domingo, 7 de setembro de 2014

Por que a educação empreendedora deve ser ensinada nas escolas?


Você sabia que os alunos podem aproveitar os benefícios da educação empreendedora antes mesmo de entrar na faculdade?

Uma educação voltada para o empreendedorismo pode ajudar jovens do ensino fundamental e médio a desenvolver habilidades essenciais para a vida que servirão muito para além das paredes da sala de aula.


Embora o empreendedorismo esteja mais relacionado ao ambiente de negócios, seu conceito vai muito mais além. 


O dicionário define a palavra “empreender” como a habilidade de realizar tarefas difíceis. Ou seja, empreender é superar desafios.


E essa capacidade de superação exige inovação, ousadia e criatividade. Características que podem ser aprendidas.


E porque não aprendê-las logo nos primeiros anos de escola?


Neste artigo, você vai aprender o que é a educação empreendedora e porque ela deve ser ensinada nas escolas.


O que é educação empreendedora


Educação empreendedora é a capacidade de aproveitar oportunidades e ideias e de as transformar em coisas com valor cultural, social ou financeiro.


No âmbito escolar, ela se concentra no desenvolvimento de habilidades do mundo real que ajudarão os alunos a identificar e enfrentar desafios e oportunidades de forma criativa e inovadora.
A educação para o empreendedorismo ensina aos alunos habilidades essenciais para a vida, as formas de:
  • Como colaborar e trabalhar com uma equipe;

  • Como falar em público e preparar uma apresentação eficaz;

  • Como coletar e analisar dados;

  • Como usar as mídias sociais;

  • Como resolver problemas reais e complexos que não têm uma resposta definitiva;

  • Como usar a curiosidade e a criatividade para encontrar uma abordagem inovadora para problemas difíceis.

Rose Mary Almeida Lopes, no livro Educação Empreendedora: Conceitos, Modelos e Práticas, diz que, essa abordagem é “um processo dinâmico de conscientização, reflexão, associação e aplicação que envolve transformar a experiência e o conhecimento em resultados aprendidos e funcionais. Compreende conhecimento, comportamento e aprendizagem afetivo-emocional”.


Em outras palavras, é possibilitar ao aluno que o conhecimento técnico seja aplicado por experimentos dentro e fora da sala de aula para que eles desenvolvam-se como cidadãos críticos e responsáveis.


Além disso, a autora salienta que  “o desenvolvimento e implementação de programas de educação empreendedora podem seguir as recomendações da Unesco para a educação do século XXI, que são aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.”


Fernando Dolabela, em seu livro “ Oficina do empreendedor", o autor diz que, pela primeira vez na história, o que se aprende na escola é rapidamente superado pelo que se aprende fora dela. 


Dolabela destaca que é preciso um processo de aprendizagem que ensine aprender a aprender, encarando os erros como uma oportunidade de aprendizado. 


A importância de uma educação para superar desafios


Vivemos em uma era de transformação global e tecnológica sem precedentes.


"Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes", diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial.


Os alunos enfrentarão um futuro incerto cheio de complexas questões globais, sociais e ambientais. De acordo com a pesquisa Future of Jobs do World Economic Forum  , metade das atividades de trabalho de hoje podem ser automatizadas até 2055, criando funções, responsabilidades e desafios completamente novos para a força de trabalho futura.

Portanto, não podemos prever exatamente o que nossos alunos precisarão saber depois de se formarem. Por isso, políticas públicas focadas em uma educação empreendedora proporcionam aos alunos habilidades para solucionar problemas reais, trabalhar em equipe, ter resiliência e empatia.  Características essenciais para enfrentar o que está por vir quando adultos. Além disso, educar os alunos para uma mentalidade empreendedora incentiva a criatividade e a inovação. Para solucionar os desafios de forma inovadora, característica essencial do empreendedorismo, é preciso uma boa dose de criatividade, de criar soluções que ninguém pensou até agora.  Ainda mais, desenvolver essas habilidades nos alunos significa que eles se envolvam de forma construtiva na vida da escola e da comunidade de maneira legítima e autossuficiente. Uma pesquisa realizada pelo instituto êxito, perguntou para os estudantes sobre a importância de existir atividades educacionais voltadas para a aprendizagem sobre empreendedorismo em sua escola, revelou que a imensa maioria (95%) dos estudantes considera importante ou muito importante a educação voltada para o empreendedorismo.

