domingo, 9 de agosto de 2015

Diminua os custos e aumente os seus lucros com o Six Sigma

O Six Sigma visa aperfeiçoar a qualidade da sua empresa através da matemática. Ficou curioso? Continue a leitura e conheça essa metodologia.

Diminua os custos e aumente os seus lucros com o Six Sigma

O Six Sigma, também traduzido como Seis Sigma, é uma metodologia utilizada para medir e aprimorar a qualidade através da diminuição do desvio padrão.

O desvio padrão é uma medida matemática que indica o nível de igualdade entre os dados. Assim, quanto mais próximo de 0 (zero), maior será a uniformidade.

Aplicando para o mundo dos negócios seria:

Uma confeiteira vende um cento de brigadeiros por R$150,00, cada brigadeiro deve ter o mesmo peso, formato e tamanho, afinal se alguns ficarem maiores o seu lucro irá diminuir.

Também caso os brigadeiros fiquem diferentes, os clientes não se sentirão satisfeitos.

Por isso, os dados e análises estatísticas são o pilar do Six Sigma, tanto que dá origem ao nome. Sigma é a 18º letra do alfabeto grego (σ) e símbolo do desvio padrão.

Como começou o Six Sigma?

O conceito inicial foi desenvolvido pelo engenheiro, físico e estatístico  Walter Andrew Shewhart (1891-1967) , que criou o controle estatístico de qualidade.

Shewhart definiu que se há uma variação igual ou maior de 3 no sigma, os processos deveriam ser revistos.

Contudo, o Six Sigma como conhecemos hoje, é creditado a Bill Smith, engenheiro da Motorola, que no ano de 1985 desenvolveu um método para a solução de problemas padrão e redução de defeitos e registrou em 1986.

O método foi tão aceito que Jack Welch, CEO da General Electric, também o adotou a partir de 1995.

Quais as vantagens do Six Sigma?

Aplicar esta metodologia pode trazer muitos benefícios para sua empresa, dentre eles estão:

Maior eficiência e produtividade

Com o aperfeiçoamento dos processos na empresa e a correção dos erros a tendência é que se consiga fazer mais em menos tempo.

Redução dos custos

Para a diminuição do desvio padrão, os colaboradores se empenham ao máximo para que o desperdício chegue a 0 (zero). Logo haverão menos custos.

Maior satisfação dos clientes

Quando alguém faz uma compra, não queremos que ela esteja conforme o esperado ou se possível, acima das expectativas?

Garantir isso é um dos principais objetivos da Six Sigma.

Aumento dos lucros

Somando todas as vantagens anteriores, o crescimento das margens de lucro será o resultado final da implementação da metodologia.

Como aplicar o Six Sigma nos negócios?

Embora tenha surgido nas fábricas, esta metodologia pode ser empregada em qualquer setor ou tipo de empresa.

Para isso existem duas formas principais: o DMAIC e o DMADV. Eles funcionam como um plano para medir e corrigir os desvios.

DMAIC

É a sigla em inglês para as etapas a serem seguidas. Este modelo é mais eficaz para analisar o que já existe.

  • Define (definir): é o momento de escolher quais são os problemas e necessidades da empresa a serem revistos.

  • Measure (mensurar): hora de levantar os dados e estatísticas necessários para avaliação da questão principal.

  • Analyse (analisar): esta é uma das etapas mais importantes, quando você examina as informações coletadas e encontra a origem do problema.

  • Improve (melhorar): onde são apresentadas as melhorias conforme os objetivos e as necessidades.

  • Control (controlar): é o acompanhamento das soluções aplicadas e a avaliação dos resultados, esta fase é contínua.

Exemplo:

Uma clínica de saúde notou que os pacientes têm reclamado constantemente dos atendimentos atrasados e da falta de profissionais.

  • Definir: por que os atendimentos estão abaixo do esperado?

  • Mensurar: usar as pesquisas de satisfação e o tempo de duração de cada procedimento (exames, consultas, etc).

  • Analisar: Identificou-se que a principal causa são muitos encaixes.

  • Melhorar: agendar os encaixes somente no final do dia ou em horários livres.

  • Controlar: manter as pesquisas de satisfação e informar os pacientes da mudança no procedimento. 

DMADV 

Também é uma sigla em inglês, este método para aplicação do Six Sigma é mais indicado para a criação de novos produtos ou serviços.

