou seja, é inovar com pessoas.

Grande Abraço e boas idéias!
Autor: Adm. Rafael José Pôncio Publicado em: 29 de agosto de 2016 Especial: artigos no portal Administradores.com Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/o-marketing-de-varejo




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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

As 5 Tendências do Varejo


Invariavelmente, pela natureza dinâmica do modelo de negócio do varejo, a tendência natural é sempre aquela apoiada pela tecnologia. Neste ano de 2016, aconteceu, em Nova York, o Retail’s BIG Show, um dos mais importantes eventos de varejo no mundo, organizado pela National Retail Federation (NRF).

Grandes debates em torno das grandes gigantes americanas do setor, como Amazon e Wall-Mart, por exemplo, trouxe à tona um assunto que causa desconforto aos mais tradicionais gestores do setor e, ao mesmo tempo, faz brilhar os olhos dos empreendedores mais conectados: o varejo on-line, ou e-commerce.
1. Vamos precisar de Gôndolas cada vez mais interativas e inteligentes:
Elas deixaram de ser simples prateleiras. Cada vez mais, as gôndolas vêm dotadas de atrativos para despertar a atenção na hora da compra, como uma geladeira, inovação da KraftHeinz, que utiliza o espaço de visualização do produto como reforço de promoção para veicular propaganda digital em tempo real. Na onda da customização, a rede Muji dá oportunidade ao cliente para criar sua própria fragrância de perfume. Outro recurso, proposto pela RFID, permite um scannear em 3D que tira todas as medidas da forma do pé do cliente e, assim, após análise prévia, recomenda qual o melhor modelo de tênis.
2. Agora os manequins têm vida:
A tendência de manequins com câmeras integradas que reforçam os sistemas de monitoramento interno que também registram o comportamento do consumidor. Há, ainda, sistema de comunicação que permite ao cliente acessar conteúdo extra na hora da compra via smartphone.
3. Interatividade é bola da vez:
Interatividade e inovação serão prioridades nos projetos das futuras lojas físicas das principais marcas de varejo do mundo. Além de projetos arquitetônicos ousados, as lojas deverão agregar mais conteúdo ao consumidor final e a possibilidade de encontrar produtos cada vez mais individualizados, customizados para atender os desejos individuais do consumidor.
4. Comunicação em todos os lugares:
A linguagem visual das gôndolas também ganhou reforço com etiquetas eletrônicas, agora full color, saindo do preto e vermelho tradicional, trazendo novas oportunidades de comunicação.
5. Vendedor-especialista:
Outro ponto é que o vendedor também tem de fazer a diferença, com informações adicionais, um verdadeiro especialista naquele segmento. A nova loja da Microsoft em Nova York já segue essa tendência. O espaço quer trazer o cliente para o universo da marca e promover a socialização na hora da compra. Curiosamente: uma das apostas do espaço, em uma das principais avenidas da cidade, são os cursos rápidos, não relacionados somente aos produtos oferecidos pela marca, mas existem opções diferenciadas como um que dá dicas de empreendedorismo, por exemplo.

Essas tendências, na verdade, não são totalmente inéditas. O setor já vinha sentindo as necessidades e inclinações dos consumidores que, cada vez mais conectados, passaram a exigir que os estabelecimentos pudessem acompanhar essas necessidades. Peter Drucker (2012, p. 241) já trazia conceitos da administração focada na organização inovadora. Drucker compara a inovação aos bebês, “que nascem pequenos, imaturos e sem forma”, a organização precisa pensar que a forma, a maturidade e a grandeza dessa inovação será moldada por ela, de acordo com sua capacidade e flexibilidade, e, se ela não for capaz, outra organização poderá ser. Assim, voltamos ao dilema da sustentabilidade organizacional.

Grande abraço e sucesso!

Autor: Adm. Rafael José Pôncio
Publicado em: 28 de agosto de 2016
Especial: artigos no portal Administradores.com
Link fonte: https://administradores.com.br/artigos/as-5-tendencias-do-varejo


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Para ser um empreendedor criativo, o automático é ruim


Saiba o porquê ser um empreendedor criativo é essencial para ter sucesso no mundo dos negócios


Quando você pensa em empreender, considera a criatividade uma habilidade essencial para o sucesso do seu negócio?

Muitas pessoas pensam que a criatividade e o empreendedorismo não andam de mãos dadas. 

E isso é uma visão bastante equivocada. 

A criatividade é uma habilidade essencial para quem quer ser um empreendedor de sucesso.


Por exemplo, no mundo globalizado em que vivemos, o consumidor tem acesso a diversos tipos de produtos, variando em tipo, qualidade e de qualquer lugar do planeta.

Então, o que um empresário faz em um mercado inundado de produtos? Como podemos fazer um produto se destacar dos demais?

Uma mente criativa responde a todas essas perguntas porque a criatividade nos ajuda a pensar em como melhorar as práticas comerciais existentes.

Se você quer saber a importância de ser um empreendedor criativo, e como desenvolver a criatividade para implementá-la no seu negócio, continue lendo esse artigo.

O que é ser um empreendedor criativo? 


A palavra criatividade indica a capacidade de criar, inovar, inventar em qualquer campo do conhecimento humano.

Ou seja, ser criativo é utilizar a inteligência e a capacidade de imaginação de forma original para solucionar problemas. 