Como inserir a educação empreendedora nas escolas

O site da Nova Escola dá algumas dicas de como inserir o empreendedorismo no currículos das escolas.  O texto diz que é possível já inserir a educação empreendedora logo nos primeiros anos do período escolar, e salienta a importância do ensino ser contextualizado para a realidade dos alunos. Uma sugestão de caminho do que pode ser feito para trabalhar com os alunos na perspectiva da Educação empreendedora feito pelo blog da Nova Escola é:

  • Compreender o problema;

  • Pesquisar jeitos de resolvê-lo;

  • Verificar a possibilidade de colocar uma das soluções em prática;

  • Mudar de ideia ou adaptá-la caso necessário;

  • Conversar com os demais envolvidos sobre qual caminho seguir e argumentar sobre isso, além de escutar e analisar as ideias deles;

  • Permitir se reinventar quando alguma ideia falhar;

  • Ser resiliente e persistente para alcançar o objetivo final.

Um exemplo de sucesso é o projeto 'Educação Empreendedora: Sonhos e Práticas', da escola estadual Américo Martins, em Montes Claros (MG), realizado pela professora de Língua Portuguesa da escola, Sande Polyana Silva Almeida, no ano de 2016. Sande identificou que seus alunos do nono ano do ensino fundamental, apesar da desmotivação, tinham o desejo de ajudar suas famílias. A partir disso, a professora levou estratégias para desenvolver habilidades empreendedoras para dentro da sala de aula. O resultado foi a criação de empresas de reciclagem de diferentes tipos de materiais. No final do ano, eles organizaram uma feira piloto com o tema sustentabilidade, para apresentar e vender seus produtos.  Portanto, inserir a educação empreendedora no currículo escolar é de suma importância se quisermos proporcionar um futuro com um horizonte de oportunidades para os nossos jovens.  Ensinar as habilidades necessárias para solucionar problemas de forma inovadora e criativa, e desenvolver a capacidade do trabalho em equipe, a empatia e resiliência, é o que vai prepará-los para o futuro desafiador que temos pela frente. Bom trabalho e grande abraço. Adm. Rafael José Pôncio


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

domingo, 10 de agosto de 2014

Empreendedor: Saiba como detectar e lidar com Burnout antes que seja tarde demais


Você sente um cansaço físico e mental excessivo? Tem dor de cabeça frequentemente? Está com insônia e dificuldade de concentração? Saiba que esses são sintomas comuns da Síndrome de Burnout. Segundo o Ministério da Saúde: “A Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.” Ou seja, a principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. E quando se trata do mundo dos negócios, os empreendedores são alvos fáceis do Burnout.  Se você está sofrendo com algum desses sintomas, fiz este artigo para você saber como detectar e lidar com Burnout antes que seja tarde demais.


O que é a síndrome de Burnout? 


Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e "out" exterior. 


Burnout é uma forma de exaustão causada por se sentir constantemente sobrecarregado. É resultado de estresse emocional, físico e mental excessivo e prolongado.


O esgotamento acontece quando você está sobrecarregado, emocionalmente esgotado e incapaz de atender às demandas incessantes do dia a dia.


Mas o que significa esgotamento?


O estresse normal pode ser saudável e contribuir de forma positiva para a nossa produtividade. Mas quando você não consegue se recuperar após um período de descanso, esse esgotamento pode se tornar crônico.


Com o tempo, esse estresse contínuo pode afetar a nossa saúde física e mental. 