  • Define (definir): escolher os objetivos e quem será responsável pelo novo projeto.

  • Measure (mensurar): que diferenciais o produto irá ter? Quais as suas principais características? 

  • Analyse (analisar): explorar as ideias e discutir as possibilidades.

  • Design (desenhar): criar um protótipo e fazer testes até que o novo produto e/ou serviço esteja conforme o esperado.

  • Verify (verificar): quando os últimos ajustes são realizados e o item está pronto para ser lançado no mercado.

 Exemplo:

Um salão de beleza pensa em disponibilizar para as suas clientes o procedimento de micropigmentação de sobrancelhas.

  • Definir: Oferecer aos clientes a micropigmentação de sobrancelhas. Responsável: design de sobrancelhas.

  • Mensurar: as sobrancelhas serão preenchidas, deixando com um aspecto natural.

  • Analisar: determinar o valor e a forma de implementação do serviço no salão.

  • Desenhar: fazer os primeiros atendimentos e pesquisar a opinião dos clientes.

  • Verificar: ajustar conforme o feedback e implementar o procedimento de micropigmentação de sobrancelhas no mercado.

Requisitos ao iniciar a metodologia: os belts

Como vimos, para que o Six Sigma seja aplicado é necessária uma mudança profunda na cultura do negócio.

Então, é fundamental que a pessoa que irá coordenar essas transformações tenha um conhecimento especializado da metodologia.

Para isso, foram criadas capacitações que ensinam os gestores e colaboradores ensinando conceitos e técnicas de maneira avançada.

Estas certificações são chamadas belts, conheça as principais e as funções na aplicação da metodologia.

1.   White Belt

É a qualificação inicial, para quem não conhece nada do Six Sigma, dando um panorama sobre a metodologia e formas de aplicação.

2.   Yellow Belt

Mais avançado que o White, este certificado habilita o funcionário a pensar e desenvolver pequenos projetos.

3.   Green Belt

Com este certificado o colaborador consegue gerenciar projetos de média complexidade.

4.   Black Belt

Mais voltado aos líderes de equipe, dispõe de um conhecimento aprofundado que permite ao gestor ensinar e aplicar as ferramentas do Six Signal.

 5.   Master Black Belt

Embora não seja uma certificação, também faz parte deste universo.  O profissional Master Black Belt além da qualificação, possui a experiência prática necessária para gerir grandes equipes.

6.   Champion

Esta função está relacionada ao planejamento estratégico do projeto. O Champion avalia a possibilidade de aplicação das soluções e decide o que pode ou não ser implantado.

7.   Sponsor

É o cargo mais elevado em um projeto de Six Sigma, geralmente ele não participa ativamente da implementação, mas centraliza todos os projetos e verifica se estão de acordo com as diretrizes da empresa.


Então, gostou de conhecer o Six Sigma?

Bom trabalho e grande abraço,

Adm. Rafael José Pôncio




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sábado, 18 de julho de 2015

Como expandir a mente, desenvolver a criatividade e estimular a inovação


Ser criativo é uma característica importante em qualquer área de atuação ou profissão. E ela tem sido cada vez mais necessária em função da demanda por adaptação em um mundo repleto mudanças aceleradas ao qual fazemos parte.  Mas eu sei, no entanto, que nem todo mundo tem a criatividade latente. Alguns têm essa habilidade mais desenvolvida que outros, além do fato de o nosso potencial criativo diminui com o passar dos anos. Se esse é o seu caso, não se desespere e nem desanime. Existem maneiras de desenvolver a nossa criatividade e expandir a mente. Preparei este artigo com o intuito de esclarecer o conceito de criatividade, mostrar a sua relação com a inovação e listar algumas ações que podem contribuir para a sua evolução nesse campo. É possível despertar a mente criativa e inovadora que há em você na medida em que desenvolve novos aprendizados. Veja só! 

Em que consiste a criatividade?

A criatividade é o processo de estabelecer conexões inéditas e compor ideias originais, trazendo-as para a realidade. É desenvolver um correspondente tangível para o pensamento abstrato e externalizá-lo, caso contrário tudo não passa de imaginação. 


É importante destacar que criatividade não se limita às áreas ligadas a arte, como muitos pensam. Ela pode ser aplicada e é necessária em todo lugar. Criar é uma necessidade da existência humana.

A criatividade pode ser aprendida?