A criatividade transforma a realidade em que vivemos e nos leva a alcançar áreas nunca antes exploradas. 

No mundo do empreendedorismo, a criatividade é o que conhecemos como “pensar fora da caixa”.

Usando a sua capacidade criativa, um empreendedor,  frequentemente, consegue elaborar soluções que possibilitam a empresa a otimizar processos, economizar recursos, ou a criar produtos que aumentem o seu lucro.

Um exemplo de um grande empreendedor criativo que a maioria de nós conhecemos foi o Steve Jobs.

Jobs revolucionou a maneira como vivemos com as suas criações na Apple após uma ideia de integrar computador, tela e teclado num só lugar. 

"Criatividade é apenas conectar as coisas", disse Steve Jobs a revista Wire Red.

Mas, ser um empreendedor criativo não se trata apenas de conectar ideias. 

É preciso também ser capaz de se adaptar a novas circunstâncias, navegar pela incerteza e encontrar soluções à medida que os problemas surgem.

Por que a criatividade pode te levar ao sucesso?


Já vimos que a criatividade permite que o empreendedor consiga arranjar soluções inovadoras que, consequentemente, irão melhorar a vida das pessoas e aumentar os lucros.
Segundo pesquisa StateofCreate, realizada pela Adobe, as pessoas que se identificam como criativas têm uma renda 13% maior do que as não-criativas.

Mas o que exatamente torna a criatividade tão crucial e importante na vida profissional de um empreendedor?

1) Vantagem sobre a concorrência 


Quando o empreendedor é capaz de gerar novas ideias que sejam viáveis e eficientes, isso dá a ele uma vantagem competitiva.

Se todos estiverem fazendo algo da mesma maneira, o pensamento convencional o conduzirá ao mesmo processo.

Você tem que pensar criativamente e desafiar os procedimentos padrões se quiser ter sucesso.

2) Novas formas de desenvolver seu produto e melhorar o negócio.

A criatividade ajuda a desenvolver novas maneiras de melhorar um produto ou serviço existente e otimizar um negócio.

Sempre há espaço para melhorias nas entregas de uma empresa; é o empreendedor criativo que pode avaliar como fazê-lo.

3) Desenvolver novos nichos por meio da criatividade e do empreendedorismo. 

Alterar o método de fabricação do produto ou entrega do serviço ou como eles são fornecidos ao usuário, por exemplo, podem criar um nicho com grande potencial de negócios.

Então, como ser um empreendedor criativo?


Você deve estar se perguntando:

Como vincular a criatividade com o empreendedorismo?

Pois, para que isso aconteça, o empreendedor criativo precisa desenvolver duas habilidades essenciais: 

  • Ter a capacidade criativa de imaginar e criar algo inovador;

  • Conseguir tangibilizar sua ideia em um negócio lucrativo.


Por isso, não basta ter uma ideia, é preciso colocar a mão na massa. É preciso dar vida a essas ideias criativas em um ambiente de negócios. 


É necessário que o empreendedor avalie os requisitos de como executar uma ideia, analisando os recursos disponíveis versus os necessários, como estabelecer uma nova empresa e como gerenciá-la, por exemplo.

Todos nós temos dezenas de boas ideias ao longo do dia, não é mesmo?

Mas quantas delas nós executamos?

Pois é, não basta termos boas ideias, é preciso desenvolver a capacidade de tirá-las do papel. 

E como saber se sua ideia está no caminho certo?


A criatividade requer um pouco de estrutura para uma execução bem-sucedida. Mas não seja muito rígido, saiba mudar de direção quando necessário. 

Aqui estão algumas etapas essenciais para desenvolver um projeto criativo:

O primeiro passo é o planejamento de algumas ideias básicas que ofereçam uma solução para um problema. 

Tenha um momento para colocar várias ideias na mesa.

Faça pesquisas em todas as direções para encontrar uma solução inovadora ao problema inicial.

O segundo passo é a implementação da sua ideia. Essa é a hora de tirá-la do papel e experimentá-la no mundo real.

Faça experiências com a sua ideia. Afinal, nem tudo funciona para todos.

Este estágio determina se a solução “encontrada” tem potencial para funcionar ou não.


Caso nada dê certo nesse primeiro passo, descarte e volte para o planejamento.

Mas, tenha em mente que nem tudo irá correr conforme o planejado. O importante é não desanimar.  

Com isso, chegamos ao terceiro passo. Aprender com a experiência.

Saber aprender com os erros é essencial para desenvolver novas ideias. 

Descarte aquilo que não deu certo, siga com o que deu e melhore aquilo que precisa ser otimizado.

O empreendedor criativo pode trazer a solução para muitos problemas que enfrentamos atualmente.


Ele traz ideias inovadoras que mudam a forma como o mundo funciona.

Possibilita também que um empreendimento criativo tenha sucesso no mercado.

Por isso, criatividade e empreendedorismo estão intimamente relacionados e andam de mãos dadas.

Contudo, para ser um empreendedor criativo de sucesso, o pensamento deve ser feito de forma consciente e planejada para apresentar as ideias mais viáveis.

Agora que você já sabe da importância da criatividade para o seu negócio, e os passos para tirar suas ideias do papel, invista no processo criativo e faça sua empresa crescer!

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio



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