Segundo a psicóloga Maria da Conceição Uvaldo, do Instituto de Psicologia da USP, em entrevista à Folha: “A pessoa afetada apresenta sintomas físicos e psicológicos, como dores na cabeça e na coluna, problemas intestinais, insônia, desânimo, irritação e falta de memória”.


E conforme a situação progride, os sintomas podem levar ao Burnout. 


A Síndrome está muito associada ao trabalho. 


Uma pesquisa de 2018 da Harvard Business Review com 326 empreendedores americanos —96% deles em companhias com menos de 250 funcionários — mostrou que 25% dos empresários têm ao menos um início de burnout.


Por isso, é importante estar atento aos primeiros sinais que aparecem e fazer algo a respeito antes que algo mais problemático apareça.


Todos nós sentimos estresse. Todos nós ficamos nervosos. Todos nós sentimos ansiedade ou medo às vezes. 


Então, como saber quando isso é apenas parte do trabalho e quando é um sinal precoce de Burnout?


Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas que podem indicar Burnout são:


  • Cansaço excessivo, físico e mental;

  • Dor de cabeça frequente;

  • Alterações no apetite;

  • Insônia;

  • Dificuldades de concentração;

  • Sentimentos de fracasso e insegurança;

  • Negatividade constante;

  • Sentimentos de derrota e desesperança;

  • Sentimentos de incompetência;

  • Alterações repentinas de humor;

  • Isolamento;

  • Fadiga;

  • Pressão alta;

  • Dores musculares;

  • Problemas gastrointestinais;

  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Geralmente, os sintomas aparecem de forma leve. Mas com o passar do tempo, eles se tornam mais intensos e frequentes.


Nesse caso, é fundamental buscar apoio profissional para tratar os sintomas e evitar que a síndrome se agrave.


O diagnóstico é feito pelo psicólogo e psiquiatra que indicarão a melhor forma de tratamento, conforme cada caso.


Como tratar?


O tratamento para a síndrome de Burnout é feito com psicoterapia e, se for o caso, medicamentos.


Além disso, é necessário ações complementares ao tratamento como a prática de exercícios físicos regularmente, alimentação balanceada e exercícios de relaxamento para aliviar o estresse diário.


Mais do que o acompanhamento de um profissional da saúde mental e uma mudança de hábitos, caso haja um ambiente propício para isso, você pode compartilhar com os seus familiares e colegas de trabalho como está se sentido. 


Ter o apoio de quem a gente gosta é muito importante para atravessarmos esse momento desafiador.


Como evitar?


Até aqui, falamos sobre os principais sintomas da síndrome de Burnout e como tratá-la. 


Mas como podemos evitá-la?


O primeiro passo para evitar o esgotamento devido ao trabalho excessivo é promover uma mudança de mentalidade.


Hoje em dia, existe uma cultura de que somos definidos pela nossa profissão e de que o sucesso na nossa carreira está totalmente atrelado ao sucesso como ser humano. Somos medidos pela nossa produtividade e resultados que obtemos.


Mas isso não é verdade.


O verdadeiro sucesso reside em nosso estado geral de bem-estar e nunca deve ser feito à custa de nossa saúde física e mental.


Por isso, a melhor coisa que você pode fazer se quiser evitar o Burnout é definir estratégias para diminuir o estresse no seu dia a dia.


Inclua na sua rotina hábitos saudáveis: exercícios físicos, alimentação saudável, contato com amigos e familiares, sono regular e de qualidade. 


Por fim, mantenha uma atitude resiliente perante as dificuldades do cotidiano. Não permita que pequenos contratempos afetem o seu estado mental. 


Nem sempre é simples evitar que você se esgote. O importante é saber identificar aquilo que está lhe causando um incômodo maior. 


Por exemplo, o seu esgotamento pode estar vindo de uma atitude centralizadora no seu negócio; neste caso, confiar e delegar aliviaria você da carga de trabalho em excesso.


É muito importante para a sua saúde e a do seu negócio evitar o esgotamento.