A criatividade não é uma característica inata, ou seja, todos nós temos potencial para desenvolvê-la. É claro que, como qualquer outra habilidade, algumas pessoas têm mais facilidade e a exercem com maior naturalidade. Mas ela pode sim ser aprendida. Veja seguir algumas características comuns entre as mentes criativas. 

As habilidades comuns dos criativos:

  • Capacidade de associação;

  • Questionamento;

  • Observação;

  • Networking;

  • Experimentação.

Por que criar fica mais difícil quando envelhecemos?

Você já se pegou pensando como era criativo quando criança, cheio de ideias e invenções mirabolantes? É natural que o nosso potencial criativo diminua com o passar dos anos. Isso porque, quando crianças, não convivemos com o medo do julgamento e do fracasso, não damos tanta importância às críticas e não tentamos nos adequar a um padrão estabelecido pela sociedade. Precisamos, portanto, fazer o exercício e o esforço de recuperar e desenvolver essa habilidade da criação. 

O papel da criatividade nos negócios

Atualmente, independentemente do setor de atuação, a capacidade de inovação é essencial para as empresas manterem a competitividade. Além disso, incentivar o desenvolvimento criativo é relevante em diversos aspectos no mundo corporativo, já que proporciona impacto positivo na tomada de decisões e na solução de problemas, gera engajamento e melhora a produtividade.  

A relação entre a criatividade e a inovação

Apesar de os conceitos serem diferentes, é importante destacar que não existe inovação sem a criatividade, ela é o principal ingrediente da inovação. E como a inovação é fundamental para o desenvolvimento tecnológico e econômico da sociedade, estimular processos criativos deve ser uma prioridade para negócios que desejam investir em inovação e se destacar.  

De que forma a criatividade pode ser potencializada no intraempreendedorismo?

Nesse sentido, para elevar o potencial criativo e impulsionar a inovação, as empresas devem focar em dois fatores importantes, que influenciam diretamente esses aspectos: o ambiente e a liderança.


Dessa maneira, o ideal é proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis em compartilhar suas ideias e propor novas soluções, sem medo de errar. Além disso, padrões e processos muito rígidos e burocráticos tendem a inibir movimentos inovadores. As lideranças também precisam estar abertas e dispostas a acolherem as novas ideias, incentivando essa postura proativa das equipes e mantendo canais de comunicação disponíveis. 

Como expandir a mente e desenvolver seu potencial criativo

Aprenda coisas novas e de áreas diversas

Uma forma de desafiar a mente e ter insights é ampliar o leque de conhecimento, se aventurando em diferentes áreas. Assim, além da possibilidade de descobrir novas habilidades, você tem a chance de explorar caminhos alternativos para construir um repertório de ideias e conseguir desenvolver novas soluções. 

Seja observador, questione os padrões e busque maneiras de fazer diferente

As mentes criativas sempre se fazem a seguinte pergunta diante de algo: “de que outra forma isso pode ser feito?”. Portanto, aja sempre como um bom observador, analise o universo ao seu redor, faça questionamentos. São nessas oportunidades que problemas podem ser solucionados e as ideias afloram.

Não tenha medo de errar e experimentar

O medo de errar pode minar a sua criatividade e, consequentemente, o seu potencial de inovação. Isso porque a insegurança e o receio de falhar podem impedir que você tome iniciativas mais ousadas e experimente coisas “fora da caixa”, que poderiam contribuir para o desenvolvimento e a expansão da mente. 

Exercite suas habilidades e identifique o seu comportamento criativo

O que favorece o seu processo criativo? Busque fazer essa conexão e tente explorar os meios e maneiras em que você identifica que sua criatividade mais se aflora. Além disso, pratique o que você faz de melhor. Ao exercitar suas habilidades, existe a tendência de você se entregar ao chamado estado de flow, um momento de total engajamento que é extremamente favorável ao processo criativo. 

Consuma arte e acompanhe tendências

É importante ter fontes criativas para expandir a mente e estimular a sua própria criatividade e caminhos para inovação. Por isso, leia livros, assista filmes, séries, ouça músicas, visite exposições. Também se mantenha atualizado e fique por dentro do que está em alta na mídia, redes sociais e meios de consumo.  

Reserve momentos de pausas e descanso 

Com certeza você já ouviu falar do ócio criativo, não é mesmo? Hoje, vivemos em uma busca incessante pela produtividade a qualquer custo, ignorando que momentos dedicados ao lazer e ao descanso também são importantes para estimular o nosso potencial criativo. Uma mente descansada é essencial para o estabelecimento de novas conexões no cérebro e para a criação. 


Essas são ações simples que podem lhe ajudar a ser mais criativo e a expandir a mente, já que observamos hoje essa demanda, e até exigência, por perfis criativos por parte das empresas, pensando em estratégias para desenvolver a inovação. Acredito que essa seja uma tendência duradoura, já que precisamos pensar em soluções para as novas necessidades da sociedade. E aí? Qual será a sua próxima ideia? Bom trabalho e grande abraço. Adm. Rafael José Pôncio




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sexta-feira, 12 de junho de 2015

8 lições de empresas de excelência que têm o propósito em servir como valor principal

Não é de hoje a descoberta que o foco no atendimento ao cliente é uma importante estratégia de negócio. Empresas que não se importam, ou não dão a devida atenção à experiência do cliente, estão pouco a pouco perdendo espaço em um mercado cada vez mais competitivo.

Nesse sentido, por mais que haja interesse financeiro por trás dessa ideia de aprimorar as formas de interação com o público e melhorar o atendimento de maneira geral, existem empresas que, genuinamente, têm o propósito em servir como valor principal, constroem uma cultura em que o cliente está sempre no centro de tudo e hoje são referência quando se fala em atendimento. 


Fato é que essas empresas com excelência no atendimento podem servir de inspiração para você construir os valores do seu negócio. De que organizações eu me refiro? Acredito que no que se refere a esse quesito, quando falamos em bom atendimento, há nomes que saltam em nossa mente com facilidade, não é mesmo? Apple, Netflix, Starbucks, Amazon… as brasileiras Natura e Nubank, são alguns exemplos. E, claro, não podemos deixar de incluir a grande referência na arte de encantar clientes: a Disney.


A ideia deste artigo é destacar o que essas empresas de sucesso fazem de melhor quando o foco é o propósito de servir bem e deixar o cliente satisfeito, a partir de uma experiência boa ou ruim. O fato é que toda experiência ou situação com o cliente pode ser um aprendizado e uma oportunidade de melhorar, depende da forma como a empresa lida com isso e o que está disposta a entregar. Acompanhe a leitura e descubra em que você deve focar!

Inspire-se em empresas referência em atendimento

1. Seja firme com os valores e a cultura da empresa

Caso você defina que valores como empatia, respeito, qualidade, vontade de impressionar e propósito em servir bem serão os mais importantes da sua empresa, garanta que eles serão compartilhados verdadeiramente por todos os colaboradores e farão parte da cultura da empresa. De outra forma, uma cultura de valorização do cliente não vai funcionar, na prática, se tudo for da boca para fora. 

2. Empodere seus colaboradores

É importante que toda a equipe entenda o propósito da empresa e saiba em que pode contribuir para atingir esse propósito. Nesse ponto, é fundamental que os colaboradores tenham autonomia para tomar atitudes diante de situações e se sintam empoderados a solucionar problemas e gerar encantamento. 


Na Disney, por exemplo, onde os clientes são chamados de “guests”, ou “convidados”, todos os colaboradores trabalham em conjunto para entregar a melhor experiência, independentemente do cargo, e estão firmes no propósito de criar felicidade, o propósito original do fundador da empresa, Walt Disney. 

3. Dê atenção aos detalhes

Detalhes são extremamente importantes e fazem parte dessa estratégia de gerar uma experiência. A Apple, por exemplo, além do design dos produtos e do excelente pós-venda, busca impressionar nos pequenos detalhes, como a própria embalagem do Iphone, pensada com cuidado para que o cliente viva uma experiência sensorial ao desembalar o seu produto. Não é à toa que o índice de satisfação do usuário da marca é acima da média.

4. Comprometa-se a criar soluções 

O cliente espera ter suporte e ajuda na hora de tomar decisões e a empresa deve estar pronta para isso se o intuito é prestar o melhor atendimento. Por exemplo, no Starbucks os atendentes são instruídos a auxiliarem os clientes com seus pedidos, perguntando sobre suas preferências e gostos para escolherem a melhor opção e, assim, saírem satisfeitos. Dessa maneira, em vez de serem meros anotadores de pedidos, são criadores de soluções. É um exemplo simples, mas que pode ser aplicado nas mais diversas escalas de atendimento. 