Nossa sociedade ainda é bastante ignorante em relação à saúde mental e segue valorizando o excesso de trabalho. 


A maioria das pessoas que nos cercam não entendem que você não está mais dando conta de tudo. E é nesse momento que você precisa ser sincero consigo mesmo e encarar a realidade.


É uma questão de amor próprio. Mais dia ou menos dia o corpo vai acabar cobrando o seu preço se você continuar nesse looping infinito de estresse. 


Se você se identificou com o conteúdo deste artigo não hesite em procurar ajuda de profissionais qualificados da saúde mental.


Esteja disposto e pró ativo para efetuar as mudanças necessárias, e você terá uma boa chance de reverter os efeitos do esgotamento empresarial em sua carreira.


Bom trabalho e grande abraço.


Adm. Rafael José Pôncio




Conheça também:

6 dicas para conquistar e manter a autoconfiança ao empreender


        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.       

terça-feira, 8 de julho de 2014

Método FCA: encontre a raiz do problema e o solucione!


Mesmo quando as coisas dão errado, é preciso ter uma estratégia. Neste texto você aprenderá sobre o Método FCA, uma tática para lidar com imprevistos.

Método FCA: encontre a raiz do problema e o solucione!

Mesmo quando planejamos com todo o cuidado, nem sempre as coisas saem como o esperado, nestas horas você pode contar com o Método FCA.

Mas, o que é o Método FCA?

O Método FCA é a sigla para FATO/CAUSA/AÇÃO. Esta estratégia é usada para remediar ou resolver problemas que surgem e estão fora do plano estratégico.

Por exemplo: 3 colaboradores de uma padaria pediram demissão em um mês.

É lógico que estes desligamentos não estavam nos planos da empresa e prejudicam a produção, o atendimento e o clima organizacional.

Por isso, você precisa de uma solução simples e rápida, como o Método FCA.

Então, segue um passo a passo de como aplicar esta técnica.

Defina o fato

O fato é o problema que surgiu e precisa ser solucionado. Por exemplo: uma empresa que vende marmitas saudáveis congeladas teve uma queda de 15% dos pedidos no começo do ano.

Você também pode subdividir o fato para facilitar a análise, como definir que a queda nos pedidos diminui a partir de janeiro.

Encontre a causa com os 5 porquês

Uma técnica aliada ao Método FCA para encontrar a razão dos problemas é os 5 porquês.

Este processo consiste em fazer 5 perguntas (ou mais) até encontrar a resposta para o problema.

Para ficar mais fácil de entender, vamos seguir com o exemplo da empresa de marmitas:

O fato: a empresa de marmitas saudáveis teve uma queda de 15% dos pedidos em janeiro.

  • A primeira questão é: Por que os pedidos diminuíram em janeiro?

  • Porque alguns clientes habituais não fizeram as solicitações

Como essa resposta não é o suficiente para encontrar a causa, você continua.

  • Por que os clientes habituais não fizeram as solicitações?

  • Porque houve uma mudança no número de contato.

Ainda não é o motivo principal, portanto segue fazendo as perguntas.

  • Por que os clientes habituais não foram informados da mudança de número?

  • Porque ele não foi divulgado para eles.

Já dá para perceber que há uma falha de comunicação, mas ainda não chegamos à raiz do problema.

  • Por que o novo contato não foi divulgado para os clientes habituais?

  • Porque o responsável estava de férias e não foi substituído.

Agora chegamos à causa principal: os pedidos de janeiro da loja de marmitas saudáveis sofreu uma queda de 15% porque o novo contato da empresa foi alterado, mas não foi divulgado para os clientes habituais, pois o responsável estava de férias e não foi substituído.

Neste caso, nem precisamos usar os 5 porquês, mas o mais importante desta técnica é fazer a perguntas até encontrar a raiz do problema.

Elimine ou corrija as causas com ações

O último passo é escolher as ações para resolver o problema.