5. Mostre interesse pelo cliente e ofereça um serviço personalizado 

Atendimentos cada vez mais personalizados são uma grande tendência. A Nubank, por exemplo, desde a sua criação, prioriza um atendimento ao cliente baseado na humanização, o que se tornou seu diferencial. As pessoas querem se sentir ouvidas e terem suas demandas solucionadas, e não serem mais um a receber um atendimento robótico e burocrático. Além disso, procure se adequar, quando possível, aos pedidos e necessidades específicas dos seus clientes, permitindo a customização. É importante ser flexível, atendimentos muito rígidos e engessados, cheios de regras, tendem a afastar o consumidor. 

6. Responsabilize-se pelo que deu errado e por reverter o erro

A pior coisa para o cliente é ninguém assumir a resolução do seu problema ou não tomar nenhuma atitude diante de um erro. Esse é o jeito mais fácil de perdê-lo e pior, ter grandes chances que isso evolua para uma propaganda negativa de um negócio. 


O grande mérito das empresas que são referência em atendimento é entender que uma situação-problema, ou um erro, pode ser uma grande oportunidade de conquistar o cliente e reverter um cenário de crise. É comum ficarmos admirados quando somos bem atendidos e temos nossos problemas solucionados em uma experiência ruim, não é verdade? Ainda mais no Brasil, que tem uma das piores avaliações de atendimento ao cliente do mundo. 

7. Entregue além do esperado

Clientes querem se sentir importantes e valorizados, então quando são surpreendidos o resultado só pode ser positivo. Portanto, busque entregar além do esperado, seja na forma de amostra grátis, na delicadeza da personalização, na lembrança de uma data especial. Isso, sem dúvida, faz a diferença.

8. Ofereça sempre qualidade e consistência

Por último, o que todas as empresas citadas neste artigo têm em comum e deixam de lição? Todas elas têm um consistente padrão de qualidade e fazem questão de oferecer o melhor ao cliente. Não adianta focar no melhor atendimento do mundo, se o produto ou serviço oferecido não apresenta qualidade condizente. Todo esforço, nesse caso, é em vão.


Incorporar o propósito em servir aos valores de uma empresa é um desafio para aqueles que não enxergam a empatia e a humanização do serviço como uma prioridade. Porém, mesmo quem tem o fator financeiro como o objetivo principal na hora de construir um negócio já entendeu que negligenciar o atendimento ao cliente não é uma estratégia inteligente.



Espero que as atitudes dessas empresas de sucesso tenham lhe inspirado a servir melhor e até, quem sabe, a encantar!


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio





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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Como ser um empreendedor organizado


A organização é uma característica essencial para quem quer ter um negócio lucrativo.


Você é uma pessoa organizada?

Mesmo que você seja uma pessoa super organizada, nem sempre é possível manter tudo sob controle.

Administrar a vida pessoal e profissional às vezes pode parecer bastante caótico, as fronteiras entre a vida pessoal e privada muitas vezes se infiltram umas nas outras.


Não é fácil se manter produtivo para conseguir resultados cada vez melhores para o seu negócio. 


A falta de organização torna você menos focado e produtivo e mais facilmente distraído.


Ou seja, desorganização significa queda nos negócios e normalmente a perda da reputação que é um valor humano essencial para o empreendedor.


Embora algum tipo de caos seja inevitável durante o dia a dia, existem certas atitudes que vão mantê-lo organizado, não importa o que aconteça.


Continue lendo esse artigo e saiba quais são as atitudes certas para manter o seu negócio organizado.


Reveja seus objetivos com frequência


Todo plano de negócios tem metas a curto, médio e longo prazo para serem alcançadas.


É muito importante ter sempre claro aonde você quer chegar e o caminho que deverá percorrer até lá.


Isso te ajuda a manter o foco nos momentos de caos.


Imagine que você tem uma loja de sapatos. As vendas foram abaixo do que você esperava e o negócio não atingiu as metas esperadas para aquele período. 


Nessa situação, é preciso rever os objetivos, não acha?


Por isso, rever constantemente os objetivos do seu negócio é essencial para você entender aquilo que está dando certo, enxergar aquelas coisas que não vão te levar a lugar nenhum e corrigi-las antes que elas causem algum prejuízo.


Faça tarefas semelhantes de uma só vez


Fazer várias coisas ao mesmo tempo pode gerar muita frustração, ansiedade e desgaste físico e mental.


Por isso, agrupe tarefas semelhantes e realize todas elas de uma só vez.


Se você precisa ver seus e-mails, por exemplo, reserve um tempo do seu dia para fazer somente isso.


Para fazer atividades similares, seu cérebro não se dispersa tanto, ou seja, você se mantém focado por mais tempo. Isso permite que você realize as tarefas com mais velocidade.


Fazer tarefas semelhantes de uma só vez aumenta e muito a sua produtividade.


Darren Rowse, famoso blogueiro Australiano, relata ter se tornado “10 vezes mais produtivo” após aprender a fazer as tarefas por lotes. 


Escolhas suas prioridades


Você sabe o que é prioridade para que o seu negócio seja um sucesso?


Pois é, no dia a dia conturbado, muitas vezes nos dispersamos fazendo tarefas que simplesmente aparecem na nossa frente.


Com isso, acabamos nos desviando das metas essenciais para que o nosso empreendimento alcance os resultados esperados.


Por isso, é muito importante estabelecermos nossas prioridades. 


Como saber o que é prioritário?


Para estabelecer nossas prioridades, é necessário se perguntar se aquela tarefa vai me aproximar das minhas metas importantes.


Se a resposta for positiva, organize-se e concentre-se para cumprir essa tarefa e não perder o foco dos seus objetivos. 


Delegue 


Como gestor do seu negócio, provavelmente você tem muitas tarefas para realizar ao mesmo tempo e acaba tendo dificuldade para cumprir todas.


Sem dúvida, fica aquela sensação de falta de tempo para completar todas as atividades, não é mesmo?


Portanto, delegar tarefas é um processo útil para ganhar mais tempo e aumentar a produtividade.

Com mais tempo disponível, você se dedica a funções estratégicas que farão o seu negócio crescer e gerar mais vendas.


Você percebeu como a organização é essencial para você ter um negócio lucrativo?


Ter um bom planejamento, organizar-se para cumprir as prioridades estabelecidas, e saber delegar tarefas que só tomam seu tempo, são as atitudes certas para fazer o seu negócio crescer e realizar os seus sonhos.


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio




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quinta-feira, 16 de abril de 2015

O que leva ao empreendedorismo? Entenda a motivação para empreender

Nos últimos tempos, observamos uma onda de pessoas que migraram do mercado tradicional para o empreendedorismo e mais uma centena de outras delas que desejam empreender. 

Os dados, por sua vez, confirmam essa tendência. De acordo com informações da Receita Federal, existem hoje mais de 4.964.402 milhões de brasileiros cadastrados como microempreendedores individuais (MEI). Em janeiro de 2014 até agora, mais de 1.3 milhões e 400 mil pessoas abriram empresas no Brasil, um registro histórico no país. 

Mas, afinal, o que leva as pessoas a se tornarem empreendedoras? Há algo além do sonho de ser dono de um negócio e de ser o próprio chefe? Qual a maior motivação para empreender? Em que consistem as aspirações do empreendedor? Há alguma relação do empreendedorismo com a inovação e a geração de valor?

Com este artigo, pretendo encontrar as respostas para essas perguntas e destrinchar as principais motivações das pessoas para seguirem no caminho do empreendedorismo. Está curioso? Acompanhe!

O que realmente significa empreender?

Empreendedorismo é muito mais que apenas abrir um negócio. É criar uma empresa que trará a solução para as demandas ou dores dos consumidores e, a partir do seu gerenciamento, gerar valor para a sociedade. 


A aspiração do empreendedor, portanto, é impactar positivamente e o resultado do seu trabalho pode implicar ou não a geração de lucro (no caso das instituições sem fins lucrativos, por exemplo, não há lucro, mas isso não quer dizer que não haja empreendedorismo na gestão desse tipo de organização, não é mesmo?). 

Empreendedorismo x Inovação

Dessa maneira, um dos papéis do empreendedor é identificar oportunidades de melhoria, ou necessidades das pessoas que precisam ser sanadas, e então explorá-las e criar soluções, produtos ou serviços capazes de suprir essas demandas. 


Nesse sentido, o empreendedorismo e a inovação caminham juntos. As chances de sucesso aumentam quando algo em um negócio é inovador. É importante pensar fora da caixa. E não se trata de criar algo do zero, uma invenção maluca e completamente disruptiva. Muitos casos de sucesso são ideias simples, apenas uma forma de fazer diferente que ninguém havia pensado antes.  