Seguindo o exemplo da empresa de marmitas seria:

  1. Entrar em contato com os clientes habituais e informar da mudança nos contatos.

  2. Instruir um colaborador substituto para cobrir as férias do responsável pelo marketing.

Embora as ações já estejam fixadas, você precisa traçar um plano para elas serem cumpridas.

Quando usar o Método FCA?

O Método FCA pode ser usado para solucionar qualquer tipo de problema que exista na empresa.

Mas para você saber quando algo não está certo é fundamental ter um sistema de controle e métricas para o seu negócio.

Afinal, se você não tem um controle do número de pedidos, como vai saber se eles diminuíram?

Por isso, seguem 3 métricas que você deve ficar de olho:

ROI

O ROI (Retorno sobre Investimento) é uma das principais métricas para saber se a empresa está tendo lucro ou não.

A conta é muito simples:

ROI = (valor arrecadado – investimento) / investimento.

Segue um exemplo prático:

Uma empresa investiu R$5.000 na compra de um novo ar condicionado para a loja, depois de um mês, o faturamento foi 10.000.

Colocando na fórmula seria:

ROI = (10.000 – 5.000) / 5.000

ROI = 1

Em porcentagens seria:

ROI (%) = 1 x 100 = 100%

Ou seja, em um mês o novo ar condicionado aumentou o faturamento em 100%.

Mas para que esta compra fique certa, deve se prestar atenção em:

  • Todos os custos do investimento devem entrar na conta, seguindo o exemplo além do ar condicionado, também se calcula a instalação.

  • Contabilizar só a receita que veio devido ao investimento. No exemplo da loja, só a diferença de faturamento do mês anterior à compra do ar condicionado faz parte do valor arrecadado.

NPS

O NPS (Net Promoter Score) ou Índice de Satisfação do Cliente, mostra o nível de contentamento dos consumidores com os produtos e serviços, e quais são as chances deles recomendarem a empresa.

A maneira mais comum de medir é através da pergunta: em uma escala de 0 a 10 quanto você indicaria a nossa empresa/produto/serviço?

  • 10 e 9 são os promotores, clientes que estão extremamente satisfeitos e recomendam a empresa.

  • 8 e 7 são os neutros, clientes satisfeitos que não falam nem bem, nem mal da empresa.

  • 6 a 0 são os detratores, clientes insatisfeitos que fazem propaganda negativa sobre a empresa.

Para calcular, a fórmula é:

NPS = % clientes promotores – % clientes detratores 

Exemplo:

Em uma pesquisa de satisfação feita com 100 clientes: 35 eram promotores; 45 neutros e 20 detratores.

NPS = 35% – 20%

NPS = 15%

Para entender se o resultado é positivo ou negativo e utilizar o Método FCA de forma adequada, acompanhe esta classificação:

  • Zona crítica: -100 e -1

  • Zona de aperfeiçoamento: 0 e 49

  • Zona de qualidade: 50 e 74

  • Zona de excelência: 75 e 100 

CAC

O CAC é o Custo de Aquisição por Cliente, que está diretamente relacionado ao setor de marketing e vendas de um negócio.

Essa métrica calcula quanto investimento é necessário para conseguir um novo cliente. 

A forma de medir é:

CAC = investimento em marketing + investimento em vendas / número de novos clientes.

Exemplo:

Uma empresa contratou mais 1 funcionário de vendas e criou uma campanha para as redes sociais. O total deste novo investimento foi de R$10.000. Durante um mês a empresa conseguiu 20 novos clientes. Então:

CAC = 10.000 / 20

CAC = 500

Ou seja, o Custo de Aquisição por Cliente é R$500,00.


Quando uma destas métricas estiver fora da variação estipulada é hora de aplicar o Método FCA.

Mas, vale destacar que você deve definir as métricas conforme o seu negócio.

Bom trabalho e grande abraço.

Adm. Rafael José Pôncio



        Reprodução permitida, desde que mencionado o Nome do Autor e o link fonte.