Qual a motivação das pessoas para empreender? Conheça as principais!

E por que tantas pessoas se sentem atraídas a empreender ou têm buscado adotar o empreendedorismo como plano de vida? A realidade é que muitos fatores podem levar as pessoas a seguirem por esse caminho, desde realização pessoal até a falta de oportunidades. Confira as motivações mais comuns a seguir. 

  • Conquistar mais liberdade e autonomia

Muita gente está cansada da rotina de trabalhar em horário comercial, fechada em um escritório, e acredita que o trabalho autônomo proporciona mais liberdade e flexibilidade de horário, além de mobilidade geográfica. É uma forma de ter mais autonomia para administrar o tempo e equilibrar melhor a vida profissional e a vida pessoal. 


Só é preciso ter cuidado, pois, nem sempre, empreender significa ter mais tempo. Pelo contrário, muitas vezes a tendência é trabalhar ainda mais. Então, é necessário ficar atento e gerenciar o tempo com inteligência para usar a flexibilidade na rotina a seu favor. 

  • Desejo de fazer diferença no mundo e causar impacto positivo na vida das pessoas

Na visão de alguns, o empreendedorismo pode ser a porta para ajudar pessoas por meio de um trabalho que traga algum benefício para a vida delas. Tem relação com a realização de um propósito de vida e de fazer a diferença no mundo. Fato é que muitas iniciativas de empreendedores têm realmente contribuído para gerar impactos positivos na sociedade, seja por meio de ideias inovadoras, serviços, visibilidade social de grupos minoritários e geração de empregos. 

  • Falta de oportunidade no mercado de trabalho ou necessidade de aumentar a renda

Em alguns casos, empreender pode ser a única alternativa. Em uma situação de crise macroeconômica, como a que vivemos no mundo em 2008, muita gente perdeu o emprego e decidiu abrir um negócio próprio para conseguir se sustentar. Para outras pessoas, empreender também pode ser uma maneira de aumentar a renda. 

  • Alcançar a satisfação pessoal de ter o próprio negócio e ser seu próprio chefe

Existe também aquela ideia quase romantizada que, lá no fundo, todo mundo tem: de deixar de ser empregado, não ter chefe, tomar as próprias decisões. Ou seja, ser dono da empresa e do seu próprio destino. Não ter que dar satisfações a ninguém!


Porém, é bom avisar que a realidade de um empreendedor não é tão cor-de-rosa assim. Há muita responsabilidade, muito trabalho e muita pressão. E nem sempre há a garantia de ganhos no final do mês.

  • Realizar o sonho de ganhar a vida trabalhando com o que desperta a sua paixão

E se você pudesse transformar o seu hobby em negócio? Muita gente conseguiu fazer desse sonho uma realidade. E essa é uma das principais motivações para as pessoas desejarem empreender. 


Por muito tempo, o trabalho foi somente um meio de garantir o sustento e muitas pessoas escolhiam suas profissões baseadas exclusivamente no retorno financeiro que elas lhe dariam. Hoje, as pessoas querem se sentir realizadas e desejam aliar o trabalho ao que gostam, às suas paixões. Nesse sentido, empreender pode ser um caminho para isso.

  • Construir riqueza

Há muitos casos de sucesso no empreendedorismo e há uma ilusão de que essa é a melhor forma para enriquecer de forma rápida e acumular riqueza. Por isso, muitos podem ser movidos pela ambição e se sentirem atraídos pela ideia de uma vida de luxo e independência financeira, mas não estão cientes que a jornada empreendedora pode ser, na verdade, bastante tortuosa e cheia de obstáculos. 

  • Seguir tradição familiar

Por último, outra razão para empreender é a de seguir uma tradição familiar. Existem negócios de famílias empreendedoras e para os sucessores dar continuidade pode ser um motivo para optar por esse caminho.


Por mais que eu tenha citado as principais razões neste texto, acredito que haja ainda mais diversas motivações para empreender. O empreendedorismo está no DNA do brasileiro, que tem uma capacidade criativa sem igual, além de uma dose extra de resiliência e a habilidade de se readaptar a qualquer situação, por mais difícil que ela seja. E você? Por que deseja empreender ou continuar empreendendo?


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio





Conheça também:

A estratégia de escolher o que não fazer: como definir a lista de prioridades no trabalho



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.